segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

OS ASTROS DA CHANCHADA


Ao contrário da pornochanchada, onde as atrizes conseguiram maior destaque que os atores, na chanchada foram eles que fizeram longa carreira, quase que totalmente no gênero:



OSCARITO (Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Tereza Dias) formou com Grande Otelo a dupla mais famosa da chanchada, onde estreou em “A voz do Carnaval” (1933) ao qual se seguiram “Alô, alô Carnaval” (1936), “Banana da terra” (1938), “Este mundo é um pandeiro” (1947), “E o mundo se diverte” (1948), “Carnaval no fogo” (1949), “Aviso aos navegantes” (1950), “Barnabé tu és meu” (1952), “Matar ou correr” (1954), “Nem Sansão, nem Dalila” (1954), “De vento em popa” (1957), “Esse milhão é meu” (1958), “Pintando o sete” (1959), “Dois ladrões” (1960) e “Entre mulheres e milhões” (1962).



GRANDE OTELO - teve uma longa carreira que durou quase sessenta anos e uma centena de filmes nos mais variados gêneros, passando da chanchada ao cinema novo, cinema marginal e até as pornochanchadas. Estreou em “Noites cariocas” (1935) e depois atuou em “Laranja da China” (1940), “Samba em Berlim” (1943), “Este mundo é um pandeiro” (1947) que foi a primeira parceria com Oscarito, “O caçula do barulho” (1949), “Aviso aos navegantes” (1950), “Carnaval Atlântida” (1952), “Amei um bicheiro” (1953), “Matar ou correr” (1954), “Depois eu conto” (1955), “A baronesa transviada” (1957), “É de chuá” (1958), “Mulheres à vista” (1959), “Vai que é mole” (1960), “Os cosmonautas” (1962) e “Quero essa mulher assim mesmo” (1962).




ANKITO – Depois de longa carreira circense, estreou em “É fogo na roupa” (1952) e mais “Os três recrutas” (1953), “Angu de caroço” (1955), “De pernas pro ar” (1957), “E o bicho não deu” (1958), “Pé na tábua” (1959), “Sai dessa recruta” (1960) e “Um candango na belacap” (1960). Foi um dos maiores cômicos brasileiros, atuando em seguida esporadicamente na televisão e em outros gêneros de filmes.





JOSÉ LEWGOY – É considerado o grande vilão da chanchada, mas participou de filmes de todas as fases do cinema brasileiro e até do cinema internacional no qual fez com Werner Herzog “Fitzcarraldo” e “Cobra verde”. Estreou em “Carnaval no fogo” (1949 e fez depois “Aviso aos navegantes” (1950), “Aí vem o barão” (1951), “Barnabé tu és meu” (1952), “Amei um bicheiro” (1953), “Carnaval em Caxias” (1954) e “Matar ou morrer” (1954). Seu último filme foi “Apolônio Brasil, campeão da alegria” (2003) de Hugo Carvana, que era uma espécie de homenagem à chanchada.





ZÉ TRINDADE – Baixinho, gordinho, o bigode fininho marcando um rosto safado, criou as frases “Meu negócio é mulher” e “Mulheres cheguei”, que fazem o típico malandro. Seu segundo filme foi a chanchada “Fogo na canjica” (1948) e depois “Agüenta firme Isidoro” (1950), “Trabalhou bem, Genival” (1955), “Tira a mão daí” (1956), “Agüenta o rojão” (1958), “Massagista de madame” (1959), “Marido de mulher boa” (1960), “Mulheres, cheguei” (1961) e “Bom mesmo é carnaval” (1961). Trabalhou também na televisão (Memórias de um gigolô – 1986) e gravou 25 discos de música nordestina com trovas e pensamentos.



COSTINHA (Lírio Mário da Costa) nasceu em 1923, fez quase 50 filmes e grande sucesso na televisão, onde participou da “Escolinha do Professor Raimundo”. Teve sete filhos, três adotivos. Destacou-se em “Agüenta firme, Isidoro” (1950), “O rei do samba” (1952), “Angu de caroço” (1955), “O rei do movimento” (1955), “Sai de baixo” (1956), “Com jeito vai” (1957), “De pernas pro ar” (1957), “Sherlock de Araque” (1958), “Massagista de madame” (1959), “Entrei de gaiato” (1960), “O dono da bola” (1961), “007 ½ no carnaval” (1966) e a chanchada fora do tempo: “Como ganhar na loteria sem perder a esportiva” (1971).

