sábado, 30 de outubro de 2010

FOI APENAS UM SONHO (2008) ***



Foi apenas um sonho marca o reencontro de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet 11 anos depois do grande sucesso de Titanic e também o primeiro filme dirigido pelo marido Sam Mendes que Kate participa.

É a história de um jovem casal infeliz no casamento que pensa ter encontrado a felicidade quando começa a acalentar o sonho de se mudar para Paris, onde a esposa (Kate Winslet) trabalharia e o marido (Leonardo DiCaprio) estudaria. Só que ele recebe uma proposta de promoção no emprego e ela engravida, o que acaba complicando as coisas para os dois. O próprio título nacional já entrega que os sonhos não são tão simples de se realizar.

Eles tem dois filhos que quase não aparecem e alguns vizinhos que só aparecem para provocar discussões, como um doutor em matemática que saiu de um hospício e acaba dizendo as verdades que ninguém quer ouvir, papel de Michael Shannon que ganhou o Oscar de ator coadjuvante, ou Kathy Bates sua mãe que vendeu a casa para o casal.


Kate Winslet venceu o Globo de Ouro pelo papel, mas nem foi indicada ao Oscar, que acabou levando por “O leitor” que foi lançado simultaneamente e fez mais sucesso, ao contrário desse que foi um fracasso, talvez por ser triste, pessimista e trágico e que nem os dois astros conseguiu salvar nas bilheterias, mas apesar disso é um bom filme, só que não é fácil em momento algum.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CIO - UMA VERDADEIRA HISTÓRIA DE AMOR


Paulo, um jovem engenheiro se apaixona por um garoto engraxate, Darci. Nem mesmo os prazeres das casas noturnas e a dedicação de uma jovem conseguem livrá-lo desse amor impossível.

Filme sensível protagonizado por Francisco diFranco, que viveria em seguida Jerônimo, o herói do sertão na televisão. Só a conclusão deixa a desejar, mas deve ter agradado à censura federal que vigorava na época.

Direção:
Fauzi Mansur

Com:
Francisco diFranco
Marlene França
Sérgio Hingst
Roberto Bolant
Márcia Maria
Vera Lúcia
Jofre Soares
Jean Garrett
Cláudio Portiolli


Download de Cio - Uma verdadeira história de amor


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

AS ESTRELAS DO CINEMA PORNÔ DOS ANOS 80 - PARTE 2

MÁRCIA FERRO

Foi casada com Oswaldo Cirillo, apesar de os dois terem negado isso. Como Sandra Morelli, também fez sucesso no sub-gênero dos filmes de cavalo e pôneis: “Minha égua favorita” (1985), “Loucas por cavalos” (1986), “Duas mulheres e um pônei”, “Viciadas em cavalos” (1987), “Mulheres e cavalos” (1987), “Júlia e os pôneis” (1987), participando ainda de “Sexo doido” (1986), “Férias de Laura” (1986), “Turbilhão dos prazeres” (1987), “A vida íntima de uma atriz pornô (1989) e “Eu, Márcia F., 23 anos, louca e desvairada” (1989). Recentemente retornou ao gênero na produtora Brasileirinhas, com o filme “A idade da loba” (2006).

MAKERLEY REIS

Começou carreira como modelo fotográfico, manequim e atriz de peças eróticas como “Pacto erótico” e “Soltando a franga”, onde fazia strip-tease. Sua estreia no cinema aconteceu em “Meninas virgens e p...” (1983), participando em seguida de vários outros filmes de Sady Baby, como “Emoções sexuais de um cavalo” (1986) e “A máfia sexual” (1986), mas seu melhor filme é “A menina do sexo diabólico” (1987). Em 1988, encerrou sua carreira no cinema e candidatou-se a vereadora, aparecendo nos comícios semi nua, por isso ganhou o apelido de “Cicciolina do Bexiga".

