sexta-feira, 2 de novembro de 2018

QUEM FOI FREDDIE MERCURY



Com a estreia do filme Bohemian Rhapsody, achei interessante relembrar a trajetória de Freeddie Mercury, mas antes de tudo, a explicação para o título do filme que é também uma das músicas mais queridas do Queen, grupo do qual Freddie era vocalista. Rapsódia é uma composição híbrida de diversas unidades rítmicas e temáticas, como era aliás a voz poderosa dele. Então Rapsódia Boêmia.

Freddie Mercury é o nome artístico de Farrokh Bulsara, nascido em Zanzibar no dia 05 de setembro de 1946. Foi um cantor, pianista e compositor britânico que ficou mundialmente famoso como fundador e vocalista da banda britânica de rock Queen, que ele integrou de 1970 até o ano de sua morte.

Mercury tornou-se célebre pelo seu poderoso tom de voz e seus desempenhos energéticos que sempre envolviam a plateia, tendo sido considerado pela crítica como um dos maiores artistas de todos os tempos. Como compositor, Mercury criou a maioria dos grandes sucessos do Queen, como "We Are the Champions", "Love of my Life", "Killer Queen", "Bohemian Rhapsody", "Somebody to Love" e "Don't Stop Me Now". Além do seu trabalho na banda, Mercury também lançou vários projetos paralelos, incluindo um álbum solo, Mr. Bad Guy, em 1985, e um disco de ópera ao lado da soprano Montserrat CaballéBarcelona, em 1988. Mercury morreu vítima de broncopneumonia, acarretada pela AIDS , em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente.

Seu trabalho com Queen ainda lhe gera reconhecimento até os dias de hoje: Mercury é citado como principal influência de muitos outros cantores e bandas. Em 2006, ele foi nomeado a maior celebridade africana de todos os tempos e também eleito o maior líder de banda da história em uma votação pública organizada pela MTV americana. Em 2008, ele ficou na décima oitava posição na lista dos "100 Maiores Cantores de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone, e no ano seguinte a Classic Rock o nomeou o maior vocalista de rock and roll. Com o Queen, Mercury já vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo.

Mercury era bissexual não assumido, embora seja costumeiramente descrito como totalmente gay. Em dezembro de 1974, quando perguntado diretamente sobre sua sexualidade por um repórter do jornal NME, Mercury respondeu que "houve uma época em que ele era jovem e desprotegido", e que teve sua "cota de humilhações escolares", deixando implícito que ser gay o levou a ser discriminado por seus colegas de escola. Raramente Freddie falava sobre sua vida particular para a imprensa, e sua família e amigos seguiam a mesma linha, mas sua irmã, Kashmira, disse a uma rede de televisão britânica que o cantor jamais falou sobre sua homossexualidade diante da família, mas que todos sabiam, e isso nunca os havia incomodado. A mídia, no entanto, especialmente a britânica, sempre teve interesse em "revelar" Freddie como gay, e constantemente esse assunto era abordado em jornais, revistas e televisão; em 1986, por exemplo, o jornal The Sunday Times publicou uma matéria dizendo que Freddie havia assumido ter "uma dúzia de romances gays"

Em outubro de 1986, a imprensa britânica começou a noticiar que Mercury havia sido diagnosticado como portador do vírus da AIDS em uma clínica da rua Harley, e uma repórter do The Sun perguntou ao cantor a respeito quando ele desembarcou em um aeroporto voltando de uma viagem ao Japão, e ele negou o boato. De acordo com o parceiro de Freddie, Jim Hutton, o cantor foi diagnosticado soropositivo em abril de 1987, mas decidiu negar todos os boatos sempre que questionado. No entanto, a saúde física de Freddie se deteriorou rapidamente, e ele começou a aparecer em público cada vez mais magro e pálido, o que levou a imprensa a publicar centenas de artigos especulando sobre o assunto. Nessa época, o Queen havia se aposentado dos palcos devido a condição do vocalista, e em 18 de fevereiro de 1990, quando o Queen foi homenageado no Brit Awards, em Londres, recebendo uma condecoração por sua "Contribuição a Música Britânica", Freddie compareceu ao lado da banda, mas não falou nada, o que apenas alimentou os rumores. Naquela altura, para o grande público, já era uma certeza que o cantor era, de fato, soropositivo, e o Brit Awards foi sua última aparição pública.

m 1991, totalmente recluso, Freddie era vítima constante do assédio de repórteres, que cercavam sua casa e não iam embora durante dias para conseguir uma foto sua, que estava com uma horrível aparência devido a sua doença. Uma foto do rosto de Freddie, magro e com manchas negras, estampou uma edição do The Sun na matéria "É Oficial: Freddie Está Gravemente Doente", que foi a edição de jornal mais vendida no ano no Reino Unido. Apesar de não poder se apresentar ao vivo, Freddie continuou a trabalhar com a banda até o fim; depois de descobrir sua doença, o cantor lançou um disco de ópera e também lançou mais dois álbuns com a banda, e continuou a gravar videoclipes com o grupo, o vídeo de "These Are the Days of Our Lives", gravado em maio de 1991, foi o último trabalho de Freddie em frente as câmeras; para esconder as horríveis manchas que tinha na pele, ele teve de passar horas se maquiando, e o vídeo teve de ser lançado em preto e branco para esconder sua aparência.


Em junho de 1991, Freddie continuou a gravar vocais para novas músicas do Queen para que a banda as terminasse depois, pois ele sabia que não sobreviveria por muito tempo, mas um certo dia teve de abandonar os estúdios totalmente por não ter mais forças nem para se manter em pé. Essas canções foram posteriormente lançadas no álbum póstumo Made in Heaven, em 1995. Em seus últimos dias, Freddie perdeu a visão e não conseguia sair da cama, por isso decidiu parar de tomar sua medicação, e passou a esperar pela morte. Em 22 de novembro, Freddie chamou o empresário do Queen, Jim Beach, e pediu que ele fizesse um comunicado a imprensa para divulgar sua doença, que foi lançado no dia seguinte.[9] Cerca de vinte e quatro horas após o comunicado ser feito, durante a noite, Freddie faleceu vítima de broncopneumonia, acarretada pela AIDS.[9] Seu funeral ocorreu em Londres três dias depois, assistido por trinta e cinco pessoas, incluindo a família de Freddie, os membros e o empresário do Queen, Mary Austin, Jim Hutton e poucas outras pessoas.[9] O corpo do cantor foi cremado no Cemitério de Kensal Green, e suas cinzas foram entregues a Mary Austin, e apenas ela, Jim Hutton, a família do cantor e os membros do Queen sabem onde as cinzas foram depositadas, e nunca revelaram seu paradeiro.



Um comentário:

  1. Se você me permite, vou deixar aqui um link de um post interessante sobre ele:

    http://hipercecgb.blogspot.com/2014/08/oi-hoje-gente-vai-daruma-olhada-em.html

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