sábado, 30 de março de 2013

PARAHYBA MULHER MACHO



Direção: Tizuka Yamasaki. Com: Tânia Alves, Cláudio Marzo, Walmor Chagas, José Dumont, Osvaldo Loureiro, Grande Otelo e Chico Diaz. 83 min.

Um pouco de história do Brasil não faz mal a ninguém. Este segundo filme de Tizuka Yamasaki (Gaijin - Os caminhos da liberdade), baseado no livro Anayde Beiriz - Paixão e morte na revolução de 30 de José Joffily, que depois se tornou diretor (Quem Matou Pixote?), conta a história real de Anayde (Tânia Alves no auge de sua carreira), uma mulher liberada e à frente de seu tempo. Ela foi amante de João Dantas (Cláudio Marzo) aliado do Partido Republicano que combatia a Aliança liberal, representada por João Pessoa (Walmor Chagas). Quando a situação se torna insustentável, João Dantas assassina João Pessoa, o que desencadeou a revolução de 30.

Parahyba Mulher Macho é um misto de história do Brasil com muita sensualidade nas cenas protagonizadas por Tânia Alves e Cláudio Marzo. Ela aparece nua várias vezes e é um furacão prestes a acontecer.


A figura de Anayde é bem forte. Ela é professora de adultos no início, mas depois isso é esquecido. É também poetisa e fica declamando seus versos quando está nos braços de João Dantas; tem idéias revolucionárias sobre política, mas todas elas ficam abafadas devido ao amor que sente por ele. E como naquela época as mulheres não podiam nem votar, suas idéias ficam só nas intenções. O título do filme dá a ideia de uma mulher que faz acontecer suas vontades, mas na realidade não é bem assim. Talvez esse título seja relacionado à música "Paraíba" de Luiz Gonzaga (Paraíba masculina, mulher macho sim senhor) cantada por Tânia Alves que também é cantora. Apesar de forte, ela acaba ficando à sombra se seu amante. E dizem que na realidade, ela nem foi precursora do feminismo como se alardeava.

Com certeza é um filme interessante, mas poderia ter rendido muito mais.


quarta-feira, 27 de março de 2013

OS 50 ANOS DE XUXA



Já deixei claro aqui no blog o quanto gosto de Xuxa. Assistia todos os dias o Xou da Xuxa, comprei todos os LPs lançados, depois via todos os sábados o Xuxa Park e aos domingos o Planeta Xuxa. Vi também todos os filmes que ela fez. Sei que tem muitos que não gostam dela, mas esse espaço não é para seus detratores e sim para homenageá-la, pois hoje ela completa 50 anos.

Seu nome seria Morgana Sayonara, mas tiveram que mudar (ainda bem) por causa de uma promessa que o pai dela fez, pois ela e a mãe corriam risco de vida devido a complicações no parto. Deram-lhe então o nome de uma santa: Maria da Graça. O nome Xuxa foi dito pouco depois quando a mostraram ao seu irmão, Blad. “É a minha Xuxa!”


O sucesso começou como modelo. Seu primeiro desfile aconteceu aos 14 anos para uma butique da qual a mãe era sócia. No ano seguinte (1978), foi vista em um trem, por alguém da Editora Bloch que sabia que estavam procurando novos modelos. Em 1979, suas primeiras fotos foram publicadas na Revista Carinho. Naquele mesmo ano foi capa da revista.   Ao lado de Luiza Brunet, Xuxa consagrou-se como modelo. Participou de uma sessão de fotos para a capa da Revista Manchete, que também falava sobre Pelé. Os dois se conheceram e viveram um romance por seis anos.

Em Amor, estranho amor

O ano de 1980 foi um marco para Xuxa: foi capa de mais de 100 revistas, posou para Playboy, Status, Ele&Ela. Em 1982, foi aprovada no vestibular para Biologia na Universidade Gama Filho, mas a faculdade teria que esperar, pois seu sucesso estava apenas começando. Nesse mesmo ano, Xuxa atuou no filme Amor, estranho amor de Walter Hugo Khouri, um dos maiores arrependimentos que tem, pois nele ela vive uma prostituta que seduz um menino, sem imaginar que pouco depois se tornaria a rainha dos baixinhos. Anos depois ela proibiria a exibição do filme, fato que só aumentou a polêmica, pois muitos pensam se tratar de um filme de sexo explícito, o que não é verdade. E a protagonista nem é ela, e sim Vera Fischer.


