JARDEL FILHO – Estreou no teatro em 1946 na peça Desejo de Eugene O’Neill, dirigida por Ziembinski e no cinema na chanchada Pra lá de boa (1948), atuando por um tempo no cinema argentino (Plaza Huincul, Sócio de alcova, Setenta veces siete e Barcos de papel) e com destaque em alguns filmes do Cinema Novo: Terra em transe (1966), O homem que comprou o mundo (1968) e Macunaíma (1969), além de dezenas de peças. Na televisão fez sua estreia nos teleteatro da TV Tupi e depois na novela O acusador, a primeira escrita por Janete Clair e A ponte dos suspiros de Dias Gomes. A partir daí fez muitas novelas, como por exemplo: O bofe, O bem amado, Pecado Capital e Sol de verão, durante a qual morreu de enfarte e edema pulmonar, aos 55 anos em 1983.
ANTONIO PITANGA - Começou a carreira artística usando seu nome verdadeiro: Antonio Sampaio e trabalhava como carteiro quando foi abordado pela produção de Bahia de todos santos, seu primeiro filme. Teve ativa participação também na televisão (A próxima vítima) e no teatro (Jango, uma tragédia). É pai dos atores Camila Pitanga (Insensato Coração) e Rocco Pitanga (Da cor do pecado). Participou de dezenas de filmes, muitos deles do Cinema Novo: Barravento (1960), A grande feira (1961), Ganga zumba (1963), Menino de engenho (1965), A grande cidade (1965), Jardim de guerra (1968), Câncer (1972), Quando o carnaval chegar (1972), Joana Francesa (1973) e Os pastores da noite (1976).
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GERALDO DEL REY - Estreou no cinema na chanchada Somos irmãos (1950), mas o sucesso aconteceu com Redenção (1959), o primeiro filme realizado na Bahia. Atuou em Bahia de todos os santos (1960), A grande feira (1961), Deus e o diabo na terra do sol (1963), Menino de engenho (1965) e Bebel, garota propaganda (1967). Participou de diversas novelas da TV Excelsior, Tupi, Record, SBT, Band e Globo. Morreu aos 63 anos em 1993 de enfisema pulmonar.
MAURÍCIO DO VALLE - Seu tipo físico era ideal para papéis de homens duros e machões, geralmente vilões. Participou de dezenas de filme de todos os gêneros (inclusive de pornochanchadas), com destaque para sua fase no Cinema Novo: Deus e o diabo na terra do sol (1963), A hora e a vez de Augusto Matraga (1965), Terra em transe (1966), O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1968), O profeta da fome (1969) e Pindorama (1970).
Continua...
Gilberto, gostei muito de você ter postado sobre os astros do cinema novo. Todos contribuíram bem para o cinema nacional. Jardel Filho é o melhor de todos daí, um grande ator que partiu ainda no auge da carreira.
ResponderExcluirUm abraço e ótima semana.