segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

AS MUSAS DO CINEMA NOS ÚLTIMOS 100 ANOS


O Cinema nos deu várias musas no decorrer do último século. Escolher com certeza não é fácil, já que são tantas as atrizes que embalaram os sonhos do público, mas todos tem suas preferências. Escolhi as minhas:


ANOS 10
THEDA BARA
Surpreendentemente apesar da época, Theda era uma overdose de fantasia sexual. Ficou famosa por seus personagens sensuais, olhos pintados de negro e seios cobertos por peças reduzidas. Já em seu primeiro filme A fool there was (1915), estabeleceu seu estilo com a frase: “Beije-me seu tolo!”. Fez mais de 40 filmes, como A serpente do Nilo (1915) e A mulher tigre (1917)



ANO 20
CLARA BOW
Um dos primeiros símbolos sexuais de Hollywood. É mais lembrada por seus escândalos na vida pessoal do que pelos seus papeis no cinema. Chamou a atenção em It (1927) como uma caçadora de fortuna que usa o sexo para vencer na vida e depois surpreendeu o público como uma garota inocente que vai para a guerra dirigir uma ambulância em Asas (1927). Por causa da chegada do cinema sonoro e do seu timbre de voz, abandonou o cinema em 1930 depois de mais de 50 filmes.

ANOS 30
VIVIEN LEIGH
Se Vivien tivesse participado apenas de E o Vento Levou como a sofrida Scarlett O’Hara, já seria barbada para essa década, mas ela participou ainda de Um bonde chamado desejo (1951) como Blanche Dubois. Os dois filmes que lhe deram seus merecidos Oscars.



ANOS 40
INGRID BERGMAN
Dona de uma beleza casta, Ingrid era adorada pelo público, mas escandalizou as plateias quando abandonou o primeiro marido e o filme para viver com o diretor Roberto Rossellini. Seu nome ficou imortalizado por filmes como Casablanca (1942), Por quem os sinos dobram (1943), À meia luz (1944), Interlúdio (1946), Joana D’Arc (1948), Stromboli (1950) e Anastácia – A princesa esquecida (1956).


ANOS 50
MARILYN MONROE
A deusa máxima das telas e um ícone do século XX, talvez por ter morrido tão jovem (36 anos). Sua sexualidade era quase insuportável. Tenho dúvidas de qual de seus filmes é o meu preferido, se Os homens preferem as louras (1953), O pecado mora ao lado (1955), Nunca fui santa (1956) ou Quanto mais quente melhor (1959).


ANOS 60
AUDREY HEPBURN
Uma das mulheres mais bonitas do cinema. Recebeu o Oscar de melhor atriz por A princesa e o plebeu (1953) onde contracenou com Gregory Peck. No ano seguinte contracenou com Willian Holden e Humphrey Bogart em Sabrina (1954). Mas Audrey virou uma unanimidade entre o público na década seguinte e a partir dos filmes Bonequinha de luxo (1961), Charada (1963) e Minha bela dama (1964).


ANOS 70
SONIA BRAGA
Receita de mulher brasileira, padrão exportação, mas ainda não foi nos anos 70 que Sonia conquistou o mundo. Nessa década ela participou do singelo musical A moreninha (1970) e do drama O casal (1975), antes de estourar nas bilheterias com Dona Flor e seus dois maridos (1976) e ter sua sensualidade explorada ao extremo em A dama do lotação (1978), onde ela caçava homens enquanto viajava de ônibus. Na televisão também fez muito sucesso com as novelas Gabriela (1975) e Dancin Days (1978).


ANOS 80
CHER
Depois de vários anos como cantora e apresentadora, Cher estreou no cinema em James Dean – O mito sobrevive (1982). Em seu filme seguinte, Silkwood – O retrato de uma coragem, já foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. O belo e triste Marcas do destino (1985) lhe deu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, mas o Oscar só viria por Feitiço da luz (1987). Gosto muito de As bruxas de Eastwick (1987) e Minha mãe é uma sereia (1990). Adoro a Cher e já falei sobre ela aqui.



ANOS 90
JULIA ROBERTS
Poucas atrizes chegaram ao estrelato tão subitamente quanto Julia. Depois de poucos filmes em papeis secundários, foi indicada ao Oscar de coadjuvante e levou o Globo de Ouro por Flores de aço (1989), mas nada disso fazia prever o sucesso de seu filme seguinte, Uma linda mulher (1990), um dos filmes mais reprisados na televisão brasileira. Virou queridinha da América (e do mundo). Tentou repetir sem muito sucesso a parceria com Richard Gere em Noiva em fuga, mas o aguardado Oscar só viria por Erin Brocovich – Uma mulher de talento.