O diretor Maurício Sherman, produtor do programa TV criança da Rede Bandeirantes, foi quem enxergou nela talento para trabalhar com crianças e a convidou para estar a frente do Clube da Criança da recém lançada TV Manchete. O programa estreou em 06/07/1983 e durou quase três anos, até a irrecusável proposta da Rede Globo para apresentar o Xou da Xuxa. O programa era líder absoluto de audiência e recebia 10.000 cartas por dia. Durou quase sete anos de imenso sucesso. O último programa foi ao ar em 31 de dezembro de 1992.


Em 1988 ela conheceu Ayrton Senna e os dois começaram a se relacionar. O romance durou até 1990, com a certeza de que se reencontrariam, mas o acidente sofrido por Senna em 1994 mudou esses planos. Em 1989 ela inaugurou a Fundação Assistencial Xuxa Meneghel que cuida de mais de 250 crianças carentes.

Em 1996 começou a namorar com o ator Luciano Szafir e no final do ano seguinte anunciou que estava grávida de Sasha. A menina nasceu em 28/07/1998.

No dia 11/01/2001, um fato traumático durante a gravação, um incêndio durante a gravação do programa Xuxa Park fez com que o programa fosse interrompido e ela continuasse apenas com o Planeta Xuxa que ainda durou alguns anos.


Xuxa voltou aos programas infantis com Xuxa no mundo da imaginação, que era exibido diariamente nas manhãs da Globo, mas como não alcanço a audiência esperada, acabou saindo do ar. Atualmente apresenta o programa Tv Xuxa, exibido nas tardes de sábado. O programa é dedicado à toda a família e não somente ao público infantil ao qual ela dedica a Coleção Xuxa só para baixinhos que já está em sua 12ª edição, sempre com grande sucesso.

Há três meses Xuxa virou notícia novamente por assumir publicamente o romance com o ator/ cantor Junno Andrade e disse que nunca imaginou que estaria namorando aos 50. Vida longa à rainha!


FILMOGRAFIA COMPLETA:


domingo, 24 de março de 2013

ERA UMA VEZ... O CINEMA MARGINAL

Paulo Villaça e Sonia Braga em O bandido da luz vermelha


O Cinema Marginal brasileiro nasceu em 1967 com “A Margem” de Ozualdo Candeias, que fala sobre as pessoas que vivem às margens do Rio Tietê (quando ele ainda não era tão poluído) e portanto, à margem da sociedade. Em seguida veio um dos filmes mais significativos dessa fase, “O bandido da luz vermelha” de Rogério Sganzerla sobre um serial killer encarnado por Paulo Villaça e trazendo uma ponta da então estreante Sonia Braga.

Esse cinema passou a ser conhecido por “udigrudi”, uma corruptela bem tupiniquim para o cinema underground que era feito em outras partes do mundo e também por marginal por falar sempre de personagens esquecidos pelo cinema convencional, inclusive a vida de bandidos e marginais.

Maria Gladys em A agonia

Primava pelo deboche com seus personagens à beira de um ataque de nervos, gritando o tempo todo (o que fazia Maria Gladys nos primeiros filmes de Julio Bressane), sempre reclamando por algo que não tinham, como comida, trabalho, amor ou qualquer outra coisa, o importante era “colocar a boca no trombone”.

Esse filão flertava também com o cinema erótico, já que nasceu quase junto com a pornochanchada e esse erotismo, mesmo que velado, buscava atrair o público às salas de cinema. Como fizeram os filmes “As libertinas” (69), “Audácia – A fúria dos desejos” (70) e principalmente “A mulher de todos” (na minha opinião, o melhor filme de Rogério Sganzerla).

Helena Ignez em A mulher de todos

Os filmes eram muito baratos e não faziam questão de disfarçar essa falta de recursos. Eram a defesa do ruim, do desprezível e do lixo e isso os tornava ainda mais marginais.

