domingo, 28 de abril de 2013

GAROTAS E SAMBA E UM SHOW DE VERÃO

















Assisti a “Um show de verão” com Angélica e Luciano Huck e à chanchada “Garotas e samba” com Renata Fronzi, Sônia Mamede e Zé Trindade. Foi quando me dei conta que o filme da Angélica tenta imitar as velhas chanchadas da Atlântida, com a inclusão de números musicais de cantores famosos da época entre as falas dos atores.

Um show de verão é a história de uma moça (Angélica) que trabalha como atendente de telemarketing, mas parece ter talento como cantora, o que um produtor (Luciano Huck) tenta convencê-la. Os dois começaram o romance durante as filmagens. No meio dessa historinha boba são inseridos dezenas de números musicais como Lulu Santos, Capital Inicial, Jota Quest, Cidade Negra, Gabriel – O pensador, Detonautas, CPM 22, Felipe Dylon e vários outros, todos cantando músicas feias e sem graça, inclusive as de Angélica. O filme foi dirigido por Moacyr Góes que é rápido nas filmagens e em poucos anos fez vários filmes, mas errou em muitas coisas, principalmente por inclui cenas de erotismo e alguma nudez num filme que seria endereçado às crianças e talvez por causa disso, tenha sido um fracasso de bilheteria e não é adequado para todas as idades. O cinema não precisava de Um show de verão.


Garotas e Samba é a história de duas amigas do interior que sonham em fazer sucesso no rádio e vão morar em uma tradicional pensão para moças, controlada por uma puritana vivida pela saudosa Zezé Macedo, que é a melhor coisa do filme. A situação se complica quando uma delas se apaixona por um rapaz do rádio. O filme tem momentos engraçados como as peripécias de Zé Trindade para trair a esposa, o jeito espalhafatoso de Renata Fronzi que parece um homossexual no corpo de uma mulher e as vozes esganiçadas de Sônia Mamede e Berta Loran. Os números musicais intercalados com a história são de Joel de Almeida, César de Alencar, Nora Ney, Isaurinha Garcia e Francisco Carlos, nenhum deles muito famoso ou cantando algo que preste. O filme resulta longo com mais de 100 minutos de duração e com certeza não está entre as melhores chanchadas da Atlântida.


Parece uma heresia comparar “Um show de verão” às chanchadas que são um gênero querido pelo público que até hoje as revê no Canal Brasil, mas na realidade esses dois filmes são muito parecidos. Claro que no futuro ninguém terá saudades do filme de Angélica, ou dos filmes da Xuxa, como “Popstar” ou “Requebra” que usavam do mesmo artifício, como tem saudados das chanchadas que nos deram clássicos como “Nem Sansão, nem Dalila”, “O homem do Sputinik” e “A baronesa transviada”. Mas não vamos negar que a chanchada também produziu filmes chatos com histórias bobinhas e que às vezes eram usadas só para promover algum cantor da moda. Até naquela época para do público tinha um pouco de preconceito com o gênero e o achava menor se comparado aos filmes da Vera Cruz ou do Cinema Novo.

Já gostei de várias chanchadas e até de alguns filmes musicais da Xuxa, mas não foi o que aconteceu com os filmes analisados aqui.


arlos, nenhum deles muito famoso ou cantando alguma mo ece um homossexual no corpo de uma mulher e as vozes esganiçadas de Snta

quinta-feira, 25 de abril de 2013

À DERIVA



Direção: Heitor Dhalia. Com: Vincent Cassel, Déborah Bloch, Laura Neiva, Camille Belle, Cauã Reymond. Drama, 101 min.

O filme mais convencional do diretor pernambucano Heitor Dhalia de Nina (2004) e O cheiro do ralo (2006), que falavam de personagens mais obscuros e revoltados com a situação vigente e feito antes dele se render ao cinema americano com 12 horas (2012)

À deriva é a expressão ideal para descrever a situação desses personagens perdidos em seus sentimentos. A menina Filipa (Laura Neiva descoberta por um perfil do Orkut) tem sentimentos incestuosos por seu pai, Mathias (o francês Vincent Cassel de “Irreversível”) e consequentemente uma certa raiva da mãe que é alcoólatra (Déborah Bloch de “A ostra e o vento”). No meio disso tudo, tem que lidar com suas descobertas amorosas e sexuais e a revelação que seu pai está tendo um caso com uma americana (Camille Belle) e com a decisão de seus pais de se separar.


