Woody Allen homenageia com este filme o diretor Ingmar
Bergman e seu estilo psicológico de conduzir os personagens (repetindo a
experiência de “Interiores” (1978) e “Setembro” (1987)). A outra é a
história de uma mulher (Gena Rowlands) que aluga uma sala para escrever seu
novo livro em paz e pela passagem de ar ouve as sessões de uma mulher grávida
(Mia Farrow) com seu terapeuta e através dos questionamentos dessa outra
mulher, passa a questionar sua própria vida, seu casamento e sua relação com os
amigos e o próprio irmão.
O fotógrafo (Sven Nykvist) é o mesmo dos filmes de Bergman.
O diretor não interpreta nenhum papel aqui, como faz habitualmente (apesar de
que antes com maior frequência), deixando o brilho todo para a veterana Gena
Rowlands, viúva do cineasta independente John Cassavetes e para Mia Farrow, que
aparece pouco em cena, mas tem sua voz ouvida a maior parte do tempo e é o
estopim que deflagra toda a história. Mia estava mesmo grávida de um filho de
Woody Allen durante as filmagens.
É um filme curto (84 min.) e muito sensível, destinado aos
fãs de Allen, de Bergman e de quem quer se questionar. Assista também
“Interiores” e “Setembro”, que são menos conhecidos do que este, mas também são
muito bons.
Direção: Woody Allen. Com: Gena Rowlands, Mia Farrow,
Ian Holm, Blyte Danner, Gene Hackman, Martha Plimpton e Sandy Dennis.
Taí um que ainda não vi dele. Preciso ver
ResponderExcluirÉ um filme de Allen que ainda não conferir.
ResponderExcluirAbraço