ANOS 2000
ANGELINA JOLIE
Começou a chamar a atenção do público e da crítica após o telefilme Gia – Fama e destruição que lhe deu o Globo de Ouro. Já em Garota, interrompida levou o Oscar de atriz coadjuvante e atraiu para si os holofotes que seriam para Winona Ryder. É filha do ator Jon Voight com quem atuou em seu primeiro grande sucesso, Lara Croft – Tomb Raider (2001) que rendeu uma continuação em 2003. A partir daí, atuou em dezenas de filmes, como Sr. e Srª Smith (2005), O bom pastor (2006), A troca (2008) e Salt (2010). Casou-se com Brad Pitt, virou embaixadora do Unicef, adotou quatro crianças, teve gêmeos e estreou como diretora em 2011 com o filme In the land of blood and honey, que foi muito criticado.



ANOS 2010
MERYL STREEP
Colocaria Meryl como musa dos anos 80, quando ela ganhou seu segundo Oscar, por A escolha de Sofia (1982), além de estrelar filmes muito elogiados como A mulher do tenente francês e Entre dois amores, mas decidi comentar sobre ela nessa década onde ela recebeu sua 17ª indicação para o Oscar, por A dama de ferro onde encarna Margareth Thatcher. E o melhor de tudo: depois de 30 anos sem vencer, dessa vez o Oscar deve ser dela. Se bem que Meryl cairia bem em qualquer década depois dos anos 70, já que desde quando estreou no cinema, o sucesso nunca a abandonou.




sábado, 28 de janeiro de 2012

NOMES ESTRANHOS


Alguns famosos colocam nomes bastante excêntricos em seus filhos. Os pais de Joaquin Phoenix já faziam isso há muito tempo, pois eram hippies e batizavam seus herdeiros com nomes ligados à natureza: River (Rio) Phoenix de Garotos de programa; Rain (Chuva) Phoenix de Até as vaqueiras ficam tristes; Leaf (Folha); Rainbow (Arco-íris); Liberty (Liberdade); Summer (Verão). Joaquin foi quem teve o nome mais comum, apesar de ser uma pessoa esquisita, o que provou com toda aquela farsa que ele inventou dizendo que abandonaria a carreira e depois disso acabou se “queimando”.

Angelina Jolie e Brad Pitt são os campeões em nomes diferentes. Seus filhos se chamam: Maddox Chivan, Pax Thien, Zahara Marley, Shiloh Nouvel, Vivienne Marchellini e Knox Leon.

Depois deles, vem a apresentadora Brooke Burke (que não é muito famosa por aqui). Seus filhos são: Neriah, Sierra Sky (Céu da Serra), Heaven Rain (Chuva do Paraíso) e Shaya Braven.


Confira os nomes de outros filhos de famosos:


Honor Marie (Honra Maria) – Filha de Jessica Alba;


Sunday Rose (Rosa de domingo) – Filha de Nicole Kidman;

Apple (Maçã) – Filha de Gwyneth Paltrow;

Coco – Filha de Courtney Cox.

Kal-El (Nome do Superman em Krypton) – Filho de Nicolas Cage);

Pilot Inspektor (Piloto inspetor) – Filho de Jason Lee.

Matthew McConaughey queria batizar seu filho (que tem com uma brasileira) de Budweiser, nome da famosa cerveja, mas na última hora mudou para Levi.

Mas não precisa ser famoso para inovar. Aqui no Brasil a moda é chamar os filhos por nomes americanos como Ashley, Natalie, Patrick, escrever do jeito que se pronuncia: Maykoow, Dionatan, Dieiny, ou mesmo unir o nome dos pais: Rauana (Raul + Ana).

Vitória também é um nome muito comum por aqui, principalmente quando a mãe tem uma gravidez atribulada ou a filha corre risco de vida.

Eu particularmente gosto do nome Esperança, que afinal é o que todos nós precisamos, mas mesmo assim não sei se daria esse nome a uma filha.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

OS MEUS PREFERIDOS PARA O OSCAR


Saiu anteontem (24/01) a lista dos indicados para o Oscar 2012. Como já tinha sido adiantado, Tropa de Elite 2 não está entre os finalistas para melhor filme estrangeiro. Talvez não tenha sido a melhor escolha para representar o Brasil. A animação Rio, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha também não foi indicada. Parece que os americanos não gostam muito do filme. Nosso país será representado apenas pela canção Real in Rio, composta por Carlinhos Brown e Sérgio Mendes, que é tema de Rio. Deve ganhar a estatueta já que são apenas duas indicadas. A outra canção é tema do filme Os Muppets.

