quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

DOCE AMIANTO


O diretor Guto Parente, tem uma carreira bem peculiar de cinema autoral. Anteriormente dirigiu Estrada para Ythaca (2010), Os monstros (2011) e No lugar errado (2011), além de vários curtas. Guto dirige geralmente em parceria com Pedro Diógenes, Luiz Pretti e Ricardo Pretti.

Seus filmes não são para todos os gostos e merecem um espectador mais atento. Alguns são até um pouco chatos e requerem certa paciência, mas fiquei espantado com seu novo filme, Doce Amianto (2013) que é de uma singeleza impressionante, as vezes mistura sonho com realidade ou até histórias contadas pelos personagens.

Amianto (interpretada pelo co-diretor do filme, Uirá dos Reis) vive isolada num mundo de fantasia habitado por seus delírios de incontida esperança, onde sua ingenuidade e sua melancolia convivem de mãos dadas. Após sentir-se abandonada por seu amor (O Rapaz), Amianto encontra abrigo na presença de sua amiga morta, Blanche, que a protegerá contra suas dores – ao menos até onde possa.


Seu universo interior choca-se com a realidade de um mundo que não a aceita, um mundo ao qual ela não pertence e invariavelmente ela torna a debruçar-se sobre seus delírios jocosos, misturando realidade e fantasia. Com a ajuda de sua Fada Madrinha, Amianto recolhe forças para continuar existindo na esperança de ser feliz algum dia.


Uirá dos Reis escreveu o roteiro em homenagem a um amigo que morreu. No filme esse amigo morto vira uma fada madrinha, que às vezes atrapalha mais do que ajuda. 

No final há uma cena de sexo bem hardcore (mas não explícita) que pode chocar alguns espectadores, mas eu já vi piores...

Confira!







segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

QUANTO DURA O AMOR?


Direção: Roberto Moreira. Elenco: Sílvia Lourenço, Danni Carlos, Paulo Vilhena, Maria Clara Spinelli, Gustavo Machado, Leilah Moreno, Maria Manoella e Ailton Graça. Drama, 83 min.


Depois de "Contra todos" (2003), o diretor Roberto Moreira volta um pouco mais brando, mas nem por isso mais otimista em relação à vida, ao amor e ao tempo que dura esse sentimento tão sonhado por todos.



São três histórias de amor:
* da atriz Marina (Sílvia Lourenço) que chega do interior para tentar uma vaga na peça "Tio Vanya" e durante um show, conhece a cantora Justine (vivida pela também cantora Danni Carlos) e logo se apaixonam, mas contam com uma pedra no sapato, o ex-namorado de Justine, Nuno (Paulo Vilhena), além do preconceito e das drogas.



* da advogada Suzana (Maria Clara Spinelli, muito parecida com a atriz americana Rene Russo de Máquina Mortífera)que se apaixona pelo também advogado Gil (Gustavo Machado, esse parecendo um Marcos Palmeira mais jovem), mas como ela guarda um segredo, isso pode colocar tudo a perder.

* do escritor Jay (Fábio Herford) que precisa desesperadamente de um amor e não tem muito discernimento para separar as coisas, primeiro pensa que está apaixonado por uma garota de programa, depois por outras mulheres, sem nunca se encontrar de verdade, e o fato de não ter muitos atrativos físicos não lhe ajuda nem um pouco. 

Achei bastante interessante a história polêmica, o clima de felicidade/infelicidade que paira no ar durante quase todo o filme e a impossibilidade das coisas acontecerem como nós queremos. O elenco está muito bem. Só que o filme tem um problema: acaba de forma abrupta, sem resolver muito bem as histórias. De repente acaba. Não vou negar que fiquei meio decepcionado. Talvez o amor não dure muito tempo, como prega o próprio filme. Só que também não precisa acabar tão rápido. 





sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

E SE EXISTISSE UM RADAR GAY?


A gíria “gaydar” é utilizada no universo LGBT como a habilidade que alguém tem de detectar se uma pessoa é ou não gay. Inspirado neste termo, o ator e diretor Felipe Cabral, escreveu e dirigiu um curta-metragem que mostra como seria a vida dos gays se existisse mesmo um aparelho que funcionasse como radar de orientação sexual.

