sábado, 11 de junho de 2011

OS ETERNOS NAMORADOS


O cinema sempre mostrou personagens apaixonados, sejam eles namorados, amantes ou cônjuges e o público gosta de ver esses romances, tanto os possíveis quantos os impossíveis. Esses últimos são muito mais emocionantes, mas mesmo assim não gosto de finais infelizes. O casal pode até sofrer durante toda a sua trajetória, mas o desfecho tem que ser feliz para que o público sinta-se gratificado com o que vê e continue acreditando que tudo pode dar certo (pelo menos no cinema).


Parte dos espectadores prefere as tragédias e não há como negar que elas são mais belas e que se tornam inesquecíveis por causa da impossibilidade do amor que representam. Será que Romeu e Julieta seriam tão “conhecidos” se não morressem no final da peça ou das várias adaptações para o cinema (Olívia Hussey e Leonard Whitting na versão de Zeffireli e Leonardo DiCaprio e Claire Danes na versão de Baz Luhrmann)?


Os filmes sempre comprovam que o amor pode acontecer em todas as idades: na infância e pré-adolescência como mostraram Macaulay Culkin e Anna Chlumsky em Meu primeiro amor (um romance também fadado à tragédia); na adolescência como em A inocência do primeiro amor; na juventude: A primeira noite de um homem, O primeiro amor de um homem e Titanic; e na vida adulta, que são a maioria: Vivien Leigh e Clark Gable em ...E o vento levou, Andy Garcia em Quando um homem ama uma mulher, Sandra Bulllock em Quando o amor acontece, Carolina Ferraz e Murilo Benício em Amores Possíveis, Kevin Costner e Whitney Houston em O guarda-costas, Julia Roberts e Richard Gere em Uma linda mulher e na terceira idade (O amor é para sempre com Jéssica Tandy e Hume Cronyn).




Não há como esquecer os romances homossexuais: O beijo da mulher aranha, O segredo de Brokeback Mountain, Milk – A voz da igualdade; aqueles que nem a morte consegue separar: Ghost – Do outro lado da vida, Amor além da vida...
Com certeza me esqueci de vários romances que me marcaram, mas essa lista não é definitiva, aliás nenhuma lista é. Na verdade todos os filmes de uma forma ou de outra falam de amor: do amor adormecido, do amor descoberto, do amor negado, do amor impossível, enfim do amor inevitável.




2 comentários:

  1. Que boba eu sou. Vc quase me fez chorar...Ando tão machucada que me emocionei ao ler seu belo texto.

    Gostei muito, Gilberto

    Um abraço.

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