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O Nascimento de uma nação |
A partir de D.W. Griffith
e seus filmes "O nascimento de uma nação" (foto) e "Intolerância"
que eram convencionais, priorizavam os valores familiares e a promoção do bem,
os Estados Unidos se consolidavam como grandes produtores de cinema, mas haviam
várias correntes e diretores que não concordavam com o cinema convencional que
se fazia até então. Então surgiu o surrealismo que englobou artes plásticas,
arquitetura, literatura, teatro e cinema. Ele opõe-se ao realismo e a
verossimilhança. Tem um clima de alucinações, sentimentos como forma de se
expressar.
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O gabinete do Dr. Caligari |
Estes filmes não tinham uma obrigação de
representar o real. Representavam um mundo imaginado e às vezes alucinado como
exemplo do expressionismo pode-se citar: "O gabinete do Dr. Caligari
(1919)" de Robert Wine e "M - O vampiro de Dusseldorf (1931)" de
Fritz Lang, que era um expressionismo menos exagerado e contava uma história
mais convencional.
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Um cão andaluz |
Enquanto o surrealismo surgido na França contava histórias que não tinham a
obrigação de colocar a representação realista de nada. Um dos grandes diretores
desse período foi Luis Buñuel e seus filmes "Um cão andaluz" e "A
era do ouro". Mas esse filmes não eram entendidos pela grande maioria e se
tornavam fracasso.
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Ladrões de bicicletas |
Na Itália surgiu o neo-realismo que contava
histórias realistas, com atores não profissionais, produtores baratos que
usavam os cenários já prontos e as roupas dos próprios atores, que representava
o momento político, como "Ladrões de bicicletas" de Vitório da Sica.
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Vidas Secas |
No Brasil diretores com Ruy Guerra (Os fuzis),
Glauber Rocha (Terra em transe), Nelson Pereira dos Santos (Vidas Secas),
representavam o cinema novo, que tinham uma linguagem menos convencional,
histórias não muito lineares, interpretações realistas e às vezes exageradas,
além de muitas imagens como a câmera na mão.
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O Desprezo |
Na França surgiu a Nouvelle Vague que contava histórias
menos lineares que as do neo-realismo italiano. A maioria dos diretores dessa
fase escreviam para a revista Cahiers du cinema. Uso não natural, atores não
profissionais, cortes na montagem que não tinham a obrigação de obedecer a
continuidade. Era um cinema mais psicológico, François Truffaut e Jean Luc
Godard estão entre os principais diretores desse período.
Todos esses periodos que moldaram o cinema mundial e que fugia do convencional, assisti a todos eles e ao mesmo tempo tivemos cursos aqui no RS sobre esse periodo.
ResponderExcluirEsses movimentos nos deixaram filmes maravilhosos. Muitos não foram apreciados em seu tempo, prova apenas de que eram obras revolucionárias e até demasiado modernas. Tenho especial carinho pelo Neorrealismo Italiano e pala Nouvelle Vague.
ResponderExcluirAbraços!
Essa cena do Gabinete do Dr. Caligari me lembrou Nosferatu. Os atores ficaram com o mesmo tipo de aparência.
ResponderExcluirGilberto, já linkei o site da AMEO lá no meu outro blog, porque ele tem mais visibilidade do que a Bússola do Terror. Na próxima vez, vou linkar o do INCA.
Abração!
Obrigado, Leo. Qual é o seu outro blog? Quero conhece-lo.
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