O curta Gaydar foi produzido com recursos mínimos: custou R$ 500,00. o diretor pagou o lanche dos amigos, a gasolina do carro do irmão e protagoniza o filme.


 É a história de Rafinha, um rapaz que tem dificuldades por não conseguir identificar se os homens pelos quais se interessa, são ou não gays. Para resolver esse problema, ele compra um ‘gaydar’ eletrônico. O problema é que o aparelho acaba por o colocar em maus lençóis, inclusive com o pai de sua melhor amiga.

O filme que tem quase doze minutos de duração, foi finalizado em 2012 e só ganhou repercussão agora, quando o diretor resolveu coloca-lo no youtube. Até agora já foi visto por mais de 14 mil pessoas. Apesar de ter feito sucesso só agora, já ganhou vários prêmios, como o de melhor Curta Nacional pelo Júri popular do Rio Festival Gay de Cinema, em 2012 e os de melhor roteiro e atriz (Julia Stockler) no 7º for Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual.

Foi comprado pelo Festival Mix Brasil, entrando no circuito itinerante desta que é a maior mostra LGBT do Brasil. Essa venda permitiu que o diretor investisse em dois novos projetos de temática gay, chamados “Rótulo” e “Aceito”. O primeiro está pronto e o segundo em fase de produção.

O elenco conta ainda com Gabriel Falcão, que protagoniza a atual temporada de Malhação e George Sauma, que atuou na novela Lado a lado.

Assista ao curta:


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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

VOTE NO GILBERTO CINEMA PARA O TOP BLOG


O Gilberto Cinema está entre os 100 finalistas do 2º turno do Top Blog 2013 na categoria Arte e Cultura, por isso, peço o seu voto caro leitor. Basta clicar no ícone da barra lateral, digitar o seu e-mail e depois clicar em votar. Cada um pode votar uma vez por e-mail e outra por facebook.

O Top Blog premia os melhores e mais populares blogs de todo o Brasil, dividido por categorias, como Arte e Cultura, Entretenimento, Celebridades, Música, Religião, Política...

Espero o seu voto!


domingo, 16 de fevereiro de 2014

BONITINHA, MAS ORDINÁRIA


A nova versão de Bonitinha, mas ordinária foi filmada em 2008, mas até o ano passado não tinha sido lançado. Todo mundo temia por um desastre, como tantos outros filmes que ficam nas prateleiras porque ninguém tem coragem de investir na finalização ou no lançamento. Mas esse felizmente não é o caso. O produtor Diler Trindade (dos filmes da Xuxa) explicou que a produção foi filmada em 04 semanas com dinheiro emprestado de agiotas e ele pensou que depois seria fácil conseguir o patrocínio de empresas, mas isso não aconteceu. Ninguém queria investir em um filme sobre um estupro. Pediu socorro ao Canal Brasil, que investiu R$ 30.000,00 e depois venceu um edital de finalização da Petrobrás, mas lamenta não ter conseguido lançá-lo em 2012, ano do centenário de Nelson Rodrigues, no qual a obra é baseada.

Esta é a terceira adaptação de Bonitinha, mas ordinária, peça escrita por Nelson em 1952. A 1ª é de 1963 e é estrelada por Odete Lara e Jece Valadão, a 2ª delas tem Lucélia Santos, José Wilker e Vera Fischer no elenco. Já esta tem João Miguel, Leandra Leal e Letícia Colin.


O filme narra a história de Edgar (João Miguel), homem humilde e pobre que tem proposta de casamento por dinheiro com a filha de seu chefe, Maria Cecília (Letícia), ou ficar com Ritinha (Leandra Leal), pela qual é apaixonado. Revelada pelo seriado "Sandy e Junior", quando tinha oito anos, Letícia fez suas primeiras cenas de nudez. O casamento é armado pelo pai (Gracindo Jr.) depois que Maria Cecília é currada em um baile funk.

Não há como não lembrar de Lucélia Santos na versão mais famosa do filme, na cena em que é estuprada por cinco negros, mas gostei também da nova versão. Não me lembrava de Letícia Colin, que alguns críticos disseram que parecia ter saído da novelinha Malhação, mas na verdade tinha saído do seriado Sandy e Júnior. 


