sábado, 29 de outubro de 2016

POR ONDE ANDA FÁTIMA FREIRE?


Mais de 25 anos se passaram e Fátima Freire é lembrada até hoje como a Paula, personagem que interpretou e marcou a carreira dela na novela A Gata Comeu, de Ivani Ribeiro, em 1985. O site do VÍDEO SHOW procurou e encontrou a atriz, que hoje está com 59 anos, trabalhando na carreira e feliz com a família que formou.

Fátima é casada há 31 anos e é mãe de três filhos e também avó. Em um papo com a nossa equipe, ela relembra o sucesso que fez na década de 80 e conta como está  a vida atualmente. Feliz com o carinho do público, a artista confirma que ainda é reconhecida nas ruas pela personagem que interpretou na época:

“A Gata Comeu é um sucesso até hoje. É impressionante! Me param nas ruas me chamando de Paula. Foi minha personagem mais marcante”.

A novela está sendo reprisada atualmente no Canal Viva.

Depois da trama de Ivani Ribeiro, a atriz, com 27 anos na época, fez diversos outros trabalhos na TV, mas nenhum com o destaque que teve na novela global. De lá para cá, Fátima se converteu e passou a desenvolver trabalhos sociais na igreja em que o marido, o empresário Carlos Alberto Pinheiro, é membro. “Sempre fui religiosa, independente de religião. Sou de família católica, mas casei com evangélico. O importante é fazer o bem e ajudar o próximo. Todos os caminhos levam a Deus. Deus é amor!”, diz. 

A vida religiosa não afastou Fátima Freire da carreira de atriz. Vivendo altos e baixos, ela afirma que não parou de trabalhar em nenhum momento. “Às vezes aparecem coisas boas, outras vezes não. Vida de ator é assim, com altos e baixos. Amo atuar. Pode ser em TV, teatro e cinema. Gosto de estar atuando”, garante ela, que está em cartaz com uma peça de teatro no Rio de Janeiro e, eventualmente, trabalha com dublagens.

Musa dos anos 80, Fátima admite que continua vaidosa ao exibir excelente forma física com quase 60 anos. “Serei sempre vaidosa. Dentro de mim, vou ter sempre um espírito jovem. Tô com 59 anos e me sinto uma menina cheia de sonhos e objetivos. Hoje tenho quatro netos e eles dizem que eu pareço uma criança brincando com eles”, conta lembrando que este ano completa 40 de carreira.
O fato de estar afastada das telinhas não preocupa a atriz. Apesar de lembrar saudosa dos momentos de assédio, ela comenta que lida bem com a vida menos exposta. “Sempre tive pé no chão e sempre fui muito humilde. Lembro que na época de A Gata Comeu, recebi um convite para divulgar a novela em Portugal e fui recebida pelo presidente e toda imprensa. Quando eu desci do avião e vi aquela movimentação toda, eu pensei: ‘Será que tem alguém importante neste voo, algum astro de Hollywood?’, mas a pessoa ilustre era eu mesma. Isso não muda nada para mim. Sou uma pessoa muito feliz com a minha família e tendo um marido que me ama ao meu lado", analisa.

Fátima Freire mora no Rio de Janeiro com a família e também ganha a vida alugando um sítio que tem na Zona Oeste da cidade para festas e eventos. Na Globo, além de A Gata Comeu, a atriz atuou em Anos Rebeldes (1992), Pátria Minha (1994), Sete Pecados(2007) e Malhação, em 2008.


Fonte:
http://gshow.globo.com/programas/video-show/revirando-o-bau/noticia/2013/08/convertida-e-avo-musa-dos-anos-80-ainda-e-reconhecida-por-a-gata-comeu.html

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

POR ONDE ANDAM?



LÍDIA BRONDI
Sucesso no final dos anos 80 como a jornalista Solange Duprat da novela “Vale Tudo”, Lídia Brondi surpreendeu a todos ao deixar a carreira no auge da fama. Casada o com o ator Cássio Gabus Mendes, Lídia raramente aparece em público e não dá entrevistas. A ex-atriz cansou do trabalho na TV e hoje é psicóloga. (Divulgação/ Globo)


CLÁUDIA RODRIGUES
Cláudia Rodrigues tem diversas participações em programas globais entre “Sai de Baixo”, “Casseta & Planeta” e “Zorra Total” no currículo, e até ganhou seu programa próprio na emissora “A Diarista”. A atriz está afastada da TV desde 2012, tratando sua  esclerose múltipla. (Divulgação/ Globo)


