Direção: Roberto Moreira. Elenco: Sílvia Lourenço, Danni
Carlos, Paulo Vilhena, Maria Clara Spinelli, Gustavo Machado, Leilah Moreno,
Maria Manoella e Ailton Graça. Drama, 83 min.
Depois de "Contra todos" (2003), o diretor Roberto Moreira volta um
pouco mais brando, mas nem por isso mais otimista em relação à vida, ao amor e
ao tempo que dura esse sentimento tão sonhado por todos.
* da atriz Marina (Sílvia Lourenço) que chega do interior para tentar uma vaga
na peça "Tio Vanya" e durante um show, conhece a cantora Justine
(vivida pela também cantora Danni Carlos) e logo se apaixonam, mas contam com
uma pedra no sapato, o ex-namorado de Justine, Nuno (Paulo Vilhena), além do
preconceito e das drogas.
* da advogada Suzana (Maria Clara Spinelli, muito parecida com a atriz
americana Rene Russo de Máquina Mortífera)que se apaixona pelo também advogado
Gil (Gustavo Machado, esse parecendo um Marcos Palmeira mais jovem), mas como
ela guarda um segredo, isso pode colocar tudo a perder.
* do escritor Jay (Fábio Herford) que precisa desesperadamente de um amor e não
tem muito discernimento para separar as coisas, primeiro pensa que está
apaixonado por uma garota de programa, depois por outras mulheres, sem nunca se
encontrar de verdade, e o fato de não ter muitos atrativos físicos não lhe
ajuda nem um pouco.
Achei bastante interesssante a história polêmica, o clima de
felicidade/infelicidade que paira no ar durante quase todo o filme e a
impossibilidade das coisas acontecerem como nós queremos. O elenco está muito
bem, mas tive a impressão que Danni Carlos estava dublando as canções (todas
americanas, aliás).
Só que o filme tem um problema: acaba de forma abrupta, sem resolver muito bem
as histórias. De repente acaba. Tinha uma pessoa do meu lado na platéia que
perguntou, meio decepcionado: "Acabou?". Não vou negar que também
fiquei com essa sensação. Talvez o amor não dure muito tempo, como prega o
próprio filme. Só que também não precisava acabar tão rápido.
Vale uma conferida, mas gostaria de saber se já assistiu Elvis e Madona, pois eu achei espetacular.
ResponderExcluirAssisti Elvis e Madona há poucos dias e adorei. Ele mostra que o amor é sempre possível e que o preconceito apesar de existir não pode ser empecilho pra ninguém.
ResponderExcluirNão é a primeira pessoa que comenta sobre essa questão do final do filme.
ResponderExcluirUma pena.....mas, ainda quero assistir.
Ainda não vi esse, mas achei curioso. Gosto de Contra Todos. Abraço.
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