terça-feira, 23 de novembro de 2010

JOVENS DEMAIS PARA MORRER


Pensando sobre o livro “Too young to die” da Editora Saraiva, que relembra personalidades (geralmente americanas) que morreram jovens, achei interessante relembrar os astros e estrelas brasileiros que partiram cedo.

FERNANDO RAMOS DA SILVA, protagonista de “Pixote – A lei do mais fraco” (1980) de Hector Babenco. Participou em seguida de dois outros filmes (Eles não usam black-tie e Gabriela) e da novela “O amor é nosso” da qual foi despedido por não conseguir decorar as falas. Não se mantém no meio artístico e volta para o convívio de bandidos e usuários de drogas. Morreu em 1987 aos 19 anos, baleado pela polícia.


DANIELA PEREZ – filha da novelista Glória Perez, tinha apenas 3 anos de carreira quando foi assassinada em 1992, aos 22 anos pelo seu “colega” de elenco da novela “De corpo e alma” (Guilherme de Pádua).

ADRIANA PRIETO, uma das atrizes mais cultuadas dos anos 70. Ficou conhecida como a virgem profissional da pornochanchada, devido ao grande número de donzelas que interpretou, mas participou de vários outros filmes em apenas 8 anos de carreira (totalizando 18 títulos). Morreu num acidente de carro em 1975 aos 25 anos.

LEILA DINIZ – Iniciou carreira na televisão nas novelas de Glória Magadan e depois tornou-se musa dos brasileiros em “Todas as mulheres do mundo”, de Domingos de Oliveira. Chocou os conservadores ao aparecer grávida de biquíni na praia e ao dar uma entrevista bombástica para o jornal “O Pasquim”, fato que prejudicou sua carreira. Morreu em 1972, aos 27 anos, quando o avião em que viajava, explodiu em Nova Delhi, onde fora divulgar o filme “Mãos Vazias” (1971) de Luiz Carlos Lacerda.

CAZUZA – Um dos maiores poetas que o Brasil já teve. Autor de clássicos como “Exagerado”, “Faz parte do meu show”, “Bete balanço”, “O tempo não para” e dezenas de outras músicas inesquecíveis. Morreu em 1990, aos 32 anos, vítima da AIDS.

LAURO CORONA, um dos atores mais queridos da televisão nos anos 80, pela sua “pinta” de bom moço em novelas como “Direito de amar” (1986) e “Vida nova” (1989). Morreu em decorrência do vírus da AIDS em 1989, aos 32 anos.


ANECY ROCHA – irmã do diretor Glauber Rocha, ela estreou no cinema em “Menino de engenho” (1965) de Walter Lima Jr., seu marido na época e criou outros personagens antológicos, como a Ness Elliot de “A Lira do Delírio” (1978). Morreu em 1977 aos 34 anos, ao cair no fosso do elevador do prédio onde morava.


CLÁUDIA MAGNO – Virou musa dos jovens ao participar de “Menino do rio” (1982) de Antonio Calmon e de várias novelas como “Fera Radical” (1988), “Felicidade” (1991) e “Sonho meu” (1994). Morreu em 1994, aos 35 anos de insuficiência respiratória aguda, em decorrência do vírus da AIDS.

RENATO RUSSO – O líder da Legião Urbana, que é uma das bandas que eu mais gosto. Não sei qual minha música preferida, talvez goste de todas elas, a começar por “Por enquanto” até “A via láctea” (do primeiro e do último Cd da Legião Urbana, respectivamente). Faleceu em 1996, aos 36 anos, vítima da AIDS.

ODUVALDO VIANNA FILHO, o VIANNINHA, criador da “Grande Família”, no ar até hoje na Rede Globo em sua segunda versão. Autor de várias peças de teatro e ator em vários filmes como “Cinco vezes favela” (1962) e “O desafio (1965). Faleceu em 1974, aos 38 anos em decorrência do câncer.

Continua...




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