Outro filme significativo dessa época foi “Bang bang” de Andrea Tonacci, que é tão fragmentado que é difícil de decifrar, aliás isso era comum nos filmes marginais e os aproximava do cinema novo, apesar de sua semelhança ser maior com os filmes da boca do lixo, em especial as pornochanchadas, como fariam prever: “Gamal – O delírio de sexo”, “Orgia ou O homem que deu cria”, “O profeta da fome” e “Brasil ano 2000”

Renata Sorrah em Matou a família e foi ao cinema

Um diretor que iniciou carreira no cinema marginal e prossegue fazendo o mesmo tipo de filme até hoje é Júlio Bressane, que começou em 1967 com “Cara a cara”, seguido por “O anjo nasceu” e “Matou a família e foi ao cinema”, até seu último filme, “A era do rato” em 2009. O mesmo caso de Rogério Sganzerla que seguiu fazendo filmes marginais até sua morte em 2003, com algumas homenagens nunca bem explicadas ao filme inacabado de Orson Welles, “Its all true”.

Tiveram destaque também Neville D’Almeida (Jardim de guerra), Elyseu Visconti (o interessante Os monstros de Babaloo com Wilza Carla), André Luiz de Oliveira (Meteorango Kid – O herói intergaláctico), Álvaro Guimarães (Caveira my friend), Sylvio Lanna (A sagrada família) e Geraldo Veloso (Perdidos e malditos).

Em 1973, quando alguns diretores retornaram ao Brasil depois do exílio, o cinema marginal já estava dando seus últimos suspiros, a maioria desses diretores tomou outros rumos, em direção a um cinema mais comercial e consequentemente mais lucrativo.


Doe Medula Óssea:



quinta-feira, 21 de março de 2013

MOVIMENTOS DE CINEMA ANTI-CONVENCIONAIS

O Nascimento de uma nação

A partir de D.W. Griffith e seus filmes "O nascimento de uma nação" (foto) e "Intolerância" que eram convencionais, priorizavam os valores familiares e a promoção do bem, os Estados Unidos se consolidavam como grandes produtores de cinema, mas haviam várias correntes e diretores que não concordavam com o cinema convencional que se fazia até então. Então surgiu o surrealismo que englobou artes plásticas, arquitetura, literatura, teatro e cinema. Ele opõe-se ao realismo e a verossimilhança. Tem um clima de alucinações, sentimentos como forma de se expressar.


O gabinete do Dr. Caligari
Estes filmes não tinham uma obrigação de representar o real. Representavam um mundo imaginado e às vezes alucinado como exemplo do expressionismo pode-se citar: "O gabinete do Dr. Caligari (1919)" de Robert Wine e "M - O vampiro de Dusseldorf (1931)" de Fritz Lang, que era um expressionismo menos exagerado e contava uma história mais convencional.


Um cão andaluz
Enquanto o surrealismo surgido na França contava histórias que não tinham a obrigação de colocar a representação realista de nada. Um dos grandes diretores desse período foi Luis Buñuel e seus filmes "Um cão andaluz" e "A era do ouro". Mas esse filmes não eram entendidos pela grande maioria e se tornavam fracasso.


Ladrões de bicicletas
Na Itália surgiu o neo-realismo que contava histórias realistas, com atores não profissionais, produtores baratos que usavam os cenários já prontos e as roupas dos próprios atores, que representava o momento político, como "Ladrões de bicicletas" de Vitório da Sica.


Vidas Secas

No Brasil diretores com Ruy Guerra (Os fuzis), Glauber Rocha (Terra em transe), Nelson Pereira dos Santos (Vidas Secas), representavam o cinema novo, que tinham uma linguagem menos convencional, histórias não muito lineares, interpretações realistas e às vezes exageradas, além de muitas imagens como a câmera na mão.


O Desprezo
Na França surgiu a Nouvelle Vague que contava histórias menos lineares que as do neo-realismo italiano. A maioria dos diretores dessa fase escreviam para a revista Cahiers du cinema. Uso não natural, atores não profissionais, cortes na montagem que não tinham a obrigação de obedecer a continuidade. Era um cinema mais psicológico, François Truffaut e Jean Luc Godard estão entre os principais diretores desse período.



segunda-feira, 18 de março de 2013

SO FAR AWAY (TÃO DISTANTE)

Uma de minhas músicas preferidas é So far Away de Carole King...




So far away, doesn't anybody stay in one place anymore?
It would be so fine to see your face at my door
Doesn't help to know you're just time away

Long ago I reached for you and there you stood
Holding you again could only do me good
How I wish I could, but you're so far away

One more song about movin' along the highway
Can't say much of anything that's new
If I could only work this life out my way
I'd rather spend in bein' close to you.

