terça-feira, 30 de outubro de 2018

OS FILMES DE TERROR MODERNOS

Linda Blair em O exorcista


No início dos anos 70, pensou-se que o cinema de terror não tinha mais nada a dizer, então William Friedkin adaptou o livro O exorcista de William Peter Blatty (1973), que tornou Linda Blair um dos maiores ícones do gênero, apesar de ela não ter conseguido se desvencilhar do papel. Estrelou a continuação, O exorcista II – O herege em 1977, mas não participou da parte 3, dirigida pelo autor do livro original, preferindo estrelar a paródia A repossuída ao lado de Leslie Nielsen (1990).

Jack Nicholson em O exorcista

 Em 1980, Stanley Kubrick assustou os fãs com o terror psicológico O iluminado, estrelado por uma Jack Nicholson ensandecido (como sempre) e baseado na obra de Stephen King, o autor mais conhecido do gênero, que também deu origem à Carrie, a estranha (1976), Christine, o carro assassino (1983), Colheita maldita (1984), O cemitério maldito (1989), Louca Obsessão (1990), Sonâmbulos (1992), A dança da morte (1994) e Eclipse total (1995).

Jason, o vilão de Sexta-feira 13

Nos anos 80, surgiram os filmes estrelados por (e feitos para) os adolescentes, conhecidos como slasher movies em que há sempre alguém matando jovens que teimam em se colocar em perigo, a partir de Sexta-feira 13 (1980) e depois em A hora do pesadelo (1984) que renderam incontáveis continuações, já que a morte do vilão no filme anterior não era garantia de que ele não retornaria no filme seguinte, então inventavam as desculpas mais estapafúrdias.

São considerados filmes de qualidade nessa época, A hora do espanto, Fome de viver, Nosferatu, o vampiro da noite, A hora dos mortos vivos, Um lobisomem americano em Londres, Poltergeist – O fenômeno, Eraserhead, Gremlins e a continuação de O massacre da Serra elétrica.


Nos anos 90, o mesmo Wes Craven, criador de A hora do pesadelo, revolucionou de novo com a série Pânico, que parodiava o gênero. O filme rendeu três continuações. Depois surgiu a paródia da paródia, Todo mundo em Pânico, que também foi piorando no decorrer dos capítulos subseqüentes. Pânico também deu origem a outros filmes que também fizeram sucesso entre os jovens, como Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Prova final, A bruxa de Blair, Lenda Urbana e Vampiros de John Carpenter.

O vilão de Jogos Mortais

A partir do ano 2000, tudo começou a degringolar com os filmes de tortura pornô, chamados assim por mostrarem tudo, como fazem os filmes pornôs. Eles tentam ser tão explícitos no terror que incomodam e causam repulsa, pois mostram vísceras e membros decepados o tempo todo. Os estômagos mais fracos não conseguem acompanhar. O exemplar mais famoso é Jogos Mortais, que rendeu seis continuações, cada uma pior que a outra, além do também repugnante O albergue.

Em seguida vieram Pânico na floresta e as séries Atividade Paranormal e Invocação do mal, além de dezenas de outros, já que o gênero é um dos mais profícuos do cinema.


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

OS PRIMEIROS FILMES DE TERROR

Boris Karloff em Frankenstein


Com a proximidade do dia das Bruxas, vamos relembrar os primeiros filmes de terror, seus primeiros astros e sucessos.

O dicionário define o horror como uma intensa reação de repulsa e medo e o medo como um sentimento de inquietação ante a vivência de uma ameaça real ou imaginária. E é isso que move o público a ver os filmes de terror: a vontade de sentir medo ou repulsa, mas tendo a certeza de que ele não é real.


Os primeiros monstros do cinema nasceram no expressionismo alemão em filmes que pareciam pesadelos, inclusive no fato de não fazerem muito sentido. Surgiram Homunculus, Cesar, Golem, Nosferatu, Mefistófeles, Orlac, os criminosos do museu de cera e M, o vampiro de Dusseldorf.

