sexta-feira, 24 de março de 2017

FILMES COPRODUZIDOS PELO CANAL BRASIL

Carolina Dieckmann e Leonardo Sbaraglia em O silêncio do céu

O Canal Brasil além de exibir filmes brasileiros em 70% de sua programação, ainda participa da produção e co-produção dos filmes, o que é bastante interessante para a produção nacional e depois ainda tem o direito de exibi-lo em primeira mão pouco tempo depois da exibição nos cinemas. O canal já participou da coprodução de mais de 200 filmes.

Vamos à lista:
(Os filmes marcados com x são os que eu já assisti)

(X) Minutos Atrás
(X) A Farra do Circo
(X)  Educação Sentimental
(X) Gata Velha Ainda Mia
(X) Mazzaropi
(X) Mão na Luva
(X) Setenta
(X) O Uivo da Gaita
(X) O fim de uma era
(X) O Rio Nos Pertence
(X) A batalha pelo Rio
(X) Lascados
(X) Olho nu
(X) Jards
(X) Casa 9
(X) Riscado
(X) Dossiê Jango
(X) Jorge Mautner – O filho do holocausto
(X) Rock Brasília – A era de ouro
(X) Dzi Croquettes
(X) Loki - Arnaldo Batista
(X) Revelando Sebastião Salgado
(X) Bonitinha, mas ordinária (2013)
(X) Paixão e acaso
(X) Luz, anima, ação
(X) Waldick – Sempre no Meu Coração 
(X) Primeiro dia de um ano qualquer
(X) Luz nas Trevas, a Volta do Bandido da Luz Vermelha
(X) Canções do Exílio, a Labareda Que Lambeu Tudo 
(X) A balada do provisório
(X) Cine Holliúdy
(X) Intrépida Trupe - Será que o tempo realmente passa?
(X) Seewatchlook - O que você vê quando olha o que enxerga?
(X) Nelson 70
(X) Castanha
(X) Anna K.
(X) Meus dois amores
(X) Amor, plástico e barulho
(X) Favela gay
(X) A queima roupa
(X) Romance Policial
(X) Insubordinados
(X) Entreturnos
(X) Toro
(X) Hector
(X) Jauja
(X) Boi Neon
(X) Cordilheiras do mar - A fúria do fogo bárbaro
(X) Cidade de Deus – 10 Anos Depois
(X) Conversa com JH
(X) Cauby – Começaria Tudo Outra Vez
(X) Ralé
(X) Órfãos do Eldorado
(X) Muitos homens num só
(X) A morte de J. P. Cuenca
(X) Campo Grande
(X) Caminho de volta
(X) Sete visitas
(X) Geraldinos
(X) A mulher de longe
(X) Campo de jogo
(X) A luneta do tempo
(X) Garoto
(X) O prefeito
(X) O futebol
(X) Eu sou Carlos Imperial
(X) Sabotage - O mestre do Candão
(X) Dissecando Antonieta
(X) O outro lado do paraíso
(X) Mulheres no poder
(X) Big jato
(X) Abaixando a máquina 2 - No limite da linha
(X) A despedida
(X) Yorimatã
(X) Cinema Novo
(X) Lampião da esquina
(X) Lua em Sagitário
(X) O espelho
(X) Rota de fuga
(X) O silêncio do céu
(X) Magal e os formigas
(X) Cícero Dias - O compadre de Picassso
(   ) Galeria F
(   ) A serpente
(X) Cacaso
(X) Rondon - O desbravador
(   ) Mario Willace Simonsen - Entre a memória e a história
(   ) 82 minutos
(   ) Aspirantes
(   ) Crônica da demolição
(   ) Quase memória
(   ) Nervos de aço
(   ) Love film festival
(   ) Origem do mundo
(   ) Introdução à música do sangue
(   ) Mar de fogo
(   ) Menino 23
(X) O silêncio do céu
(   ) Vampiro 40º
(X) Maresia
(   ) Divinas divas
(   ) Guerra do Paraguay
(   ) Fica mais escuro antes do amanhecer
(   ) Entre os homens de bem
(   ) A destruição de Bernardet
(   ) Canastra suja
(   ) Deserto
(   ) Silêncio no estúdio
(   ) Pendular
(   ) Não devore meu coração
(   ) A Glória e a Graça


terça-feira, 21 de março de 2017

PALAVRAS AO VENTO


Fiquei interessado por este filme pelo seu título que é bem atrativo e pela presença de Rock Hudson que se tornou um ícone do cinema. É dirigido por Douglas Sirk que foi um dos mestres do melodrama dos anos 50 e dirigiu Rock em seis outras ocasiões, sendo “Sublime Obsessão” (1954) o mais famoso deles.

