CYLL FARNEY – Sua pinta de galã
chamou a atenção de Adhemar Gonzaga que o levou para a Cinédia onde estreou em
“Um beijo roubado” (1949). Em seguida participou de várias chanchadas sempre no
papel do mocinho: “Aí vem o barão” (1951), “Barnabé tu és meu” (1952), “Nem
Sansão, nem Dalila” (1954), “Vamos com calma” (1956), “De vento em popa”
(1957), “O homem do Sputnik” (1959), “Quanto mais samba melhor” (1960) e “Entre
mulheres e espiões” (1962).
ANSELMO DUARTE – Além de ator,
Anselmo Duarte ficou conhecido mundialmente por ganhar a Palma de Ouro no
Festival de Cannes pela direção do filme “O pagador de promessas” que venceu
outros cinco prêmios internacionais, além de ter sido indicado ao Oscar de
melhor filme estrangeiro, mas antes disso, ele tinha sido o galã de várias
chanchadas: “Carnaval no fogo” (1949), “Aviso aos navegantes” (1950), “Depois
eu conto” (1956) e “Absolutamente certo” (1957).
RONALD GOLIAS – Estreou no cinema já
no final da chanchada em “Vou te contá” (1958), fazendo em seguida “Tudo legal”
(1960), “O dono da bola” (1961), “Os cosmonautas” (1962) e “O homem que roubou
a copa do mundo”. Mas seu maior sucesso foi na televisão, nos humorísticos
“Família Trapo”, “A praça da alegria” e “A praça é nossa” do SBT, onde atuou
até sua morte.
JOHN HERBERT – foi um dos grandes
galãs da chanchada, antes de fazer sucesso também na televisão, veículo no qual
atua até hoje. Participou das chanchadas “Uma pulga na balança” (1953), “Matar
ou correr” (1954), “Rio fantasia” (1957), “Alegria de viver” (1958), “Maria 38” (1960), “E o espetáculo
continua” (1958), “A grande vedete” (1958), além de dezenas de outros filmes
como ator e diretor.
WILSON GREY – Entrou para o Guiness
Book como o ator com mais filmes no currículo (mais de 250), quase todos no
papel de coadjuvante, com exceção de “O segredo da múmia” (1981), que lhe valeu
o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília e “A dança dos bonecos” (1986).
Fez todos os papéis imagináveis, menos o de galã. Na chanchada, participou de
“Carnaval Atlântida” (1952), “Balança, mas não cai” (1953), “O petróleo é
nosso” (1954), “Vamos com calma” (1956), “Maluco por mulher” (1957), “Quem
sabe... sabe” (1957), “E o bicho não deu” (1958), “Depois do carnaval” (1959),
“Marido de mulher boa” (1960), “Eu sou o tal” (1961) e “Quero essa mulher assim
mesmo” (62), dentre vários outros.
ARRELIA – Praticamente nasceu no
circo, chegando a se formar advogado pela USP, mas sem exercer a profissão. Fez
por mais de 20 anos o Circo do Arrelia na TV Record (1953 – 1974). Na chanchada
participou de “A vida é uma gargalhada” (1950), “O homem dos papagaios” (1953),
“Carnaval em lá maior” (1955), “O barbeiro que se vira” (1957) e “Na corda
bamba” (1958).
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