Com o nazismo, o terror emigrou para os Estados Unidos já na década de 30. Nesse período destacou-se Frankenstein (1931) de James Whale, com Boris Karloff na famosa máscara de testa enorme e dois eletrodos no pescoço.

Max Schreck em Nosferatuk

Antes disso, os vampiros assustaram muita gente, ainda no cinema mudo, com Nosferatu (1922) de F. W. Murnau, uma adaptação de Drácula de Bram Stoker, onde o príncipe das trevas era interpretado por Max Schreck, que fez tão bem seu papel que muitos acreditam até hoje que ele era mesmo um vampiro. A primeira versão mais fiel ao romance foi do americano Tod Browning (1931), com o húngaro Bela Lugosi. Em 1958, Christopher Lee assumiu o papel em O vampiro da noite, a melhor das versões produzidas pelo estúdio Hammer, onde Vincent Price também fez grande sucesso com O abominável Dr. Phibes e dezenas de outros personagens.

Lon Chaney em O fantasma da Ópera

O fantasma da ópera também foi adaptado várias vezes, mas nenhuma tão fiel ao romance de Gaston Leroux como o filme estrelado por Lon Chaney em 1925. O mesmo Chaney também personificou O corcunda de Notre Dame de Victor Hugo. Os dois foram seus personagens mais famosos, ainda no cinema mudo.

Boris Karloff em A múmia

A múmia também é um personagem muito marcante nos filmes de terror. As múmias mais famosas do cinema foram interpretadas por Boris Karloff em A múmia (1932) e Christopher Lee na refilmagem de 1959. Elas deram origem aos zumbis, que apareceram inicialmente em O gabinete do Dr. Caligari (1919), mas com mais clareza pelas mãos do diretor George A. Romero a partir de A noite dos mortos vivos (1968). Romero se especializou no gênero e dirigiu nos anos seguintes, Zombie - O despertar dos mortos (1979), Dia dos mortos (1985), Terra dos mortos (2005), Diário dos mortos (2007) e A ilha dos mortos (2009).

Mia Farrow em O bebê de Rosemary

Roman Polanski aterrorizou o mundo com O bebê de Rosemary (1968), onde uma mulher (Mia Farrow) acredita estar grávida do demônio. Depois o diretor fez todo mundo rir com A dança dos vampiros (1968).

O escritor Edgar Allan Poe fez muito sucesso com seus livros e posteriormente com as adaptações para o cinema de Coração delator (1928), Crimes da Rua Morgue (1932), O gato preto (1934), A queda da casa de Usher (1960), O poço e o pêndulo (1961), Enterro prematuro (1962), Muralhas do pavor (1962), O corvo (1963), O castelo assombrado (1963) e tantos outros.



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

LEONARDO MACHADO IN MEMORIAM



Assistindo o Cinejornal do Canal Brasil no sábado passado fiquei em choque quando a apresentadora Simone Zucolloto anunciou a pré-estreia do filme A cabeça de Gumercindo Saraiva e disse que o protagonista Leonardo Machado tinha morrido no final do mês passado, no dia 28 de setembro, aos 42 anos. Eu sempre fico ligado nas notícias sobre o cinema brasileiro e não soube dessa grande perda.

Me tornei fã de Leonardo Machado há pouco tempo. Assisti a alguns filmes com ele no Paramount Channel como A oeste do fim do mundo, A superfície da sombra e Kalanga, baixei a série Animal que ele fez com Edson Celulari, com o qual atuou também no filme Teu mundo não cabe nos meus olhos que vi no cinema. Todos eles sob a direção de Paulo Nascimento, conterrâneo dele.

De acordo com amigos e familiares, Leonardo lutava contra um câncer no fígado desde 2016. O estranho é que vi uma entrevista dele no mesmo Cinejornal e ele não tocou no assunto. Representantes do Hospital Moinhos de Vento onde ele estava internado confirmaram o tratamento recente com um oncologista.