Logo no início do filme, é mostrada uma morte e em off uma música triste fala das palavras que são ditas sem necessidade e com certeza deve ter dado nome ao filme. Em seguida um longo flashback mostra um homem (Rock Hudson) que conhece uma secretária (Lauren Bacall) e logo se apaixona, mas ela se interessa e se casa com o melhor amigo dele (Robert Stack). Ele tem o sonho de ser pai, mas tem dificuldades de engravidar a esposa e devido a isso vira alcoólatra, o que complica seu casamento e a relação com seu amigo de infância.

Um típico dramalhão dos anos 50 com Rock Hudson no auge do sucesso, pouco depois estrondoso “Assim caminha a humanidade” (1956) e que merece ser conferido.

Nenhum dos grandes astros de Hollywood provocou tamanha comoção com sua morte (acontecida em 02/10/1985, vítima de AIDS) quanto Rock Hudson, parte dessa comoção por ele ter sido o primeiro astro a assumir a doença e também sua homossexualidade, poucos dias antes de falecer. Era o ator mais popular da Universal, mas o boato de que era gay ameaçava seu sucesso, então seu agente casou-o com sua secretária Phyllis Gates em 1955. O casamento durou três anos, quando Phyllis pediu o divórcio por incompatibilidade de gênios.

Rock nasceu Roy Harold Scherer Jr. em Chicado, Illinois em 17/11/1925, adotando em seguida o sobrenome do padrasto, Fitzgerald. Depois do início no teatro, seu agente lhe conseguiu um contrato de sete anos e trocou seu nome para Rock (a solidez dos rechedos) Hudson (a força do Rio Hudson).


Foi parceiro de Doris Day em três comédias maliciosas: “Confidências à meia-noite” (1959), “Volta meu amor” (1961) e “Não me mandem flores” (1964). Ainda foi galã de Gina Lollobrigida, Claudia Cardinalle, Leslie Caron, Julie Andrews, Elizabeth Taylor e Mia Farroz. Sua última aparição foi no seriado “Dinastia” (1985).

quinta-feira, 16 de março de 2017

LEVADO PELO VENTO

Gilberto Carlos


Não sou mais o mesmo de antes
Um vento forte passou por aqui
(talvez mais forte que todos os outros)
E levou de mim partes essenciais.

Fico imaginando como seria
Se não houvesse ventado
Ou se não ventasse nunca
E eu ainda estivesse completo.

Tento correr atrás desses pedaços
Mas a cada dia tudo parece estar mais espalhado
Estou em todos os lugares
E ao mesmo tempo não estou em lugar nenhum.

Mas o mesmo vento que passou
Pode voltar a qualquer momento
E me trazer de volta
Vou então juntar todos os pedaços
E ser mais forte e resistente
Capaz de aguentar qualquer vendaval.


sexta-feira, 10 de março de 2017

1500 FILMES BRASILEIROS PARA VER NO YOUTUBE


Completei 3.032 filmes brasileiros assistidos e gostaria que todos fossem como eu e vissem o máximo de filmes brasileiros que pudessem. Não vou negar que os downloads são uma ótima fonte de conseguir filmes, muitas vezes de difícil acesso, que não foram lançados nos cinemas ou mesmo em DVD ou VHS e que nem são exibidos na televisão aberta ou fechada.

Se uma de suas justificativas para não conhecer a história do cinema brasileiro e assistir a produções clássicas e contemporâneas é a dificuldade de acesso, pode esquecer esse problema. A Cinemateca Popular Brasileira, canal do YouTube desenvolvido e mantido pelo Armazém Memória, reuniu 1.501 filmes nacionais dispersos em centenas de canais de usuários do Youtube, compondo 501 playlists. Uma vez por ano o catálogo é utilizado, mediante manutenção de links quebrados e varredura no Youtube, para inclusão de vídeos ainda não catalogados no Canal. Com a atualização de 2015 superou-se 34% do conteúdo produzido em mais de 100 anos de cinema nacional. A última manutenção de playlists e atualização de catálogo foi realizada entre 21/12/2015 e 27/01/2016. No canal estão publicados 19 filmes de 409 que se encontram em domínio público e 3 com autorização da família do diretor. Os demais são agregados aos catálogos do portal a partir de postagens de terceiros disponíveis na rede.

