Christian Bale |
Desde o início do cinema, já foram feitos
centenas de filmes sobre a vida ou especificamente a Paixão de Cristo, alguns
mais outros menos fiéis aos evangelhos:
Em 1916, Alberto Pasquali protagonizou A paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Esse foi seu primeiro filme. Atuou até 1929, ano de sua morte.
Cecil B. DeMille dirigiu em 1927, a primeira versão de
“O rei dos Reis” protagonizada por H. B. Warner. Houve uma refilmagem em
1961, dirigida por Nicholas Ray e protagonizada por Jeffrey Hunter.
Até o rebelde (porém católico) Pier Paolo
Pasolini orquestrou uma versão com atores amadores em O Evangelho Segundo São Mateus (1964).
Em 1965, George Stevens dirigiu “A maior
história de todos os tempos” com Max Von Sydow.
Em 1973, Norman Jewison dirigiu a ópera
rock “Jesus Cristo Superstar”, com um Cristo negro e música de Tim Rice e
Andrew Lloyd Weber (Evita), que foi refilmado para a televisão em 2000, com
menor êxito, além de “Godspell – A Esperança” de David Greene (1973) que também
trazia elementos do movimento hippie.
Franco Zeffirelli orquestrou em 1976 uma
versão completa para a TV com 371 minutos (que depois foram reduzidos para o
lançamento em vídeo e dvd) intitulada Jesus
de Nazaré, que sempre é exibido pela Rede Record na época do Natal, já a
Rede Globo prefere exibir em qualquer feriado católico o filme “Jesus” de 1999,
com Jeremy Sisto no papel principal.
Martin Scorsese chocou o público
conservador com A última
tentação de Cristo (1989),
que mostrava Cristo na cruz tendo um delírio sobre como teria sido sua vida se
ele tivesse se casado com Maria Madalena.
O polêmico “A paixão de Cristo” (2004) de
Mel Gibson trazia extrema violência e crueldade, apesar de Cristo ter passado
por tudo aquilo. O filme é falado em latim, aramaico e hebraico (as línguas
originais daquela época) e tem James Caviezel como Cristo.
Até o cinema nacional arriscou algumas
produções como:
“O menino arco-íris” de 1979 que conta a
infância de Jesus e “Maria – Mãe do filho de Deus” de 2004, sob o comando do
Padre Marcelo Rossi.
A ultima tentação de Cristo e a Paixão de Cristo foram sim produções mais corajosas.
ResponderExcluirInteressante o panorama! Nunca tinha pensando nessa possível "insistência" do cinema em representar a imagem de Jesus. Por alguma razão, não me sinto bem com esses filmes rs
ResponderExcluirAbraços