Continua...

sábado, 29 de janeiro de 2011

DO SEU LADO

Gilberto Carlos



Eu queria estar em qualquer lugar
Desde que fosse do seu lado
E dizer tudo que está guardado
Ou não dizer nada e ficar só te olhando.

Às vezes as palavras são desnecessárias
Eu sei tudo que se passa
Posso ver em seus olhos
E entendo o que você quer.

Me deixa estar sempre com você
Fazer parte da sua vida
Alimentar-me dos seus carinhos
E de tudo o que vem de você.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

JOHN HERBERT (1929 - 2011)



Morreu ontem à tarde, aos 81 anos, vítima de enfisema pulmonar, o ator e diretor John Herbert, que estava internado desde o dia 05 de janeiro.

John Herbert Buckup nasceu em São Paulo, SP em 17 de maio de 1929 e desde criança sonhou com a carreira artística, mas mesmo assim entrou para a Faculdade de Direito, que não terminou, pois começou a trabalho como ator de teleteatros na TV Record a partir de 1952, além de tornar-se nadador profissional. Fez com a então esposa Eva Wilma, o seriado “Alô, doçura”, que durou 10 anos na TV Tupi e cujo sucesso levou John a alçar vôos mais altos, tanto na televisão quanto no cinema e no teatro.


John Herbert e Eva Wilma em "Alô, doçura"

Estreou no cinema em 1952, no filme “Uma pulga na balança” da Vera cruz e desde então não parou mais. Seguiram-se dezenas de outros, com destaque para “Floradas na serra” (1953), “Matar ou morrer” (1953), “Toda donzela tem um pai que é uma fera” (1966), “O caso dos irmãos Naves” (1967), “A guerra dos pelados” (1971) e “A menina do lado” (1987).

Com Jussara Freire em "O sexo mora ao lado"

Revelou talento também como diretor de comédias eróticas em episódios a partir de “Cada um dá o que tem” (1975), “Já não se faz amor como antigamente” (1976) e “Os bons tempos voltaram – Vamos gozar outra vez” (1985) e duas adaptações de livros de Cassandra Rios: “Ariella” (1980) e “Tessa, a gata” (1982).


Na televisão participou de dezenas de novelas e mini-séries, com grande sucesso de audiência: “Água viva” (1980) e “Plumas e paetês” (1980), “Vereda tropical” (1984), “Anos dourados” (1986), “Que rei sou eu?” (1989), “A viagem” (1994), “Por amor” (1998) e ultimamente em “Sete pecados” (2007) e “Três irmãs” (2009).




quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

OS INDICADOS PARA O OSCAR 2011



A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou ontem a lista com os indicados para o Oscar 2011. A Festa acontece no dia 27 de feveiro e será transmitida na íntegra pelo canal pago TNT (com comentários de Rubens Ewald Filho) e pela Globo com aquele desrespeito habitual aos cinéfilos, fazendo inserções em meio ao Big Brother Brasil e depois exibindo a premiação pela metade. A maior surpresa foi a indicação da co-produção Brasil/Inglaterra, "Lixo extraordinário" a melhor documentário. Tomara que o Brasil saia vitorioso, apesar da categoria documentário ser muito concorrida. Confira a lista completa dos indicados:

Melhor filme

Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Minhas Mães e meu Pai
Toy Story 3
127 Horas
Bravura Indômita
Inverno da Alma

Melhor diretor

Darren Aronovsky – Cisne Negro
David Fincher – A Rede Social
Tom Hooper – O Discurso do Rei
David O. Russell – O Vencedor
Joel e Ethan Coen – Bravura Indômita

Melhor ator

Jesse Eisenberg – A Rede Social
Colin Firth – O Discurso do Rei
James Franco – 127 Horas
Jeff Bridges – Bravura Indômita
Javier Bardem – Biutiful

Melhor atriz

Nicole Kidman – Reencontrando a Felicidade
Jennifer Lawrence – Inverno da Alma
Natalie Portman – Cisne Negro
Michelle Williams – Blue Valentine
Annette Bening – Minhas Mães e meu Pai

Melhor ator coadjuvante

Christian Bale – O Vencedor
Jeremy Renner – Atração Perigosa
Geoffrey Rush – O Discurso do Rei
John Hawkes – Inverno da Alma
Mark Ruffalo – Minhas Mães e meu Pai