DÉBORA MUNIZ

Estreou nos filmes de José Mojica Marins: “Perversão – Estupro” (1979) e “Mundo – Mercado do sexo” (1979) e nos filmes de sexo explícito em “O orgasmo de Miss Jones” (1984), “Oh! Rebuceteio” (1984), “Colegiais em sexo coletivo” (1985), “Sexo de todas as formas” (1986), “Carnaval erótico no ano 2000” (1987), “Perseguidores insaciáveis” (1988) e “A dama de paus” (1989). Retornou em 2003 com o curta-metragem “Amor só de mãe” e em 2008 com “A encarnação do demônio”, a terceira parte da saga de José Mojica Marins.

IVETE BONFÁ

Estreou na novela “A cabana do Pai Tomás” (1969) e no cinema em “O detetive Bolacha contra o gênio do crime” (1971), participando em seguida de várias pornochanchadas como “A mulher desejada” (1978). Participou ainda de vários filmes de sexo explícito, como “Taras de colegiais” (1984), “Sexo dos anormais” (1984), “Sexo em grupo” (1984), “Sexo em grupo” (1984), “Variações do sexo explícito” (1984) e “Sexo total” (1985), mas não atuava nas cenas de sexo. Seu nome era usado para dar mais prestígio às produções, vivendo sempre a mãe da mocinha ou do galã.

Além dessas atrizes, teve destaque ainda: Bianchina DellaCosta (Sexo com chantilly), Gisa Della Mare (Paraíso da sacanagem), Shirley Benny (Juventude em busca do sexo)...


Shirley Benny e Marcos D'Alves







sexta-feira, 22 de outubro de 2010

AS ESTRELAS DO CINEMA PORNÔ DOS ANOS 80

ARYADNE DE LIMA

Aos 14 anos iniciou carreira de modelo e com o sucesso logo estreou no cinema em “O inseto do amor” (1980), mas ficou mais conhecida quando entrou para a gênero explícito em “Coisas Eróticas 2” (1983), participando ainda de “Erótica – A fêmea sensual” (1983), “O círculo do prazer” (1984), “Penetrações profundas” (1984), “Sexo em grupo” (1984), “Sexo proibido” (1984), “Taras eróticas” (1984) e “A luta pelo sexo” (1984). Nesse mesmo ano, abandonou o cinema, se tornou empresária no ramo dos chocolates e se filiou à Seita Rosa Cruz.

ELIANA GABARRON

Formou com Walter Gabarron, o casal mais famoso do gênero, atuando quase sempre com ele. Teve uma carreira de muitos títulos (44) em apenas 06 anos como atriz. Estreou nas pornochanchadas em “Com mulher é bem melhor” (1978), mas só retornaria ao cinema com o explícito “Tudo dentro” (1984). Depois disso não parou mais, fazendo 10 filmes só nesse ano, com destaque para “Sedentas de sexo”. Nos anos seguintes participou (entre outros) de “Viagem além do prazer” (1985), “A mansão do sexo explícito” (1985), “Masculino... até certo ponto” (1986), “Devassa e ordinária” (1988), “A vida íntima de uma estrela de TV” (1989) e “Cleópatra – Sua arma era o sexo” (1990). Abandonou o cinema nessa época e o marido em 1997, se tornando testemunha de Jeová.

SANDRA MORELLI

Chamou atenção do público pela voz aguda e estridente e pela “saga” dos filmes de cavalos, que fez com Ronaldo Amaral. O sexo com os animais era sempre simulado (ainda bem). Estreou em “Sexo a cavalo” (1985) e fez depois “Seduzida por um cavalo” (1986), “Meu marido, meu cavalo” (1986), “Loucas por cavalos” (1986), “A garota do cavalo” (1986), “Júlia e os pôneis” (1987). Participou ainda de “Tentações (1985), “Orgia familiar” (1986), “Bonecas do amor” (1988) e do francês “Ingênuas alternadoras”.

SANDRA MIDORI

De descendência japonesa, fez bastante sucesso em uma carreira que durou apenas 04 anos, começando com “Sexo dos anormais” (1984), “Sexo livre” (1985), “Sem vaselina” (1985), “Hospital da corrupção e dos prazeres” (1985), “Amante profissional” (1985), “Caiu de boca” (1986) e “Dr. Frank na clínica das taras” (1987).