O elenco está muito bem: João Miguel, Leandra Leal, que esse ano estreia como diretora, Gracindo Jr. e Leon Góes que é irmão do diretor Moacyr Góes. Todos elogiaram o diretor e disseram que é seu melhor filme, já que ele tinha sido muito criticado pelos seus filmes anteriores (Dom, Maria, mãe do filho de Deus, Xuxa Abracadabra, Um show de verão, Irmãos de fé, Xuxa e o tesouro da cidade perdida, Xuxinha e Guto contra os monstros do espaço, Trair e coçar é só começar e O homem que desafiou o diabo)





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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

OS 10 MANDAMENTOS DAS RELAÇÕES HUMANAS


1. FALE com as pessoas. Nada há tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”;

2. SORRIA para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 (setenta e dois) músculos para franzir a testa e somente 14 (quatorze) para sorrir;

3. CHAME as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir o próprio nome;

4. SEJA amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo;

5. SEJA cordial. Fale a haja com toda sinceridade: tudo o que você fizer, faça-o com todo prazer;

6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Lembre-se que você sabe o que sabe, porém você não sabe o que os outros sabem. Seja sinceramente interessado pelos outros;

7. SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Saiba encorajar, dar confiança e elevar os outros;

8. SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados numa controvérsia: o seu, o do outro, e o lado de quem está certo;

9. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros: ouça, aprenda e saiba elogiar;

10. PROCURE apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O BRASIL NA TV


Com a obrigatoriedade das operadoras de TV por assinatura em contarem com canais de conteúdo brasileiro em seus line-ups, surgiram vários canais que mostram nossa cultura, como o Prime Box Brasil, o Curta! e o Arte 1, além dos já conhecidos Canal Brasil e Cinebrasiltv.


PRIME BOX BRASIL



O Prime Box Brazil é um canal de TV por assinatura brasileiro. A programação do Prime Box Brazil é baseada na produção cinematográfica brasileira independente dos últimos doze anos. São longas, médias e curtas-metragens, documentários e filmes de ficção, de novos e consagrados diretores, de pequenas, médias e grandes casas de produção. O canal busca contemplar a diversidade do cinema e da produção audiovisual independente brasileira, de Norte a Sul do Brasil, sem preconceitos.

A programação do Prime Box Brazil é distribuída de forma multiplataforma, através da televisão, celular e internet. De forma complementar, o portal do canal traz notícias sobre o mercado do cinema, carreira e projetos dos artistas brasileiros, principais lançamentos e novidades do setor. O site ainda abriga o Boxpedia, o maior banco de dados do cinema brasileiro, com informações sobre produtores, roteiristas, atores, diretores, filmes e festivais.


CURTA!


O canal Curta! exibe séries nacionais e internacionais, documentários, longas e curtas-metragens de ficção, com o mínimo de 12 horas diárias destinadas a conteúdos brasileiros de produtoras independentes.
A programação do canal está organizada em dias temáticos: Segundas da Música, Terças das Artes, Quartas do Cinema, Quintas do Pensamento e Sextas da Sociedade.
Um sonho antigo da Synapse Produções foi reavivado com a publicação da Lei 12.485: lançar um canal de televisão com programação independente, original e de qualidade, do Brasil e dos quatro cantos do mundo.

Como aliados, 25 anos de experiência no fornecimento de conteúdo audiovisual relevante para emissoras de televisão no Brasil e exterior, 10 anos de sucesso na catalogação e exibição online de curtas-metragens brasileiros através do projeto Porta Curtas e uma equipe super antenada e decidida a aproveitar o momento favorável para transformar aquele sonho em realidade.

A determinação de toda a equipe da Synapse deu certo! Foram poucos meses entre o enquadramento da Synapse Produções como programadora, a classificação do Canal Curta! como super brasileiro (12 horas diárias de conteúdo brasileiro de produção independente) e o sinal no ar.

Está no ar para uma base de 9,7 milhões de lares, através das seguintes Operadores de TV por assinatura: Net (113), ClaroTV (69), OiTV (76), GVT (83), Telefônica DTH (654), TVA SP e Curitiba (91), TVA Foz Iguaçu (12) e TVA Florianopolis (12).



