terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OS ASTROS DA CHANCHADA - PARTE 2



ANSELMO DUARTE – Além de ator, Anselmo Duarte ficou conhecido mundialmente por ganhar a Palma de Ouro no Festival de Cannes pela direção do filme “O pagador de promessas” que venceu outros cinco prêmios internacionais, além de ter sido indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas antes disso, ele tinha sido o galã de várias chanchadas: “Carnaval no fogo” (1949), “Aviso aos navegantes” (1950), “Depois eu conto” (1956) e “Absolutamente certo” (1957).


CYLL FARNEY – Sua pinta de galã chamou a atenção de Adhemar Gonzaga que o levou para a Cinédia onde estreou em “Um beijo roubado” (1949). Em seguida participou de várias chanchadas sempre no papel do mocinho: “Aí vem o barão” (1951), “Barnabé tu és meu” (1952), “Nem Sansão, nem Dalila” (1954), “Vamos com calma” (1956), “De vento em popa” (1957), “O homem do Sputnik” (1959), “Quanto mais samba melhor” (1960) e “Entre mulheres e espiões” (1962).





RONALD GOLIAS – Estreou no cinema já no final da chanchada em “Vou te contá” (1958), fazendo em seguida “Tudo legal” (1960), “O dono da bola” (1961), “Os cosmonautas” (1962) e “O homem que roubou a copa do mundo”. Mas seu maior sucesso foi na televisão, nos humorísticos “Família Trapo”, “A praça da alegria” e “A praça é nossa” do SBT, onde atuou até sua morte.



JOHN HERBERT – foi um dos grandes galãs da chanchada, antes de fazer sucesso também na televisão, veículo no qual atua até hoje. Participou das chanchadas “Uma pulga na balança” (1953), “Matar ou correr” (1954), “Rio fantasia” (1957), “Alegria de viver” (1958), “Maria 38” (1960), “E o espetáculo continua” (1958), “A grande vedete” (1958), além de dezenas de outros filmes como ator e diretor. Faleceu recentemente de enfisema pulmonar.





WILSON GREY – Entrou para o Guiness Book como o ator com mais filmes no currículo (mais de 250), quase todos no papel de coadjuvante, com exceção de “O segredo da múmia” (1981), que lhe valeu o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília e “A dança dos bonecos” (1986). Fez todos os papéis imagináveis, menos o de galã. Na chanchada, participou de “Carnaval Atlântida” (1952), “Balança, mas não cai” (1953), “O petróleo é nosso” (1954), “Vamos com calma” (1956), “Maluco por mulher” (1957), “Quem sabe... sabe” (1957), “E o bicho não deu” (1958), “Depois do carnaval” (1959), “Marido de mulher boa” (1960), “Eu sou o tal” (1961) e “Quero essa mulher assim mesmo” (62), dentre vários outros.



ARRELIA – Praticamente nasceu no circo, chegando a se formar advogado pela USP, mas sem exercer a profissão. Fez por mais de 20 anos o Circo do Arrelia na TV Record (1953 – 1974). Na chanchada participou de “A vida é uma gargalhada” (1950), “O homem dos papagaios” (1953), “Carnaval em lá maior” (1955), “O barbeiro que se vira” (1957) e “Na corda bamba” (1958).

3 comentários:

  1. Maravilha a atenção a um dos períodos mais interessantes da cinematografia nacional: o das chanchadas. A maioria só fala do cinema novo e esquecem os momentos divertidos e antológicos destes filmes.

    Parabéns!
    Wesley
    http://wesleyescritosebesteiras.blogspot.com/

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  2. Essa turma é da pesada. Wilson Grey era uma figuraça.

    Prezado Gilberto,vou fazer uma pergunta bem sem-vergonha(rs): vc sabe se o Cyll Farney era gay? Ouvi rumores, anos atrás.

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  3. Nunca tinha ouvido essa história, Roderick. Vou ver se encontro alguma coisa a respeito. Abraços.

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