Continua...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O FENÔMENO TROPA DE ELITE 2



Pela primeira vez na história, os cinemas estão exibindo mais filmes nacionais do que internacionais. “Tropa de Elite 2” está em cartaz em 739 salas de todo o país, “Nosso lar” em 291”, “Eu e meu guarda-chuva” em 76 e “Como esquecer” em 22 salas.

Com o sucesso arrebatador de Tropa de Elite 2 na primeira semana de exibição, os exibidores resolveram aumentar o número de cópias de 703 para 739, já que o filme fez 1.309.324 espectadores só nos três primeiros dias de exibição e devido ao feriado do dia 12/10, chegou a 2.400.000 no final desse dia. Até o último domingo (17/10) tinha chegado em 4.069.139 espectadores e ultrapassou o valor de seu orçamento, que foi de R$ 12.000,000,00. O sucesso anterior “Nosso lar” já fez 3.840.815 de público em sete semanas de exibição. Enquanto o infantil “Eu e meu guarda-chuva” já levou 58.815 pessoas aos cinemas em duas semanas e a estreia de “Como esquecer”, 9.764, devido ao pequeno número de cópias.

Logo, logo deve ultrapassar “Se eu fosse você 2” (6,06 milhões) e“2 filhos de Francisco” (5,3 milhões) os recordes anteriores da retomada do cinema brasileiro. Só resta saber se vai ultrapassar o campeão dos campeões, “Dona Flor e seus dois maridos” (10,7 milhões).

Tropa de Elite 2 se passa dez anos após o primeiro filme e é a história de Nascimento que agora é coronel, virou comandante geral do BOPE e depois subsecretário de Segurança do Rio de Janeiro. Seus inimigos ficaram bem mais perigosos. O BOPE cresce e o tráfico de drogas começa a passar por maus bocados nas mãos do coronel. Políticos e policiais corruptos se envolvem e tornam a vida de Nascimento um perigo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PALAVRAS AO VENTO (E ROCK HUDSON)


Fiquei interessado por este filme pelo seu título que é bem atrativo e pela presença de Rock Hudson que se tornou um ícone do cinema. É dirigido por Douglas Sirk que foi um dos mestres do melodrama dos anos 50 e dirigiu Rock em seis outras ocasiões, sendo “Sublime Obsessão” (1954) o mais famoso deles.

Logo no início do filme, é mostrada uma morte e em off uma música triste fala das palavras que são ditas sem necessidade e com certeza deve ter dado nome ao filme. Em seguida um longo flashback mostra um homem (Rock Hudson) que conhece uma secretária (Lauren Bacall) e logo se apaixona, mas ela se interessa e se casa com o melhor amigo dele (Robert Stack). Ele tem o sonho de ser pai, mas tem dificuldades de engravidar a esposa e devido a isso vira alcoólatra, o que complica seu casamento e a relação com seu amigo de infância.

Um típico dramalhão dos anos 50 com Rock Hudson no auge do sucesso (pouco depois de “Assim caminha a humanidade” (1956)) e que merece ser conferido.




Nenhum dos grandes astros de Hollywood provocou tamanha comoção com sua morte (acontecida em 02/10/1985, vítima de AIDS) quanto Rock Hudson, parte dessa comoção por ele ter sido o primeiro astro a assumir a doença e também sua homossexualidade, poucos dias antes de falecer. Era o ator mais popular da Universal, mas o boato de que era gay ameaçava seu sucesso, então seu agente casou-o com sua secretária Phyllis Gates em 1955. O casamento durou três anos, quando Phyllis pediu o divórcio por incompatibilidade de gênios.

Rock nasceu Roy Harold Scherer Jr. em Chicado, Illinois em 17/11/1925, adotando em seguida o sobrenome do padrasto, Fitzgerald. Depois do início no teatro, seu agente lhe conseguiu um contrato de sete anos e trocou seu nome para Rock (a solidez dos rechedos) Hudson (a força do Rio Hudson).

