Completei ontem 1000 filmes nacionais assistidos. O milésimo filme foi “A máquina” de João Falcão com Paulo Autran, Gustavo Falcão e Mariana Ximenes, vencedor de quatro prêmios no 1º Festcine Goiânia, inclusive o de melhor filme.
A paixão pelo Cinema Nacional surgiu há muitos anos, com certeza influenciada pelos filmes dos Trapalhões e da Xuxa, que eram exibidos constantemente na Sessão da Tarde da Rede Globo. Depois acompanhava o “Made in Brazil” da Band que exibia entre outros filmes nacionais, as pornochanchadas. Em seguida veio a TVE Brasil com o Cadernos de Cinema que após a exibição dos filmes, levava convidados para debater o longa sob o comando da jornalista Vera Barroso. A rede Globo, naquela época só exibia filmes brasileiros na primeira semana do ano com o Festival Nacional, mas isso ainda era pouco para mim que consumia avidamente esses filmes.
Descobri o Cine Brasil TV, um canal de produção independente que passa vários filmes e o melhor de tudo: é exibido em sinal aberto no satélite para quem quiser assistir. Foi nesse canal que conheci quase todos os filmes do diretor Carlos Hugo Christensen, como “O menino e o vento”, “Enigma para demônios”, “Anjos e demônios”, “Viagem aos seios de Duília” e do diretor e ator Carlo Mossy, um dos reis da pornochanchada, além de tantos outros filmes imperdíveis dos anos 60 aos anos 90. O canal é dirigido por Tereza Trautman (que tive a oportunidade de conhecer e é um amor de pessoa) que nos anos 70 e 80 dirigiu filmes como “Os homens que eu tive” e “Sonhos de menina moça”. Infelizmente o canal passou por alguns problemas quando várias operadoras independentes o retiraram de seu line-up e o número de assinantes caiu drasticamente, mas o canal ainda continua no ar, infelizmente sem muitas novidades.
O Canal Brasil ainda continuava sendo um sonho, quando descobri a TV por assinatura “Astral Sat” e virei assinante só por causa desse canal. Oito meses depois o canal foi retirado e ela logo faliu. Reclamei muito, mas não adiantou nada. Estava de novo órgão do Cinema Brasileiro quando resolvi assinar a Sky, pois dali acho que o canal não sai.
Conheci um pouco (ou muito) de cada fase do nosso cinema, como:
· As chanchadas dos anos 50 e 60: “Pintando o sete”, “Entrei de gaiato”, “Dona Violante Miranda”, os filmes do Mazzaropi: “Jeca Tatu”, “Sai da frente”, “Jecão – Um fofoqueiro no céu”, etc.
A paixão pelo Cinema Nacional surgiu há muitos anos, com certeza influenciada pelos filmes dos Trapalhões e da Xuxa, que eram exibidos constantemente na Sessão da Tarde da Rede Globo. Depois acompanhava o “Made in Brazil” da Band que exibia entre outros filmes nacionais, as pornochanchadas. Em seguida veio a TVE Brasil com o Cadernos de Cinema que após a exibição dos filmes, levava convidados para debater o longa sob o comando da jornalista Vera Barroso. A rede Globo, naquela época só exibia filmes brasileiros na primeira semana do ano com o Festival Nacional, mas isso ainda era pouco para mim que consumia avidamente esses filmes.
Descobri o Cine Brasil TV, um canal de produção independente que passa vários filmes e o melhor de tudo: é exibido em sinal aberto no satélite para quem quiser assistir. Foi nesse canal que conheci quase todos os filmes do diretor Carlos Hugo Christensen, como “O menino e o vento”, “Enigma para demônios”, “Anjos e demônios”, “Viagem aos seios de Duília” e do diretor e ator Carlo Mossy, um dos reis da pornochanchada, além de tantos outros filmes imperdíveis dos anos 60 aos anos 90. O canal é dirigido por Tereza Trautman (que tive a oportunidade de conhecer e é um amor de pessoa) que nos anos 70 e 80 dirigiu filmes como “Os homens que eu tive” e “Sonhos de menina moça”. Infelizmente o canal passou por alguns problemas quando várias operadoras independentes o retiraram de seu line-up e o número de assinantes caiu drasticamente, mas o canal ainda continua no ar, infelizmente sem muitas novidades.
