terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A FIGURA DE JESUS NO CINEMA

Christian Bale

Desde o início do cinema, já foram feitos centenas de filmes sobre a vida ou especificamente a Paixão de Cristo, alguns mais outros menos fiéis aos evangelhos:

Em 1916, Alberto Pasquali protagonizou A paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse foi seu primeiro filme. Atuou até 1929, ano de sua morte.

Cecil B. DeMille dirigiu em 1927, a primeira versão de “O rei dos Reis” protagonizada por H. B. Warner. Houve uma refilmagem em 1961, dirigida por Nicholas Ray e protagonizada por Jeffrey Hunter.

Até o rebelde (porém católico) Pier Paolo Pasolini orquestrou uma versão com atores amadores em O Evangelho Segundo São Mateus (1964).

Em 1965, George Stevens dirigiu “A maior história de todos os tempos” com Max Von Sydow.


Em 1973, Norman Jewison dirigiu a ópera rock “Jesus Cristo Superstar”, com um Cristo negro e música de Tim Rice e Andrew Lloyd Weber (Evita), que foi refilmado para a televisão em 2000, com menor êxito, além de “Godspell – A Esperança” de David Greene (1973) que também trazia elementos do movimento hippie.

Franco Zeffirelli orquestrou em 1976 uma versão completa para a TV com 371 minutos (que depois foram reduzidos para o lançamento em vídeo e dvd) intitulada Jesus de Nazaré, que sempre é exibido pela Rede Record na época do Natal, já a Rede Globo prefere exibir em qualquer feriado católico o filme “Jesus” de 1999, com Jeremy Sisto no papel principal.

Martin Scorsese chocou o público conservador com A última tentação de Cristo (1989), que mostrava Cristo na cruz tendo um delírio sobre como teria sido sua vida se ele tivesse se casado com Maria Madalena.


O polêmico “A paixão de Cristo” (2004) de Mel Gibson trazia extrema violência e crueldade, apesar de Cristo ter passado por tudo aquilo. O filme é falado em latim, aramaico e hebraico (as línguas originais daquela época) e tem James Caviezel como Cristo.

Até o cinema nacional arriscou algumas produções como:

“O menino arco-íris” de 1979 que conta a infância de Jesus e “Maria – Mãe do filho de Deus” de 2004, sob o comando do Padre Marcelo Rossi.




2 comentários:

  1. A ultima tentação de Cristo e a Paixão de Cristo foram sim produções mais corajosas.

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  2. Interessante o panorama! Nunca tinha pensando nessa possível "insistência" do cinema em representar a imagem de Jesus. Por alguma razão, não me sinto bem com esses filmes rs
    Abraços

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