Foi parceiro de Doris Day em três comédias maliciosas: “Confidências à meia-noite” (1959), “Volta meu amor” (1961) e “Não me mandem flores” (1964). Ainda foi galã de Gina Lollobrigida, Claudia Cardinalle, Leslie Caron, Julie Andrews, Elizabeth Taylor e Mia Farroz. Sua última aparição foi no seriado “Dinastia” (1985).



Download do filme Palavras ao Vento

sábado, 16 de outubro de 2010

OS ASTROS DO CINEMA PORNÔ DOS ANOS 80 - PARTE 2

SADY BABY


Construiu carreira como diretor e ator de filmes pornográficos de gosto duvidoso, como “Meninas virgens e p...” (1983), “A praia da sacanagem” (1985), “Caiu de boca” (1986), “No calor do buraco” (1987), “O ônibus da suruba” (1990). Seus filmes eram peculiares pela escatologia e pelo elenco de atores feiosos. Outra curiosidade é que Sady não participava das cenas de sexo explícito, elas eram sempre simuladas. Recentemente tentou um retorno ao gênero com um filme estrelado por sua filha, mas a produção foi interditada quando a polícia federal descobriu que ela era menor de idade, então Sady desapareceu. Alguns acreditam que ele possa ter morrido, mas essa notícia não foi confirmada.

RONALDO AMARAL

Ficou caracterizado pelo bigode, visual com o qual ele apareceu em todos os seus filmes e também pela “saga” dos filmes de cavalos que ele protagonizou ao lado de Sandra Morelli, começando com “Sexo a cavalo” (1985), “Minha égua favorita” (1985), depois “Seduzida por um cavalo” (1986), “Meu marido, meu cavalo” (1986), “Loucas por cavalos” (1986), “Viciadas em cavalos” (1987), “Um homem, uma mulher e um cavalo” (1988) e “Tudo por um cavalo” (1988). Mas participou ainda de vários outros, como “Sexo com chantilly” (1985), “Colegiais em sexo coletivo (1985), “Sexo de todas as formas” (1986), “Ninfetas nota 10” (1987) e “Gatinhas safadas” (1989), seu último filme.

OSVALDO CIRILLO

Foi garoto de programa antes de estrear nas pornochanchadas em “O império das taras” (1980), participando em seguida de vários outras, mas foi no cinema pornô que atuou com mais freqüência, começando com “A gosto do freguês” (1983) e depois “Ilusões eróticas” (1985), “Gozo alucinante” (1985), “Hospital da corrupção e dos prazeres” (1986), “Sexo erótico na ilha do gavião” (1986) e “Turbilhão de prazeres” (1987). Foi casado com a atriz pornô Márcia Ferro e morreu em 1992 aos 35 anos de causas não reveladas.

FERNANDO BENINI

Estreou no cinema nos filmes marginais, “Hitler, terceiro mundo” (1968) e “Orgia ou o homem que deu cria” (1970), participou de alguns outros no final da década de 70 e início de 80, três deles de Carlos Reichenbach: “A ilha dos prazeres proibidos” (1979) e “Sede de amar” (1979) e "O paraíso proibido" (1981), até ser descoberto pelo cinema pornô, no clássico “Um pistoleiro chamado Papaco” (1986), seguido de “Um jumento na minha cama” (1986), “Dr. Frank na clínica das taras” (1987), “A dama de paus” (1989)... Na década de 90 e início de 2000 atuou nas pegadinhas do programa “Topa tudo por dinheiro” do SBT.

ALLAN FONTAINE

Estreou no suspense “O signo de escorpião” (1974), participando em seguida de dois filmes dos Trapalhões: “O trapalhão no planalto dos macacos” (1976), “O trapalhão nas minas do Rei Salomão” e de várias pornochanchadas, como “Diário de uma prostituta” (1979), “A virgem e o bem dotado” (1980), “Sadismo – Aberrações sexuais” (1981), “As intimidades de Analu e Fernanda” e alguns outros, até estrear no cinema pornô em “Sexo animal” (1983), seguido de “As ninfetas do sexo selvagem” (1983), “Tudo dentro” (1984), “O analista de taras deliciosas” (1984), “A noite das penetrações” (1985)... Mas Allan não participava das cenas de sexo explícito e seu nome funcionava para dar mais prestígio às produções.

