Não vou negar que gosto de coisas
bregas e ultrapassadas, tanto na música quanto no cinema, por isso gostei tanto
desse “Batman – O homem morcego”, estrelado por Adam West, o protagonista da
clássica série de TV dos anos 60 que durou de 1966 a 1968 e teve 120
episódios. Este foi o filme que deu origem à série.
Não tem nada a ver com os filmes
feitos posteriormente por Tim Burton (Batman e Batman – O retorno), Joel
Schumacher (Batman Eternamente e Batman e Robin) e Christopher Nolan (Batman
Begins, Batman – O cavaleiro das trevas e Batman – O cavaleiro das trevas
ressurge), que eram sérios e sombrios. Aqui tudo é tratado de uma forma
descontraída e porque não, ridícula. Nos
créditos iniciais um letreiro dedica o filme aos amantes, inclusive aos amantes
do ridículo. Os efeitos especiais (como o filme todo) são uma piada.
A história é sobre os maiores
inimigos de Batman: o Pingüim, o Coringa, a Mulher-gato e o Charada (que aqui é
chamado de Enigmista) e seus planos quase infalíveis de dominar o mundo,
seqüestrando os nove maiores líderes do planeta e desidratando-os para ficar
mais fácil de sequestrá-los. Mas a trama não tem muito sentido e é o que menos
importa. O prazer de ver um Batman alegre e sem dramas pessoas é único, mas é
claro que os fãs ardorosos do homem morcego não gostam muito dessa versão, pois
transfigura a psicologia do personagem criado para os quadrinhos, mas os
produtores fazem isso conscientemente com a única intenção de divertir.
Ficou famoso o boato de que Batman e
Robin teriam um caso e esses indícios foram tirados dessa série de TV e dos
telefimes com os atores Adam West (Batman) e Burt Ward (Robin). Na primeira
missão da dupla, Robin preocupa-se com o parceiro e pede para ele tomar
cuidado. Batman garante que vai se cuidar e promete retornar rapidamente, pouco
antes de pular na boca de um tubarão de plástico. Depois Robin mostra-se
claramente incomodado quando Batman se interessa por uma mulher. E no final o
prazer que o menino prodígio sente quando Batman descobre que essa mulher era
na verdade a Mulher-gato. Não sei se os dois tinham um caso, só sei que eles
eram bem divertidos.
Eu curtia de montão quando pequeno, quando dava no SBT. Mas essa série (por incrivel que pareça), era sim fiel aos HQ do Batman daquele tempo, num periodo que a censura exigiu que essas historias fossem bem inocentes.
ResponderExcluirAssisti esse filme faz um bom tempo. A cena da bomba é simplesmente hilária. A série em si, não assistia muito, mas lembro bem dela. Abração.
ResponderExcluirLembro pouco da série (ela não é da minha época kkkk), mas eu também não nego meu gosto por algumas coisas bizarras, um dia ainda assisto a este filme só de curiosidade!
ResponderExcluirAbraços meu amigo!!!
Salve nobre Gil, tudo em paz? estive ausente nos blogs mas estou de volta, e neste retorno deparo com uma matéria interessante sobre a nostálgica série estrelada por Adam West. Mas uma ressalva: Particularmente, nunca encarei coisas ultrapassadas como "bregas". Acho mais certo encarar a nostalgia (cuja palavra vem do termo "saudade")por coisas boas e diversão descontraída, salutar, de modo "chique", logo o que marca e lega profundamente não pode ser considerado nem ultrapassado e muito menos brega, visto que nos deixa gostosas reminiscências. Isso sim, é chique!!!
ResponderExcluirE de fato, endossando um dos comentários, a série, apesar de seguir os trâmites da síndrome cultural da época (nos EUA, o "besteirol" como foi chamado por alguns críticos, para o público se desviar das atenções da Guerra do Vietnã, e aqui no Brasil para nos desviarmos do Regime Militar), sendo enfocado mais para a comédia, ainda assim foi muito fiel aos quadrinhos da época (três dos episódios da série foram tiradas dos gibis, e um deles teve roteiro de Bill Finger, um dos desenhistas de Bob Kane, que ajudou a criar o Robin e o Coringa), sobretudo no vestiário, todos bem fidedignos aos personagens. Ano passado, Adam West ganhou uma estrela no famoso "Calçadão da Fama", em Hollywood e dei cobertura disso no meu blog.
A série conheci na extinta TV TUPI quando era exibida, pela primeira vez em cores no Brasil, no clube do Capitão Asa, do saudoso Wilson Viana.
Forte abraço Gil!
Paulo Telles - FILMES ANTIGOS CLUB ARTIGOS
Esse filme eu tenho em DVD !!!!
ResponderExcluirApesar da historia ser ''bobinha'' e bacana de ver os principais inimigos do Batman num mesmo filme.
Por curiosidade existem mais dois seriados do Batman, ambos com 15 capítulos e em P&B: ''O Batman'' de 1943 e ''A Volta do Homem Morcego'' de 1949
A série era divertida, também assisti várias episódios nos anos oitenta quando ela passava na tv aberta.
ResponderExcluirOutras séries dos anos sessenta seguiam este estilo de misturar comédia com ação bobinha, como o "Agente 86" original e "James West".
Abraço
Ah, eu lembro bem desse seriado do Batman!
ResponderExcluirPassava de tarde no SBT.
Ola Gilberto,que beleza de postagens encontro aqui.Faz um tempinho que não nos visitamos,por isso vim fazer uma visitinha e deixar meu abraço saudoso.SU.
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