quarta-feira, 31 de agosto de 2011

TODAS AS FACETAS DO SUPERMAN

Dean Cain
Um dos personagens de maior sucesso e consequentemente de maior longevidade é o Superman que apareceu inicialmente na revista em quadrinhos Action Comics de junho de 1938. Foi o 1º super-herói das HQs e abriu espaço para Batman, a Mulher Maravilha e tantos outros.

Em 1940 “estreou” no rádio no programa It’s a bird! It’s a plane! It’s Superman. Nesse programa foram implementadas algumas características novas, como a kryptonita.

No ano seguinte, estreou um desenho animado que era exibido nas matinês do cinema. Nesse desenho, o Superman começou a voar, já que antes ele só podia saltar longas distâncias.

George Reeves

O primeiro seriado de TV utilizava efeitos especiais avançados para a época. As duas primeiras temporadas foram exibidas em preto e branco e as demais em cores. O protagonista George Reeves cometeu suicídio posteriormente. Sua história foi retratada no filme Hollywoodland (2006).

It’s a bird! It’s a plane! It’s Superman! estreou na Broadway em 1966, mas apesar das críticas positivas, foi cancelado após 129 apresentações.

Christopher Reeve
Christopher Reeve protagonizou o primeiro longa-metragem do homem de aço em 1978. Ficou marcado para sempre como o personagem e muita gente já pensa nele quando o personagem é citado. Estrelou três continuações nos anos seguintes, mas o sucesso foi diminuindo gradualmente à medida que os capítulos seguintes eram lançados.

Gerard Christopher

John Newton


















De 1988 a 1992 esteve no ar a série Superboy que serviu de laboratório para Smallville mostrando a juventude do herói. Nos 26 episódios iniciais ele foi interpretado por John Newton e nos 74 episódios seguintes por Gerard Christopher.



Dean Cain e Teri Hatcher estrelaram a série Lois e Clark – As novas aventuras do Superman que durou de 1993 a 1997 e teve 87 episódios. É uma das personificações que eu mais gosto. Assisti a quase todos os episódios quando era exibido pela Rede Globo.


Tom Welling
Em 2001 estreou a série Smallville com Tom Welling que faz enorme sucesso mostrando o jovem Clark Kent durante 10 temporadas. A última está sendo exibida atualmente.


Brandon Routh

Superman – O retorno trouxe o herói de volta aos cinemas, como uma continuação de Superman II e ignorando Superman III e IV. Recebeu críticas negativas e não rendeu nenhuma continuação. O ator Brandon Routh que vive o herói apresenta grande semelhança com Christopher Reeve.

A edição 900 da Revista Action Comics causou polêmica. Nela, o homem de aço renuncia à cidadania americana por estar cansando de ser usado como parte da política dos Estados Unidos.


Henry Cavill

Está previsto para 2013 o filme Man of Steel a ser protagonizado por Henry Cavill (The Tudors). Nele a Warner decidiu começar tudo de novo e esquecer da decepção de Superman – O retorno.

Gosto de Christopher Reeve e de Dean Cain. E você, qual o seu Superman preferido?

Fonte de consulta: Revista Monet nº 99



terça-feira, 30 de agosto de 2011

A ERA DO GELO 3


O diretor brasileiro Carlos Saldanha assumiu mais uma vez o comando da “saga” A era do gelo, como já havia feito na segunda parte de 2006 e na primeira de 2002, que co-dirigiu ao lado do americano Chris Wedge. Esse é tão bom quanto os demais e em alguns momentos até melhor, mais engraçado e mais profundo já que fala de assuntos mais sérios, como o medo da solidão, talvez não tão bem compreendido pelas crianças (público alvo do filme), mas de entendimento de todo o restante do público, já que A era do gelo 3, como a maioria das animações recentes, agrada pessoas de todas as idades e não somente às crianças. 
 
 

A companheira do mamute Manny, Ellie (dublada por Queen Latifah e na versão em português por Cláudia Jimenez) está grávida, o que traz mais responsabilidades para Manny (Ray Romano, em português Diogo Vilela) e no tigre Diego (Denis Leary/ Márcio Garcia) e na preguiça Sid (John Leguizamo/ Tadeu Melo) o sentimento de que algo está faltando em suas vidas, talvez uma companheira e filhos, enfim uma família. Diego decide abandonar os amigos e se isolar, enquanto Sid descobre três ovos abandonados que irão deflagrar uma grande aventura em um mundo para eles desconhecido. Até o desastrado roedor Scrat se apaixona, na eterna procura pela noz, ao som da bela música You'll Never Find Another Love Like Mine de Lou Rawls.