É um filme bastante sensível e intimista que foi aplaudido na mostra “Um certo olhar” do Festival de Cannes e fala de um tema universal, a família e dos problemas pelos quais todas passam; fala da dor causada quando o amor do casal acaba e do sofrimento dos filhos com a separação.

Vincent Cassel fala bem o português. Ele foi escolhido por Heitor durante o carnaval em que esteve no Brasil com Mônica Belluci. Apesar dele e da americana Camille Belle, este é um filme totalmente brasileiro e não uma co-produção como aparenta. Cauã Reymond faz apenas uma participação especial como um barman, enquanto Déborah Bloch dá um show de interpretação como a dúbia e sofrida esposa.

Apesar do sucesso em Cannes e das vendas internacionais, não alcançou a bilheteria esperada no Brasil, chegando a 68.477 espectadores. Descubra em DVD ou na TV por assinatura, onde ele passa constantemente.





segunda-feira, 22 de abril de 2013

TENTE OUTRA VEZ


Eu sei que não é fácil sempre tentar outra vez quando as coisas dão errado. Às vezes nos sentimos cansados e desanimados, mas mesmo se tivermos vontade de desistir, não podemos deixar isso tomar conta do nosso ser. Parece demagogia, mas aos poucos tudo se ajeita e como diriam os novelistas de plantão: "No final tudo dá certo e se não deu certo é porque não chegou no fim ainda." 

Raul Seixas já cantava a persistência há vários anos ...

TENTE OUTRA VEZ
Raul Seixas/ Paulo Coelho


Veja

Não diga que a canção está perdida

Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça aguenta se você parar, 
não não não não
Há uma voz que canta, 
uma voz que dança, 
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez







sexta-feira, 19 de abril de 2013

CLARK GABLE



No dia 16 de novembro de 1960, morreu em conseqüência de um ataque cardíaco, o grande astro Clark Gable (que também sofria de câncer), duas semanas depois do final das filmagens de “Os desajustados” de John Huston. A última cena desse filme mostra os atores tentando capturar os últimos cavalos selvagens que estão soltos no deserto, cena que teria supostamente cansado e matado Clark. Esse foi também o último filme de Marilyn Monroe (que morreu antes de completar outro).

Clark Gable e Vivien Leigh em E o vento levou

Gable nasceu em 01/02/1901 em Cadiz (Ohio/EUA) como William Clark Gable. Houve uma época em que ele parecia destinado ao fracasso, pois saiu da casa dos pais em 1919 acompanhando companhias teatrais, mas era barrado no cinema por causa de suas orelhas de abano (que foram corrigidas por cirurgia posteriormente). Nessa época conseguiu apenas papel de figurante em “Paraíso proibido” (1924) e “A viúva alegre” (1925). Em 1931 conseguiu seu primeiro papel secundário em “O deserto pintado” estrelou seu primeiro filme, “Tentação de luxo”. Já em 1934 recebeu o Oscar de melhor ator por “Aconteceu naquela noite” de Frank Capra. Seu filme mais conhecido é o clássico “E o vento levou” (1939) que está em todas as listas dos melhores filmes do cinema, onde ele viveu o galante Rett Butler ao lado de Vivien Leigh. É também um dos meus filmes preferidos.

Clark Gable e Ava Gardner em Mogambo

Em 1942, após a morte de sua esposa, a atriz Carole Lombard, ele se inscreveu na Força aérea e serviu na 2ª guerra mundial, quando participou de curtas metragens. Dois anos depois retornou ao cinema, mas apesar de ter participado de mais 21 filmes até sua morte, o sucesso foi menor. Nesse período destacam-se “Aventura” (1945), “Mogambo” (1953), “Nas garras da ambição” (1955), “Esse homem é meu (1956), “Meu pecado foi nascer” (1957) e “Os desajustados” (1960), que ele não chegou a ver pronto. Também não conheceu seu único filho John Clark, fruto de seu casamento com Kay Williams.


terça-feira, 16 de abril de 2013

MARA MANZAN



Depois de uma luta árdua contra um câncer no pulmão, morreu no dia 13 de novembro de 2009, a atriz Mara Manzan que estava internada desde o dia 07. Ela estava com 57 anos e apesar de ter feito alguns filmes, ficou mais conhecida como atriz de novelas da Rede Globo, especialmente em papéis cômicos, como a Sexta-feira de SALSA E MERENGUE, a D. Odete de O CLONE que eternizou o bordão: “Cada mergulho é um flash” e a D. Amara de “DUAS CARAS”, época em que ela descobriu que estava com câncer. Seu último papel, como a D. Ashima, mãe do Hyndra em CAMINHO DAS ÍNDIAS, foi mais complicado, pois ela teve que se afastar das gravações devido ao tratamento e voltava ocasionalmente, quando se sentia melhor. Era a queridinha dos autores Aguinaldo Silva de quem fez duas novelas e de Glória Perez de quem fez quatro novelas e uma mini-série.