DADO DOLABELLA
Dado Dolabella iniciou a carreira atuando na “Malhação” de 2001. Depois de fazer algumas poucas novelas na Globo, migrou para a Record, onde ficou até 2014, quando fez parte do elenco da novela “Vitória”. Sem contrato com nenhuma emissora, o ator está longe da telinha desde então e só aparece na mídia quando causa alguma polêmica em suas redes sociais. (Divulgação/ Record)


CYNTHIA BENINI
Depois de 13 anos no SBT, onde foi revelada na “Casa dos Artistas”, Cynthia Benini foi demitida da emissora em 2015 e está fora do ar desde então. Atualmente a atriz trabalha escrevendo para o Grupo RIC Santa Catarina. (Divulgação)


MÁRIO GOMES
Galã dos anos 80, Mario Gomes deixou a Globo, onde fez diversas novelas, em 2008 e fez a sua última aparição na TV na Record em 2013. Aos 62 anos, o ator está desempregado e a procura de algum contrato. “Construí ao longo da minha carreira um patrimônio que me mantém. Obviamente tenho minhas dificuldades, mas sempre tem um coco pra gente vender", disse ele em recente entrevista ao “Extra”. (Divulgação)


NEUSA BORGES
O último trabalho de Neusa Borges na TV foi uma pequena participação em “Boogie Oogie”, em 2014. Longe da telinha, a atriz ganha a vida com um brechó de roupas em Salvador e reclama da falta de oportunidades para atuar. “Tomei nojo da vida de artista. Peço trabalho e dizem que não existe personagem para o meu perfil. Que perfil eu tenho? Sou de outro mundo?”, reclamou ela em entrevista ao “Extra”. (Divulgação/ Globo)


NARJARA TURETA
Narjara Turetta é outra atriz que fez diversos trabalhos na Globo, e em 2014 se viu obrigada a pedir emprego para Gloria Pires, sua amiga de longa data, a quem ajudou a decorar seus textos da novela “Babilônia”. Atualmente, a atriz ganha a vida como dubladora e, durante as Olimpíadas, trabalhou  ajudando turistas em Copacabana. (Divulgação/ Globo)


EVA TODOR
Uma das maiores atrizes brasileiras, Eva Todor foi vista pela última vez em “Salve Jorge”. A atriz, que está afastada do trabalho por conta de um mal de Parkinson, tem vontade de voltar a trabalhar na TV.  "Eu quero uma festa de 100 anos e, se possível, voltar a trabalhar. Hoje em dia tenho que ficar em casa por conta dessa doença, mas quero trabalhar", contou ela em entrevista ao “Ego”. (Divulgação/ Globo)


CLÁUDIO HEINRICH
Cláudio Heinrich fez muito sucesso nos anos 90 como o Dado de “Malhação”. Longe da TV, o ator investiu na carreira de professor de jiu-jitsu, mas conta que nunca desistiu de atuar. “Nunca deixei de ser ator. Sempre tive sorte de ter sido contratado da Rede Globo e depois ir para a Record. Muitas vezes tinha o contrato e não trabalhava. Eu pedia para trabalhar. Mas não rolava”, contou ele em entrevista ao “Ego”. Longe da TV há 3 anos, o ator está trabalhando em um novo projeto da produtora independente do autor Tiago Santiago. (Divulgação)


ANA PAULA ARÓSIO
Ana Paula Arósio está afastada da TV desde 2010, quando abandonou a novela “Insensato Coração”, da Globo antes mesmo da estreia. A atriz, que desistiu da fama e ficou reclusa por um bom tempo, voltou a atuar no filme “A Floresta Que Se Move”, em 2015, mas recusou ofertas para voltar à Globo. (Reprodução)


CACÁ CARVALHO
Em 1998, Cacá Carvalho ficou famoso com o personagem Jamanta, de “Torre de Babel”, e repetiu o papel em sua última novela na TV, “Belíssima”, de 2005. Em 2007, o ator ainda fez participações em algumas séries. “Não recebi mais convites para a televisão. Por um lado é muito triste, mas por outro vida que segue. Tem tanta gente boa na televisão que eu talvez não faça falta. Sou mais um, ou melhor, menos um”, contou ele em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal “O Globo”. Cacá continua trabalhando em teatro. (Divulgação/ Globo)


JOANA BALAGUER
Joana Balaguer interpretou a Jaqueline em Malhação, em 2005 e não emplacou em nenhum papel destaque em outras novelas depois disso. Sua última aparição na TV foi em “Balacobaco”, da Record. Hoje, a atriz vive em Portugal com o marido e se dedica à maternidade. (Divulgação/ Globo)


