quinta-feira, 31 de março de 2011

AS 10 MAIORES BILHETERIAS DA SEMANA (Até 27/03/2011)








Esposa de mentirinha
1.596.011 espectadores










Invasão do mundo: Batalha de Los Angeles
489.590








VIPs
118.185










Gnomeu e Julieta
1.019.472








Sem limites
85.547









Sexo sem compromisso
287.193







 
 
 Animais unidos jamais serão vencidos
202.922








Sucker Punch - Mundo surreal
79.624











Bruna Surfistinha
2.010.648












Rango
907.016

terça-feira, 29 de março de 2011

OS 40 ANOS DO CHAVES


Sem querer, querendo o personagem Chaves interpretado pelo ator Roberto Gomez Bolaños completa 40 anos desde sua primeira aparição na TV mexicana em 1971. O programa chamava-se originalmente El Chavo del Ocho ou O garoto do oito, devido ao número do canal que o exibia, depois passou a se chamar apenas El Chavo quando começou a ser exibido pela Rede Televisa, famosa por suas telenovelas.

Além de Chaves, o menino pobre que mora num barril, a turma é formada por outros personagens, todos moradores humildes de uma vila: Chiquinha (Maria Antonieta de Las Nieves), a menina chorona de óculos “fundo de garrafa” e melhor amiga de Chaves; seu pai, Seu Madruga (Ramon Valdés), um malando que está sempre devendo o aluguel; Quico (Carlos Vilagrán), o menino mimado de dentes protuberantes; sua mãe, Dona Florinda (Florinda Meza Garcia), dona de um restaurante; seu namorado, o Professor Girafales (Rubén Aguirre) que sempre lhe leva flores e aceita uma xícara de café “se não for muito incômodo”; o Senhor Barriga (Edgar Vivar), dono das casas da vila que aparece sempre para cobrar o aluguel; seu filho Nhonho (também interpretado por Edgar Vivar); D. Clotilde, mais conhecida como a Bruxa do ‘71’ (Angelines Fernándes); o carteiro Jaiminho, que não faz esforço para evitar a fadiga (Raul Pádila).





O programa conseguiu sucesso desde o início de sua exibição e com o tempo foram surgindo desentendimentos entre os atores. Os primeiros a brigar foram Vilagrán e Bolaños. O intérprete de Quico dizia que Bolaños tinha ciúmes do sucesso que seu personagem fazia, o que levou à sua saída do programa. Claro que o fato de Bolaños ter conquistado Florinda (que era mulher de Vilagrán) deve ter ajudado. Com a saída dele, Valdés também deixou o programa. Maria Antonieta também brigou com Bolaños e hoje os dois brigam na justiça pelos direitos da personagem.

O seriado estreou no Brasil em 1984 no Programa do Bozo do SBT, quando este ainda se chamava TVS. No início era motivo de chacota devido à pobreza dos cenários e das histórias, mas conquistou milhões de fãs ao longo dos anos e é garantia de audiência independente do horário em que é exibido, por isso, Silvio Santos não abre mão dos direitos do programa. Todos os personagens são muito queridos entre os brasileiros e vários dos atores que os interpretam já visitaram o Brasil, como Maria Antonieta, Edgar Vivar e mais recentemente Vilagrán.





Foram produzidos 1000 programas, dos quais 250 foram adquiridos pelo SBT, que exibiu 120 e os reprisou à exaustão, mas o público não se cansa de assistir. Eu só não entendo porque Silvio Santos não exibiu todos os episódios que adquiriu e porque não adquiriu todos os outros, já que o público anseia pelos episódios inéditos. Isso pode ser corrigido agora que o programa passou a ser exibido também pelo canal a cabo Cartoon Network, que também exibe a versão animada com 81 episódios. 
O sucesso da personagem e de sua turma deve continuar por muitos anos, pelo menos por aqui.

Roberto Gomez Bolaños, nascido em 1929


Carlos Vilagrán, nascido em 1944

Florinda Meza García, nascida em 1948
Ruben Aguirre, nascido em 1934
Edgar Vivar, nascido em 1944
Maria Antonieta de Las Nieves, nascida em 1950

Ramon Valdés, falecido em 1988


domingo, 27 de março de 2011

JOSÉ


Adoro a música José de Rita Lee que fala de São José e de sua trajetória com Maria. Minha intenção era postar a música aqui no seu dia (19 de março), mas acabei esquecendo. O que será corrigido agora. José é também o nome de meu pai. Apesar de parecer, não é uma música religiosa dessas que se cantam na igreja durante a missa. Sinto arrepios quando ouço.