Mara Vergínia Manzan nasceu em São Paulo em 28 de maio de 1952 e entrou para a vida artística aos 17 anos, quando se apaixonou por um ator do teatro Oficina e começou a trabalhar nos bastidores de uma peça, mas subiu ao palco para substituir uma atriz que estava doente e depois disso nunca mais parou.


Estreou no cinema em 1982, com BONECAS DA NOITE e em seguida participou de dois filmes de sexo explícito da Boca do Lixo de São Paulo: SEXO EM FESTA (1985) e BORBOLETAS E GARANHÕES (1986), mas isso é pouco (ou nada) divulgado, pois não seria interessante que o público das novelas soubesse dessa informação, pois quem vê o nome de um ator nos créditos de um filme pornô, já imagina que ele participou das cenas mais ousadas. Isso acontecia muito nos anos 80, quando alguns atores e atrizes participavam dos filmes só para dar mais prestígio a ele, mesmo sem se comprometer, como a atriz Ivete Bonfá que fez vários filmes como a mãe da mocinha ou do mocinha ou a tia chata. Em seguida participou do filme DE CARA LIMPA (2000), que revelou Bárbara Paz e Marcos Mion, SAMBANDO NAS BRASAS, MORÔ? (2007) e em 2008, SEXO COM AMOR? De Wolf Maya.

Não vou negar que gostava muito de Mara Manzan, acompanhei todos os seus trabalhos e torcia para que ela se recuperasse, mas eu sei que ela agora deve estar fazendo rir no céu. Se ainda estivesse por aqui, com certeza estaria no elenco de Salve Jorge.


CARREIRA NA TELEVISÃO:

A viagem (1994);
Salsa e merengue (1996);
Hilda Furacão (1998);
Pecado Capital (1998);
Terra nostra (1999);
O clone (2001);
Kubanacan (2003);
Da cor do pecado (2004) (ponta);
Senhora do destino (2004);
América (2005);
Cobras e lagartos (2006);
Duas caras (2007);
Caminho das Índias (2009).


sábado, 13 de abril de 2013

AS VOLTAS DA VIDA

Por David Veríssimo



Lembro-me das flores que você nunca me mandou...
Penso nas coisas que você nunca me falou...
Tenho raiva das mentiras que você me contou...
Dos segredos que você nunca me revelou.

Não me esqueço de quantas vezes você me fez chorar...
Arrependo-me tanto de ter tentado te odiar...
Isso só me fez cada vez mais te amar...
Meu Deus eu não consigo acreditar.

Pensei nas muitas vezes que com você me magoei...
Eu sei que muitas vezes também errei...
Você nunca me disse “eu te amei” só dizia “eu tentei”...
Mas tentou o que? Que até hoje eu não sei...

Cheguei a afirmar que te conhecia...
Até hoje eu descubro o que eu não sabia...
De quem você era e é em seu dia-a-dia...
Mas hoje eu sei que vou te esquecer um dia...

Quem sabe nessas voltas da vida...
Você me venha com a alma arrependida...
Sonhando talvez com uma última despedida...
Para curar a minha, a sua, a nossa ferida.






quarta-feira, 10 de abril de 2013

DENNIS HOPPER



Nasceu em Dodge City (Kansas) e além de diretor e ator, era também fotógrafo, pintor e escultor. Sempre foi um rebelde e estreou no cinema em “Juventude Transviada” (1955), e era o último remanescente do elenco principal desse filme (James Dean, Natalie Wood e Sal Mineo tiveram mortes trágicas).

Devido a sua rebeldia, foi colocado à margem das grandes produções. Entre 1955 e 1969 participou de 20 filmes, mas os únicos importantes foram “Assim caminha a humanidade” (1956) e “Sem lei e sem alma” (1956), até 1969 quando estreou como diretor e estrelou ao lado de Peter Fonda e Jack Nicholson, o cullt movie por excelência, “Sem destino” (1969). Depois desse, dirigiu vários outros, mas nenhum significativo.