BEATRIZ SEGALL
Beatriz Segall deu vida a uma das maiores vilãs das novelas brasileiras: a Odete Roitman de “Vale Tudo”. A atriz está afastada desde 2012 e já pediu emprego publicamente. Aos 90 anos, ela ganha a vida dando aulas particulares de interpretação em São Paulo. “Nunca fui contratada pela Globo. Sempre trabalhei por obra. Eles nunca me ofereceram e eu não procurei. A Globo nunca me deu importância”, disse em entrevista ao UOL. (Divulgação/ Globo)


PAULO CASTELLI
Paulo Castelli foi galã de novelas como ‘Ti-Ti-Ti’, 'Roda de Fogo’ e 'Bambolê’, e deixou a televisão em 1990 para estudar psicologia. Depois de montar seu consultório, Paulo passou a usar o sobrenome do pai, Greven, e é hoje um respeitado psicólogo com especialização em gerontologia clínica em São Paulo. “Eu tenho saudade e lembro com muito carinho da época em que trabalhava na televisão”, disse ele em recente entrevista ao “Vídeo Show”. (Divulgação/ Globo)


LUCÉLIA SANTOS
Lucélia Santos fez inúmeras novelas anos 80.'Água Viva’, 'Ciranda de Pedra’, 'Guerra dos Sexos’, 'Vereda Tropical’ e 'Sinhá Moça’ foram apenas algumas das tramas protagonizadas por ela. Longe da TV desde 2011, quando participou da série 'Aline’, ao lado do filho, Pedro Neschiling, Lucélia, que participou da “Dança dos Famosos” em 2014, não gosta quando dizem que ela não está trabalhando. “Eu fico muito brava quando as pessoas me perguntam ‘você não trabalha mais?’. Eu vivo no teatro…”, declarou a atriz em entrevista ao programa 'Roda Viva’, da TV Cultura. (Divulgação)

Fonte:
www.yahoo.com.br

domingo, 23 de outubro de 2016

ENTREVISTA COM GILBERTO CARLOS - PARTE 2


·        Qual seu cinema preferido?
Não tenho cinema preferido. Tudo é uma questão de oportunidade ou tempo, já que não tem cinema em minha cidade, quando vou a Goiânia ou a São Paulo, vejo tudo que posso. Já fui a muitos cinemas de rua, quando eles ainda eram mais comuns. Adorei as salas do Shopping Bougainville. Tão chique, me sentia quase um estranho no ninho. Na entrada uma televisão sempre exibia o adorável Gata em teto de zinco quente. Mas também vi muitos filmes no Araguaia Shopping e no Flamboyant.

·        Tem ideia de quantos filmes já assistiu?
 Influenciado por Rubens Ewald Filho, também tenho o costume de anotar todos os filmes que assisto. É bom para ter um controle e tirar a dúvida se vi algum filme cujo enredo se perder em minhas lembranças, já que não dá pra lembrar de cada detalhe. Até hoje já assisti 4.491, só contando os longas metragens.

·        Você prefere o cinema clássico ou o atual?
Como disse, comecei com o cinema atual, já que os filmes clássicos sempre eram exibidos durante a madrugada e eu não agüentava esperar para vê-los. Hoje nem isso, os clássicos ou cults como são chamados atualmente ficaram relegados aos canais por assinatura como TCM ou Telecine Cult. Adorava ver esses canais quando era assinante da Sky, ma hoje faço downloads pela internet desses filmes clássicos. Não tenho preferências, intercalo entre os atuais e os mais antigos, os coloridos e os em preto e branco, os legendados e os dublados, os nacionais e os estrangeiros.


·        Qual o seu gênero favorito e de qual menos gosta?
Amo os dramas, os melodramas (quanto mais dramático melhor) e as comédias românticas. Como blogueiro acabo vendo de tudo. Até alguns gêneros que não gosto muito. Estou meio cansado de algumas comédias escatológicas, dos filmes de ação descerebrados e dos terrores explícitos demais, quase todos iguais. Nunca tive muito acesso aos faroestes, nem nunca gostei do Cinema Novo Brasileiro. Mas nunca tive nenhum preconceito. Já vi muitos filmes eróticos e até pornográficos e cheguei a gostar de vários deles.

