MONTGOMERY CLIFT
O mais querido e sofrido dos três
mitos rebeldes de Hollywood (os outros eram James Dean e Marlon Brando),
Montgomery Clift nasceu em Nebraska (EUA) em 17/10/1920, foi educado na Suíça
até os 13 anos, aos 15 já era um ator conhecido na Broadway, mas só estreou no
cinema aos 28 anos em Rio
Vermelho (1948) de Howard Hawks. Em 18 anos de carreira
participou de apenas 17 filmes, já que era muito exigente, mas depois se
arrependeu de ter recusado Crepúsculo dos deuses (1950), Vidas amargas, Nunca
fui santa e Sindicato dos ladrões. Conheceu Elizabeth Taylor durante as
filmagens de Um lugar ao sol (1951) e se tornou seu melhor amigo. Apesar de ela
ser 12 anos mais nova que ele, assumiu um papel maternal, acobertava seu
homossexualismo (imperdoável à época). Da amizade nasceram mais dois filmes, A
árvore da vida (1957) e De repente, no último verão (1959). Durante as
filmagens de A árvore da vida, Monty (como era chamado pelos íntimos), bateu o
carro em uma árvore e quebrou o nariz, os dentes, a mandíbula e os maxilares.
Nenhum cirurgião plástico conseguiu restituir a beleza do seu rosto, mas ele ainda
atuou em seis filmes: Os deuses vencidos (1958), De repente, no último verão
(1959), Os desajustados (1960), Rio violento (1960), Julgamento em Nuremberg
(1961) e Freud – Além da alma (1962). Liz o havia convidado para ser o galã de
O pecado de todos nós, mas uma semana antes dos ensaios, em 24/07/1966, Monty
foi encontrado morto no chão de seu apartamento, vítima de um ataque cardíaco.
Ele havia dito a Liz que sua vida após o acidente tinha se tornado um tormento
e que só a morte poderia libertá-lo. Tinha 45 anos.
NATALIE WOOD
Uma das poucas atrizes infantis que
conseguiram fazer a transição para a carreira adulta. Nascido em 20/07/1938,
Natalie Gurdim estreou no cinema em O filho pródigo (1943) e participou de 20
filmes até ser aceita para Juventude Transviada (1955), pelo qual foi indicada
ao Oscar de coadjuvante. Fez em seguida Rastros de ódio (1956), Até o último
alento (1968), Amor, sublime amor (1961) e Clamor do sexo (1961). Casou-se em
1957 com o ator Robert Wagner, de quem se separou em 1963, mas se amavam tanto
que se casaram novamente em 1972. ainda não tinha acabo de filmar Projeto
Brainstorm (1983, quando morreu afogada em 29/11/1981, ao tentar sair do iate
do marido que estava ancorado ao sul de Los Angeles. Tinha 43 anos.
JUDY GARLAND
Frances Ethel Gunn nasceu
praticamente nos bastidores do teatro, em 10/06/1922. Seus pais a colocaram no
palco aos 3 anos para cantar Jingle Bells numa noite de natal. O grande impulso
de sua carreira aconteceu quando ela participou do clássico O mágico de Oz
(1939), já com 17 anos, mas vivendo uma garotinha. Todo mundo acreditou e
gostou. O chefão da Metro queria Shirley Temple, então com 11 anos para o
papel, mas a Fox não quis emprestá-la. Ninguém imagina outra Dorothy, que não
Judy. Recebeu um Oscar especial por O mágico de Oz, já que a Academia não
considerava o trabalho dos atores infantis como o dos adultos. Em 1945,
casou-se com o diretor Vincente Minnelli que a dirigiu em vários filmes entre
1944 e 1948: Agora seremos felizes, O ponteiro da saudade, Ziegfeld Follies e O
pirata. Nessa época ela começou a viciar-se em anfetaminas e outras drogas que
o próprio estúdio fornecia. Em 1950 por considerá-la irresponsável no trabalho,
a Metro a demitiu depois de 14 anos de contrato e Vincente Minnelli também a
abandonou. Ficou 04 anos afastada das telas até retornar na 2ª versão de Nasce
uma estrela (1954), quando foi indicada ao Oscar, mas perdeu para Grace Kelly.
Judy morreu em 1969 em um hotel em Londres, vítima de overdose de drogas, nos
braços de seu quinto marido Mickey Deans. Tinha 47 anos.
Continua...
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