Como ator participou ainda de “O amigo americano” (1977), “Apocalipse Now” (1979), “O massacre da serra elétrica” (1986), “Veludo azul” (1986), “Momentos decisivos” (1986) que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante e Velocidade máxima (1993) e Waterworld – O segredo das águas (1994).

O envolvimento com as drogas o deixou relegado às produções de segunda categoria, pois foi internado várias vezes para reabilitação.


Em março de 2009, ganhou uma estrela na calçada da fama, já bem abatido pela doença que tinha se manifestado no ano passado durante as filmagens de um seriado. A doença acabou aplacando a fúria desse rebelde (sem causa).

Morreu no dia 29/05/2009, de complicações decorrentes do câncer de próstata aos 74 anos completados no dia 17/05.


Então doe Medula Óssea!

domingo, 7 de abril de 2013

BETHANIA BEM DE PERTO: A PROPÓSITO DE UM SHOW



Direção: Júlio Bressane e Eduardo Escorel. Com: Maria Bethânia, Suzana de Morais e Caetano Veloso. Documentário. 34 min.

Maria Bethânia saiu de Berré de Santo Amaro da Purificação, Bahia, em 1965, para fazer sucesso no Brasil e no mundo com sua voz rouca e grave, sussurrando versos de amor e embalando o romance de muita gente, por isso é considerada a padroeira dos apaixonados.

Esse média-metragem de 1966, dirigido por Júlio Bressane (A família do barulho) e Eduardo Escorel (Lição de amor) acompanha Bethânia, juntamente com amigos e o irmão Caetano Veloso durante os intervalos e a preparação para a turnê de seu primeiro show, "Carcará", do qual ela reclama que está cansada de cantar a música título, que é a mais pedida pelo público.
Bethânia negocia, mesmo sem saber inglês, uma turnê em Londres (Suzana de Morais é sua intérprete) e com a maior naturalidade, abre o coração e faz comentários que talvez depois tenha se arrependido, como quando perguntam sobre Roberto Carlos e ela responde que não conhece, nunca viu nem pela televisão e depois confessa que quer que ele vá pro inferno e acha a música dele uma pobreza total. Comentário estranho já que depois (em 1993) ela gravaria um CD só com músicas dele, "As canções que você fez pra mim", um de seus melhores discos, aliás. Mas as coisas mudam, ou quem sabe as músicas do início da carreira dele, não eram mesmo boas.
Este filme teve a imagem telecinada do interpositivo 16 mm e o som restaurado do negativo ótico 35 mm em agosto de 2006 pela Cinemateca Brasileiro, mas apesar disso, a imagem não é tão boa assim, já o documentário é razoável, mas Bethânia é maravilhosa.

Já tinha assistido no Canal Brasil outro documentário sobre ela: "Música é perfume", este bem mais recente e também muito interessante devido às décadas de sucesso e histórias para contar, ao contrário deste em que tudo era novidade e esperanças. Ela também foi retratada no documentário "Pedrinha de Aruanda".


Adoro as músicas de Bethania e tenho dúvida de qual gosto mais: Não dá mais pra segurar (Explode coração) e Grito de alerta (de Gonzaguinha), Terezinha, Trocando em miúdos, Maninha e Olhos nos olhos (de Chico Buarque), Brincar de viver (de Guilherme Arantes e Jon Lucien), Negue (de Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos) Ronda (de Paulo Vanzolini), Sonho meu (de Yvonne Lara e Délcio Carvalho) Esse cara, Tá combinado e Mel (de Caetano Veloso), Sonho impossível e tatuagem (de Chico Buarque e Ruy Guerra), Eu não existo sem você (de Tom Jobim e Vinícius de Morais), Atiraste uma pedra (de Herivelto Martins e David Nasser), Loucura (de Lupicínio Rodrigues), É o amor (de Zezé di Camargo), ou as músicas de Roberto e Erasmo Carlos: Fera ferida, As canções que você fez pra mim, Eu preciso de você, Detalhes e Você.

Doe Medula Óssea: Isabelle Drummond apoia essa ideia:

quinta-feira, 4 de abril de 2013

ESTÚDIOS HERBERT RICHERS

Alf, o Eteimoso

Herbert Richers era o dono de um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina. Atualmente a maioria dos filmes brasileiros são dublados lá. Quem nunca ouviu no início de algum filme: “Versão brasileira: Herbert Richers”? Sua empresa nos tempos áureos dublava cerca de 70% dos filmes exibidos nos cinemas em uma média de 150 horas de filmes dublados mensalmente.