·        O que você acha do cinema brasileiro? Será que um dia ele terá condições de competir com o cinema americano ou mesmo de se tornar uma indústria?
Como todos aqui já sabem, sou um verdadeiro apaixonado por cinema brasileiro. Vejo todos os filmes nacionais que consigo encontrar. Gosto das pornochanchadas, do cinema marginal, das chanchadas, dos filmes da Embrafilme, da retomada, dos filmes da Globo Filmes e até dos filmes da Boca do lixo de São Paulo, inclusive os pornôs. Infelizmente nosso cinema não tem tantos investimentos quanto o ianque, para investir na produção. Pode ser que um dia possamos competir de igual pra igual, mas não isso não deve acontecer tão brevemente. E essas leis de incentivo ainda deixam os cineastas dependentes do dinheiro público, pois se o filme der prejuízo eles não perdem nada. Nos anos 70 era totalmente diferente, os diretores investiam seu próprio dinheiro e não havia desperdício. Os filmes tinham que fazer sucesso com o público. Eu também sou a favor do cinema popular.

·        Com que freqüência você assiste filmes?
Antes assistia um filme por dia, mas como o tempo foi “encurtando”, acabo vendo mais nos finais de semana, pelo menos uns cinco. Podia até ser mais, mas há tantas outras coisas para fazer: conversar com os amigos, passear, andar de bicicleta, viver... e no intervalo disso tudo: ver um bom filme!


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

TELECINE ABRIRÁ SEU SINAL PARA TODOS OS ASSINANTES


Quem tem TV por assinatura e gosta de cinema já pode começar a se programar para curtir muitos filmes em breve.

Isso porque o Telecine, rede de canais de televisão por assinatura da Globosat,  dedicada a exibição de filmes em seus seis canais, vai abrir o sinal para todo mundo, como informa Flávio Ricco.

O presente para os não-assinantes se dará entre os dias 21 e 28 de outubro. Além disso, também haverá acesso liberado para conteúdo da plataforma Telecine Play.



Fonte: 


terça-feira, 18 de outubro de 2016

ENTREVISTA COM GILBERTO CARLOS - PARTE 1


Nunca fui entrevistado, já que não sou tão famoso assim, aliás, não sou nem um pouco, por isso revolvi eu mesmo me entrevistar, respondendo quase as mesmas perguntas que fiz à Tacilda Aquino. Talvez seja um pouco insano, mas é uma forma de matar esse meu desejo e ainda me sentir Vip ou Pop, aliás Superpop.

·        Como começou a sua paixão por cinema?
Começou aos 15 anos, quando eu estudava durante a noite e como não tinha emprego fixo, sempre assistia aos filmes da Sessão da Tarde, Cinema em casa, Cine Trash, Tela Quente, Inter cine e tudo o mais que estivesse exibindo filmes na Tv aberta. Tv por assinatura e videocassete ainda eram um sonho e o DVD nem existia.

·        Qual faculdade você cursou?
Fiz Gestão de Recursos Humanos na Faculdade Estácio de Sá de Goiás, mas minha vontade sempre foi estudar cinema. Então quando me formei, fui direto fazer o curso de especialização em Cinema e Educação do IFITEG (Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás). Era unir o útil ao agradável, pois além de ensinar cinema ainda instruíam a como utiliza-lo na educação, que é a área em que trabalho há 13 anos. Foi um período muito proveitoso. Conheci gente tão apaixonada por cinema quanto eu, críticos de cinema, professores, blogueiros,  assistentes sociais, bibliotecários... Fiquei amigo de todos, mas infelizmente, não mantemos muito contato atualmente.

·        Quais seus filmes preferidos?
Que pergunta difícil! Acho que Central do Brasil, Titanic, Sete noivas para sete irmãos, E o vento levou, Cantando na chuva, Grease – Nos tempos da brilhantina, Os pássaros, Festim diabólico, Sonata de Outono, Gata em teto de zinco quente,  Tarde demais, Através de um espelho, Gabriela, A dama do lotação. Mas sou muito de fases. Quando vejo um filme muito bom, quero logo incluí-lo na lista dos melhores. Há pouco tempo me encantei com Rebecca – A mulher inesquecível, Bonequinha de luxo e A vida secreta das palavras.

·        E quanto aos astros e estrelas?
São tantos: Montgomery Clift, Elizabeth Taylor, Marilyn Monroe, Sonia Braga, Meryl Streep, Cher, Adam Sandler, Winona Ryder, Adriana Preito, Sandra Brea, Helena Ramos, David Cardoso, Carlo Mossy, James Dean, Marlon Brando, Audrey Hepburn, Jason Statham, Alice Braga, Whoopi Goldberg e até Sylvester Stallone.

