segunda-feira, 21 de maio de 2012

KATHLEEN TURNER - A MULHER FATAL



A mãe assassina de Mamãe é de morte, a mulher fatal de Corpos ardentes, a aventureira de Tudo por uma esmeralda ou a prostituta de Crimes de paixão? Qual a melhor personagem de Kathleen Turner? Difícil escolher, mas em todas, ela demonstrou seu ar fatal, seu corpo escultural, forte e sexy.

Nascida em Springfield (a terra dos Simpsons) em 19/06/1954, filha de um diplomata, ela apaixonou-se por teatro quando morou em Londres. Estudou na Central School Speech and Drama, mas teve que retornar a Springfield quando o pai morreu em 1973. Depois de se formar na Universidade de Maryland, atuou em algumas peças de teatro e chegou a trabalhar como garçonete antes de conseguir papéis na televisão.

Em Corpos ardentes
Foi reprovada em seu primeiro teste em Hollywood para fazer Garotas duras na queda (1981), mas foi aprovada pelo diretor Lawrence Kasdan para viver a loira, sexy e inescrupulosa de Corpos ardentes (1981), que acabou se tornando um cult dos anos 80. Ficou fazendo teatro por oito meses antes de ter uma nova chance na comédia O médico erótico (1983), ao lado de Steve Martin e como a mulher reprimida que vira prostituta todas as noites em Crimes de paixão (1984). Mas só se tornou popular quando encarnou a heroína de Tudo por uma esmeralda (1984), que rendeu mais de 100 milhões de dólares de dólares e lhe deu um Globo de ouro. O par romântico com Michael Douglas deu tão certo que no ano seguinte (e por exigência contratual) participou da continuação deste, A jóia do Nilo (1985), que não obteve o mesmo sucesso e posteriormente na comédia de humor negro A guerra dos Roses (1989).

Com Michael Douglas em Tudo por uma esmeralda
Em 1985 viveu uma assassina mafiosa em A honra do poderoso Prizzi (1985) e substituiu Debra Winger em Peggy Sue – Seu passado a espera (1986), pelo qual foi indicada ao Oscar de melhor atriz e recebeu muitos elogios. Voltou a trabalhar com Lawrence Kasdan em O turista acidental (1988), vivendo a ex-mulher do autor de livros sobre viagens, que tem medo de viajar (Willian Hurt, seu parceiro em Corpos ardentes). Em seguida dublou a insinuante Jessica Rabbit em Uma cilada para Roger Rabbit (1988).

Com James Woods e As virgens suicidas
Nos anos 90, o sucesso diminuiu um pouco, ma ainda estrelou o hilário Mamãe é de morte (1994) de John Walters, onde vivia uma mãe psicótica que matava qualquer um que atrapalhasse a harmonia de sua família. Atuou também na estréia de Sofia Coppola como diretora, o belo As virgens suicidas (1999). Claro que isso não a impediu de atuar em bombas como Bebês geniais (1999) e O príncipe do Central Park (2000).


Na década seguinte atuou em poucos filmes, já que sofre de uma doença grave: artrite reumática que lhe causa dores terríveis e os remédios a fizeram engordar e perder o tipo, por isso passou a viver megeras e bruxas. Hoje sobrevive fazendo peças teatrais na Broadway, aprendendo a conviver com a dor. Seus últimos filmes foram Marley e Eu (2008) e A família perfeita (2011), além de 10 episódios da série Californication (2009).

 Dedico esse post à amiga Ligeia, que como eu também adora a Kathleen Turner e a todos os outros que como nós também compartilham esse “amor”.


18 comentários:

  1. Ah, Gilberto, como você é gentil. Muitíssimo obrigada!
    Sabe, quando eu me referi a um post para a mãe assassina, me referi à Kathleen mesmo. Do jeito que escrevi, ficou parecendo que era sobre o filme, o que também valeria,claro, pois é um ótimo filme, um dos melhores dela. Gosto muito mesmo de Kathleen Turner, e é uma pena o que acontece com ela, mas os artistas não são de vinil,ou de silicone (algumas artistas até são...) são gente, e sofrem também. Michael Douglas, seu parceiro em Tudo Por Uma Esmeralda e A Joia do Nilo também foi acometido de uma doença horrível. Mas, enfim, é a vida.
    Nem sei o que dizer, só posso te dizer muito obrigada!

    Um abração!

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  2. Não sabia do problema de Kathleen Turner. Assim fica explicado o porquê de tamanho mudança no corpo e até no rosto de outrora bela atriz.

