sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

E SE EXISTISSE UM RADAR GAY?


A gíria “gaydar” é utilizada no universo LGBT como a habilidade que alguém tem de detectar se uma pessoa é ou não gay. Inspirado neste termo, o ator e diretor Felipe Cabral, escreveu e dirigiu um curta-metragem que mostra como seria a vida dos gays se existisse mesmo um aparelho que funcionasse como radar de orientação sexual.

O curta Gaydar foi produzido com recursos mínimos: custou R$ 500,00. o diretor pagou o lanche dos amigos, a gasolina do carro do irmão e protagoniza o filme.


 É a história de Rafinha, um rapaz que tem dificuldades por não conseguir identificar se os homens pelos quais se interessa, são ou não gays. Para resolver esse problema, ele compra um ‘gaydar’ eletrônico. O problema é que o aparelho acaba por o colocar em maus lençóis, inclusive com o pai de sua melhor amiga.

O filme que tem quase doze minutos de duração, foi finalizado em 2012 e só ganhou repercussão agora, quando o diretor resolveu coloca-lo no youtube. Até agora já foi visto por mais de 14 mil pessoas. Apesar de ter feito sucesso só agora, já ganhou vários prêmios, como o de melhor Curta Nacional pelo Júri popular do Rio Festival Gay de Cinema, em 2012 e os de melhor roteiro e atriz (Julia Stockler) no 7º for Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual.

Foi comprado pelo Festival Mix Brasil, entrando no circuito itinerante desta que é a maior mostra LGBT do Brasil. Essa venda permitiu que o diretor investisse em dois novos projetos de temática gay, chamados “Rótulo” e “Aceito”. O primeiro está pronto e o segundo em fase de produção.

O elenco conta ainda com Gabriel Falcão, que protagoniza a atual temporada de Malhação e George Sauma, que atuou na novela Lado a lado.

Assista ao curta:


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