Melhor atriz coadjuvante

Amy Adams – O Vencedor
Helena Bonham Carter – O Discurso do Rei
Jacki Weaver – Animal Kingdom
Melissa Leo – O Vencedor
Hailee Steinfeld – Bravura Indômita

Melhor longa animado

Como Treinar o Seu Dragão
O Mágico
Toy Story 3

Melhor filme em lingua estrangeira


Biutiful
Fora-da-Lei
Dente Canino
Incendies
Em um Mundo Melhor

Melhor direção de arte

Alice no País das Maravilhas
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
A Origem
O Discurso do Rei
Bravura Indômita

Melhor fotografia

Cisne Negro
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Bravura Indômita

Melhor figurino

Alice no País das Maravilhas
I am Love
O Discurso do Rei
The Tempest
Bravura Indômita

Melhor montagem

Cisne Negro
O Vencedor
O Discurso do Rei
A Rede Social
127 Horas

Melhor documentário

Lixo Extraordinário
Exit Through the Gift Shop
Trabalho Interno
Gasland
Restrepo

Melhor documentário em curta-metragem

Killing in the Name
Poster Girl
Strangers no More
Sun Come Up
The Warriors of Qiugang

Melhor trilha sonora

Alexandre Desplat – O Discurso do Rei
John Powell – Como Treinar o seu Dragão
A.R. Rahman – 127 Horas
Trent Reznor e Atticus Ross – A Rede Social
Hans Zimmer – A Origem

Melhor canção original

“Coming Home” – Country Strong
“I See the Light” – Enrolados
“If I Rise” – 127 Horas
We Belong Together – Toy Story 3

Melhor Maquiagem

O Lobisomem
Caminho da Liberdade
Minha Versão para o Amor

Melhor Curta-metragem de animação

Day & Night
The Gruffalo
Let’s Pollute
The Lost Thing
Madagascar, Carnet de Voyage

Melhor Curta-metragem

The Confession
The Crush
God of Love
Na Wewe
Wish 143

Melhor Edição de som

A Origem
Toy Story 3
Tron – O Legado
Bravura Indômita
Incontrolável

Melhor Mixagem de som

A Origem
Bravura Indômita
O Discurso do Rei
A Rede Social
Salt

Melhor Efeitos especiais

Alice no País das Maravilhas
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
Além da Vida
A Origem
Homem de Ferro 2

Melhor Roteiro adaptado

A Rede Social
127 Horas
Toy Story 3
Bravura Indômita
Inverno da Alma

Melhor Roteiro original

Minhas Mães e meu Pai
A Origem
O Discurso do Rei
O Vencedor
Another Year

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

5 X FAVELA - AGORA POR NÓS MESMOS



Em 1962, Marcos Farias, Miguel Borges, Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e Leon Hirszman dirigiram o projeto original que era um dos precursores do Cinema Novo, mas este “5 x favela – Agora por nós mesmos” não é uma refilmagem já que os episódios são outros, agora dirigidos por sete cineastas estreantes.

Como todo filme em episódios, é desigual, com alguns segmentos agradando mais que os outros.


Sílvio Guindane protagoniza o primeiro (Fonte de renda), no papel de um rapaz pobre que precisa vender drogas para os colegas para ajudar a custear a faculdade de direito e entra em atrito com o padrinho (Hugo Carvana) que é contra. Apesar de ser o episódio de maior duração (26 minutos) é o que apresenta a conclusão mais abrupta, talvez pela passagem do tempo.
 

Flávio Bauraqui está cansado de comer “Arroz com feitão” todos os dias, então seu filho e um amigo tem uma ideia para conseguir comprar um frango que custa R$ 5,00 para o dia de seu aniversário. Este episódio tem uma bela lição de moral sobre a honestidade e de como os pais transmitem isso aos filhos.


“Concerto para violino” é a história de três amigos de infância que depois de adultos estão de lados opostos da lei. Enquanto um deles é policial, o outro é bandido (Thiago Martins) e casado com uma terceira que toca violino. Em certa altura do enredo, o policial tem que tomar uma decisão difícil. É o episódio mais fraco, onde as histórias dos três protagonistas parecem desencontradas e o desfecho desagrada.