Chumbinho

Além destes, pode-se destacar ainda, Chumbinho (As taras de um mini-vampiro), Paulo Prado (A mansão do sexo explícito), Jayme Cardoso (Senta no meu que eu entro na tua), Márcio Nogueira (Fome de sexo), Marcos D’Alves (Taras de colegiais), Antonio Rodi (A luta pelo sexo), Elias Breda (A galinha do rabo de ouro), Levi Salgado (Rapazes das calçadas) e Roberto Miranda que era um ator consagrado das pornochanchadas e participou de um único filme de sexo explícito: “Sexo em grupo” (1984) de Alfredo Sternheim.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

OS ASTROS DO CINEMA PORNÔ DOS ANOS 80

OÁSIS MINNITI

O protagonista do primeiro filme de sexo explícito da história do cinema brasileiro, “Coisas eróticas” (1981), que levou mais de 4 milhões de pessoas aos cinemas para conferir a novidade. Oásis também participou da primeira cena de sexo explícito liberada pela censura federal e inserida no filme erótico, “Boneca Cobiçada”. Ao contrário da maioria dos outros atores do gênero, ele estreou no cinema ainda na fase da pornochanchada, mais especificamente em ‘As cangaceiras eróticas” (1974), que foi também a estreia de Helena Ramos e Matilde Mastrangi. Participou ainda de vários outros filmes eróticos, como “As mulheres sempre querem mais” (1975), “Pesadelo sexual de um virgem” (1976), “Será que ela agüenta?” (1977), “Chapeuzinho Vermelho – A gula do sexo” (1980). Como foi o primeiro astro do gênero, se tornou também um dos mais requisitados, atuando em “A pistola que elas gostam” (1982), “Ninfetas do sexo selvagem” (1983), “O analista de taras deliciosas” (1984), “O império do sexo explícito” (1985), “A mulher que se disputa” (1986), ”O turbilhão dos prazeres (1987). Com o fim dos filmes da Boca do Lixo passou a fazer sexo ao vivo nos teatros do centro de São Paulo e dar palestras e cursos sobre o assunto.


WALTER GABARRON

Um dos atores mais atuantes do cinema pornô produzido no Brasil na década de 80. de 1984 a 1990 atuou em mais de 50 filmes, tanto no papel de protagonista, tanto no de coadjuvante. Formou com a esposa Eliana Gabarron, o casal mais famoso do gênero e em certa fase de suas carreiras, exigiam só transar um com o outro. Estreou em “Sexo proibido” (1984) e teve destaque em “Sexo em grupo” (1984), “O viciado em c...” (1985), “O beijo da mulher piranha” (1986), “48 horas de sexo alucinante” (1987), “Bonecas do amor” (1988) e “Nero – A loucura do sexo” (1990). Depois do final do gênero, em meados dos anos 90, passou a atuar em peças de teatro com cenas de sexo explícito até 1995, quando abandonou a profissão de ator. Morreu em 2005 aos 47 anos, vítima de um câncer raro (linfoma de Hodgkin), deixando dois filmes que teve com Eliana.

SÍLVIO JR.

Um dos atores mais desinibidos do gênero. Estreou em “A quinta dimensão do sexo” (1984) de José Mojica Marins e protagonizou as duas partes da “saga” do homem do campo que se muda para a cidade e tem envolvimento com um travesti em “O viciado em c...” e “As novas sacanagens do viciado em c...”, ambos dirigidos por David Cardoso sob o pseudônimo de Roberto Fedegoso. Voltou a trabalhar com Mojica em “24 horas de sexo explícito” (1985) e “48 horas de sexo alucinante” (1987). Em 1985 estreou como diretor em “Ilusões eróticas” (1985) e em 1989 como produtor de “Sem malícia”. Seu último filme como ator também é desse ano: “Sexo sem limite”. Depois abandonou o cinema.

