Não sou contra a modernidade, mas
devo confessar que sou meio atrasado quanto às novas tecnologias.
Explico: os LPs já estavam quase
deixando de ser fabricados e lançados comercialmente quando eu ganhei de meus
pais em 1993, meu primeiro aparelho de som, um 3 em 1, que tocava além dos LPs,
as velhas fitas K-7 (quanta pirataria!). A coleção de discos de vinil foi
comprada nos sebos, já que as lojas não vendiam mais as “bolachas pretas”. Hoje
esse som não funciona mais. Uma pena!
As fitas VHS chegaram ao Brasil em
1987, mas só comprei um videocassete em 2002, quando essas fitas já estavam
quase em “extinção”, mesmo assim usei o aparelho por muito tempo,
principalmente para gravar os filmes que passaram durante a madrugada: Intercine,
Corujão. Não escapava um filme. Gravo até hoje em VHS.
Usei disquete por muito tempo, perdi vários
documentos quando eles deixavam de funcionar, até um trabalho da faculdade,
então resolvi me render aos pen-drives. Muito mais prático.
Queria aposentar o videocassete, mas
os aparelhos de DVD ainda não gravaram, por isso passei um bom tempo esperando
para comprar um DVD, até que rendi a um gravador, quando ele se tornou
acessível. Gravei centenas de filmes, quase tanto quanto na época do VHS. Só
não gravei mais porque o aparelho parou de funcionar. Infelizmente os
gravadores nunca foram tão populares quanto os velhos videocassetes. O DVD
surgiu no Brasil em 2001, mas só comprei um em 2008!
A TV por assinatura apareceu por aqui
no início da década de 90, mas só conheci essa “novidade” uns 15 anos depois
influenciado pela curiosidade em poder assistir ao Canal Brasil. Primeiro
arrisquei com uma empresa fajuta (melhor não citar o nome), depois com uma
consagrada. Na época da faculdade não tinha tempo de assistir e cancelei minha
assinatura, agora voltei a ser assinante.
Fiz o curso de datilografia e usei a
máquina de escrever (manual) por muito tempo (até 2001), quando fui obrigado a
enfrentar o “bicho de sete cabeças” que era o computador, máquina que eu nem
sabia ligar. Fiz o curso de informática e hoje tudo parece simples.
Só fui me familiarizar com a internet
em 2008 e percebi suas grandes vantagens. No ano seguinte criei este blog, que
está entre as coisas que eu mais gosto de fazer na net, juntamente com a visita
nos blogs amigos e a descoberta de novas pérolas da blogosfera.
Ninguém gosta muito de assumir, mas
eu baixo filmes na internet (e quem não baixa?). Antes convertia para DVD e
gravava. Fui juntando pilhas de filmes que não tinham muita utilidade, já que
eu não revejo a maioria desses filmes. Hoje salvo tudo no pen-drive e apago
depois de assistir. Bendito o aparelho de DVD com entrada USB.
E além das citadas, tem coisas que eu
ainda nem conheço. Nunca assisti a um filme em Bluray, não tenho Tablet, MP3 e
nenhum dos MPs que surgiram depois; não tenho TV LCD, LED ou 3D; a internet que
uso é de 400 Kbps... Será que sou retrógrado?
Não,Gilberto, não és retrógrado, um pouco saudosista talvez. Pra teres uma ideia, tenho ainda videocassete,máquina de escrever e um 3 em 1 que mandei arrumar e está funcionado muito bem.
ResponderExcluirAs novas tecnologias não têm o mesmo charme, com certeza.
Abraço, bom domingo!
Sonia
O conteúdo do que assistimos, ouvimos ou lemos é mais importante do que a tecnologia utilizada.
ResponderExcluirAbraço
O videocassete eu tive pela primeira vez em 1995 e desde então passei a gravar os filmes na tv. Com o tempo tive dois, dai comecei a gravar os filmes que alugava. Chegou o DVD e passei a colecionar devido aos extras. Atualmente compro blu-ray quando tem extras bons na maioria das vezes baixo ou assisto filme online. Os tempos sempre mudam.
ResponderExcluirAh, velhos tempos...rsrsrs
ResponderExcluirJá gravei tanta coisa em videocassete quando eu era adolescente... Realmente é uma coisa que deixou saudades.