sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A UM PASSO DA ETERNIDADE (EUA, 1953) ****

(From here to eternity)

Direção: Fred Zinnemann. Com: Burt Lancaster, Montgomery Clift, Deborah Kerr, Frank Sinatra, Donna Reed e Ernest Bornigne. Drama, 118 min.

A um passo da eternidade acontece no Hawaii em 1941, ou seja, durante a 2ª guerra mundial, pouco antes dos ataques japoneses a Pearl Harbor. Mas o que menos importa aqui é a guerra e sim a vida desses soldados que estão em uma base militar aguardando para entrar em ação, em especial dois deles, Roberto E. Lee Prewitt (Montgomery Clift), que é tocador de corneta e lutador de boxe, mas se recusa a continuar fazendo isso depois que cega um amigo durante uma luta; e um sargento que está feliz dessa forma e não quer se tornar oficial (Burt Lancaster) e se apaixona pela mulher mal amada de um comandante (Deborah Kerr). Tornou-se inesquecível e um dos takes mais lembrados do cinema, a cena dos dois se beijando na areia da praia, banhados pelas ondas. Cena muito bela, mas que resulta rápida demais na tela.

O filme venceu 8 Oscars: Filme, Diretor, Roteiro, Ator coadjuvante (Frank Sinatra), Atriz Coadjuvante (Donna Reed), Fotografia, Montagem e Som e ainda foi indicado a outros quatro: Ator (Montgomery Clift, Burt Lancaster), Atriz (Deborah Kerr) e Som.

Por não querer lutar num torneio de boxe, Robert sofre humilhações e faz serviços pesados e numa de suas folgas conhece a prostituta de bom coração, Lorene (Donna Reed) por quem se apaixona, mas ela se recusa a casar com ele, por não achar a profissão de soldado muito digna. Montgomery Clift vive mais um de seus personagens atormentados por atos do passado que prefere ser humilhado a se submeter aos outros.

Nos treze minutos finais, acontece o ataque dos japoneses. Algumas cenas de explosão parecem de arquivo e são muito escuras, mas o bombardeio à base parece real. É nesse momento que o título do filme é explicado, pois Robert gosta tanto de ser soldado que mesmo machucado, faz de tudo para lutar. O nome de Burt Lancaster aparece primeiro nos créditos, mas o verdadeiro protagonista é Montgomery Clift.

Os clássicos são sempre indispensáveis. Este pela história de guerra, mas quase sem querra, o elenco impecável, a cena da praia e Montgomery Clift carismático como sempre.

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