WAGNER MACIEL

Tinha pinta de galã e rosto de menino. Já estreou nos filmes de sexo explícito e quase sempre interpretava o protagonista. De 1984 a 1988, participou de mais de 20 filmes. Começando com “Variações do sexo explícito” (1984), passando por “Oh, Rebuceteio” (1984), um dos clássicos do gênero, “Prazeres permitidos” (1985), “Borboletas e garanhões” (1985), “Sexo de todas as formas” (1986), “Garotas sacanas” (1988) e até um filme francês que tinha atores brasileiros, “Ingênuas alternadoras”. Depois estreou no teatro em 1989 ao lado de Monique Lafond e Vanessa Alves em “Topless” peça de Walcyr Carrasco.

Continua...





quarta-feira, 13 de outubro de 2010

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES


Todos acharam que Walt Disney estava louco quando decidiu produzir em 1934, o primeiro longa metragem de animação da história do cinema, “Branca de neve e os sete anões”, baseado na obra dos irmãos Grimm. Ele reuniu sua equipe para vê-lo narrar e representar cada personagem da história da princesa que fica órfã e passa a sofrer nas mãos de sua madrasta invejosa que contrata um caçador para matá-la. Como ele não tem coragem de fazê-lo, deixa Branca de Neve perdida da floresta. Ela então se refugia na casa dos sete anões. No conto original, eles não tem nomes, nem personalidades definidas, foi Disney quem as desenvolveu.


A história dos irmãos Grimm é muito mais sombria que o conto de fadas de Disney. Nela o caçador leva o coração de um veado para a madrasta e ela o come achando ser da princesa. Quando descobre que ela está viva, decide matá-la com as próprias mãos, mas os anões sempre intervêm. No conto, Branca de Neve não é salva pelo beijo do príncipe encantado. Depois de comer a maça envenenada, ela é colocada em um caixão de vidro para ser levada até o castelo, só que os empregados tropeçam, ela cospe o pedaço da maça e volta à vida. Final bem mais sem graça que o do desenho, diga-se de passagem. As mudanças feitas por Disney foram bem vindas.



O filme foi lançado em 21 de dezembro de 1937, com um orçamento de US$ 1,4 milhão, um risco para Disney, que teve que hipotecar sua casa, mas o investimento valeu a pena. Só nos três primeiros meses de exibição, mais de 20 milhões de pessoas foram conferir a novidade que rendeu US$ 8 milhões e um Oscar honorário. Isso há 73 anos. Era o início do império dos estúdios Disney, que dura até hoje (com a ajuda da Pixar, ultimamente).


......



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PLATA QUEMADA ****



Só nos letreiro finais é que fiquei sabendo que se tratava de uma história real passada em 1965, pois parece ser meio atemporal, só deixando claro ser uma história de época, numa cena na praia. Depois de “Nove Rainhas”, o cinema argentino chamou novamente a atenção do mundo com este “Plata Quemada” que é sobre um roubo, mas principalmente sobre como o amor por acontecer nas situações mais inusitadas.

A distribuidora nacional preferiu não traduzir o título (que seria Dinheiro Queimado) e é o dinheiro, o estopim dessa história de amor entre dois homens que se conhecem num banheiro público, vão morar juntos e depois se envolvem em um roubo que acaba dando errado, pois apesar de ficarem com o dinheiro, tem que fugir para o Uruguai (a história começa na Argentina) e viver escondidos. Com o passar dos dias, a situação vai se complicando para o bando, até o inevitável final onde o título é explicado.

O amor dos dois é frustrado. Um deles parece ser esquizofrênico, ouve vozes em sua cabeça e de uma hora para outra resolve se afastar do parceiro para não desperdiçar seu sêmen, pois acredita que quem desperdiça o sêmen se afasta de Deus e apesar de se negar a transar, fica morrendo de ciúmes quando o outro se envolve com uma mulher.