Leonardo nasceu em Porto Alegre (RS) em 1976. Com 18 anos de idade, iniciou sua carreira como modelo e em 1997 fez sua primeira oficina de teatro. Em 1998, estreou no cinema no curta O Bar. Em 2000 mudou-se para o Rio de Janeiro, depois São Paulo e finalmente retornou a Porto Alegre. Estreou na televisão em 2005 na minissérie Segredo e no ano seguinte entrou para o elenco de Malhação. Depois de atuar em vários curtas, fez o primeiro longa, Valsa para Bruno Stein em 2007, mas foi em 2009 que ganhou o Kikito de melhor ator por atuação no filme Em teu nome, também de Paulo Nascimento. Fez pequenas participações nas novelas O clone (2001), Senhora do destino (2005) e em 2010, interpretou Léo na novela Viver a vida. Em 2010 também atuou na série Na forma da lei ao lado de Ana Paula Arósio.


Além de A cabeça de Gumercindo Saraiva do diretor Tabajara Ruas em que interpreta o Capitão Francisco, um dos personagens da Revolução Federalista de 1893 e atua ao lado do ator Marcos Breda, também está inédito o filme Legalidade do diretor Zeca Brito, onde encarna Leonel Brizola , numa trama que tem como pando de fundo o contexto político brasileiro de 1961. Além da série Se eu fechar os olhos agora, da Rede Globo, que ainda não tem data de estreia marcada.

Agora vou garimpar os filmes e séries em que ele atuou para eu ver.

Uma grande perda para o cinema nacional.

Leonardo em A cabeça de Gumercindo Saraiva

FILMOGRAFIA COMPLETA
(Os filmes em negrito são os que eu assisti)

 2018 - A Cabeça de Gumercindo Saraiva
 2018 - Entardecer (Short)
 2018 - Yonlu
 2018 - Se Eu Fechar Os Olhos Agora (TV Mini-Series)
 2018 - Teu Mundo Não Cabe Nos Meus Olhos
 2017 - Ânsia e Ausência (Short)
 2017 - Caixa Preta (TV Mini-Series)
 2017 - Indo (Short)
 2017 - Kalanga (TV Movie)
 2017 - A Superfície da Sombra
 2016 - Redenção (TV Mini-Series) 
 2016 - Eventide (Short) 
 2015-2016 - Kalanga: Cidade das Bicicletas (TV Mini-Series)
 2015 - Apenas Um Dia (Short)
 2015 - Ceraunofobia (TV Movie)
 2014 - Os Senhores da Guerra 2 - Passo da Cruz
 2014 - A Era do Metal (Short) 
 2014 - Animal (TV Series)
 2013 - Hamartia - Ventos do Destino
 2013 - Para que Servem os Homens (TV Mini-Series)
 2013 - O Tempo e o Vento
 2013 - Insônia 
 2012 - Dyonélio (voice)
 2012 - Nove e Meia (Short)
 2012 - Salve Jorge (TV Series)
 2012 - A Última Reunião Dançante (Short) (voice)
 2012 - Os Senhores da Guerra
 2012 - Filé de Borboleta e Outros Causos (TV Mini-Series)
 2012 - A Casa Elétrica 
 2012 - Estrada (Short) 
 2012 - Desconectados (TV Series)
 2012 - Mulheres em Transe (TV Series)
 2012 - O Brado Retumbante (TV Mini-Series)
 2011 - Bouquet de Nerfs (Short) 
 2011 - Sangue e Goma (Short) 
 2011 - Contos Gauchescos
 2011 - Fim do Mundo (TV Series) 
2010 - Silêncio (Short) 
 2010 - Na Forma da Lei (TV Series)
 2010 - A Casa Verde
 2010 - Bitols
 2009-2010 - Viver a Vida (TV Series)
 2009 - Em Teu Nome
 2009 - Aos pés (Short)
 2009 - Partir (Short)
 2008 - 4 Destinos (TV Series) 
 2008 - Dias e Noites 
 2008 - O Assassino do Beija-Flor (Short)
 2007 - Cortejo Negro (Short) 
 2007 - 3 Efes
 2007 - A Livraria Vasquez (Short) 
 2007 - Os Olhos de Capitu (TV Movie)
 2007 - Loja da Esquina (TV Series) 
 2007 - Valsa para Bruno Stein
 2007 - Malhação (TV Series)
 2005 - Alinhavo, deu nó (Short) 
 2005 - Cem Anos de Érico Veríssimo
 2005 - Segredo (TV Mini-Series)
 2005 - Noite (TV Movie)
 2005 - Sal de Prata 
 2004 - InFartO (Short) 
 2004 - Salão Aurora (Short) 
 2004 - Senhora do Destino (TV Series)
 2003 - Paris ou Rubis (Short) 
 2002 - Domingo (Short)
 2002 - Lara 
 2001 - Suco de Tomate (Short)
 2001 - O Clone (TV Series)
2001 - Vou Zoar Até Morrer (Short)
 2000 - Cavaleiro Jorge (Short) 
 2000 - Outros (Short) 
 1998 - Nocturnu (Short)
 1998 -
O Bar (Short) 