No catálogo, é possível localizar as obras por ano, direção e gênero, como também consultar filmografias de diretores e diretoras, cronologias dos filmes nacionais por ordem de lançamento nos cinemas ou festivais. Entre as categorias, estão a de Filmes Premiados no Brasil, Filmes Premiados no Exterior, Literatura e Teatro no Cinema, Cinema Novo, Super 8, entre outros.


A Cinemateca Popular Brasileira utiliza como fonte de pesquisa o Dicionário de Filmes Brasileiros de Antônio Leão da Silva Neto (1908-2002) e os catálogos da ANCINE (2002-2013). Para acessar o canal do YouTube e conferir todos as produções disponibilizadas, clique aqui ou acesse o site do Armazém Memória.

sexta-feira, 3 de março de 2017

OS VENCEDORES DO OSCAR 2017


A 89ª edição do Oscar ficará marcada pela incrível gafe após a inacreditável gafe no final, quando os apresentadores Warren Beatty e Faye Dunaway anunciaram o vencedor errado do prêmio de Melhor Filme, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas emitiu um comunicado explicando a causa do problema.

Após pedir desculpas a todos os envolvidos na confusão, assim como ao público que assistiu à cerimônia pela televisão, a Academia responsabilizou a empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) pelo erro.

Os dois funcionários da empresa de auditoria PwC responsáveis pelo erro na entrega do prêmio de melhor filme do Oscar 2017 nunca mais irão trabalhar na premiação, disse nesta quarta-feira (1º) a presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, à AP.

Na entrevista, a presidente afirmou que Brian Cullinan, quem entregou o envelope errado que resultou no anúncio equivocado de "La la land: Cantando estações" como melhor filme, estava distraído nos bastidores. E que ele e sua parceira, Martha Ruiz, foram permanentemente removidos de qualquer participação com a Academia de filmes.


"La La Land" terminou a festa com seis prêmios, "Moonlight" com três, "Manchester à beira-mar" e "Até o último homem" com dois cada, e "A chegada" e "Um limite entre nós" com um cada.

Veja todos os vencedores:


ATOR COADJUVANTE:

Mahershala Ali, "Moonlight: sob a luz do luar"

MAQUIAGEM E CABELO:
"Esquadrão suicida"

FIGURINO:
"Animais fantásticos e onde habitam"

LONGA DOCUMENTÁRIO:
"O.J.: made in America", de Ezra Edelman

EDIÇÃO DE SOM:
"A chegada"

MIXAGEM DE SOM:
"Até o último homem"


ATRIZ COADJUVANTE:
Viola Davis, "Um limite entre nós"

FILME ESTRANGEIRO:
"O apartamento" (Irã)

CURTA DE ANIMAÇÃO
"Piper"

LONGA DE ANIMAÇÃO:
"Zootopia"

DIREÇÃO DE ARTE:
"La la land: cantando estações"

EFEITOS VISUAIS:
"Mogli: o menino lobo"

EDIÇÃO:
"Até o último homem"

CURTA-METRAGEM:
"Sing", Kristof Deak e Anna Udvardy

CURTA DOCUMENTÁRIO:
"The white helmets"

FOTOGRAFIA:
"La la land: cantando estações"
TRILHA SONORA:
"La la land: cantando estações"

CANÇÃO ORIGINAL:
"City of stars", de "La la land: cantando estações"

ROTEIRO ORIGINAL:
"Manchester à beira-mar"

ROTEIRO ADAPTADO:
"Moonlight: sob a luz do luar"

DIREÇÃO:
"La la land: cantando estações", Damien Chazelle


ATOR:
Casey Affleck, "Manchester à beira-mar"

ATRIZ:
Emma Stone, "La la land: cantando estações"

MELHOR FILME:
"Moonlight: sob a luz do luar"