Achei
estranho quando fiquei sabendo que Jullianne Moore vivia uma professora que
descobre ter Alzheimer antes dos 50 anos em Para sempre Alice, pois eu pensava
que era uma doença que aparecia apenas depois dos 65, mas ela está entre os 5%
que sofre de Alzheimer hereditário. O gene em 50% dos casos pode ser
transmitido aos filhos e quem herdou tem 100% de chance de desenvolver a
doença. No Brasil há 1,2 milhão de portadores de Alzheimer. Em todo o mundo são
35 milhões.
Alice é uma
brilhante professora de linguística da Universidade de Columbia, em Nova York,
nos Estados Unidos. Com uma eloquência invejável e prestes a completar 50 anos,
ela tem um “branco” em frente a um auditório em uma palestra que ministrava.
Havia esquecido uma palavra simples. Ela estranha. Isso nunca havia acontecido.
Achou fora
do comum, mas continuou a vida. Logo depois, ao sair para correr perto de casa,
se perdeu em um lugar que já havia passado inúmeras vezes. Tem uma crise de
pânico. Logo depois, se orienta e volta para casa.
No natal com
a família, esquece quem é a namorada do filho e se apresenta duas vezes, sem se
dar conta. Decide, então, consultar um neurologista, que suspeita de Alzheimer.
O diagnóstico cai como uma bomba: como uma mulher ainda jovem poderia ter uma
doença considerada exclusiva da terceira idade?
Em uma
história tocante, o enredo apresentado no filme “Para Sempre Alice”,
interpretado pela atriz vencedora do Oscar 2015, Julianne Moore, e que estréia hoje
(12/03) é fiel à realidade e representa
as angústias que um portador de Alzheimer precoce enfrenta no dia a dia.
No caso da
personagem do filme, os sinais só apareceram quando a doença já estava em nível
mais avançado, por causa do alto grau de instrução de Alice. “A alta
escolaridade possibilita que a pessoa use a própria reserva cognitiva, e isso
faz com que, mesmo com a doença, os sintomas demorem mais para aparecer”,
explica Schultz. “A doença já vinha acontecendo há muitos anos, as proteínas
amiloides vão se acumulando no cérebro e depois os sintomas aparecem”.
O elenco conta ainda com Alec Baldwin como o marido de Alice e Kristen Stewart como a filha.
Morreu ontem, aos 62 anos um dos diretores do filme. Richard Glatzer sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica, doença que paralisa os músculos do corpo todo, com exceção do cérebro. É a mesma doença de Stephen Hawking.
Ele morreu menos de três semanas depois de Julianne Moore levantar o Oscar de melhor atriz. Ele assistiu a cerimônia em uma cama de hospital, onde foi internado depois de sofrer com problemas respiratórios.
Glatzer escreveu e dirigiu Para sempre Alice com o marido Wash Westmoreland. Ele foi diagnosticado com ELA em 2011, quando iniciou o projeto, mas nunca abandonou as filmagens.
Começou a ser exibido aqui em Santa Maria,também. Pretendo assistir.
ResponderExcluirAbraço!
Sonia
Também pretendo assistir.
ResponderExcluirAbraço
Já vi filmes melhores com atriz mas antes tarde do que nunca ela ter levado o Oscar
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