Pensei em publicar aqui a lista completa dos indicados, mas depois decidi fazer diferente e divulgar os meus favoritos, ou melhor, em quem eu votaria se fosse membro da Academia. Vamos aos “votos”:

Melhor Filme: Meia-noite em Paris
Woody Allen de volta à grande forma nesse filme nostálgico. Quase tão bom quanto Manhattan.

Melhor Diretor: Woody Allen.

 Melhor Ator: Brad Pitt por O homem que mudou o jogo.
Bem que ele merece seu primeiro Oscar.


Melhor Atriz: Meryl Streep por A dama de ferro.
E quem não votaria em Meryl?

Melhor Ator Coadjuvante: Christopher Plummer por Toda forma de amor.

Melhor Atriz Coadjuvante: Jessica Chastain por Histórias Cruzadas. Mas eu votaria nela por A árvore da vida.

Melhor Roteiro Original: Meia-noite em Paris. Três Oscars para Woody Allen, apesar que ele nem deve ir à cerimônia.

Melhor Roteiro Adaptado: Os Descendentes.
Melhor Filme Estrangeiro: A Separação (Irã).
Deve levar o prêmio.

Melhor Longa de Animação: Rango.
Mas eu votaria em Rio!

Melhor Trilha Sonora Original: As aventuras de Tin Tin.
Melhor Canção Original: Real in Rio (Rio)

Melhores Efeitos Visuais: Planeta dos macacos – A origem.

Melhor Maquiagem: A dama de ferro.
Nem parece ser Meryl Streep.

Melhor fotografia: A árvore da vida.
Melhor figurino: O Artista

Melhor direção de arte: Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 2

Melhor documentário: Posso deixar essa em branco?
Melhor montagem: Os Descendentes.

Melhor edição de som: Drive.
Elogiaram tanto esse filme. Não vi nada demais.

Melhor mixagem de som: Millenium – Os homens que não amavam as mulheres.

Será que eu acerto pelo menos uns oito palpites? Vamos aguardar a festa de premiação que será realizada no dia 26/02 e transmitida para o Brasil na íntegra pelo TNT com comentários de Rubens Ewald Filho e pela Globo, quando o Big Brother Brasil e o Pedro Bial deixarem.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

OS RECORDISTAS DO OSCAR


Entre os homens, os recordistas do Oscar são Jack Nicholson e Walter Brennan com três troféus cada.
 
Laurence Olivier

Jack Nicholson é recordista em indicações (12), tendo vencido como melhor ator por Um estranho no ninho (1975) e Melhor é impossível e como coadjuvante em Laços de ternura (1983). Laurence Olivier teve 10 indicações, Spencer Tracy, 09 e Paul Newman, 08.


Richard Burton
Já os atores que foram indicados mais vezes sem ganhar o Oscar, são Peter O’Toole e Richard Burton com 07 indicações. Em 2002 a Academia concebeu um Oscar honorário a Peter, apesar de ele dizer que ainda estava na ativa e poderia ganhar o Oscar com seus próprios méritos.
 

Arthur Kennedy

Com 05 indicações está Arthur Kennedy, seguido de Claude Rains com 04.

Entre os filmes, os recordistas são A malvada e Titanic com 14 indicações, mas há vários outros com 13 indicações como Chicago (2002) e O curioso caso de Benjamin Button (2009).
   
Os filmes mais premiados são Ben Hur (1959 e Titanic (1997), empatados com 11 Oscars cada.


Cena em Momento de decisão

Já os recordistas de indicações e nenhum prêmio são Momento de decisão (1977) e A cor púrpura com 11 nomeações cada. Por onze anos o recorde foi de Pérfida (1941) com nove indicações.



Fonte de consulta: O oscar e eu de Rubens Ewald Filho.


domingo, 22 de janeiro de 2012

AS RECORDISTAS DO OSCAR


Meryl Streep já é a recordista em indicações ao Oscar. A indicação por A dama de ferro é a sua 17ª. Meryl ganhou como atriz coadjuvante por Kramer Vs. Kramer (1979) e como melhor atriz por A escolha de Sofia (1982). Nesse ano deve ganhar sua terceira estatueta. Tomara!