Não há como assistir A era do gelo 3 e não se lembrar da série animada “Em busca do vale encantado” que rendeu 13 filmes de 1988 a 2007, já que todos vão à procura de Sid num mundo subterrâneo onde vivem diversas espécies de dinossauros, que eles acreditavam estar extintos. É lá que encontram o aventureiro Burt que os ajuda a enfrentar vários perigos, como o grande vilão da história. A seguir Carlos Saldanha dirigiu o grande sucesso Rio.



Hoje às 22 h no Telecine Fun


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

400 CONTRA 1 - A HISTÓRIA DO CRIME ORGANIZADO


Quem nunca se perguntou como surgiu o Comando Vermelho, a organização criminosa criada no Rio de Janeiro em 1979, que praticou inúmeros roubos a bancos e joalherias e é identificada pela sigla CV, pichada em vários locais, principalmente nas favelas cariocas? Esse filme baseado no livro homônimo de Willian da Silva Lima, um dos líderes do movimento responde a essa pergunta. Ou pelo menos tenta.

O personagem principal é interpretado por Daniel de Oliveira, vivendo o professor Willian, que articulou as bases do que viria a ser o Comando Vermelho, durante sua reclusão na Prisão Cândido Mendes, na Ilha Grande, junto com outros presos normais. Estes entravam em conflito com os presos políticos, já que a história se passa durante a ditadura militar, que já rendeu dezenas de filmes e talvez não tenha mais nenhuma novidade a ser dita sobre aquele período. Já assisti vários filmes sobre aquele período e confesso que não me interesso muito mais por eles.

Essa história é contada com várias idas e vindas no tempo, de tal forma que às vezes fica difícil compreender, pois o espectador fica em dúvida em que época está, se antes ou depois da formação do comando vermelho. Isso acontece com freqüência na primeira metade, que chega a ser irritante, mas na segunda dá uma abrandada e passa a ser mais linear. Nada contra os filmes que não são narrados de forma convencional, mas isso não pode atrapalhar a compreensão ou a apreciação do filme.

Só que de uma forma que está sendo muito criticada pela glamourização dos bandidos, que parecem os mocinhos e pela produção pobre nas cenas de ação. O sangue jorrado na parede em uma morte se parece com suco. Além de insinuar que os foragidos teriam posto em prática os ensinamentos aprendidos com os presos políticos. Foi muito criticado quando foi lançado nos cinemas, mas é uma diversão ligeira.



Hoje às 22 h no Canal Brasil




domingo, 28 de agosto de 2011

AMADO AMIGO


David Verissimo, autor dos blogs Decorando com David Verissimo, De frente com a verdade, Eu recomendo 1001 coisas e um grande amigo escreveu-me um poema sobre nossa amizade e prometi a ele publicá-lo aqui no Gilberto Cinema.

Amado Amigo
David Veríssimo

Palavras faltam-me para dizer
O quanto é bom sua amizade ter
Não me esqueço do seu falar inconfundível
Perder sua amizade é inadmissível.

Até o presente momento
Ajudou-me a entender meus sentimentos
Ouviu o que eu tinha para falar
E na hora certa me fez calar.

A verdade nunca tentou me esconder
Dos perigos do mundo quis me proteger
Caminhos corretos me ensinou
Nas horas difíceis nunca me abandonou.

Meus problemas sempre ajuda-me a resolver
Arruma tempo para me dizer o que fazer
Apesar de tudo sendo eu o errado
Nunca da sua boca ouvi dizer que sou culpado.

Trouxe até mim a felicidade
Sinceramente, agradeço-te de verdade
Se por acaso nossa amizade em risco ficar
Saiba que minha vida irá desabar.

Tenho por ti uma enorme consideração
Acredito que sempre terei a sua atenção
Queria dizer amado e querido amigo
Que pode sempre contar comigo.




sábado, 27 de agosto de 2011

SHREK PARA SEMPRE


Chega ao fim com este capítulo, a saga do ogro Shrek e da princesa Fiona, que fez enorme sucesso nos cinemas, inclusive na lista dos filmes mais vistos de todos os tempos.

Shrek (Myke Myers) está cansado de sua rotina com os filhos e a esposa Fiona (Cameron Diaz) e assina um pacto com o falante duende Rumplestiltskin, que como seria de se esperar é desonesto e manda Shrek para uma versão alternativa do reino de Tão Tão Distante onde os ogros são caçados por bruxas.

Essa premissa lembra a do filme “A felicidade não se compra” de Frank Capra (1946), onde o personagem de James Stewart tem a consciência de como seria o mundo e as pessoas que estão a seu redor, se ele não tivesse existido. Rumplestiltskin rouba um dia da vida de Shrek, justamente o dia em que ele nasceu. Então ele não conheceu a princesa Fiona, o Burro (Eddie Murphy) ou o Gato de Botas (Antonio Banderas). E consequentemente o Burro não se casou com o dragão e o Gato de Botas (que não usa botas) engordou muito e não tem disposição para nada.