But you're so far away, doesn't anybody stay in one place any more
It would be so fine to see your face at my door
Doesn't help to know you're so far away

Travelin' around sure gets me down and lonley
Nothin' else to do but close my mind
I sure do hope the road don't come to own me
There's so many dreams
I've yet to find

But your so far away
Doesn't anybody stay in one place anymore
It would be so fine to see your face at my door
And it doesn't help to know youre so far away


Agora, a tradução:
TÃO DISTANTE
Tão distante, Será que as pessoas não ficam mais no mesmo lugar?
Seria ótimo ver seu rosto em minha porta
Não me ajuda saber que você está distante.

Há muito tempo eu fui até você, e lá você estava
Te abraçar novamente só poderia me fazer bem
Como eu gostaria, que eu pudesse
Mas você está tão distante

Uma outra canção sobre sair por aí
Não pode mesmo dizer nada de novo
E se eu pudesse viver essa vida à minha moda
Eu preferiria vivê-la estando ao seu lado

Mas você está tão distante
Será que ninguém fica mais em um lugar ?
Seria ótimo ver seu rosto em minha porta
De nada ajuda saber que você está tão distante

Viajar por aí ... de certo que me deprime
Nada mais a fazer exceto trancar minha mente
E espero que o caminho não termine em mim mesma
Há ainda muitos sonhos, que tenho a encontrar

Mas você está tão distante
Será que ninguém fica mais em um lugar ?
Seria ótimo ver seu rosto em minha porta
De nada ajuda saber que você está tão distante

Agora, o vídeo:

Agora, o pedido:
Doe Medula Óssea. Salve vidas:


sexta-feira, 15 de março de 2013

O ESPIRITISMO NO CINEMA BRASILEIRO

Nelson Xavier em Chico Xavier


O espiritismo teve início no cinema brasileiro com o filme Joelma 23º andar (1980) que narra a história real do incêndio ocorrido no prédio Joelma em São Paulo e a morte de uma moça, Lucimar (Beth Goulart). A mãe fica inconformada com sua morte e procura o médium Chico Xavier. É ele mesmo quem participa do filme.


Depois disso, o cinema espírita só ganharia novo fôlego com a biografia de Bezerra de Menezes – O diário de um espírito (2008), sobre a vida do político vivido por Carlos Vereza que ficou conhecido como o médico dos pobres.

Mas ninguém previa o sucesso que seria Chico Xavier (2010), em que Nelson Xavier literalmente encarnou o médium. O filme foi grande sucesso e atraiu mais de 3,4 milhões de pessoas aos cinemas. Em seguida a Globo exibiu o filme em forma de mini-série com cenas adicionais. Em seguida vieram vários outros, todos com grande sucesso:


Biografia do espírito André Luiz (Renato Prieto)  que percebe que não está mais vivo, apesar de ainda sentir sede e fome. Ao seu redor ele apenas vê uma planície escura e desértica, marcada por gritos e seres que vivem na sombra. Após passar pelo sofrimento no purgatório, André é levado para a cidade de Nosso Lar, título do filme homônimo (2010). Lá ele tem acesso a novas lições e conhecimentos, enquanto aprende como é a vida em outra dimensão.


As cartas pscicografadas por Chico Xavier (2010) é um documentário meio preguiçoso que se resume a entrevistar pais que perderam seus filhos, geralmente em acidentes e depois tiveram novo contato com eles pelas cartas que Chico Xavier psicografou. As cartas são lidas ou pelos pais ou pela diretora. Começa e termina de forma abrupta.


As mães de Chico Xavier (2011) é bem mais interessante, contado a história de três mães que perdem seus filhos e ficam desesperadas, só encontrando alento depois, pelas mãos de Chico Xavier e as cartas dos filhos que ele psicografa.


O filme dos espíritos (2011) é baseado no Livro dos espíritos e conta a história de Bruno Alves (Reinaldo Rodrigues) de 40 anos que após a morte de sua esposa a perda do trabalho, entra em depressão e pensa que o suicídio é o único caminho. Mas ao receber de um desconhecido "O Livro dos Espíritos", obra basilar da doutrina espírita, ele começa uma jornada em busca de sua felicidade a partir da compreensão dos mistérios da vida espiritual.