Herbert Richers

Herbert teve grande importância para os cinéfilos brasileiros, já que muitos não gostam de filmes legendados e com a popularidade da TV aberta esse costume só aumentou, já que ela só exibe filmes dublados e até a TV por assinatura está se rendendo à dublagem, ou mesmo dando a opção para o assinante


Thalia na novela Marimar

Dublou também várias das tenenovelas mexicanas exibidas pelo SBT, como ROSALINDA, REBELDE, QUINZE ANOS, MARIMAR, MARIA MERCEDES, MARIA DO BAIRRO, OS RICOS TAMBÉM CHORAM. CARROSSEL, CARROSSEL 2 – VIVA AS CRIANÇAS, ESMERALDA, A USURPADORA e A FEIA MAIS BELA, entre outras.



Desenhos animados em série exibidos nos programas infantis: ANIMANIACS, CAPITÃO PLANETA, CAVERNA DO DRAGÃO (foto), DENNIS, O PIMENTINHA, DUCKTALES, OS CAÇAFANTASMAS, HE-MAN, SHERA, SUPERAMIGOS, POPEYE e THUNDERCATS, entre outros.

Séries como ALF, O ETEIMOSO, BARRADOS NO BAILE, A GATA E O RATO, BARRADOS NO BAILE, AS PANTERAS, FAMÍLIA DINOSSAUROS, MAGNUM, FRIENDS e PROFISSÃO PERIGO, etc.

Era pai do ator Herbert Richers Jr. que fez o filme Alô? de Mara Mourão e estava internado desde o dia 08/11 na Clínica São Vicente (RJ), onde morreu no dia 20/11/2009 de problemas renais aos 86 anos. Depois de sua morte, o prédio onde ficavam os estúdios foi vendido a um grupo de empresários e em 02 de de novembro de 2012, o prédio foi atingido por um incêndio.



Além de chefe de dublagem, Herbert era também produtor de cinema. Profissão que iniciou com o filme SAI DE BAIXO (1956) com Mazzaropi, passando por ÁGUA NA BOCA (1956) e dezenas de outras chanchadas da Atlântida, mas seus maiores sucessos são O ASSALTO AO TREM PAGADOR (1962) e VIDAS SECAS (1963), sendo o último ANA, A LIBERTINA (1975). Mas no total produziu 59 filmes, fez o roteiro de MARIDO DE MULHER BOA (1960) e UM CANDANGO NA BELACAP (1961) e como operador de câmera de AMEI UM BICHEIRO (1952), vários deles lançados em DVD numa coleção com seu nome.



Doe Medula Óssea:



segunda-feira, 1 de abril de 2013

FILMES SOBRE A MENTIRA


Hoje é o dia da mentira e quando se pensa em um personagem mentiroso no cinema, logo vem a cabeça PINÓQUIO, que sentia o nariz crescer toda vez que mentia para seu mestre, Gepeto. Mas além dele, há vários outros mentirosos no cinema. Vamos relembrá-los.


Jim Carrey se vê em uma situação delicada em O MENTIROSO quando seu filho faz um pedido no dia de seu aniversário, para que seu pai não minta mais. O pedido é atendido e isso atrapalha um pouco o serviço do pai como advogado.


Desde o momento em que vislumbra seu ídolo na porta do teatro, A MALVADA Eve (Anne Baxter) parte rumo ao seu intento, tomar o lugar da famosa atriz Margo Channing (Bette Davis).


SEGREDOS E MENTIRAS - Marianne Jean-Baptiste é uma mulher negra que foi abandonada quando criança e depois de adulta resolve procurar pela verdadeira mãe, que é branca e a concebeu num momento de rebeldia.


ENTRE SEGREDOS E MENTIRAS - Ryan Goslling se casa com Kirsten Dunst mesmo contra a vontade do pai, o que traz a tona segredos da família e trágicas consequências como o desaparecimento da jovem.


O GRANDE MENTIROSO - Frankie Muniz vive um garoto de 14 anos que sempre mente e como não entregou um trabalho na escola, diz que o pai morreu, tendo que entregar uma redação de 1000 palavras ou frequentar o temido curso de férias.