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20 ANOS SEM CAZUZA
Há 20 anos morria o grande poeta Cazuza, com 32 anos, em consequencia do vírus da AIDS e depois de uma difícil convivência com a doença durante alguns anos.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1958, com o nome de Agenor de Miranda Araújo e desde criança mostrou inclinação por música e poesia e quando adolescente juntou-se ao grupo Circo Voador, mas o sucesso só aconteceu a partir de 1980, quando formou o grupo Barão Vermelho juntamente com Frejat e Ezequiel Neves. Depois seguiu carreira solo e se tornou ícone de toda uma geração.
No cinema participou em pontas de Bete Balanço (1984) e Um trem para as estrelas (1987) que tinha trilha sonora dele.
Em 1997, sua mãe, Lucinha Araujo que tinha fundado a associação Viva Cazuza que apoia as pessoas com HIV, lançou a autobiografia "Só as mães são felizes".
No ano de 2002, Sandra Werneck e Walter Carvalho dirigiram sua biografia "Cazuza - O tempo não para", em que Daniel de Oliveira "incorporou" o papel do poeta. O filme fez grande sucesso de público e serviu para que sua trajetória fosse conhecida pelas novas gerações. Já em 2009, a Rede Globo produziu o especial "Por toda minha vida" com a sua trajetória, trazendo cenas dramatizadas e depoimentos das pessoas que conviveram com ele.
Não sei qual a música de Cazuza que mais gosto. Talvez goste de todas. Suas letras são belíssimas, como "Exagerado": 'Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade', ou "Preciso dizer que te amo": 'Você me chora dores de outro amor, Se abre e acaba comigo, E nessa novela eu não quero ser seu amigo.'
Além de "Porque que a gente é assim", "Um trem para as estrelas", "Codinome beija-flor", "Faz parte do meu show", "O tempo não para", "Vida louca Vida", "Pro dia nascer feliz", "Ideologia", "Bete balanço", "O nosso amor a gente inventa", "Blues da piedade", "Vida fácil", "Só as mães são felizes", "Solidão que nada", "Todo amor que houver nessa vida", "Maior abandonado", "Burguesia", "Brasil" e tantas outras.
Clipe de Exagerado
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