·        E os diretores de cinema?
Ingmar Bergman, Alfred Hitchcock, Walter Salles, Akira Kurosawa, Woody Allen, Carlos Reichenbach, Clint Eastwood, Pedro Almodovar, Tim Burton...

·        O Festival de Cannes se aproxima. Já participou de algum festival de cinema? Qual a impressão que teve sobre ele?
Não faço a mínima idéia de como deve ser o Festival de Cannes, de Veneza, de Berlim, do Rio, ou mesmo a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Já participei de duas edições do Festival de Cinema de Goiânia. Em 2005 e 2009. fiquei extasiado pela primeira vez. Era um outro mundo. E eu participando de tudo aquilo, mesmo que como espectador.

·        Chegou a conhecer gente famosa nesses festivais?

Na edição de 2005, assisti uma palestra com a adorável Teresa Trautman e Rubens Ewald Filho estava na plateia. Claro que não podia deixar de ser tiete. Disse que tinha quase todos os seus livros e adorava suas críticas. Conheci também Marcos Bernstein (roteirista de Central do Brasil) e o diretor goiano Iberê Cavalcanti. Em 2009, conheci Marco Ricca que lançava seu filme Cabeça a prêmio; o diretor Sergio Bianchi, que é tão acessível que chegou a se sentar nos degraus da escada para conversar com os fãs; a atriz Darlene Glória; o autor do Dicionário de Filmes brasileiros, Antonio Leão da Silva Neto, que é enorme; o ator goiano Guido Campos Correia e Claudia Ohana, que só cheguei a ver de longe.

Continua...


sábado, 15 de outubro de 2016

O TRABALHO DOS PROFESSORES


Todos os trabalhos são importantes, mas o ofício do professor é especial, pois ele tem em suas mãos o poder de ensinar pessoas, continuar a educação iniciada pelos pais em casa e formar gerações com seus ensinamentos. Há sempre coisas novas a serem aprendidas pelo ser humano.

A educação envolve o ato em que uma pessoa ensina, a outra aprende e esta que aprendeu já está pronta a ensinar a uma terceira pessoa e assim sucessivamente. “Vem do latim ‘educare’ que significa extrair, tirar, desenvolver e se divide em educação informal e educação formal”. A Informal começa com os pais desde quando a criança nasce e passa a aprender o que é certo e errado, o que pode ou não ser feito e continua na igreja, nas ruas com os amigos e colegas até o momento em que esta chega à idade escolar, quando passa a ter acesso à educação formal. Então a criança, agora como aluno, começa a aprender novos valores e princípios com seus professores, além da teoria que posteriormente será aplicada em sua vida.

Para que a educação formal aconteça com sucesso, é necessário que o professor goste do que faz e queira ensinar e que o aluno queira aprender e se esforce para isso, tirando suas dúvidas em sala de aula e estudando em casa. É necessário um vínculo entre as duas partes para que o ensino e a aprendizagem aconteçam com sucesso: o professor precisa da atenção do aluno que também necessita da atenção do professor.

Quase toda criança tem o sonho de ser professora quando crescer e brinca de dar aula para seus colegas, pois sente uma grande satisfação em fazer isso, já que seus professores exercem uma grande influência sobre elas. Eles são sua segunda família, com quem a criança passa grande parte de seu dia e com certeza vão deixar nelas doces lembranças.

Há um tempo atrás, a profissão era cercada por grandes méritos. Só as famílias mais abastadas tinham condições de formar suas filhas no magistério e era um orgulho ter uma professora na família. Hoje em dia, apesar das crianças ainda continuarem brincando de ser professora, quando crescem a maioria delas procura por outras profissões que dêem mais prestígio ou que paguem melhor.

O trabalho ocupa a maior parte do tempo dos professores. As jornadas de trabalho são longas, começam bem cedo e se estendem até a noite. Depois que saem da escola, ainda têm que preparar as aulas do dia seguinte. Para aqueles que dão aulas nos três turnos a situação é ainda pior, pois têm que abrir mão de seus intervalos, diminuir o horário de almoço e jantar ou lanchar na escola mesmo para poupar tempo. Nos intervalos entre as aulas ou na hora do recreio, ainda tem que tirar as dúvidas de alguns alunos ou atender aos pais que querem saber por que seu filho está se saindo mal nas provas e tirando notas baixas. Durante os fins de semana ainda precisam corrigir provas e trabalhos feitos pelos alunos. Ser professor realmente não é uma tarefa fácil. Nem todos nascem com esse dom, mas aqueles que nascem fazem com grande prazer apesar de todas as dificuldades.