Nunca gostei de brincar com pipa e como o 4º episódio é sobre isso, pensei que seria muito chato. Em “Deixa voar” um menino tem que ir até uma comunidade vizinha buscar uma pipa perdida que pertence a um amigo. Como a comunidade é inimiga, vai com receio, mas tem algumas surpresas inesperadas. O episódio não é chato como eu havia pensado e traz uma bela mensagem.
 

O melhor episódio ficou para o final. Em “Acende a luz”, um rapaz da companhia elétrica tem que atender aos moradores de uma favela que estão sem energia na noite de natal e como falta uma peça, eles o mantem preso até que ele efetue o concerto. Aos poucos ele vai descobrindo que ninguém ali é bandido e encontra uma solução ideal para o problema. Retrata os moradores da favela como pessoas normais. Não há bandidos, traficantes, drogados ou polícia corrupta.

No balanço geral é um bom filme, mas não fez muito sucesso quando foi lançado nos cinemas. Talvez o público esteja meio cansado de filmes que tratam das mazelas nacionais, incluindo aí as favelas e seus moradores. Foi um injusto fracasso, já que tem um clima otimista e a pobreza é apenas um detalhe.

Claro que o subtítulo é uma crítica ao filme original, ao proclamar que agora os episódios são feitos pelos próprios moradores das favelas e não por jovens universitários da zona sul, como Cacá Diegues (o produtor aqui) e Leon Hirszman (a quem o filme é dedicado).





sábado, 22 de janeiro de 2011

CINDERELA (EUA, 1950)



Este foi o 15º longa metragem dos estúdios Disney, produzido pelo próprio Walt Disney e com certeza um dos seus maiores clássicos. Foi dirigido por Clyde Geromini, Wilfred Jackson e Hamilton Luske, os mesmos responsáveis por ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, PETER PAN, A DAMA E O VAGABUNDO e 101 DÁLMATAS. Adaptado do clássico conto de Charles Perrault, que depois foi adaptado também pelos Irmãos Grimm e era conhecido inicialmente como A GATA BORRALHEIRA.

A história todo mundo já conhece: a menina Cinderela fica órfã e tem que sofrer nas mãos de sua madrasta e de suas filhas feias e invejosas, até que ela vai ao baile de gala e conhece o príncipe encantado que se apaixona por ela, mas a única coisa que tem para encontrá-la é o sapatinho de cristal que ela perdeu quando fugia desabalada, antes que o feitiço fosse desfeito.

O filme tem apenas 75 minutos de duração, mas apenas a história de Cinderela parecia não ser suficiente para preencher esse tempo, então foram criados alguns personagens que servem de escada para ela, como os quatro ratinhos que são o alívio cômico da história, juntamente com um cachorro que também é mau, outro que é bondoso e alguns passarinhos.

Naquela época, os personagens não eram dublados por atores famosos como acontece hoje em dia.

Foi indicado aos Oscars de Trilha musical, som e canção e pode ser apreciado por qualquer um, mas foi o primeiro longa da Disney endereçado especificamente às meninas com sua história de conto-de-fadas e príncipe encantado.

Em 2002 foi produzido para lançamento em vídeo, uma fraca continuação, que conta três histórias, onde os ratinhos são os verdadeiros protagonistas. Em 2007 foi produzida uma terceira parte, mas nenhuma delas como o original.  


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

LUA NOVA (EUA, 2009) ***



O primeiro filme da saga Crepúsculo era tão fraco e mal feito, com uns efeitos especiais toscos, que achei que não conseguiria ver nenhuma de suas três continuações, mas mudei de idéia e acabei gostando de “Lua Nova”, o segundo filme da série. É o mais romântico e consequentemente menos violento deles.

O vampiro Edward (Robert Pattinson) decide se afastar de sua amada Bella (Kristen Stewart), achando que assim poderia protege-la. Bella se desespera e encontra apoio em Jacob (Taylor Lautner) que começa como índio, mas depois corta o cabelo (ainda bem) e se revela um lobo. Está formado o triângulo amoroso da trama. Robert Pattinson aparece pouco, com mais freqüência no início e no final, o que deu chance a Taylor Lautner brilhar e até ameaçar o posto de galã da saga.

“Lua Nova” agrada aos adolescentes, em especial as meninas com seu romantismo açucarado, pitadas de Romeu e Julieta, cuja trama é discutida em sala de aula e em seguida quase se torna realidade, quando Edward pensa que Bella se matou e tenta fazer o mesmo, enquanto Jacob sofre por amá-la e saber que não é correspondido.

