Direção: Nelson Pereira dos Santos. Com: Arduino
Colassanti, Emanuel Cavalcanti, Adriana Prieto, Rozita Thomas Lopes, José
Wilker, Márcia Rodrigues, Thelma Reston, Zózimo Bulbul, Hugo Bidet. 80 min.
A estreia no cinema da diva Adriana Prieto. Nascida na Argentina em 1950, com quatro anos mudou-se para o Brasil, onde começou a carreira artística no teatro com a peça "Os espectros" de Ibsen e depois no cinema com este filme singelo e encantador. Participou em seguida de outros 17 filmes até 1975 quando morreu prematuramente em um fatídico acidente de carro com apenas 25 anos. Seus filmes passaram a ser cultuados:
1967 - A lei do cão*
A estreia no cinema da diva Adriana Prieto. Nascida na Argentina em 1950, com quatro anos mudou-se para o Brasil, onde começou a carreira artística no teatro com a peça "Os espectros" de Ibsen e depois no cinema com este filme singelo e encantador. Participou em seguida de outros 17 filmes até 1975 quando morreu prematuramente em um fatídico acidente de carro com apenas 25 anos. Seus filmes passaram a ser cultuados:
1967 - A lei do cão*
As sete faces de um cafajeste
1968 - Balada da página três*
1969 - Os paqueras
1968 - Balada da página três*
1969 - Os paqueras
Memória de Helena
A penúltima donzela
As duas faces da moeda
1970 - Palácio dos anjos
As gatinhas*
1971 - Um anjo mau
1971 - Um anjo mau
Lúcia McCartney - Uma garota de programa
Soninha toda pura
Uma mulher para sábado
1972 - A viúva virgem
1972 - A viúva virgem
Ipanema toda nua*
1974 - Ainda agarro esta vizinha
1975 - O casamento
1974 - Ainda agarro esta vizinha
1975 - O casamento
Sou fã incondicional de
Adriana Prieto e quero ver os quatro filmes dela que ainda faltam (marcados com
*). Adoro seu jeito ingênuo e ao mesmo tempo intempestivo. Em "El
justicero" ela vive a mocinha Ana Maria que consegue fazer com que o herói
Jorge, El Justicero se apaixone por ela. Ele ganhou essa alcunha por defender
os outros (se isso fosse do seu interesse), como libertar um amigo preso e
salvar uma moça de ser currada. Jorge vive de conquistas e ameaças de suicídio
caso a mulher não transe com ele, até que conhece a personagem de Adriana, que
jura ser virgem e causa o maior estardalhaço quando ele descobre que isso não é
verdade.
Nelson Pereira dos Santos foi um dos precursores do Cinema Novo com "Rio 40 graus" e chegou a dirigir alguns filmes bem chatos e incompreensíveis como "Fome de amor" também protagonizado por Arduíno Colassanti, mas com "El Justicero" ele fez um filme acessível a todos, uma comédia de costumes dos anos 60, talvez até bobinha como diz um dos personagens, indagando quem se interessaria se o herói vai ou não ficar com a mocinha perto de tanta guerra e barbárie que existe no mundo. Mas o pior é que interessa sim. O filme é quase uma pornochanchada e ficou vários meses proibido pela censura , devido aos temas abordados: sexo livre, curras, a virgindade da mulher que não tem mais importância. O engraçado é que hoje tudo isso ficou ingênuo, mas é interessante acompanhar quando esses assuntos começaram a ser tratados mais abertamente e homens e mulheres passaram a ter direitos iguais (mesmo que isso não seja totalmente cumprido na prática) e quando a liberdade sexual surgia para as mulheres também.
Baseado no livro "As vidas de El Justicero" de João Bithencourt, é um título pouco atraente, dando a impressão de um filme espanhol de aventura. É um dos filmes menos conhecidos de Nelson, já que não foi lançado em vídeo ou DVD e nem passa na televisão.
Nelson Pereira dos Santos foi um dos precursores do Cinema Novo com "Rio 40 graus" e chegou a dirigir alguns filmes bem chatos e incompreensíveis como "Fome de amor" também protagonizado por Arduíno Colassanti, mas com "El Justicero" ele fez um filme acessível a todos, uma comédia de costumes dos anos 60, talvez até bobinha como diz um dos personagens, indagando quem se interessaria se o herói vai ou não ficar com a mocinha perto de tanta guerra e barbárie que existe no mundo. Mas o pior é que interessa sim. O filme é quase uma pornochanchada e ficou vários meses proibido pela censura , devido aos temas abordados: sexo livre, curras, a virgindade da mulher que não tem mais importância. O engraçado é que hoje tudo isso ficou ingênuo, mas é interessante acompanhar quando esses assuntos começaram a ser tratados mais abertamente e homens e mulheres passaram a ter direitos iguais (mesmo que isso não seja totalmente cumprido na prática) e quando a liberdade sexual surgia para as mulheres também.
Baseado no livro "As vidas de El Justicero" de João Bithencourt, é um título pouco atraente, dando a impressão de um filme espanhol de aventura. É um dos filmes menos conhecidos de Nelson, já que não foi lançado em vídeo ou DVD e nem passa na televisão.
El Justicero foi lançado em VHS, não lembro se pela Globo Video ou pela Manchete Video.
ResponderExcluirEu lembro que a cópia tinha legendas em algum idioma estrangeiro, não lembro se era inglês ou italiano.
E tenho a impressão que chegou a ser exibido no Canal Brasil, mas não cheguei a ver se tinha legendas fixas.