ARTE 1


O Arte 1 é o primeiro canal brasileiro com uma programação inteiramente dedicada à arte e à cultura. Dança, música clássica e popular brasileira, cinema, artes visuais, literatura, teatro, ópera: são 24 horas no ar com um conteúdo especialmente pensado para quem se interessa por arte.
Entre os filmes nacionais, há desde clássicos dirigidos por Rogério Sganzerla, Luís Sérgio Person e Leon Hirszman, até produções contemporâneas feitas por cineastas como Marcelo Gomes, Karim Aïnouz, Cláudio Assis e Petrus Cariry. Na lista das produções internacionais, de estrelas do cinema de arte, como Alfred Hitchcock, Federico Fellini e Jean Renoir, aos vencedores dos principais festivais de hoje, caso de Pedro Almodóvar, Gus Van Sant, Michael Haneke e Amos Gitais. O Arte 1 também dará espaço para documentários premiados, como “Edifício Master”, “Jogo de Cena”, “Cildo”, “Janela da Alma”, e os internacionais “Jean-Michel Basquiat” e “O Homem de Aran”.

O Arte 1 vai ao ar no canal 183 pela Sky, 115 na Net, no 31 pela Claro TV, 85 na Oi TV, 84 pela GVT, 102 (cabo) e 555 (satélite) pela Vivo TV, e operadoras independentes.


CINEBRASILTV




CINEBRASiLTV - um canal dedicado à produção audiovisual independente nacional, disponível para mais de 6.000.000 de assinantes em todo o Brasil.


Mostrando o Brasil aos brasileiros através de uma programação que divulga a diversidade cultural produzida em todas as regiões do país. Filmes de longa e média metragem, curtas, documentários, minisséries, cinema de animação, entrevistas, coberturas de festivais e notícias da sétima arte presentes no seu dia a dia e levados até você por quem faz cinema.


Um canal ajudando os jovens a conhecer, experimentar e falar uma linguagem cinematográfica.


CINEBRASiLTV, sua alternativa verde amarelo, para ouvir e ver - de norte a sul, de leste a oeste - as nossas histórias, os nossos costumes, as nossas gentes, as nossas belezas naturais e o que cada estado brasileiro produz de melhor para o cinema e para a televisão.




CANAL BRASIL



Entrou no ar às 20 horas do dia 18 de setembro de 1998 como fruto de uma parceria entre a Globosat e o Grupo Consórcio Brasil, que reúne os cineastas Aníbal Massaini, Luiz Carlos Barreto, Marcos Altberg, Zelito Vianna e Roberto Farias.

O Canal Brasil completou 15 anos. Ao longo desse tempo já foram exibidos mais de 1500 longas metragens, 200 médias, 1100 curtas e 200 shows, além de séries e programas, todos refletindo a pluralidade cultural brasileira.

Certamente é o mais conhecido dos canais citados e o que tem o maior número de assinantes: 14,3 milhões.



sábado, 8 de fevereiro de 2014

A VIDA NÃO PRESTA

Léo Jaime


Você vai de carro pra escola
E eu só vou a pé
Você tem amigos à beça
E eu só tenho o Zé
Pra consolar, as tardes de domingo
Que eu passo a sofrer
Sonhando em ter
Um carro conversível
Pra você me querer
Quantas noites em claro eu passei
Tentando te esquecer
Quando à noite eu consigo dormir
Eu sonho é com você
A me dizer
Pra não ter ilusões
Que entre nós não pode ser
E é mesmo assim
Nem mesmo no meu sonho
Eu posso ter você pra mim
Eu tentei naquela festa
Você fugiu de mim
E eu pensei a vida não presta

Ela não gosta de mim.


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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

EDUARDO COUTINHO É ASSASSINADO PELO FILHO


O cineasta Eduardo Coutinho, de 80 anos, foi morto no Rio de Janeiro pelo filho esquizofrênico, Eduardo, de 41 anos, que também tentou matar a mãe e se matar. Quando os bombeiros chegaram, o cineasta já estava morto.

Coutinho nasceu em 11 de maio de 1933, em São Paulo. Era considerado um dos maiores documentaristas do Brasil. Seus maiores sucessos foram Cabra marcado para morrer, Edifício Máster e Babilônia 2000. Em 2007, foi premiado com o Kikito de Cristal, no Festival de Gramado, pela carreira.