Shrek se arrepende do pacto que fez, quando se dá conta de que Fiona não o reconhece e ele tem que conquistá-la novamente, como Adam Sandler em “Como se fosse a primeira vez”. No fundo “Shrek para sempre” é uma história de amor. Claro que os dois capítulos iniciais eram mais engraçados e anárquicos, mas aqui ainda há algumas boas piadas (principalmente com o gato de botas) e duas músicas descaradamente românticas, uma delas do grupo The Carpenters.

Se você assistiu os capítulos anteriores não pode perder este que é o mais romântico deles.



Hoje às 22 h no Telecine Premium


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A MULHER INVISÍVEL


A Rede Globo produziu no primeiro semestre desse ano a 1ª temporada da série A mulher invisível com 5 episódios e tendo no elenco Luana Piovani, Selton Melo e Déborah Falabela. Já o filme produzido em 2009 conta as desventuras de Pedro (Selton Mello) que acreditava piamente no casamento, mas foi abandonado por sua esposa (Maria Luisa Mendonça) que o trocou por um alemão. Após três meses trancado no apartamento, ele recebe a visita de uma vizinha, Amanda (Luana Piovani), que lhe pede uma xícara de açúcar emprestada (a velha desculpa). Ela é uma mulher perfeita: bonita, carinhosa, gosta de tudo que Pedro gosta e ainda o ama. Só tem um defeito: ela não existe.

Vitória (Maria Manoella), sua vizinha de verdade, é apaixonada por ele, mas não é notada, nem com a ajuda da irmã (Fernanda Torres, que estava grávida na época). Carlos (Vladimir Brichta) tenta avisa-lo da real situação, mas ele pensa ser uma questão de inveja ou de ciúmes, mas essa é só a primeira parte dessa comédia que fala sobre solidão: um homem solitário que cria a mulher ideal, achando que ela o faria sentir-se melhor e uma vizinha apaixonada e também solitária que não tem coragem de se declarar. Claro que nada aqui é tão profundo, já que se trata de uma comédia da Globo Filmes.

Luana Piovani aparece o tempo todo em trajes sumários e em uma cena chega a deixar à mostra parte dos seios. Ela é o sonho (ou o ideal, como o próprio filme sugere) da maioria dos brasileiros. Além de bonita, é talentosa.

Selton Mello é um dos atores mais frequentes no cinema brasileiro e com certeza dos mais queridos, tendo feito nos últimos anos vários filmes: “Meu nome não é Johnny”, “O cheiro do ralo”, “Jean Charles”, “Os desafinados”. Estreou como diretor no pesado “Feliz Natal” e no último festival de Gramado exibiu "O palhaço". Já o diretor Cláudio Torres (irmão de Fernanda Torres) dirigiu antes a engraçada comédia “A mulher do meu amigo”, o drama “Redentor” e um episódio do longa “Traição”, mas nenhum deles alcançou tanto sucesso quanto “A mulher invisível”. Muitos já viram, então não seja diferente. Parece uma comédia despretensiosa, mas no final vai te deixar alguns questionamentos e isso é ótimo nesses tempos em que tudo é esquecido tão rápido.


Hoje às 23h35 no Telecine Fun


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

VERÔNIKA DECIDE MORRER


Apesar de poucos saberem, essa é a 2ª adaptação do livro homônimo de Paulo Coelho, publicado em 1998, a 1ª foi um obscuro filme japonês que nem foi lançado por aqui. A produção deste é caprichada, o elenco classe A e muito esforçado, apesar das produtoras serem todas desconhecidas.

Paulo Coelho já vendeu milhões de livros no mundo inteiro, mas o cinema ainda não conseguiu absorvê-lo totalmente, pela demora na realização dos projetos baseados em suas obras. Há muitos anos, Lawrence Fishburne tentava adaptar O alquimista que é o livro mais famoso dele, mas o projeto não vingou; em seguida Madonna também tentou em vão. Atualmente ainda há projetos engatilhados para essa adaptação e de outros livros. Tomara que vinguem. Adoro seus enredos, em especial Veronika decide morrer, As Valquírias e O alquimisita. A extinta TV Manchete já produziu uma equivocada versão de Brida, que em virtude das dívidas da emissora, teve seu final adiantado.

Quando Veronika (Sarah Michelle Gellar) sente que sua depressão é insuportável e que não há mais motivos para continuar vivendo, ela decide morrer tomando uma overdose de comprimidos. Ao acordar está em uma clínica psiquiátrica em Villete e percebe que além de não ter conseguido morrer, a overdose causou danos irreversíveis em seu coração e agora a morte é inevitável.