Em Legalidade


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

AO MESTRE COM CARINHO

Gabriela Rivero na novela Carrossel


"Professora, porque é que tem que ser assim? Num ano me ensina tudo e n'outro ano te afastam de mim... (Amiga Professora)

Uma data que não poderia passar em branco é o dia dos professores, já que trabalho em uma escola e apesar de não ser professor, entendo todos os percalços pelos quais passam esses profissionais atualmente, com baixos salários e desinteresse tanto por parte dos pais, quanto dos próprios alunos, que muitas vezes não se empenham o bastante (ou nem o mínimo necessário). Mas não vou entrar nesse demérito no dia de hoje. Quero relembrar os filmes mais conhecidos que falam dos professores, pessoas que são tão importantes na vida de todos nós.




Quem não se lembra de Sidney Poitier vivendo um idealista professor inglês em Ao mestre com carinho (1967), que ficou imortalizado também pela bela música tema To sir, with love cantada por Lulu, uma das atrizes do filme? O mesmo Poitier participou da continuação 28 anos depois, Ao mestre com carinho 2(1995)


Edward James Olmos interpretou um professor boliviano que leciona matemática em um colégio público americano no muy latino O preço do desafio (1988), uma espécie de Ao mestre com carinho dos anos 80, baseado em fatos reais e que deu a Olmos uma indicação ao Oscar.


No ano seguinte Morgan Freeman protagonizou Meu mestre, minha vida (1989), vivendo um professor que retorna 20 anos depois à escola da qual foi demitido, agora para tentar salvá-la de alunos violentos e viciados em crack.



Jerry Lewis deu vida a um professor fraco, feio e desajeitado que inventa uma fórmula que o transforma em um 'boa pinta' em O professor aloprado (1963), que foi refilmado em 1996 com Eddie Murphy e rendeu uma continuação em 2000.


Um tira no jardim de infância (1990) levou Arnold Schwarzenegger para as comédias, como um policial que se disfarça de professor do jardim de infância para proteger a ex-mulher.



Whoopi Goldberg não poderia faltar nessa lista. Ela viveu a cantora de cassino Deloris que se disfarça de freira e ensina as colegas a cantar em Mudança de hábito (1992) e Mudança de hábito 2 (1993) que agora está fazendo grande sucesso na Broadway com outro elenco e apresentação do projeto pela própria Whoopi.


Até Michelle Pfeiffer aparece como uma professora de um bairro prioritariamente negro em Mentes Perigosas (1995), exibido à exaustão pelo SBT.

 Betty Faria, Clarisse Abujamra e Irene Stefânia são professoras da rede pública que se defrontam com os problemas sociais da escola em que lecionam em Anjos do Arrabalde (1987) de Carlos Reichenbach.



Julia Roberts viveu duas professoras, primeiramente em O sorriso da Monalisa (2003) e agora em Larry Crowe - O amor está de volta (2011).


 Já Robin Willians viveu três professores em Sociedade dos poetas mortos (1989), Gênio indomável (1997) e Patch Adams - O amor é contagioso (1998).

Atualmente está em cartaz nos cinemas brasileiros, Uma professora muito maluquinha (com Paola Oliveira), baseado na obra de Ziraldo e que já havia rendido um telefilme da TVE protagonizado por Letícia Sabatella.