Há cenas bastante ousadas de nudez e sexo, onde se prova que os latinos são bem calientes, e apesar de ser um filme de arte, não é endereçado apenas ao público GLS. Qualquer um pode se interessar e embarcar nesse thriller empolgante que tem mais de duas horas, que passam sem o espectador perceber.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

OS FILMES DOS TRAPALHÕES



Os Trapalhões destacaram-se como o grupo de maior sucesso de público e de maior longevidade da história do cinema brasileiro. Inicialmente era formado por Renato Aragão e Dedé Santana (Manfried Santana) que estrearam no filme “NA ONDA DO IÊ IÊ IÊ” (1966).


Na época, Renato participava do programa A cidade se diverte da TV Excelsior, quando surgiu a primeira formação do grupo com Ivon Cury, Ted Boy Marino e Wanderley Cardoso que participaram do 2º filme: “ADORÁVEL TRAPALHÃO” (1967).






No ano seguinte o sucesso de Ted Boy Marino foi aproveitado em “DOIS NA LONA” (1968), quando um convite da Tv Record produziu o encontro do 3º trapalhão, Antonio Carlos Bernardes, rebatizado por Grande Otelo como Mussum.




Renato Aragão e Dedé Santana estrelaram até uma pornochanchada bem ingênua, “A ILHA DOS PAQUERAS” (1970), onde eles juntamente com Dino Santana (irmão de Dedé) paqueravam quatro modelos em um luxuoso navio.



BONGA, O VAGAGUNDO (1971), era protagonizado por Renato e tinha influências de Charlie Chaplin, na estreia do personagem Didi Mocó.

As paródias das histórias clássicas tiveram início com ALI BABÁ E OS 40 LADRÕES (1972) e prosseguiram com:

Aladin e a lâmpada maravilhosa (1974)

Robin Hood – O trapalhão da floresta (1974)

O Trapalhão na ilha do tesouro (1975)

Simbad – O marujo trapalhão (1976)

O Trapalhão nas minas do Rei Salomão (1976)

Os trapalhões no planalto dos macacos (1976), uma paródia do Planeta dos macacos, série de filmes famosos na época.


O trio trocou a TV Record pela TV Tupi em 1974, quando o quarteto foi completado com o acréscimo de Mauro Faccio Gonçalves, apelidado por Renato de Zacarias, ou Zacaria por influência da numerologia. Estrearam na Rede Globo em 1976 e no cinema em 1977 com OS TRAPALHÕES NA GUERRA DOS PLANETAS, paródia de Guerra nas estrelas.


Em seguida fizeram O CINDERELO TRAPALHÃO (1979)

O Rei e os trapalhões (1979)

O incrível monstro trapalhão (1980)

Os três mosquiteiros trapalhões (1980)

O MUNDO MÁGICO DOS TRAPALHÕES (1981), documentário sobre o sucesso do grupo.

OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES (1981)

OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES (1981), dos filmes mais queridos pelo público, com canções de Chico Buarque e Lucinha Lins com a partner.

O TRAPALHÃO NA ARCA DE NOÉ (1983), estreia de Xuxa nos filmes do grupo, o que se repetiria várias outras vezes. Foi também a primeira briga, Renato estrelou esse filme enquanto os outros três estrelaram ATRAPALHANDO A SUATE (1983).

O CANGACEIRO TRAPALHÃO (1983), um dos meus preferidos com Regina Duarte no elenco.

Os trapalhões na Serra pelada (1983)

A filha dos trapalhões (1984)

Os trapalhões e o mágico de Oroz (1984)

Os trapalhões no reino da fantasia (1985) que misturava atores e a animação feita por Maurício de Souza.

Os trapalhões e o rei do futebol (1986), com o “rei” Pelé.

Os trapalhões no rabo do cometa (1986).

Os fantasmas trapalhões (1987)

Os trapalhões no auto da compadecida (1987)

Os heróis trapalhões (1988)

O casamento do trapalhões (1988), paródia do clássico “Sete noivas para sete irmãos”. Adoro!

A princesa Xuxa e os trapalhões (1989)

Os trapalhões na terra dos monstros (1989), com Angélica.