Na clínica está internado também um paciente (Jonathan Tucker), que não fala desde o acidente que matou sua namorada e que só reage quando conhece Veronika. O amor entre os dois acontece e quando Veronika começa a gostar de viver, não tem muito mais tempo para fazer isso.

O filme é bem fiel ao livro, com algumas adaptações necessárias. O nome do médico que cuida de Veronika que no livro é Igor, no filme passou a ser apenas Dr. Blake (David Thewlis) e o final dos personagens principais é o mesmo.

Todos passam por problemas e dias mais tristes convivendo com outros mais felizes, mas o importante é não desistir e continuar tentando sempre encontrar a felicidade. No filme é dito que cada dia é um milagre e apesar de parecer demagogia, é a pura verdade.



Na madrugada de hoje para amanhã às 5h30 no Telecine Pipoca

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

GENTE GRANDE


Gente Grande é sobre a velha história de um grupo de amigos que se reúne vários anos depois para sepultar um deles (no caso, um treinador que os levou a vencer um campeonato infantil 30 anos antes). É a variante da história de amigos (geralmente universitários, o que não é o caso) que se reúnem para acertar contas com o passado, já usado em filmes como “O reencontro”, mas na maioria das vezes como drama.

A turma de amigos de Sandler está toda lá: Rob Schneider (que participou de todos os filmes dele, como coadjuvante ou figurante), Kevin James (Eu os declaro marido... e Larry), Chris Rock (Zohan – O agente bom de corte), David Spade (Os esquenta-banco) e o acréscimo de Salma Hayec (que agora assina como Salma Hayec Pinault) e Maria Bello, vivendo as esposas.

A história parecia melhor no trailer. Depois do sepultamento do treinador, eles alugam uma chácara para passar o feriado de 4 de julho (independência dos Estados Unidos), mas nada de extraordinário acontece, já que não há propriamente uma história e sim uma colcha de retalhos de piadas (nem todas engraçadas): o filho de um deles ainda mama no peito da mãe mesmo tendo 4 anos de idade; o outro gosta de mulheres mais velhas; a sogra de outro implica com todo mundo e ainda solta gases (claro que a escatologia não poderia faltar) e assim sucessivamente até quase a exaustão.

O personagem de Sandler ainda é o protagonista, apesar de dividir a tela com os quatro amigos, mas está mais sem graça ou sem inspiração que normalmente.


Hoje às 10h10 na HBO 2




terça-feira, 23 de agosto de 2011

PAGANDO BEM, QUE MAL TEM?


O diretor Kevin Smith começou carreira de forma independente com “O balconista” que custou pouco mais de US$ 27 mil e lançou a dupla de personagens Jay e Silent Bob (feitos por ele e Jason Mewes, que participaram dos quatro filmes seguintes de Smith). Parecia ter se perdido com “O império (do besteirol) contra-ataca” e “Menina dos olhos”, mas se encontrou com a divertida comédia “Pagando bem, que mal tem?”.

Zack (Seth Rogen) e Miri (Elizabeth Banks) são amigos e moram juntos há 10 anos (desde a formatura) para dividir as contas, que só ficam atrasadas. Depois que eles têm a água e a energia cortadas, percebem que precisam fazer alguma coisa. Numa festa com os colegas da escola, reencontram Bobby (Brandon Routh de Superman - O retorno) que tem um namorado (Justin Long de Ele não está tão a fim de você) e são atores pornôs. É Brandon que dá a idéia para Zack e Miri entrarem nesse ramo. A participação dele e de Justin Long é pequena, mas muito engraçada (os dois aparecem novamente nos créditos finais), brigam o tempo inteiro e discutem a relação em público.

Zack e Miri planejam, junto com outros amigos uma paródia pornô de Guerra nas estrelas (Vadia nas estrelas), mas têm que mudar os planos depois que todo o cenário é destruído, mas eles dão um jeito de filmar em outro lugar.

Há muitos palavrões e alguma nudez nessa comédia debochada sobre o mundo pornô, mas “Pagando bem, que mal tem” (cujo título original é Zack e Miri fazem um pornô) não é só sobre isso. É a respeito do amor que surge de onde menos se espera, já que Zack e Miri percebem que o que sentem não é só amizade. É um filme muito engraçado, mas não descerebrado sobre sexo e sua conseqüência: o amor (ou vice-versa).


Hoje às 18h15 no Telecine Premium

ou



 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SALT


Não tinha lido muita coisa sobre esse filme quando o assisti pela primeira vez e fiquei achando que a personagem principal teria sido feita para um ator, lembrando aqueles filmes de ação feitos em massa nos anos 80 e 90 e que tinham como protagonistas Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Sylvester Stallone e colegas afins. Depois da sessão li que o papel foi feito para Tom Cruise, mas no final ficou com Angelina Jolie em sua volta ao cinema depois de ter sido indicada ao Oscar em 2008 por “A Troca”. Mas ela não deixa nada a dever a Tom Cruise e desempenha o papel com muita desenvoltura e agilidade: corre, salta, bate, apanha...