E a vida continua (2012) é dirigido pelo ator Paulo Figueiredo e conta a história de Ernesto (Luiz Bacelli) um homem de 50 anos que carrega consigo uma tragédia do passado, a qual esconde através de um sorriso bem humorado. Ele conhece Evelina (Amanda Acosta), de 25 anos, ao ajudá-la na estrada, após o carro dela enguiçar. Ambos estão indo ao mesmo hotel e, aos poucos, constroem uma amizade sólida baseada também nas dificuldades enfrentadas ao longo da vida, já que Evelina está machucada emocionalmente devido à infidelidade do marido.

Não sou espírita, mas gosto desses filmes, pois são sempre esperançosos e provam que os espíritas são pessoas muito bem intencionadas. E você, gosta do gênero? Qual seu filme preferido?



terça-feira, 12 de março de 2013

SONIA BRAGA


Já falei diversas vezes de Sonia Braga, mas gosto muito dela e não me canso. É uma de minhas atrizes preferidas é Sonia Braga. Vejo todos os filmes dela, por mais que a crítica diga que alguns são ruins, que o inglês dela não é bom e que seu papel seja pequeno na maioria dos filmes americanos que fez.


Nasceu em Maringá em 09 de junho de 1950. seu primeiro papel no cinema foi uma ponta tipo “piscou perdeu” em O BANDIDO DA LUZ VERMELHA” (1968). Em 1970 estreou nua no teatro no musical HAIR ao lado de Nuno Leal Maia. Em seguida teve pequenos papéis na televisão até o sucesso estrondoso da novela GABRIELA (1975) e do filme DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS (1976), baseados na obra de Jorge Amado. Dona Flor foi o filme brasileiro de maior bilheteria da história do cinema nacional, com mais de 10 milhões de espectadores.


De volta à TV, Sonia encantou novamente o Brasil com a novela DANCIN DAYS, no auge da moda das discotecas. E pôs fogo nos cinemas com a fogosa personagem de A DAMA DO LOTAÇÃO (1978) que só sentia prazer com estranhos que encontrava em passeios de ônibus. Em 1981 ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado com o filme EU TE AMO de Arnaldo Jabor.

Em 1983 reviveu GABRIELA no cinema. O filme foi um fracasso, mas é dos que eu mais gosto. Já vi várias vezes e quero ver outras tantas.

Já em 1985 foi indicada ao Globo de Ouro pelos três papéis que viveu em O BEIJO DA MULHER ARANHA de Hector Babenco, uma co-produção Brasil/EUA, falada em inglês que lhe abriu as portas para o cinema americano, onde participou de 1000 ELOS – O PREÇO DA LIBERDADE (1987), REBELIÃO EM MILAGRO (1988); LUAR SOBRE PARADOR (1988), AMAZÔNIA EM CHAMAS (1994), UM DRINK NO INFERNO 3 (1999) e tantos outros, além de episódios das séries SEX AND THE CITY (em que vivia uma lésbica) e ALIAS.


Ficou quase 20 anos afastada da televisão brasileira, onde retornou na novela FORÇA DE UM DESEJO (1999), alguns anos depois em PÁGINAS DA VIDA (2006) e na versão brasileira da série DESPERATE HOUSEWIVES: Donas de casa desesperadas exibida pela Rede TV. Em seguida um episódio da série As cariocas e outro de Tapas e beijos. Recusou convite para atuar em um pequeno papel no remake de Gabriela.

Acredito que os americanos não lhe dão o devido valor, com papéis de mexicanas ou latinas no geral, mas de uma forma ou de outra é a atriz brasileira de maior sucesso no exterior.


CARREIRA COMPLETA 
(os filmes em negrito são os que eu assisti)