A trama fica inconclusa e acaba de uma hora para outra (claro que depois de 130 minutos, o que é de praxe nas adaptações dos livros de Stephenie Meyer). No ano passado foi lançado o 3º filme, “Eclipse” e em 2011 é a vez de “Amanhecer”, o desfecho que teve cenas filmadas no Brasil e será divido em duas partes para aumentar a arrecadação, como fizeram também com a última parte de “Harry Potter e as relíquias da morte”.

Se você for romântico (mesmo que não seja adolescente) vai acabar gostando, é só ter um pouquinho de paciência.



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

VENCEDORES DO GLOBO DE OURO 2011



Aconteceu na noite de domingo, a premiação do Globo de Ouro que é um dos grandes indicadores para o Oscar. No Brasil, a cerimônia foi exibida pelo canal pago TNT e apresentada pelo crítico de cinema Rubens Ewald Filho. Confira a lista completa dos vencedores:







Melhor ator coadjuvante
Christian Bale - “O vencedor”










Melhor atriz em série dramática
Katey Sagal - "Sons of anarchy"

Melhor minissérie ou filme de TV
"Carlos"

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme de TV
Chris Colfer - "Glee"

Melhor ator em série dramática
Steve Buscemi - "Boardwalk empire"

Melhor série dramática
"Boardwalk empire"

Canção original
“You haven’t seen the last of me” - “Burlesque”

Trilha sonora original
“A rede social"





Melhor animação
“Toy story 3"











Melhor atriz musical ou comédia
Annette Bening - “Minhas mães e meu pai”






Melhor ator em minissérie ou filme de TV
Al Pacino - "You don't know Jack"

Melhor atriz em minissérie ou filme de TV
Claire Danes - "Temple grandin"

Melhor roteiro
Aaron Sorkin - “A rede social”

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Jane Lynch, por "Glee"

Melhor filme estrangeiro
“In a better world” (Dinamarca)

Melhor atriz em série cômica ou musical
Laura Linney - "The big C"

Melhor ator em série cômica ou musical
Jim Parsons - "The big bang theory"






Melhor atriz coadjuvante
Melissa Leo - “O vencedor”















Melhor diretor
David Fincher - “A rede social”













Melhor série cômica ou musical
"Glee"




Melhor ator musical ou comédia
Paul Giamatti - “Barney’s version”




Melhor atriz de drama
Natalie Portman - “Cisne negro”










Melhor filme musical ou comédia
“Minhas mães e meu pai”











Melhor ator de drama
Colin Firth - “O discurso do rei”












Melhor filme drama
“A rede social”








sábado, 15 de janeiro de 2011

AMOR EM QUATRO ATOS



A Rede Globo exibiu de terça a sexta-feira dessa semana, a micro-série “Amor em quatro atos”, baseada nas canções de Chico Buarque, sobre o qual tinha comentado há pouco no post “Terezinha de Jesus X Teresinha”.

As canções escolhidas foram “Mil perdões”, “Ela faz cinema”, “Folhetim” e “As vitrines”.

Um relacionamento cercado de ciúme e insegurança, assim é a história de Maria (Carolina Ferraz) e Lauro (Dalton Vigh), um casal de classe média alta de São Paulo que vive uma crise. O episódio ‘Meu único defeito foi não saber te amar’, inspirado na música ‘Mil Perdões’, é dirigido por Roberto Talma e Tande Bressane.



Em ‘Ela Faz Cinema’, dirigido por Tadeu Jungle, Letícia (Marjorie Estiano) é uma jovem cineasta que não consegue finalizar seu primeiro clipe por conta de uma obra que acontece no apartamento vizinho. Mas a reforma que traz tanta dor de cabeça para a moça também reserva uma boa surpresa.




Folhetim’ e ‘Vitrines’, dirigidos por Bruno Barreto, são os dois últimos episódios da série e contam uma história de amor quase improvável. Depois de um desentendimento com a esposa, Ary (Vladimir Brichita) sai de casa e se aventura pelos bares e boates de São Paulo. É na noite da cidade que ele conhece a prostituta Vera (Alline Moraes).









quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

AS MUSAS DA CHANCHADA

Cena de "Mulheres à vista"

Gênero cinematográfico de grande aceitação popular e que melhor define o cinema brasileiro nos anos de 30, 40 e principalmente 50, a chanchada criou várias musas, entre elas, podemos citar:



CARMEM MIRANDA que foi a primeira musa da chanchada, ainda na década de 30 e pouco depois de fazer sucesso como cantora de rádio. Começou no gênero em “Carnaval cantado de 32” (1932) e prosseguiu com “A voz do carnaval” (1933), “Alô, alô Brasil” (1935), “Alô, alô Carnaval” (1936), “Banana da Terra” (1938) e “Laranja da china” (1940). Em seguida mudou-se para os Estados Unidos, onde tornou-se a primeira brasileira (naturalizada) a fazer sucesso no exterior.