Evelyn Salt (Angelina Jolie) trabalha para a CIA e num interrogatório com um prisioneiro é acusada de ser espiã russa, que teve os pais mortos num acidente de carro e pretende matar o presidente daquele país. Sabendo disso ela foge e é perseguida pelos seus “colegas” da C.I.A. Então fica a pergunta: Será que ela é mesmo espiã russa ou só está fugindo para tentar provar a sua inocência?

Salt tem várias reviravoltas. Num momento temos certeza de algo e a seguir isso cai por terra com uma nova revelação (ou morte), o que é muito bom hoje em dia em que tudo parece previsível. Tem 100 minutos de duração, mas eles passam tão rápido e deixam um gostinho de “quero mais” quando de repente sobem os créditos finais.

Hoje às 15h25 na HBO

domingo, 21 de agosto de 2011

OS FANTASMAS DE SCROOGE


Lembro-me da época em que os filmes de Robert Zemeckis eram imperdíveis, começando com a trilogia “De volta para o futuro”, passando pela aventura “Tudo por uma esmeralda”, a inovação de “Uma cilada para Roger Rabbit”, a malfadada comédia de humor negro “A morte lhe cai bem”, os Oscars de “Forrest Gump – O contador de histórias”, o suspense “Revelação” e “Náufrago“ que é notável por não ser chato apesar de ter Tom Hanks sozinho na tela a maior parte do tempo.

As coisas começaram a complicar quando ele resolveu inovar mais uma vez com a animação “O expresso polar” que era feito por atores (quase todos os personagens eram interpretados por Tom Hanks, trabalhando pela 3ª vez com Robert Zemeckis) em uma tela de projeção. O filme custou $ 330 milhões e não fez muito sucesso de público. Agora ele repete a experiência com este “Os fantasmas de Scrooge” que é baseado em “Um conto de Natal” de Charles Dickens e conta a história do sovino Sr. Scrooge (que já tinha aparecido em uma participação especial em “O expresso polar”, também era um filme natalino) que só pensa em ganhar dinheiro até que é visitado pelos fantasmas dos natais do passado, do presente e do futuro e começa a repensar suas atitudes.

A história é conhecida de todos e já foi adaptada várias vezes para o cinema e para a televisão, inclusive pelos Trapalhões, mas não sei porque, nunca me interessei muito por esse filme, se pela técnica que parece feia ou se pela história meio manjada e ás vezes mais destinada às crianças.

O protagonista é dublado por Jim Carrey e tem semelhanças com o ator, mas ainda estão no elenco Gary Oldman, Fionula Flanagan, Cary Elwes, Colin Firth, Robin Wright Penn e Bob Hoskins. Não fiquei muito empolgado com todo o deslumbre apresentado por Zemeckis. Talvez fosse melhor ele voltar a dirigir filmes em live action.



sábado, 20 de agosto de 2011

BRÜNO


O comediante Sasha Baron Cohen sempre preservou sua vida pessoal para deixar que seus exagerados personagens se sobressaíssem e ninguém soubesse como ele é na realidade. Em 2002, ele encarnou o rapper árabe Ali G, que é lançado como deputado num plano para derrubar o primeiro ministro inglês, personagem que ele já interpretava numa série de televisão. Porém o sucesso só aconteceu em 2006 com o fictício jornalista do Cazaquistão que visita os Estados Unidos e revela o preconceito encoberto dos americanos. O filme custou 18 milhões e rendeu 262 ao redor do mundo.


Agora ele retorna como o repórter gay austríaco que depois de ser despedido do programa de moda que apresenta em Viena, viaja aos Estados Unidos com o intuito de ficar famoso a qualquer custo. Ele vive um personagem bem afetado e debochado, por isso alguns acharam que isso só aumentaria o preconceito contra os homossexuais, mas essa não era a sua intenção. O filme mostra a homofobia dos americanos de uma forma descontraída, pois aparentemente os entrevistados não sabiam que estavam sendo filmados e por isso revelam seus piores momentos. Brüno alfineta várias celebridades, diz que Schwarzenegger é gay e que ele pode ser seu sucessor, mas em um momento chega à conclusão que se fosse heterossexual poderia alcançar o sucesso mais rápido, então cita Tom Cruise e Kevin Spacey como héteros de sucesso, com ironia, já que há boatos sobre a sexualidade dos dois.

Com o intuito de se tornar macho ele procura um “regenerador” de homossexuais que lhe dá dicas sobre o que fazer para deixar de ser gay, as músicas que ele não deve ouvir, os esportes que deve praticar.