FELIZ DIA DO PROFESSOR!


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

OS FILMES INFANTIS


“Como é bom ser criança/ ficar na barriga e depois nascer/ que pena a gente tem que crescer/ criança sempre eu quero ser.” Este trecho da música Hino à criança tem tudo a ver com a data comemorada hoje, o dia das crianças. Essa música era tema da novela Carrossel, exibida pelo SBT em 1991 e que foi grande sucesso entre o público infantil. Já está em fase de produção o remake dessa novela, agora com atores mexicanos.

Como se sabe, o público infantil é o mais fiel de todos os públicos, quando ele gosta de algo, é pra valer e isso inclui rever o filme dezenas de vezes até decorar as falas e levar os pais para acompanhá-los, mesmo que a produção seja quase insuportável para os adultos.

Não há como negar a importância de Walt Disney para o público infantil, já que ele praticamente inventou o desenhou animado, inicialmente com curtas metragens protagonizados por Mickey Mouse e depois com longas queridos por todos até hoje: Branca de neve e os sete anões (1937), Pinóquio (1939), Fantasia (1940), Dumbo (1941), Bambi (1942), Cinderela (1950), Alice no país das maravilhas (1951), Peter Pan (1953), A dama e o vagabundo (1955), A bela adormecida (1958) e 101 Dálmatas (1961). Disney morreu em 1966, mas seu império continua até hoje e os filmes também.

No Brasil, o sucesso na televisão geralmente é transportado para o cinema, como Os Trapalhões que protagonizaram mais de 40 filmes exibidos à exaustão pela Rede Globo durante as férias escolares. Outro exemplo é Xuxa Meneghel, a proclamada rainha dos baixinhos que é muito criticada por seus filmes, mas isso não impede o sucesso dos mesmos.


Os animais também são muito queridos pelas crianças. Quem não se lembra de Lassie (1963), Benji (1973), Rin-tin-tin, Os Muppets, A menina e o porquinho (1973), Beethoven – O magnífico (1991), Caninos brancos (1991), Babe, o porquinho atrapalhado (1995), Em busca do vale encantado, O pequeno Stuart Little (1999), A era do gelo (2002) e a turma do Ursinho Pooh que são os personagens mais famosos da Disney, mais até do que o próprio Mickey.

Não quero fazer uma lista, já que nenhuma lista é definitiva (e elas sempre geram controvérsias), mas adoro O mágico de Oz (1939), Dumbo (1941),  Meu pé de laranja lima (1970), A fantástica fábrica de chocolates (1971), A menina e o porquinho (1973), E.T. – O extraterrestre (1982), Os trapalhões e o mágico de Orós (1984), Esqueceram de mim (1992), O rei leão (1994).

Confesso que tinha medo de crescer, mas como isso é inevitável, acabei me acostumando, mas guardei todas as lembranças (pelo menos as boas) dessa fase tão rica, que é a infância.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

MOSTRA DE SÃO PAULO TERÁ FILMES DE KIESLOWSKI E BABENCO


A Mostra de SP terá sessões dedicadas a cineastas que se destacaram em versões anteriores do festival, que chega à sua 40ª edição em 2016. 

O cultuado diretor polonês Krzysztof Kieslowski será lembrado com uma sessão especial de Decálogo, elogiada série de dez telefilmes baseada nos Dez Mandamentos. A primeira sessão da obra do diretor da Trilogia das Cores no Brasil foi realizada justamente na Mostra de SP, há mais de duas décadas.Andrzej Wajda, também polonês, ganhará uma mostra retrospectiva dedicada ao seu cinem, marcado por temas políticos e sociais.

Hector Babenco, diretor argentino naturalizado brasileiro que morreu em julho deste ano, será homenageado com uma sessão de Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia. Originalmente lançado em 1977, o longa-metragem, segundo drama da carreira do cineasta, apresenta a história do infame bandido brasileiro que ganhou notoriedade por suas fugas mirabolantes depois de roubar bancos. Clássico da filmografia de Babenco, o longa-metragem foi premiado na primeira edição da Mostra de SP.

O diretor e roteirista Marco Bellocchio será o principal homenageado do ano. Belos Sonhos, trabalho mais recente do cineasta italiano será o filme de abertura da Mostra de SP. Bellocchio também será tema de uma mostra retrospectiva com seus principais trabalhos — como De Punhos Cerrados (1965) e Bom Dia, Noite (2003) — e receberá Prêmio Leon Cakoff. O europeu ainda ministrará uma masterclass em São Paulo.

