O cinema sempre mostrou personagens
apaixonados, sejam elas namorados, amantes ou cônjuges e o público gosta de ver
esses romances, tanto os possíveis quantos os impossíveis, pois esses últimos
são muito mais emocionantes, mas mesmo assim não gosto de finais infelizes. O
casal pode até sofrer durante toda a sua trajetória, mas o desfecho tem que ser
feliz para que o público sinta-se gratificado com o que vê e continue
acreditando que tudo pode dar certo (pelo menos no cinema).
Parte dos espectadores prefere as
tragédias e não há como negar que elas são mais belas e que se tornam
inesquecíveis por causa da impossibilidade do amor que representam. Será que
Romeu e Julieta seriam tão “conhecidos” se não morressem no final da peça ou das várias adaptações para o cinema
(Olívia Hussey e Leonard Whitting na versão de Zeffireli e Leonardo DiCaprio e
Claire Danes na versão de Baz Luhrmann)?
Os filmes sempre comprovam que o amor
pode acontecer em todas as idades: na infância e pré-adolescência como
mostraram Macaulay Culkin e Anna Chlumsky em Meu primeiro amor (um romance
também fadado à tragédia); na adolescência como em A inocência do primeiro
amor; na juventude: A primeira noite de um homem, O primeiro amor de um homem e
Titanic; e na vida adulta os que são a maioria: Vivien Leigh e Clark Gable em
...E o vento levou, Andy Garcia em Quando um homem ama uma mulher, Sandra
Bulllock em Quando o amor acontece, Carolina Ferraz e Murilo Benício em Amores Possíveis ,
Kevin Costner e Whitney Houston em O guarda-costas, Julia Roberts e Richard
Gere em Uma linda mulher e na terceira idade (O amor é para sempre com Jéssica
Tandy e Hume Cronyn, casados na vida real).
Não há como esquecer os romances
homossexuais: O beijo da mulher aranha, O segredo de Brokeback Mountain, Milk –
A voz da igualdade; aqueles que nem a morte consegue separar: Ghost – Do outro
lado da vida, Amor além da vida...
Com certeza me esqueci de vários
romances que me marcaram, mas essa lista não é definitiva, aliás nenhuma lista
é. Na verdade todos os filmes de uma forma ou de outra falam de amor: do amor
adormecido, do amor descoberto, do amor negado, do amor impossível, enfim do
amor inevitável.
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