JOSÉ
G. Mouski

Olhe o que foi meu bom José
Se apaixonar pela donzela
Dentre todas a mais bela
De toda a sua Galiléia

Casar com Débora ou com Sara
Meu bom José, você podia
E nada disso acontecia
Mas você foi amar Maria

Você podia simplesmente
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
De se esconder com Maria
Meu bom José você podia
ter muitos filhos com Maria
E teu ofício ensinar
Como teu pai sempre fazia

Por que será, meu bom José
Que este teu pobre filho um dia
Andou com estranhas idéias
Que fizeram chorar Maria

Me lembro às vezes de você
Meu bom José, meu pobre amigo
Que dessa vida só queria
Ser feliz com sua Maria





sexta-feira, 25 de março de 2011

AS APARIÇÕES DE ALFRED HITCHCOCK EM SEUS FILMES



Alfred Hitchcock não se considerava um ator, aliás desprezava a classe, dizendo que eram como gado e que bastava mostrar o caminho para que eles seguissem, mas mesmo assim fez questão de aparecer em todos os seus filmes em pontas rápidas tipo “Onde está Wally?”, que necessitam de muita atenção para reconhecê-lo, mas que geralmente são no início do filme.

 

• Hitchcock leu um jornal em “Corresponde estrangeiro” (1940);
• Caminhou nas ruas em “Suspeita” (1941);


• Vestiu-se de cowboy em “Sabotador” (1942);



• Apareceu em uma foto de um jornal velho que um dos personagens de “Um barco e nove destinos” (1943) lia, já que não podia entrar no barco dos nove;


• Jogou bridge dentro de um trem em “A sombra de uma dúvida” (1943);

• Saiu do elevador do hotel em que Ingrid Bergman e Gregory Peck hospedam-se em “Quando fala o coração” (1945);


• Bebeu champanhe em “Interlúdio” (1946);


• Carregou um violoncelo em “Agonia de amor” (1947);

 

• Ouviu um discurso em “Sob o signo de capricórnio” (1949);


• Olhou para Jane Wymann em “Pavor nos bastidores” (1950);


• Subiu em um trem em “Pacto sinistro” (1951);


• Sua foto aparece quando o marido mostra ao homem que contrata para matar sua mulher infiel, quem é a presa em “Disque M para matar’ (1954);


• Sentou em um banco de ônibus em “Ladrão de casaca” (1955);


• Deixou uma loja com dois cães em “Os pássaros” (1963);

 

• Apareceu num barco no Rio Tâmisa em “Frenesi” (1972);


• Em “Trama Macabra” (1976), seu último filme, fez o “papel” do cliente de uma cartomante.
Além de dezenas de outras.  

quinta-feira, 24 de março de 2011

ELIZABETH TAYLOR



Elizabeth Taylor foi a última das grandes estrelas produzidas pela fábrica dos sonhos de Hollywood dos anos 50 e 60 e um dos maiores ícones do cinema.

Devido à sua grande beleza, estava destinada ao sucesso desde que nasceu em Londres em 27/02/1932 como Elizabeth Rosemund Taylor. Sua família emigrou para os Estados Unidos em 1940, fugindo da II Guerra Mundial.

Contratada pela MGM, fez sua estreia no cinema aos 11 anos em “A força do coração” (1943), contracenando com outro ator mirim, que se tornou um de seus melhores amigos, Roddy McDowall.



Elizabeth cresceu na frente das câmeras de cinema e foi uma das poucas atrizes que conseguiu fazer a transição da carreira infantil para a adulta. Em papéis de garotas mimadas, participou de “O príncipe encantado” (1948), com Carmen Miranda e “Quatro destinos” (1949). Seu primeiro papel de adulta foi como a esposa de Robert Taylor em "O traidor" (1950). No mesmo ano casou-se com Conrad “Nick” Hilton, herdeiro da famosa cadeia de hotéis, mas o casamento durou poucos meses.


Com Richard Burton

Em 1952, casou-se com o ator Michael Wilding, pai de seus filhos Michael Jr. (1953) e Christopher (1955). Divorciou-se em 1957 e no mesmo ano casou-se com o produtor Mike Todd (A volta ao mundo em 80 dias), 25 anos mais velho. Sua filha Liz Todd nasceu em 1958, pouco antes de Liz ficar viúva. Consolada pelo cantor Eddie Fisher, acabou se casando com ele, o que causou grande escândalo já que ele era marido de sua amiga Debbie Reynolds, mas a união durou pouco: quando estrelou “Cleópatra” (1963), Liz apaixonou-se por Richard Burton e os dois pediram o divórcio de seus cônjuges.





Apanhou pneumonia durante as filmagens de “Cleópatra” e quase morreu. Como consolação a academia a premiou com o Oscar por “Disque Butterfield 8” (1960), o que significou também um perdão pelo caso Eddie Fischer/ Debbie Reynolds. Ganhou seu segundo Oscar em 1966 por “Quem tem medo de Virgínia Woolf?”.