Alguns dos principais selecionados para a mostra Perspectiva Internacional sãoElle, suspense de Paul Verhoeven, o drama existencial Paterson, de Jim Jarmusch, o drama A Garota Desconhecida, dos irmãos Dardenne. Todos os filmes citados concorreram à Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano.


A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo será realizada entre os dias 20 de outubro e 2 de novembro.


sábado, 8 de outubro de 2016

AMANHÃ ESTREIA A 2ª TEMPORADA DE MAGNÍFICA 70


Com um salto de um ano no tempo, agora se passando em 1974, a série “Magnífica 70” estreia segunda temporada neste domingo, na HBO, com muita expectativa.

O programa retoma como cenário principal a Boca do Lixo, apelido do polo paulistano onde se fez boa parte do cinema nacional das décadas de 1960 a 1980 – e que ficou especialmente marcado por um tipo de produção feita a toque de caixa, com baixo orçamento, farta criatividade e muito apelo erótico, ou seja, a pornochanchada.

A série, que é a aposta do canal da HBO, já encomendou a terceira temporada da produção. A nova leva de episódios será gravada a partir de maio de 2017. Marcos Winter, Simone Spoladore, Maria Luísa Mendonça e Adriano Garib são os nomes principais do elenco.


Fonte: 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

OS VENCEDORES DO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO

Camila Márdila, Anna Muylaert e Regina Casé

O grande vencedor do 15º Prêmio do Cinema Brasileiro na noite desta terça-feira (4), no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, foi "Que horas ela volta?", com sete troféus Grande Otelo, entre eles o de melhor longa-metragem de ficção.

O filme de Anna Muylert também foi ganhador nas categorias melhor direção, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante, melhor montagem ficção, melhor roteiro original e melhor longa-metragem ficção (Voto Popular).


"Foi maravilhoso voltar a ser atriz. Esse filme fala de maternidade, das mulheres que precisam abrir mão de cuidar dos filhos. Conheci muitas Val pelo mundo e eu precisava contar essa história", disse Regina Casé, que ganhou troféu de melhor atriz como Val, de "Que horas ela volta?".


Veja a lista completa dos finalistas e vencedores do 15º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (os ganhadores estão marcados em negrito).

Melhor longa-metragem de ficção
"Que horas ela volta?", de Anna Muylaert


Melhor longa-metragem documentário
"Chico – Artista brasileiro", de Miguel Faria Jr

Melhor longa-metragem comédia
"Infância", de Domingos Oliveira

Melhor longa-metragem animação
"Até que a Sbórnia nos separe", de Otto Guerra

Melhor direção
Anna Muylaert ("Que horas ela volta?")


Melhor atriz
Regina Casé ("Que horas ela volta?")

Melhor ator
Marco Ricca ("Chatô – O rei do Brasil")

Melhor atriz coadjuvante
Camila Márdila ("Que horas ela volta?")


Melhor ator coadjuvante
Chico Anysio ("A hora e a vez de Augusto Matraga")


Melhor direção de fotografia (empate)
Adrian Teijido ("Órfãos do Eldorado")
Mauro Pinheiro Jr ("Sangue azul")

Melhor roteiro original
Anna Muylaert ("Que horas ela volta?")


Melhor roteiro adaptado
Guilherme Fontes, João Emanuel Carneiro e Matthew Robbins ("Chatô – O rei do Brasil")


Melhor direção de arte
Gualter Pupo ("Chatô – O rei do Brasil")


Melhor figurino
Rita Murtinho ("Chatô – O rei do Brasil")


Melhor maquiagem
Maria Lucia Mattos e Martín Macias Trujillo ("Chatô – O rei do Brasil")


Melhor efeito visual
Robson Sartori ("A estrada 47")

Melhor montagem ficção
Karen Harley ("Que horas ela volta?")


Melhor montagem documentário
Diana Vasconcellos ("Chico – Artista brasileiro")


Melhor som
Bruno Fernandes e Rodrigo Noronha ("Chico – Artista brasileiro")


Melhor trilha sonora original
Zbgniew Preisner ("A história da eternidade")


Melhor trilha sonora
Luiz Claudio Ramos, a partir da obra de Chico Buarque ("Chico – Artista brasileiro")


Melhor longa-metragem estrangeiro
"O sal da terra", de Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado


Melhor curta-metragem de animação
"Égun", de Helder Quiroga

Melhor curta-metragem documentário
"Uma família ilustre", de Beth Formaggini

Melhor curta-metragem ficção
"Rapsódia de um homem negro", de Gabriel Martins

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

PREMIÈRE BRASIL DO FESTIVAL DO RIO


O Festival do Rio divulgou os títulos de 48 produções (35 longas e 13 curtas-metragens) que estarão presentes na 18ª edição do festival carioca, incluindo todos os filmes que integram a Première Brasil, sua principal mostra competitiva.