  

Cameron Diaz veio destruir a boa imagem dos professores ao viver uma mestre preguiçosa e desinteressada em Professora sem classe (2011), onde mostra para os alunos vários dos filmes citados aqui, com a intenção de 'enrolar a aula'.


Além desses, podemos citar ainda Sementes da violência, Subindo por onde se desce, Lição de amor (1975) Mr. Holland - Adorável professor (1995), Professor: Profissão perigo (1996), Nenhum a menos, Ana e o rei, Com mérito,  Uma mente brilhante (2001),  A professora de piano (2001), O clube do imperador, A voz do coração e centenas de outros, mas o mais interessante é que as histórias são sempre parecidas e mesmo assim sempre conseguem cativar o espectador. Mais uma prova do poder de persuação dos professores e dos atores que os interpretam.


terça-feira, 9 de outubro de 2018

SÉRIES BRASILEIRAS, MAIS UMA PAIXÃO

Marjorie Estiano e Júlio Andrade em Sob Pressão


E no meio dos filmes eu descobri as séries. Já deixei registrado aqui que só estou assistindo a filmes brasileiros. Minha terapeuta perguntou por que e eu respondi que é pra me proteger de mim mesmo, já que sou muito afobado e com tanta opções de filmes na TV por assinatura, TV aberta, Netflix, além dos filmes pra baixar, eu ia ficar neurótico com tanta coisa para assistir, então resolvi colocar um limitador e assistir apenas os brasileiros. Então como já assisti a mais de 3.440 filmes nacionais, a cada dia ficava mais difícil de encontrar filmes que eu ainda não tinha assistido. No início cogitei em retornar com os filmes americanos e das demais nacionalidades, mas pensei no que tinha falado para a terapeuta e lembrei das séries de TV, mas o problema aumentaria, já que são tantas séries, ainda mais agora com Netflix, Amazon Prime e streamings afins. Então novamente coloquei um limitador: só assistiria as séries brasileiras.

Alessandra Negrini em Engraçadinha - Seus amores e seus pecados

Claro que antes dos filmes brasileiros eu já tinha assistido a algumas séries, muitas influenciadas pelo poder midiático da Rede Globo, como A vida como ela é..., Luna Caliente e O pagador de promessas. E quanto comecei essa nova paixão foquei nas séries da Rede Globo que eram exibidas quando eu cursava o Curso Técnico no turno noturno e não podia assistir, ou que eram exibidas muito tarde e não podia esperar pois tinha que acordar cedo no dia seguinte, como Decadência, Incidente em Antares, Engraçadinha, seus amores e seus pecados e Boca do Lixo.

Jesuíta Barbosa, Adriana Esteves, Jéssica Ellen e Cauã Reymond em Justiça

Lendo sobre o alto nível das séries exibidas atualmente, fiquei maravilhado com Justiça, Felizes para sempre?, Nada será como antes, Dupla Identidade, Carcereiros e Sob pressão, mas assisti a todas que conseguia baixar, como Capitu, Som e Fúria, A fórmula e Treze dias longe do sol.

Como a vida não é feita só de Rede Globo, assisti também às séries da TV por assinatura, começando por Magnífica 70 da HBO, que fala das pornochanchadas, que como todos sabem, eu adoro. Mas assisti também às séries dos pacotes básicos, como Meu amigo encosto, Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou, Lúcia McCartney, 171 – Negócio de família, Natália e Rua Augusta.


Na febre que assolou todo mundo,chamada Netflix eu descobri 3%, que fez sucesso no mundo todo, mas gostei muito também de Samantha!, O mecanismo.

Mas não chego a ser maratonista, como alguns que ficam madrugadas inteiras vendo as temporadas atuais que são lançadas. Quando disse para uma colega da pós-graduação que via vários filmes no final de semana, ela me perguntou, quando eu vivia. Então eu vejo só uns três ou quatro episódios, dependendo da duração de cada um deles.

E você, gosta de séries de TV?