 DERCY GONÇALVES foi uma das atrizes de maior sucesso no gênero, participando quase que só de chanchadas, começando com “Samba em Berlim” (1943), mas obtendo maior êxito no final dos anos 50 com seus papéis debochados e extravagantes: “Depois eu conto” (1956), “Absolutamente certo” (1957), “A baronesa transviada” (1957), “A grande vedete” (1958), “Uma certa Lucrecia” (1958), “Cala a boca, Etelvina” (1959), “Minervina vem aí” (1959), “Dona Violante Miranda” (1960), “A viúva Valentina” (1960), “Entrei de gaiato” (1960) e “Sonhando com milhões” (1963). Em seguida fez muito sucesso na televisão em novelas e programas humorísticos.

ELIANA MACEDO – Sobrinha de Watson Macedo com quem estreou em “E o mundo se diverte” (1948), o que culminou em uma carreira de muitos filmes: “Carnaval no fogo” (1949), “Aviso aos navegantes” (1950), “Carnaval Atlântida” (1952), “Nem Sansão, nem Dalila” (1954), “Sinfonia carioca” (1955), “Depois eu conto” (1956), “O barbeiro que se vira” (1957), “Rio fantasia” (1957), “Alegria de viver” (1958) e “Titio não é sopa” (1959). Foi considerada a namoradinha do Brasil nos anos 50, fazendo quase sempre o papel de mocinha ingênua.




ZEZÉ MACEDO – Com apenas quatro anos, estreou nos palcos na peça “As pastorinhas” e vários anos depois no cinema em “Aviso aos navegantes” (1951), ao qual se seguiram vários outros: “O petróleo é nosso” (1954), “Carnaval em Marte” (1955), “Tira a mão daí” (1956), “De vento em popa” (1957), “Garotas e samba” (1957), “O camelô da Rua larga” (1958), “Dona Xepa” (1959), “Virou bagunça” (1960). Fez várias vezes o papel de empregada e era considerada uma das melhores e mais engraçadas coadjuvantes do gênero, com sua voz estridente e falso pudor. Foi a Dona Bela da Escola do Professor Raimundo e imortalizou o bordão “Ele só pensa naquilo!”.




FADA SANTORO – Mafalda Santoro começou a estudar balé ainda menina, depois cantou em boates nos shows de Carlos Machado, antes de estrear no cinema em “Samba da vida” (1937), fazendo em seguida: “Berlim da batucada” (1944), “Barnabé tu és meu” (1952), “Agulha no palheiro” (1953), “Nem Sansão, nem Dalila” (1954) e “Assim era a Atlântida” (1975).




VIOLETA FERRAZ – Nasceu em 1903, mas estreou no cinema em 1938 e, “Está tudo aí!” e depois participou de “Agüenta firme Isidoro” (1950), “É fogo na roupa” (1952), “O petróleo é nosso” (1954), “Carnaval em Marte” (1955), “Quem sabe... sabe” (1957), “Rico ri à toa” (1957), “No mundo da lua” (1958) e “Quero essa mulher assim mesmo” (1962).




RENATA FRONZI – Nasceu na Argentina em 1925 e veio para o Brasil com um ano de idade, estreando nas chanchadas em “Carnaval em lá maior” (1955) e em seguida: “De pernas por ar” (1957), “Garotas e samba” (1957), “É de chuá” (1958), “Pé na tábua” (1959), “Massagista de madame” (1959), “Marido de mulher boa” (1960) e “Vai que é mole” (1960). Depois fez muito sucesso na televisão como a Helena da Família Trapo (1967-1972) e depois na novelinha Malhação (1996 – 1997).

Tiveram destaque ainda Sonia Mamede, Adelaide Chiozzo, Consuelo Leandro, Anilza Leoni e vários outras.

Sonia Mamede