Majoritariamente formada por filmes produzidos no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, as mostras competitivas premiam filmes de ficção, documentários e curtas, através do voto popular e também de um júri oficial.

O Festival do Rio 2016 será realizado ente os dias 6 e 16 de outubro.

Longas das mostras competitivas

Ficção
Comeback, de Erico Rassi, 83 min (SP) 

Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, 90 min (SP) (foto)

Fala Comigo, de Felipe Sholl, 92 min (RJ) 

Mulher do Pai, de Cristiane Oliveira, 94 min (RS) 
O Filho Eterno,de Paulo Machline, 82 min (SP) 
Redemoinho, de José Luiz Villamarim, 100 min (RJ) 
Sob Pressão, de Andrucha Waddington, 90 min (RJ) 
Vermelho Russo, de Charly Braun, 90 min (SP) 

Documentário

Curumim, de Marcos Prado, 100 min (RJ)

Divinas Divas, de Leandra Leal, 110 min (RJ) 

Luta do Século, de Sergio Machado, 78 min (SP) 

O Jabuti e a Anta, de Eliza Capai, 70 min (SP) 
Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos, de Sergio Oliveira, 79 min (PE)
Waiting for B., de Paulo Cesar Toledo e Abigail Spindel, 71 min (SP)


Novos Rumos

A Serpente, de Jura Capela, 73 min (RJ) 

Deixa Na Régua, de Emílio Domingos, 75 min (RJ) 

Então Morri, de Bia Lessa e Dany Roland, 85 min (RJ) 
Para Ter Onde Ir, de Jorane Castro, 100 min (PA) 
Xale, de Douglas Soares, 71 min (RJ)


Curtas da mostra competitiva
Antonieta, de Flávia Person, 15 min (SC) (DOC)

Demônia - Melodrama em 3 atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet, 15 min (RJ) (FIC)

Lápis cor de pele, de Victória Roque, 16 min (RJ) (DOC) 

O Estacionamento, de William Biagioli, 15 min (PR) (FIC) 
O Ex-Mágico, de Olimpio Costa e Mauricio Nunes, 11 min (PE) (FIC)
O Homem da raia do canto, de Cibele Santa Cruz, 15 min (RJ) (FIC) WP
Postegardos, de Carolina Markowicz, 17 min (SP) (FIC)
Se por acaso, de Pedro Freire, 15 min (RJ) (FIC)

Novos Rumos
E para que poetas em tempo de pobreza?, de Carlos Adriano, 14 min (SP) (DOC)
Janaina Overdrive, de Mozart Freire 19 min (CE) (FIC)
Love Snaps, de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa, 13 min (SP) (FIC)
Não me prometa nada, de Eva Randolph, 21 min (FIC)


Longas de mostras não competitivas



Hors Concours - Ficção


BR 716, de Domingos Oliveira, 85 min (RJ) (foto)
Elis, de Hugo Prata, 110 min (SP) 
Pequeno Segredo, de David Schurmann, 105 min (SP) 
O que seria deste mundo sem paixão?, de Luiz Carlos Lacerda, 75 min (RJ)

Hors Concours - Documentário

Cinema Novo, de Eryk Rocha, 90 min (RJ)

Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga, 110 min (SP)



Hors Concours - Curta 
Os Cravos e a Rocha, de Luísa Sequeira, 16 min (PT)

Mostra Retratos Falados


Galeria F, de Emília Silveira, 86 min (RJ)

Intolerância.doc, de Susanna Lira, 85 min (RJ)

Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex e Armando Mendz, 90 min (SP)
Latina
La Vingança, de Fernando Fraiha, 90 min (SP)



Fronteiras

Kabadio - O tempo não tem pressa, anda descalço, de Daniel Leite, 95 min (RJ) 

Central, de Tatiana Sager e Renato Dornelles, 75 min (RS)



Tesouro Restaurado
É Um Caso de Polícia, de Carla Civelli (1959) 

Homenagem 15 anos

Fonte:
www.adorocinema.com.br