Filme exibido na mostra de cinema alemão 2013.
SINOPSE
Em NÃO ME ESQUEÇA (Forget me not), David Sieveking retrata os cuidados
domésticos prestados à sua mãe que, como muitas pessoas, é acometida pelo mal
de Alzheimer.
Os pais de David foram manifestantes ativos nos movimentos estudantis dos anos 60 e tiveram um casamento aberto, o qual encontra-se agora sendo posto à prova de um modo dramático em função da doença de sua mãe.
As alterações sofridas por ela obriga a família a
lidar com seus próprios conflitos e inclusive ensina-os a lidar com estes
atritos de maneira mais terna, fazendo com que eles se unam.
Com humor e sinceridade, a crônica familiar de David
Sieveking é caracterizada por um envolvimento constante entre os personagens e
por uma afeição sensível, colocando o ser humano, e não a doença, no centro da
trama.
O diretor David Sieveking nasceu em 1977 em Friedberg e estudou direção de filmes na Academia Alemã de Cinema e Televisão em Berlim (DFFB) de
FICHA TÉCNICA
Gênero:
Melodrama, História de amor Categoria: Documentário
Ano: 2012
Diretor: David Sieveking
Diretor de fotografia: Adrian Stähli
Elenco: Gretel Sieveking, Malte Sieveking
Produtores: Martin Heisler, Carl-Ludwig Rettinger
Produção: Lichtblick Media/Berlin, Lichtblick Film- & Fernsehproduktion/Cologne, em cooperação com BR/Munich, HR/Frankfurt, ARTE/Strasbourg
Duração: 88 min
Um filme muito apropriado. Dez (10) de outubro foi o dia mundial da saúde mental.
O mal de
Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que atinge, principalmente, idosos e
provoca de forma gradual a perda de funções cognitivas como a memória,
orientação, atenção e linguagem. De acordo com a Associação Brasileira de
Alzheimer (Abraz) 6% dos idosos desenvolveram a doença que não tem cura. A
tendência é que este número cresça. De acordo com estimativas da Organização
Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com a doença, que hoje no mundo é
de 15 milhões, irá triplicar até 2050.
Ainda não se sabe quais são as causas do Alzheimer, sabe-se
apenas que há um componente genético e que nestes casos a doença tende a se
manifestar antes dos 60 anos. Fatores como a prática de atividade física,
atividade intelectual são limitadores da doença. Nota-se que quanto maior o
nível de escolaridade, mais tardiamente a doença se manifesta.
A descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a
morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi
aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico.
É necessário maior investigação para desenvolver uma droga que
possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a
partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson,
Doença de Huntington, entre outras.
Em testes feitos com camundongos, a Universidade de Leicester,
no Reino Unido, mostrou que a substância pode prevenir a morte das células
cerebrais causada por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso
tanto de humanos como de animais.
Os pesquisadores usaram um composto que
impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o
processo de degeneração dos neurônios.
O estudo, divulgado na publicação científica Science
Translational Medicine, mostrou que camundongos com doença de príon
desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um
período de 12 semanas.
No entanto, aqueles que receberam o composto não mostraram
qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído.
A coordenadora da pesquisa, Giovanna Mallucci, disse à BBC:
"Eles estavam muito bem, foi extraordinário."
Fonte de pesquisa: www.ig.com.br
Seria a cura para o mal de Alzheimer e de outras doenças degenerativas? Deus queira!!!
"Para todo mal, a cura." (Lulu Santos)
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