Fiquei interessado por este filme
pelo seu título que é bem atrativo e pela presença de Rock Hudson que se tornou
um ícone do cinema. É dirigido por Douglas Sirk que foi um dos mestres do
melodrama dos anos 50 e dirigiu Rock em seis outras ocasiões, sendo “Sublime
Obsessão” (1954) o mais famoso deles.
Logo no início do filme, é mostrada
uma morte e em off uma música triste fala das palavras que são ditas sem
necessidade e com certeza deve ter dado nome ao filme. Em seguida um longo
flashback mostra um homem (Rock Hudson) que conhece uma secretária (Lauren
Bacall) e logo se apaixona, mas ela se interessa e se casa com o melhor amigo
dele (Robert Stack). Ele tem o sonho de ser pai, mas tem dificuldades de
engravidar a esposa e devido a isso vira alcoólatra, o que complica seu
casamento e a relação com seu amigo de infância.
Um típico dramalhão dos anos 50 com
Rock Hudson no auge do sucesso, pouco depois estrondoso “Assim caminha a
humanidade” (1956) e que merece ser conferido.
Nenhum dos grandes astros de
Hollywood provocou tamanha comoção com sua morte (acontecida em 02/10/1985,
vítima de AIDS) quanto Rock Hudson, parte dessa comoção por ele ter sido o
primeiro astro a assumir a doença e também sua homossexualidade, poucos dias
antes de falecer. Era o ator mais popular da Universal, mas o boato de que era
gay ameaçava seu sucesso, então seu agente casou-o com sua secretária Phyllis
Gates em 1955. O casamento durou três anos, quando Phyllis pediu o divórcio por
incompatibilidade de gênios.
Rock nasceu Roy Harold Scherer Jr. em
Chicado, Illinois em 17/11/1925, adotando em seguida o sobrenome do padrasto,
Fitzgerald. Depois do início no teatro, seu agente lhe conseguiu um contrato de
sete anos e trocou seu nome para Rock (a solidez dos rechedos) Hudson (a força
do Rio Hudson).
Foi parceiro de Doris Day em três
comédias maliciosas: “Confidências à meia-noite” (1959), “Volta meu amor”
(1961) e “Não me mandem flores” (1964). Ainda foi galã de Gina Lollobrigida,
Claudia Cardinalle, Leslie Caron, Julie Andrews, Elizabeth Taylor e Mia Farroz.
Sua última aparição foi no seriado “Dinastia” (1985).
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