O Canal Brasil ainda continuava sendo um sonho, quando descobri a TV por assinatura “Astral Sat” e virei assinante só por causa desse canal. Oito meses depois o canal foi retirado e ela logo faliu. Reclamei muito, mas não adiantou nada. Estava de novo órgão do Cinema Brasileiro quando resolvi assinar a Sky, pois dali acho que o canal não sai.
Conheci um pouco (ou muito) de cada fase do nosso cinema, como:
· As chanchadas dos anos 50 e 60: “Pintando o sete”, “Entrei de gaiato”, “Dona Violante Miranda”, os filmes do Mazzaropi: “Jeca Tatu”, “Sai da frente”, “Jecão – Um fofoqueiro no céu”, etc.
· Os filmes do Cinema Novo, difíceis mais indispensáveis: “Terra em transe”, “Deus e o diabo na terra do sol”, “Menino de engenho”, “O pagador de promessas”, “Assalto ao trem pagador”, “Vidas secas”, etc.
· O cinema marginal (underground ou udigrudi): “O bandido da luz vermelha”, “A margem”, “O anjo nasceu”, “Bang bang”, “O pornógrafo”, “Os monstros de Babaloo,...
· Os filmes de cangaço: “A ilha das cangaceiras virgens”, “Corisco – O diabo loiro”, “O dragão da maldade contra o santo guerreiro”, etc.
· A era Embrafilme: “Toda nudez será castigada”, “Iracema – Uma transa amazônica”, “Lição de amor”, “Dona Flor e seus dois maridos”, “Bye, bye Brasil”, “Pixote – A lei do mais fraco”, etc.
· As pornochanchadas: “Essa gostosa brincadeira a dois”, “Quando as mulheres querem provas”, “Dezenove mulheres e um homem”, “A noite das taras”, “As seis mulheres de Adão”, “Giselle”, “Mulher objeto”, “Convite ao prazer”, “O bem dotado – O homem de Itu”, “Bordel – Noites proibidas, etc.
· Os filmes de sexo explícito: “Coisas eróticas”, “Sexo proibido”, “As ninfetas do sexo ardente”, “Colegiais em sexo coletivo”, “Sexo de todas as formas”, “O ônibus da suruba”, etc.
· Os anos da crise (Era Collor): “Césio 137 – O pesadelo de Goiânia”, “Inspetor Faustão e o Mallandro”, “Sua excelência – O candidato”, “A maldição de Sampaku”, “Alma corsária”, “Capitalismo selvagem”, “A tv que virou estrela”, “Beijo 2348/72”, “Sábado”, “Veja esta canção”,...
· A Retomada: “Carlota Joaquina – Princesa do Brazil”, “O quatrilho”, “Terra estrangeira”, “Como nascem os anjos”, “O que é isso companheiro?”, “Um céu de estrelas”, “Os matadores”, “Central do Brasil”, “Hans Stadden”, “Paixão Perdida”, ...
· Os anos 2000: “Villa Lobos – Uma vida de paixão”, “Amélia”, “Cronicamente inviável”, “Tolerância”, “Abril despedaçado”, “Copacabana”, “Durval Discos”, “Deus é brasileiro”, “Viva voz”, “Olga”, “Tapete vermelho”, “Carreiras”, “Achados e perdidos”, “Brasília 18%”, etc.
· Os filmes da Globo Filmes: “Orfeu”, “A dona da história”, “Sexo, amor e traição”, Trair e coçar é só começar”, “Sexo com amor”, “O coronel e o lobisomem”, “Se eu fosse você” 1 e 2, “Os normais” 1 e 2, “Cazuza – O tempo não para”, “Verônica”, etc.
Acho que não cabe aqui citar os meus atores e diretores preferidos, pois gosto de quase todos (uns mais outros menos), independente da fase ou época do nosso cinema.
Hoje em dia não sou mais assinante do Canal Brasil, mas continuo acompanhando de perto nossos filmes, independente de onde seja exibido ou onde esteja disponível.
Como eu sei que "A máquina" foi o milésimo filme nacional que eu assisti? É que eu anoto todos os filmes que assisto. Mas isso é assunto para uma nova postagem...
Asiim como você, também sou apaixonado pela estética do cinema brasileiro, principalmente o cinema regional, aquele revelador de cultura e costumes do povo brasileiro. Essa produção que tem a cara do cinema novo. Pena que essa produção praticamente está acabando. Hoje que se produção no Brasil é novo e tem um perfil estetico bem parecido com as produções feitas para TVs.
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