Meryl Streep e Kevin Kline em A escolha de Sofia
Meryl também foi indicada por O franco atirador (1978), A mulher do tenente francês (1981), Silkwood – O retrato de uma coragem (1983), Entre dois amores (1985), Ironweed (1987), Um grito no escuro (1988), Lembranças de Hollywood (1990), As pontes de Madison (1995), Um amor verdadeiro (1998), Música do coração (1999), Adaptação (2002), O diabo veste Prada (2007), Dúvida (2009) e Julie e Julia (2009).


Katharine Hepburn teve 12 indicações e 04 vitórias: Manhã de glória (1932 – 1933), Adivinhe quem vem para jantar? (1967), O leão no inverno (1968) e Num lago dourado (1981).




Todas as suas indicações foram como melhor atriz: A mulher que soube amar (1935), Núpcias de escândalo (1940), A mulher do dia (1942), Uma aventura na África (1951), Quando o coração floresce (1955), Lágrimas do céu (1956), De repente, no último verão (1959) e Longa jornada noite adentro (1962).


Bette Davis foi indicada 10 vezes, embora a Academia considere 11, por causa de Servidão Humana (1934), ano em que consideraram o voto espontâneo.

Já as atrizes com recorde de indicações, mas sem prêmios são Déborah Kerr com 06 indicações, Thelma Ritter (06) e Agnes Moorehead (04).


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NICOLAS CAGE


Depois de 30 anos de carreira, algumas escolhas equivocadas (Presságio, O Sacrifício, Fúria sobre rodas) e consequentemente alguns Framboesas de Ouro de pior ator, Nicolas Cage acabou perdendo sua credibilidade. Anda trabalhando demais, geralmente em filmes ruins, alguns dizem que para manter os castelos e a frota de 30 veículos que possui.

Com Matt Dillon em O selvagem da motocicleta

Como se sabe, Nicolas é sobrinho de Francis Ford Coppola e foi com ele qjue teve sua primeira grande chance no cinema, em O selvagem da motocicleta (1983). Os dois trabalharam juntos outras duas vezes: em Cotton Club (1984) e Peggy Sue – Seu passado a espera (1986), quando ele ainda assinava como Nicolas Coppola. Mesmo sem querer ser ingrato com o tio, resolveu usar o pseudônimo Cage em homenagem ao compositor John Cage e ao herói das histórias em quadrinhos Luke Cage. Passou a andar “com as próprias pernas” e nunca mais participou de um filme do tio.


Com Cher em Feitiço da lua

Sempre foi um ator muito excêntrico e procurou diversificar sua carreira entre comédias (Feitiço da lua, Arizona nunca mais), dramas (Coração selvagem, Adaptação), romances (Cidade dos anjos, Lua de mel a três) e aventuras que são a maioria (A lenda do tesouro perdido, A outra face, 60 segundos...)



Mas nunca deixou de criar polêmica, como quando comeu uma barata viva no set de Um estranho vampiro (1989), ou quando fez questão de ter um dente extraído sem anestesia durante uma cena de Asas da liberdade (1984). Na vida pessoal também não é diferente. Ele pediu a primeira mulher em casamento (a atriz Patrícia Arquette) poucos minutos depois de conhecê-la. Patrícia fez várias exigências, todas cumpridas por ele. ela ficou assustada com a insistência, mas alguns anos depois, acabou se casando com ele. Com a segunda mulher, Lisa Marie Presley (herdeira de Elvis Presley) ficou casado apenas 3 meses, pois ele teria ficado chateado quando ela exigiu que ele vendesse sua coleção de histórias em quadrinho. Depois ele negou e disse que só vendeu quando seus gibis mais valiosos foram roubados.



Com Elizabeth Shue em Despedida em Las Vegas

Mostrou seu talento dramático em 1996, quando venceu o Oscar de melhor ator pelo alcoólatra suicida de Despedida em Las Vegas. Foi indicado uma segunda vez, agora pelo escritor de Adaptação (2002), mas dessa vez acabou perdendo para Adrien Brody (O pianista).



Em O Sacrifício

Sempre fui fã de Nicolas Cage. Olhando sua filmografia no IMDb percebi que já vi 34 filmes com ele, mas em algum momento acabei desanimando. Não sei se depois de O sacrifício (2006), ou O vidente (2007), pelo excesso de filmes, ou o que é pior, a maioria de qualidade ruim.


Como fã dos quadrinhos, fez questão de produzir e dar vida ao Motoqueiro Fantasma (2007), quando sua moral ainda estava intacta e mesmo lutando contra todos que diziam que ele já tinha passado da idade para viver o herói. Nesse ano estréia a sequência do filme, que talvez recupere seu prestígio, mas eu acho que ainda não vai ser dessa vez.