Muito engraçada a cena em que mostra como faria sexo oral com o cantor Milli da dupla Milli e Vanilli, mas a cena mais engraçada acontece quando ele entra numa arena de luta e propaga sua masculinidade e a do público presente, mas de repente seu ex-amante aparece e os dois começam a se beijar ao som de “My heart will go on” de Celine Dion, enquanto o público homofóbico grita furiosamente e joga objetos nos dois.

Quando Brüno finalmente se torna famoso, faz uma paródia do clipe We are the world com a participação de Elton John, Sting e Bono Vox do U2, que já haviam sido citados durante o filme.

Certamente não é para se levar a sério, é só para que cada um descubra rindo o quanto de preconceito guarda dentro de si.



Na madrugada de hoje para amanhã às 4h30 no HBO Plus


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

DIVÃ


Divã é o filme onde Lilia Cabral vive sua primeira protagonista, depois de vários anos interpretando coadjuvantes em filmes como Dias melhores virão (1989), Stelinha (1990) e A partilha (2001) ou em novelas como Tieta (1989), Páginas da vida (2006) e A favorita (2008). Agora também virou protagonista da novela das oito que estreia dia 22/08, Fina Estampa.

O filme é dela e talvez não tivesse a mesma graça com outra atriz. Ela também participou da peça homônima que ficou em cartaz por três anos, viajando por todo o país com grande sucesso. No primeiro semestre desse ano foi ao ar pela Rede Globo a primeira temporada de Divã que teve 8 episódios, mas agora que Lilia está no elenco da novela, a 2ª temporada deve demorar um pouquinho.

José Alvagenga Jr. (Cilada.com, Os normais – O filme), faz a adaptação para o cinema, contando a história de Mercedes (Lilia Cabral), uma mulher de mais de 40 anos, aparentemente bem casada e feliz que resolve fazer análise. A partir disso começa a repensar sua vida e o casamento com Gustavo (José Mayer) que já dura 20 anos e apesar de haver amor, parece meio sem graça. É quando ela conhece Téo (Reynaldo Gianechini) um homem mais jovem que é útil para que ela perceba que está precisando mesmo de uma sacudida em sua vida. O romance não dura muito e o casamento também acaba. Então ela começa um namoro com o personagem de Cauã Reymond que a leva para a balada, mas que também não é muito duradouro.


Mercedes fica o tempo todo conversando com seu terapeuta (do qual nunca chegamos a ver o rosto ou ouvir a voz) contando sobre suas frustrações e esperanças, mas a personagem com quem ela mais se identifica e que também é sua confidente, é sua melhor amiga, Mônica (Alexandra Richter). A amizade entre as duas é a coisa mais forte do filme, mais até do que o romance com os dois jovens galãs.

É fácil rir com as agruras e os problemas de Mercedes, que busca emoções mais fortes para sua vida. O filme provoca risos quase o tempo todo, até o momento em que uma doença surge na vida de um dos personagens e o clima fica mais pesado. É meio estranho, quando de repente tudo desaba, pois não esperamos por uma má notícia, mas na vida real também é assim: não acontecem só coisas boas e ao final tudo serve como aprendizado.

Em um momento, Mercedes fala com Gustavo da importância de falar e não guardar nada para si. Essa fala funciona como uma explicação para o filme, pois é através da terapia que Mercedes percebe que sua vida não está do jeito que ela gostaria que fosse e tenta fazer com que ela fique mais emocionante.


Hoje às 22 horas no canal Megapix


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

AO ENTARDECER


Ao entardecer é composto por um emaranhado de situações que envolvem amor, família, amizade, solidão, casamento e morte.

Ann (Vanessa Redgrave) está á beira da morte (um grande problema do filme é que não se explica qual a sua doença e porque ela está morrendo) e resolve contar às suas filhas a história do grande amor de sua vida, Harris. Então Claire Danes (como Ann jovem) chega a uma casa de praia para o casamento da amiga Lila (Mamie Grummer, que é filha de Meryl Streep) e conhece Harris (Patrick Wilson), um amigo de infância que agora é médico e por ele se apaixona. Harris também é o grande amor de Lila que está prestes a se casar com Carl. Buddy também é apaixonado por Ann, mas uma grande tragédia impede que ele lute por esse amor. Esse acontecimento também muda a vida de outros personagens.




No presente, Lila (agora Meryl Streep) vai visitar Ann em uma cena comovente com dois monstros sagrados do cinema: Meryl e Vanessa Redgrave. A cena é emocionante. As duas relembram o passado e contam o que fizeram de suas vidas, mas as expectativas deixadas pela capinha do DVD eram maiores e achei que seria revelado algum segredo que mudaria todo o rumo da história, o que não acontece. A visita faz bem a Ann que então pode descansar.