    Abraço

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  3. Noooossa, abri um sorriso quando li o título do filme "A jóia do Nilo", mais Sessão da Tarde impossível! E eu adoro, hahaha...Eu também não sabia do seu problema de saúde, acho uma grande atriz, bela sem ser óbvia. Um abraço!

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  4. Olha! Eu não sabia que ela tava com esse problema de saúde!
    Conheci pessoas que passaram por problemas parecidos e sei como é difícil.

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  5. Gil,em " Garotas duras na queda" caso fosse aprovada no teste, viveria uma lutadora profissional de Wrestling (luta livre, no caso feminina). Mas no decorrer de sua carreira até se aposentar do cinema (e cedo, pois eu também ignorava por completo sua doença), ela fez personagens fortes e ousados, muito embora ela sabia diversificar bem este estilo. Talento ela tinha de sobra, e de certa forma ela carregava uma reminiscência das antigas divas do cinema. Era uma mistura de Bette Davis, Joan Crawford, e Lana Turner juntas. Beleza então nem se fala, e muitas vezes, beleza e talento são difíceis de conciliar.

    Quando li sobre sua aposentadoria na época, nenhum jornal alegou que ela estivesse doente. Esta doença na verdade não tem cura e o tratamento é a base mesmo de medicações que só amenizam as dores.

    Grande matéria, Kathleen Turner merece ser lembrada! Um forte abraço.

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  6. Ligiea, imagina, você merece a homenagem e Kathleen Turner também. Quando tiver sugestões de postagens pode dizer que escrevo com prazer.

    Hugo, também fiquei sabendo de sua doença há pouco tempo.

    Bia, também adorava a sessão da tarde de uns tempos atrás. Aliás vi Tudo por uma esmeralda e A joia do Nilo, lá.

    Léo, é mesmo uma pena. Também conheço pessoas que sentem dores terríveis pelo corpo, mas provenientes de outras doenças. Não especificamente dessa.

    Paulo, não conheço esse filme Garotas duras na queda para o qual ela foi cogitada. Com certeza Kathleen era mistura de beleza e talento. Hoje ela não está aposentada, mas infelizmente trabalhando muito menos do que gostaria.

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  7. Eu lembro de já ter visto "Mamãe é de Morte", mas eu preciso rever este.... "As Virgens Suícidas" é outro que tenho muita vontade de ver :D

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  8. Muito legal!! Rolou uma viagem no tempo aqui agora!!

    []s

    Rafael
    Desce Mais Uma!

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  9. Ola Gilberto,como tu e tua amiga também aprecio as qualidades da bela Kathleen Turner,e também não sabia deste seu problema de saúde.Como vês,somos todos seres mortais.Olha,estou achando teu blog cada vez melhor.As postagens estão excelentes.Parabéns querido amigo.Meu grande abraço.

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  10. Cara sou fãn numerooooooooooo 1111111111111 de Kathleen Turner tenho todos os seus filmes e um grande acervo de material! quero te parabenizar pela homenagem realizada! lembrando a todos que seu novo filme foi lançado com o titulo de (A familia Perfeita)

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  14. whoppi goldberg deve ter o mesmo problema...,além desses um filme bom dela é bonita e perigosa(tipo kate mahoney...saudades),nos anos 80 nos mostravam muitas atrizes naturais e belas,agora silicones e ...

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  15. Também sou uma grande devota de kathleen Turner (Apesar da pouca idade 24 anos). O primeiro filme que vi eu tinha apenas 5 anos de idade e foi Romancing the Stone, pelo qual assisto até hoje e sabendo falar as falas perfeitamente (Risos). Outro que me conquistou muito foi A guerra dos Roses que assisti dois anos depois. Sou apaixonada por ela demais, tanto eu virei atriz também. Sempre atuante no teatro e formada também. Ela me fez fazer essa escolha e não me arrependo. Acho engraçado que tem certas coisas da história que vieram a acontecer comigo. Depois que me formei o trabalho que tive foi também de garçonete. Hoje sou atriz e professora e como ela também quero um conto de fadas.

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  16. Michael Carvalho Silva10 de fevereiro de 2022 às 11:37

    Kathleen Turner junto com Chad Everett, Dave Sheridan, Jane Randolph, John Larroquette e Trevor Roberts são os seis maiores e mais extremamente sensuais e admiráveis símbolos sexuais de Hollywood e do cinema mundial em todos os tempos.

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