Num momento de desespero (leia-se falta de outro filme) acabei vendo Caça às bruxas e é até legalzinho. Vou dar outra chance a ele. Tomara que o público também faça o mesmo.

Fonte de consulta: Revista Monet nº 100.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O TEMPO QUE RESTA


O que fazer quando não há nada a ser feito nem mesmo tempo para se fazer? Um fotógrafo de 31 anos (Melvin Poupaud) descobre que tem um câncer inoperável e poucos meses de vida, então se recusa a fazer quimioterapia pelo sofrimento que isso causaria e pelas ínfimas chances de sucesso.

Muitos filmes já trataram sobre esse tema, falando de pessoas que resolvem aproveitar ao máximo o tempo que lhes resta: viajam, amam ou tentam fazer as outras pessoas felizes. O que não é o caso de nosso protagonista que se fecha, briga com o namorado e com os pais, humilha a irmã e só tem coragem de contar que vai morrer para a avó (a diva Jeanne Moreau) que também está perto do mesmo fim. O fato de contar aos mais próximos sobre sua doença, não resolveria o problema, mas poderia ajudá-lo a conviver melhor com ele, pelo apoio que eles lhe forneceriam. Mas ninguém pode condená-lo por seus atos, pois esse é um assunto que todos evitam.


Melvin Poupaud e Jeanne Moreau

O que cada um de nós faria se estivesse no lugar desse fotógrafo? Viajaria pelo mundo? E se não houvesse dinheiro para pagar essas viagens? Reuniria os amigos para uma festa inesquecível? E se não houvessem amigos para serem convidados? Amaria todos que cruzassem seu caminho? Faria sexo com todo mundo que te atraísse e com os que não te atraíssem também? Ou simplesmente enlouqueceria? A última opção é uma das mais prováveis, pois mesmo sabendo que vamos morrer um dia, nos conformamos em saber que não vai ser agora ou pelo menos rezamos (oramos) para que quando esse dia chegar que seja rápido e sem dor.



Apesar do tema triste, O tempo que resta nos faz refletir sobre essa questão tão delicada. O protagonista descobre aos poucos e à sua maneira como aproveitar o tempo: a possibilidade de ter um filho, a conversa emocionante com o pai, um dia na praia... François Ozon (Oito mulheres, Gotas d’água em pedras escaldantes) construiu um filme conciso (77 minutos) que consegue emocionar e passar a sua mensagem: aproveite o seu tempo, mesmo porque você não sabe quanto dele ainda lhe resta.






 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

VENCEDORES DO GLOBO DE OURO 2012

George Clooney e Charlize Theron

Aconteceu ontem à noite, em Los Angeles, a premiação da 69ª edição do Globo de Ouro 2012, com apresentação do ator Ricky Gervais.

O homenageado da noite foi Morgan Freeman que recebeu o prêmio Cecil B. de Mille das mãos de Hellen Mirren e Sidney Poitier.


Ricky Gervais

 Confira a seguir a lista dos premiados:



Cinema
Filme Comédia ou Musical
O Artista

Filme Drama
Os Descendentes/The Descendants

Filme Estrangeiro
A Separation/A Separação (Irã)

Filme de Animação
The Adventures of Tintin/ As Aventuras de Tintin



Atriz de Comédia
Michelle Williams por My Week With Marilyn/Uma Semana com Marilyn

Ator de Comédia
Jean Dujardin por O artista



Atriz de Drama
Meryl Streep por A dama de ferro



Ator de Drama
George Clooney por Os descendentes

Atriz Coadjuvante
Octavia Spencer por The Help/ Histórias Cruzadas

Ator Coadjuvante
Christopher Plummer por Toda Forma de Amor/Beginners



Diretor
Martin Scorsese por Hugo

Roteirista
Woody Allen por Midnight in Paris/ Meia-Noite em Paris

Música Original
Ludovic Bource por O Artista



Canção Original
Masterpiece de W.E.

Televisão
Série Dramática
Homeland

Série Cômica
Modern Family

Minissérie ou Telefilme
Downton Abbey

Atriz de Série Dramática
Claire Danes por Homeland

Ator de Série Dramática
Kelsey Grammer por Boss


Atriz em Comédia
Laura Dern por Enlightened

Ator de Série Cômica
Matt LeBlanc por Episodes


Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme
Jessica Lange por American Horror Story


Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme
Peter Dinklage por Game of Thrones


Atriz de Minissérie ou Telefilme
Kate Winslet por Mildred Pierce

Ator de Minissérie ou Telefilme
Idris Elba por Luther