O elenco é um dos pontos altos do filme e conta ainda com Toni Collete, Natasha Richardson (que é filha de Vanessa Redgrave e morreu em um acidente enquanto esquiava no início de 2009), Glenn Close, Claire Danes, Patrick Wilson e Hugh Dancy.

O papel de Glenn Close é pequeno, mas ela dá um show como a mãe de Buddy em uma cena em que ela recebe uma péssima notícia. Buddy de início aparenta ser homossexual, pois beija Harris na boca e depois conta que é apaixonado por ele, mas depois revela seu amor por Ann, quando conta que guarda por quatro anos no bolso um bilhete que ela escreveu.

Há algumas referências a estrelas quando Ann e Harris dão seus nomes a algumas delas, então vem à mente outro filme que Claire Danes fez no mesmo ano, o belo: Stardust – O mistério da estrela.
Ao entardecer é um filme singelo e emocionante, que faz pensar sobre nossas vidas e como as coisas ás vezes (ou quase sempre) não acontecem como queremos; sobre o medo da solidão e a inevitabilidade da morte. Vale a pena assistir!


Hoje 0h05 no Telecine Touch com reprise no domingo (21/08) às 15 horas no mesmo canal.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MADONNA: 53 ANOS


Madonna completou ontem, 53 anos de muitas loucuras, mas principalmente de muito sucesso. Já foi casada com o ator Sean Penn (que a agredia) e depois com o diretor Guy Ritchie que a dirigiu no muito criticado (mas que eu adoro) “Destino Insólito”. Ultimamente namorou o modelo brasileiro Jesus Luz.

Nasceu Madonna Louise Veronica Ciccone, em Bay City, no dia 16 de agosto de 1958. Foi conclamada como A Rainha do Pop e apelidada de Material Girl, depois do sucesso de sua música homônima. Com mais de 300 milhões de álbuns e singles vendidos, Madonna é a cantora que mais vendeu álbuns e singles na história da música mundial. Ela é também a segunda cantora mais vendida dos Estados Unidos, com 64 milhões vendidos, perdendo apenas para Barbra Streisand.


Iniciou a carreira como cantora de grande sucesso. São vários os seus hits: Holiday, Like a Virgin, Papa Don't Preach, Like a Prayer, Vogue, Frozen, Don’t cry for me Argentina, American Pie, Music, Hung Up, 4 Minutes e dezenas de outros.

Com Rosanna Arquette em Procura-se Susan desesperadamente

Com o sucesso como cantora vieram as propostas para atuar como atriz, que ela atendeu prontamente, mas nunca foi considerada uma grande atriz e participou de alguns fiascos. Estreou no cinema em 1980, no drama erótico “Um certo sacrifício” e assinando como Madonna Ciccone. Em seguida um de seus melhores filmes “Procura-se Susan desesperadamente” ao lado de Rosanna Arquette que foi reprisado centenas de vezes na Sessão da Tarde e fez com que eu me tornasse seu fã. “Surpresa em Changai” também foi fracasso, mas o escrachado “Quem é essa garota?” também é muito querido do público.



Em 1990 participou da adaptação dos quadrinhos “Dick Tracy” de Warren Beatty e no ano seguinte o único Woody Allen de sua carreira (que aliás é um dos filmes menos conhecidos do diretor) “Neblina e Sombras”.




Já o SBT exibia no Cinema em Casa a comédia “Uma equipe muito especial” que ainda tinha no elenco Tom Hanks e Geena Davis. Gosto muito do suspense erótico “Corpo em evidência”, mas este também foi malhado pela crítica. Fez também participações especiais em “Sem Fôlego” (de Paul Auster e Wayne Wang), “Garota 6” (de Spike Lee), e “Grande Hotel”, antes de estrelar o musical “Evita” de Alan Parker ao lado de Antonio Banderas e os também malfadados “Sobrou pra você” e “Destino Insólito” que foram suas últimas participações como protagonista. Em seguida fez um pequeno papel em “007 – Um novo dia para morrer” e dublou uma personagem em “Arthur e os Minimoys”. Nem preciso dizer que adoro todos os filmes, mesmo os mais criticados.


Em 2008 estreou como diretora em “Sábios e sujos” e nesse ano completou “W.E.”. Vida longa à rainha do pop, seja como cantora, atriz, produtora ou diretora.



terça-feira, 16 de agosto de 2011

34 ANOS SEM ELVIS PRESLEY


Há 34 anos morria Elvis Presley, o rei do rock and roll, depois de muito sucesso, mais de 1 bilhão de discos vendidos e apenas 42 anos de idade.

