Fez inesperado sucesso de bilheteria, com quase 500 mil
espectadores, esse filme de baixo orçamento co-produzido pela Globo Filmes. O
elenco é quase todo desconhecido, com exceção de Adriana Alves que é ex-BBB e
fez algumas novelas, mas apesar da inexperiência, quase todos estão bem e por
incrível que pareça, o protagonista, Ailton Carmo, é o mais inexpressivo.
Não vou negar que tinha um pouco de receio em ver o filme, pois não gosto de capoeira, mas era um pré-conceito bobo (como, aliás, todos são). Besouro não é só sobre capoeira, mas também sobre a história de vários negros que mesmo décadas depois da abolição da escravatura, ainda continuam trabalhando como escravos, até que um deles, o Besouro do título resolve se rebelar e lutar pela liberdade verdadeira de seu povo. Claro que com uma ajudinha da capoeira que ele aprendeu com seu avô, da proteção de uma entidade (Exu) que lhe dá poderes de voar e do corpo fechado.
Os efeitos especiais são muito bem feitos, lembrando um pouco de Matrix e o filme é bem movimentado. Vale a pena vê-lo hoje em que a abolição da escravatura completa 128 anos.
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