1.                 Emoticon (2012)
2.                 The winne of summer (2012)
3.                 Meddling mom (2012) (Telefilme)
4.                 Feijoada completa (2012) (Curta metragem)
5.                 Mundo invisível (2011) (Segmento Kreoko)
6.                 Tapas e beijos (2011) (1 episódio)
7.                 Brothers & Sisters (2011) (2 episódios)
8.                 As cariocas (1 episódio)
9.             Lope (2010) .... Paquita
10.             Matemática do amor (2010).... Mãe
11.             "Páginas da vida" .... Tônia Werneck (80 episódios, 2006-2007)
12.             "Donas de Casa Desesperadas" (2007) Seriado de TV .... Alice Monteiro
13.             Um Amor Jovem (2006) .... Mrs. Garcia
14.             Cidade do silêncio (2006) .... Teresa Casillas
15.             Sea of Dreams (2006) .... Nurka
16.             "Ghost Whisperer" .... Estella de la Costa (1 episódio, 2005)
17.             "Alias" .... Sophia Vargas / ... (5 episódios, 2005)
18.             "CSI: Miami" .... Dona Marta Cruz (1 episódio, 2005)
19.             Marilyn Hotchkiss' Ballroom Dancing & Charm School (2005) .... Tina
20.             Che Guevara (2005) .... Celia
21.             Scene Stealers (2004) .... Celia Crouch
22.             Amália Traïda (2004) .... Amália Rodrigues
23.             Testosterona (2003) .... Pablo's Mother
24.             "Lei & Ordem" .... Helen (1 episódio, 2003)
25.             "George Lopez" .... Emilina Palmero (1 episódio, 2002)
26.             "American Family" .... Berta Gonzalez (11 episódios, 2002) 7

27.             Império (2002) .... Iris
28.             "Sex and the city" .... Maria (3 episódios, 2001)

29.             Olhar de Anjo (2001) .... Josephine Pogue
30.             The Judge (2001) (TV) .... Lily Acosta
31.             Memórias Póstumas (2001) .... Marcela
32.             Perfume (2001) .... Irene Mancini
33.             "Family Law" .... Beatrice Valdez (1 episódio, 2000) 
35.             "Força de Um Desejo" (1999) Seriado de TV .... Helena Silveira Sobral
36.             "A Will of Their Own" (1998) TV mini-series .... Jessica Lopez de la Cruz
37.             "Four Corners" (1998) Seriado de TV .... Carlota Alvarez
38.             Money Play$ (1997) (TV) .... Irene
39.             Tieta do Agreste (1996) .... Tieta
40.             Bíblia Sagrada - Moisés (1995) (TV) (sem créditos) .... Sephora

41.             "Laredo - O Último Desafio" (1995) TV mini-series .... Maria Garza
42.             Dupla morte (1995) .... Ana Puscasu
43.             Amazônia em Chamas (1994) (TV) .... Regina de Carvalho
44.             Roosters (1993) .... Juana Morales
45.             "Contos de Arrepiar" .... Sophie Wagner (1 episódio, 1992)
46.             A Última Prostituta (1991) (TV) .... Loah
47.             Rookie - Um Profissional do Perigo (1990) .... Liesl
49.             Rebelião em Milagro (1988) .... Ruby Archuleta
50.             1000 Elos – O preço da liberdade(1987) (TV) .... Emily Del Pino Pacheco
51.             "The Cosby Show" .... Anna Maria Westlake (2 episódios, 1986)

52.             O Beijo da Mulher Aranha (1985) .... Leni Lamaison/Spider Woman
53.             Gabriela, Cravo e Canela (1983) .... Gabriela
54.             Eu Te Amo (1981) .... Maria
55.             "Chega Mais" (1980) Seriado de TV .... Gelly (episódios desconhecidos)
56.             "Dancin' Days" .... Júlia Matos (1 episódio, 1978)
57.             A Dama do Lotação (1978) .... Solange
58.             "Espelho Mágico" .... Camila / ... (1 episódio, 1977)
59.             Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) .... Dona Flor (Florípides)
60.             "Saramandaia" .... Marcina (1 episódio, 1976)


61.             "Gabriela" .... Gabriela (1975)
62.             O Casal (1975) .... Maria Lúcia
63.             "Fogo Sobre Terra" .... Brisa (1 episódio, 1974)
64.             Mestiça, a Escrava Indomável (1973) .... Mestiça
65.             Somos Todos do Jardim de Infância (1972) (TV)
66.             "Selva de Pedra" .... Flávia (1 episódio, 1972)

67.             "Vila Sésamo" (1972) Seriado de TV .... Ana Maria
68.             O Capitão Bandeira Contra o Dr. Moura Brasil (1971)
69.             "Irmãos Coragem" (1970) Seriado de TV .... Lídia Siqueira  
70.             A Moreninha (1970) .... Carolina, a Moreninha
71.             Cleo e Daniel (1970) .... Sandra