Decidi no início de 2015, que esse seria um ano dedicado ao cinema nacional (mais até do que os outros). Via as notícias sobre o market share do nosso cinema (que é a porcentagem do número de ingressos vendidos para os filmes nacionais em relação aos filmes estrangeiros) no ano de 2014 ficou em 12,2% e em 2015, deve fechar com pouco mais que isso.
Então decidi que o meu "market share" seria de mais de 90%. E acabei fechando o ano com 95,02%. Dos 562 filmes que assisti no ano de 2015, 534 foram nacionais e 28 estrangeiros. Abri mão de ver muitos lançamentos americanos, mesmo nos cinemas para ver os filmes nacionais, pois como todos sabem, isso me dá muito prazer.
Acabei descobrindo os telefilmes (exibidos pela Rede Globo no início do ano, como O canto da sereia, O pagador de promessas, Maysa - Quando fala o coração, Presença de Anita). Redescobri as chanchadas, com filmes muito engraçados como Os três cangaceiros, O homem do Sputnik, De vento em popa, Na corda bamba... e vi documentários sobre temas inimagináveis, como o show de Paulo Miklos com músicas de Noel Rosa (A alma roqueira de Noel), a Copa do mundo de futebol de 1994 (Todos os corações do mundo), sobre os mal tratos com os animais nas pesquisas científicas (Não matarás - Os animais e os homens nos bastidores da ciência), além de documentários sobre Mário Lago, Maria Gladys, Glauber Rocha, Celso Furtado, Oscar Niemeyer, Roberto Marinho, Ziraldo... Sem contar os grandes sucessos de bilheteria nos cinemas como Loucas para casar, Vai que cola, Meu passado me condena 2, Carrossel - O filme, Que horas ela volta? (foto) e tantos outros.
Talvez agora eu veja os filmes americanos que perdi no ano passado. Ou será que não?
Dicas e conselhos geralmente não servem para nada, mas pelo seu conhecimento do cinema brasileiro, você poderia escrever um livro ou um guia com suas impressões sobre cada filme. Acredito que sejam poucas as pessoas, mesmo críticos de cinema, que tenham assistido tantos filmes brasileiros como você.
ResponderExcluirAbraço e um ótimo 2016.
Sabe que eu já pensei nisso, Hugo? Quem sabe um dia. Obrigado pela dica e feliz ano novo.
ExcluirOi, Gilberto!
ResponderExcluirVim desejar um super 2016!
Até mais! Abraços!