O casamento com Burton terminou em 1974, mas um ano depois eles se casaram novamente. A segunda tentativa só durou 9 meses. Em 1976, Liz casou-se com o senador John Warner e virou dona de casa até os anos 80, quando resolveu fazer teatro pela primeira vez. Em 1982, separou-se do senador e jurou nunca mais se casar.

Quando Richard Burton morreu em 1984, Liz internou-se para desintoxicar-se do álcool e de barbitúricos. Depois de “A maldição no espelho” (1980), com Rock Hudson e Tony Curtis, fez filmes para a Tv como “Entre amigas” (1983), “Malice in wonderland” (1985) e “Poker Alice” (1987), além da versão para o cinema do clássico desenho “Os Flintstones” (1994).


Com Montgomery Clift em "Um lugar ao sol"

De todos os seus filmes, o preferido era “Um lugar ao sol” (1951), onde conheceu Montgomery Clift, com quem iniciou sólida amizade, que durou até a morte dele em 1966, quando fariam o 4º filme juntos: “O pecado de todos nós” (1967), que acabou sendo feito por Marlon Brando. Desenvolveu longa amizade também com Michael Jackson e Rock Hudson.

Seus filmes mais conhecidos pelo público são “Um lugar ao sol” (1951), “A última vez que vi Paris” (1954), “Assim caminha a humanidade” (1956), “A árvore da vida” (1957), “Gata em teto de zinco quente” (1958), “De repente, no último verão” (1959), “Disque Butterfield 8” (1960), “Quem tem medo de Virgínia Woolf?”, “O pecado de todos nós (1967), “Morte no inverno” (1979) e “A maldição no espelho” (1980) e principalmente “Cleópatra” (1963) seu maior sucesso.


Em "Quem tem medo de Virgínia Woolf?"


Com Rock Hudson e James Dean em "Assim Caminha a Humanidade"


Com Paulo Newman em "Gata em teto de zinco quente"

Em "De repente, no último verão"


Em "Cleópatra"


quarta-feira, 23 de março de 2011

ELIZABETH TAYLOR MORRE AOS 79 ANOS



Morreu hoje, aos 79 anos, de problemas cardíacos, a atriz Elizabeth Taylor. Ela estava internada desde o início do mês passado no hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles.

Sua condição era considerada estável e se esperava que a atriz se recuperasse e pudesse voltar para casa. Em 2009, ela foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas há mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica.

Uma porta-voz confirmou que Taylor estava acompanhada por seus filhos – além de Michael, Christopher Wilding, Liza Todd e Maria Burton. Ela deixa 10 netos e quatro bisnetos. Foi casada por oito vezes (duas com Richard Burton) e teve inúmeros namorados e amantes.


Liz Taylor começou a atuar ainda pequena e foi reconhecida com dois Oscars de melhor atriz, por “Disque Butterfield 8” (1961) e “Quem tem medo de Virgínia Wolf?” (1967), além de ter sido indicada três outras vezes: “A árvore da vida” (1958), “Gata em teto de zinco quente” (1959) e “De repente, no último verão” (1960), mas seu papel mais conhecido foi Cleópatra no filme homônimo de 1963.





terça-feira, 22 de março de 2011

QUANDO FALA O CORAÇÃO (EUA, 1945) ***

A psicanálise e consequentemente Sigmund Freud estavam em voga em 1945 (apesar de ainda pouco conhecidos, tanto que um letreiro nos créditos inicias explica algumas coisas sobre o assunto) quando David O. Selznick (E o vento levou) produziu para Alfred Hitchcock este “Quando fala o coração”, um título até poético para um filme do mestre do suspense e das intrigas, mas eles também estão presentes aqui.

Uma psiquiatra (Ingrid Bergman) se apaixona por um homem (Gregory Peck) que se faz passar pelo novo diretor do sanatório em que ela trabalha. Como ele tem amnésia, ela tenta desvendar o mistério através de análise, enquanto os dois são perseguidos pela polícia.

O romance dos dois protagonistas é meio forçado e não chega a convencer o espectador. O amor acontece rapidamente e mesmo com várias evidências de que ele pudesse ser culpado, ela ainda continua acreditando em sua inocência. Talvez o amor seja mesmo cego.

Uma sequência de sonho foi criada pelo pintor Salvador Dali, mas ficaram famosas também a sequência em que uma arma atira na câmera; a cena do primeiro beijo do casal em que várias portas vão se abrindo e uma cena violenta em que uma criança cai em cima de uma cerca de madeira.

O filme prende a atenção em seu suspense e na junção deste com a psicanálise, mas a resolução é meio falsa, com um culpado que aparece de uma hora para outra.

Hitchcock como de costume faz uma rápida ponta como um homem que sai do elevador do hotel em que os dois protagonistas se hospedam, pouco depois de 30 minutos de projeção, mas é do tipo piscou perdeu.