sábado, 21 de setembro de 2013

ORAÇÕES PARA BOBBY


O suicídio, ainda hoje, ocorre com grande freqüência entre os homossexuais do mundo inteiro que não conseguem se aceitar ou ser aceitos por suas famílias e pela sociedade. Orações para Bobby é sobre isso: a história real de um rapaz que se descobre homossexual no início dos anos 80 e tenta esconder da família, até quando a situação se torna insustentável e o irmão que já sabe, conta para os pais (Sigourney Weaver e Henry Czerny). A notícia cai como uma bomba na até então aparente calmaria familiar. A mais abalada é a mãe que é fanática religiosa e tenta de todas as formas fazer com que o filho seja “curado”, como ela mesma diz. Bobby não agüenta a pressão e sai de casa, mas mesmo assim se sente infeliz e acha que o suicídio é a única solução.

“Orações para Bobby” não é um filme fácil, é daqueles que dão um nó na garganta e aquela vontade quase insuportável de chorar, pois mesmo sem fazer apologia ao suicídio, mostra que ele parecia ser a saída para um garoto que não podia ser quem ele era e sentia como se não coubesse nesse mundo. Mas nem tudo são espinhos. Depois da morte de Bobby, sua mãe, Mary (Sigourney Weaver dando mais um show de interpretação) sentindo-se culpada por sua morte, mostra todo o amor que sentia por ele e não foi capaz de demonstrar enquanto ele ainda vivia.




A direção é de Russel Mulcahy (Highlander, o guerreiro imortal – 1986; Highlander, a ressureição – 1990 e O sombra – 1994) que agora demonstra sensibilidade nesse drama indicado para toda a família e principalmente às pessoas preconceituosas que precisam entender como e porque as coisas são como são.



4 comentários:

  1. Rapaz.....você me instigou a ver o filme. Gosto de dramas que nos tirem da zona de conforto.

    Valeu a ótima dica. Vou tentar baixar.

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  2. Parece ser um bom drama, mas a curiosidade é ver o australiano Russell Mulcahy na direção.

    Ele era um diretor promissor nos anos oitenta, mas depois se perdeu em filmes irregulares.

    Abraço

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  3. Oi, Gilberto. É uma pena que jovens vivam infelizes e cheguem a desistir da vida por não se sentirem amados por suas escolhas. E esses dias conversei com minha diretora sobre isso, as pessoas tem dificuldades para mostrar o amor que sentem pelo outro, uma pena, não? Um abraço!

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