Cena de Edifício Master

Em 1962, numa viagem com a caravana da UNE, conheceu a viúva do líder camponês João Pedro Teixeira. Dois anos depois filmou Cabra marcado para morrer, que foi interrompido pelo Golpe militar. O projeto foi retomado em 1981, quando ele reencontrou a família de Teixeira. O filme foi lançado em 1984.

Em 1971, se afastou do cinema para trabalhar como redator e crítico do Jornal do Brasil. Cinco anos depois assinou o roteiro de Dona Flor e seus dois maridos. A partir disso, nunca mais abandonou o cinema. Em 1975 foi trabalhar no Globo Repórter, onde abriu caminho para o estilo de documentário que marcaria toda a sua carreira.

Fernanda Torres em Jogo de Cena

Já premiado por Santo Forte e Babilônia 2000, dirigiu Jogo de cena, uma interessante mistura em documentário e ficção, que questiona o que é real e o que é imaginário.

Em junho do ano passado passou a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que vota no Oscar.

FILMOGRAFIA COMPLETA
(os filmes marcados com X são os que assisti)

(   ) "O Pacto" (Episódio do longa "ABC do Amor") (1966)
(X) "O Homem que comprou o mundo" (1968)
(X)  "Faustão" (1971)
(X)  "Cabra marcado para morrer" (1984)
(   ) "Santa Marta - Duas Semanas no Morro" (1987)
(   ) "Volta Redonda - Memorial da Greve" (1989)
(   )  "O Fio da Memória" (1991)
(   )  "A Lei e a Vida" (1992)
(   )  "Boca de Lixo" (1993)
(   )  "Os Romeiros do Padre Cícero" (1994)
(   ) "Seis Histórias" (1995)
(   ) "Mulheres no Front" (1996)
(X) "Santo Forte" (1999)
(X) "Babilônia 2000" (2000)
(   ) "Porrada" (2000)
(X) "Edifício Master" (2002)
(X) "Peões" (2004)
(X) "O Fim e o Princípio" (2005)
(X) "Jogo de Cena" (2007)
(X) "Moscou" (2009)
(   ) "Um Dia na Vida" (2010)
(   ) "As Canções" (2011)




segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ASSISTA AGORA MAIS UM FILME BRASILEIRO


Como já deixei claro várias vezes aqui no blog, gosto muito do Canal Brasil, mas por absoluta falta de tempo para assistir, cancelei minha assinatura da Sky há alguns anos. No final de dezembro aproveitei as férias e virei assinante da Oi só por causa do Canal Brasil. Como essa operadora não tem revista de programação, eu compro a Revista Monet, que é o guia da Net, mas como os canais são os menos, me é muito útil. Marquei nas páginas da revista os filmes brasileiros que já tinha visto e na maioria das vezes, vi de 6 a 9 filmes por dia, e isso me deixa muito feliz.

Claro que eu não conheço meios-termos, então já que virei assinante por causa do canal, só estou vendo filmes brasileiros e no domingo passado completei 1700 filmes brasileiros assistidos. Esse filme foi Que estranha forma de amar de 1978, dirigido por Alberto Pieralisi e estrelado por Paulo Figueiredo, Berta Zemmel e Solange Couto (na época ela assinava Solange Teodoro). O filme é baseado no livro Iaiá Garcia de Machado de Assis. Os produtores resolveram mudar o nome do filme e faz todo o sentido. Apesar de dar nome ao livro, Iaiá não passa de uma coadjuvante. Apesar de o título que escolheram também ser meio esquisito. Que estranha forma de amar? Talvez pelo amor impossível dos protagonistas, ou por ele não ser tão impossível assim, e Berta não aceitar o amor de Paulo por ter sido criada com ele quando sua mãe morreu. Os olhares dele implorando o seu amor são ótimos. Parece até a vida real.

Cena de Educação Sentimental, o filme do mês de janeiro

Na semana passada assisti o documentário Pixo sobre  pixadores de muros e prédios, a pornochanchada O enterro da cafetina estrelada por Jece Valadão, o documentário musical Bahia de todos os sambas, iniciado por Leon Hirzman em 1984 e concluído por Paulo César Sarraceni em 1996 e o telefilme As mãos de meu filho, Educação sentimental, o novo filme de Júlio Bressane, Rinha, sobre as lutas clandestinas e o documentário A casa do Tom.