A gíria “gaydar” é utilizada no universo LGBT como a
habilidade que alguém tem de detectar se uma pessoa é ou não gay. Inspirado
neste termo, o ator e diretor Felipe Cabral, escreveu e dirigiu um
curta-metragem que mostra como seria a vida dos gays se existisse mesmo um
aparelho que funcionasse como radar de orientação sexual.
O curta Gaydar foi produzido com recursos mínimos: custou R$
500,00. o diretor pagou o lanche dos amigos, a gasolina do carro do irmão e
protagoniza o filme.
O filme
que tem quase doze minutos de duração, foi finalizado em 2012 e só ganhou
repercussão agora, quando o diretor resolveu coloca-lo no youtube. Até agora já
foi visto por mais de 14 mil pessoas. Apesar de ter feito sucesso só agora, já
ganhou vários prêmios, como o de melhor Curta Nacional pelo Júri popular do Rio
Festival Gay de Cinema, em 2012 e os de melhor roteiro e atriz (Julia Stockler)
no 7º for Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual.
Foi
comprado pelo Festival Mix Brasil, entrando no circuito itinerante desta que é
a maior mostra LGBT do Brasil. Essa venda permitiu que o diretor investisse em
dois novos projetos de temática gay, chamados “Rótulo” e “Aceito”. O primeiro
está pronto e o segundo em fase de produção.
O elenco
conta ainda com Gabriel Falcão, que protagoniza a atual temporada de Malhação e
George Sauma, que atuou na novela Lado a lado.
Assista ao curta:
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Se houvesse um radar ele iria pifar por achar tantos gays, pois afinal de contas, todos nos temos um pouquinho dos dois lados.
ResponderExcluirInteressante!
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