Elvis Aron Presley nasceu em Tupelo (Mississipi) em 08/01/1935. Com 10 anos comprou seu primeiro violão e nove anos depois teve uma ideia inocente que acabou mudando sua vida: no aniversário de sua mãe, resolveu presenteá-la com a gravação de duas canções: My Hapiness e That’s when your heartaches begin. Sam Phillips, dono da Sun Records gostou de sua voz e o convidou para gravar com um grupo, mas foi Tom Parker (o Coronel) quem reconheceu seu talento e como seu empresário arrumou-lhe um contrato com a RCA.


Por causa de suas roupas justas e do jeito como mexia os quadris, ficou conhecido como Elvis, the pélvis. Em 1956 assinou contrato para participar de seu primeiro filme Ama-me com ternura, que ficou famoso por sua bela música tema Love me tender. No total estrelou 31 filmes, sendo os mais conhecidos O prisioneiro do rock (1957), Balada sangrenta (1958), Em cada sonho um amor (1962), Garotas! Garotas! Garotas! (1962), Loiras, morenas e ruivas (1963) O seresteiro de Acapulco (1963), Amor a toda velocidade (Vila Las Vegas) e Viva um pouquinho, ame um pouquinho (1968), mas a maioria deles era apenas caça-níqueis, onde eram lançados seus maiores sucessos. As histórias não tinham a menor importância ou sentido.

Abandonou a carreira por um tempo (1958 – 1960) para servir o exército e nessa época conheceu sua futura mulher, Priscila (que mais tarde participaria da série Corra que a polícia vem aí), com quem teve uma filha, Lisa Marie, que ficou casada por pouco tempo com Michael Jackson.


Nessa época sua carreira já estava em decadência. Elvis consumia tranqüilizantes desde a juventude e passou a abusar de drogas – para dormir, acordar, emagrecer... Seu médico particular teria lhe receitado nos últimos meses de sua vida, 1790 doses de anfetamina, 4996 de sedativos e 2019 de narcóticos. Em 16/08/1977, após algumas temporadas em hospitais e prestes a iniciar uma turnê, Elvis morreu em Memphis, vítima de hipertensão cardíaca. Alguns anos depois, seu irmão adotivo revelou que ele teria se suicidado, mas nada foi confirmado.

Adoro quase todas as músicas de Elvis, especialmente Can’t help falling in love, Don’t be cruel, Love me tender, Jailhouse rock, It’s now or never, In the ghetto, Suspicious minds (sucesso como tema da novela Insensato Coração), A little Less Conversation, Viva Las Vegas, Memories, Don’t cry daddy, Always on my mind e My Way. E você, qual a sua preferida?







segunda-feira, 15 de agosto de 2011

LIVRO: IMAGENS INGMAR BERGMAN


Tinha visto o livro Imagens de Ingmar Bergman na Livraria Siciliano há algum tempo e acabei não comprando, agora o encontrei novamente na Livraria Saraiva e dessa vez não resisti. Ainda bem...

Imagens foi concebido originalmente como uma coletânea de entrevistas com Ingmar Bergman feitas por Lasse Bergström. As perguntas foram eliminadas e o texto em seguida redigido por Bergman. Foi publicado inicialmente em sueco em 1990. A 1ª edição brasileira é de 1996 e está em sua 5ª tiragem. No fundo é uma fotobiografia de Bergman, que traz além de fotos de seus filmes, imagens dos sets de filmagem, palcos de teatro e de sua vida privada.

O livro está dividido em 6 capítulos, onde dependendo do tema, o diretor comenta sobre detalhes da produção de cada um de seus filmes:

Em Sonhos/sonhadores, Bergman revela como os sonhos que teve, inclusive na infância o influenciaram a realizar os filmes Morangos Silvestres, A hora do lobo, Persona - Quando duas mulheres pecam, Gritos e sussurros...

Em Primeiros Filmes, fala de Porto, Prisão e Sede de paixões...

Farsas/farsantes é sobre sua paixão pelo teatro e consequentemente sobre O rosto, O rito, Noites de circo, O ovo da serpente...

Sua fé (ou falta dela) é comentada em Crença/descrença que fala de O sétimo selo, Através de um espelho, Luz de inverno...

Em Outros filmes, Bergman fala de sua paixão pelos atores Bibi Andersson, Liv Ullmann (foto), Harriet Andersson, Max Von Sydow, Victor Sjoström, Ingrid Thulin, Gunnar Björnstrand e dos filmes Mônica e o desejo, Vergonha e A paixão de Anna.

Bergman ficou marcado pelos dramas, mas dirigiu também comédias que são comentadas no último capítulo: Sorrisos de uma noite de amor, A flauta mágica e Fanny e Alexander.

Quando o livro acaba é como se abandonássemos um gênio.

Cena de Persona - Quando duas mulheres pecam que no livro é citado apenas por seu subtítulo