Direção: Marcos Figueiredo. Com: Renato Aragão, Vera Holtz, Werner Schunemann, Livian Aragão, Guilherme Berenguer, Camila Rodrigues, Sergio Mamberti, Paulo Nigro, Alexandre Zachia. Comédia, 90 min.
Este era dos poucos filmes de Renato Aragão que eu ainda não tinha assistido, juntamente com OS FANTASMAS TRAPALHÕES, O ANJO TRAPALHÃO e O GUERREIRO DIDI E A NINJA LILI. Vi quase todos na Sessão da Tarde da Globo e na Sessão Especial do Canal Brasil, que exibiu todos os filmes dos Trapalhões.
Devo confessar que Renato Aragão sempre me passou uma certa antipatia através de seus filmes, pois o seu personagem habitual, o Didi Mocó, usava de esperteza para levar a melhor sobre as outras pessoas, inclusive seus colegas de grupo. Então quando Zacarias e Mussum morreram e os Trapalhões acabaram, me desinteressei também pelos filmes de Renato Aragão, mas qual não foi minha surpresa com este O CAVALEIRO DIDI E A PRINCESA LILI que ele produziu e escreveu para sua filha Livian Aragão, que não tem talento algum, nem carisma, mas ainda faria o filme seguinte de Renato, O GUERREIRO DIDI E A NINJA LILI e os especiais que ele faz para a TV.
Lili é a herdeira do reino de Landróvia, mas a situação se complica quando seu pai (Werner Schunemann) morre e o tio Jafar deseja se apoderar do trono, fazendo com que ela se case com seu filho, só que ela é apaixonada por um plebeu. Logo se passam 14 anos e Livian é substituída por Camila Rodrigues, que é a narradora da história.
Como se vê, não há novidades na história e as piadas não são muito engraçadas. Às vezes dá a impressão de um especial produzido pela Globo, como os vários que Renato fez em seguida.
Mas onde fica Renato nessa história? Ele é o fiel escudeiro que depois que este morre, se apaixona pela rainha (Vera Holtz). E é esse um dos pontos que mais gostei, pois Vera, que não tem o devido valor no cinema, é quase a protagonista do filme. Werner Schunemann que quase não vive mocinhos, logo morre, mas é aí que Vera pode brilhar mais.
Quero assistir também O GUERREIRO... que por enquanto é o último filme de Renato.
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