Uma escola atrapalhada (1990), o último com a participação de Zacarias, que morreu naquele ano.

O mistério de Robin Hood (1990)

Os trapalhões e a árvore da juventude (1991), o último de Mussum.

Depois da morte de Zacarias e Mussum e da “era Collor”, foram 06 anos de recessão até O NOVIÇO REBELDE (1997), quando o grupo retornou só com Renato Aragão e Dedé Santana e mais recentemente só com Renato.

Simão, o fantasma trapalhão (1998)

O trapalhão e a luz azul (1999)

Um anjo trapalhão (2000)

Didi – O cupido trapalhão (2003)

Didi – O caçador de tesouros (2005)

O cavaleiro Didi e a princesa Lili (2006)

O guerreiro Didi e a ninja Lili (2008)

Dos 47 filmes dos trapalhões, só me resta ver UM ANJO TRAPALHÃO, que foi adaptado de um especial de fim de ano da Rede Globo e foi um fracasso e O GUERREIRO DIDI E A NINJA LILI, a segunda parceria de Renato e sua filha Livian Aragão.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

VENCEDORES DO FESTIVAL DO RIO 2010

Wagner Moura em "Vips"
Na noite de terça-feira (05/10), teve encerramento no cine Odeon o Festival do Rio, edição 2010, onde foram entregues os Troféus Redentor da Première Brasil.

O filme "Vips", de Toniko Melo, foi o grande vencedor da noite, ficando com os prêmios de melhor filme pelo júri, melhor ator (Wagner Moura), ator coadjuvante (Jorge D'elia) e atriz coadjuvante (Gisele Fróes). É a história do homem que ficou conhecido como um dos maiores vigaristas do Brasil, que para realizar o sonho de ser piloto de avião, assume outras personalidades. História essa muito parecida com a do filme “Prenda-me se for capaz”, estrelado por Leonardo DiCaprio e Tom Hanks. A produção é baseada no livro “Vips - Histórias reais de um mentiroso”, de Mariana Caltabiano.

O júri da premiação foi composto pela atriz Bruna Lombardi, os produtores Leonardo Monteiro de Barros e Jorge Sanchez, além de Gustavo Dahl, presidente do júri.

Confira a lista completa de vencedores:
 
Troféu Redentor
LONGA-METRAGEM

Melhor atriz coadjuvante
Gisele Fróes, "Vips"

Melhor ator coadjuvante
Jorge D'elia, "Vips"

Melhor roteiro
Marcelo Laffitte, "Elvis & Madonna"

Melhor montagem (edição)
"Boca do lixo", por Vânia Debs

Melhor fotografia
"Boca do lixo", por Adrian Terrido

Melhor documentário - voto popular
"Positivas", de Susanna Lira

Melhor documentário - júri
"Diário de uma busca", de Flávia Castro

Melhor atriz
Karine Teles, por "Riscado"

Melhor ator
Wagner Moura, por "Vips"

Melhor direção
Charly Braun, por "Além da estrada"

Melhor ficção - voto popular
"O senhor do labirinto", de Geraldo Motta e Gisella de Mello

Melhor ficção - júri
"Vips", de Toniko Melo

Mariana Ximenes foi uma das apresentadoras da premiação

Dira Paes e Marcelo Serrado

Deborah Bloch e Vladimir Brichta

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

BILHETERIA DOS FILMES NACIONAIS 2010

No final de semana passado, o filme “Nosso Lar” que vinha de 04 semanas invicto em primeiro lugar entre os filmes mais assistidos no Brasil, tornou-se a película nacional de maior bilheteria em 2010, ultrapassando “Chico Xavier”, com 3.420.173 espectadores, enquanto a história do médium estabilizou em 3.400.326 de público. Por coincidência os dois filmes de maior público são espíritas, o que mostra a preferência do público brasileiro por esse tema. Em terceiro lugar (mas com bem menos público) “Xuxa em O mistério de Feiurinha” e em seguida aqueles que nem chegaram à casa do um milhão: “O bem amado” e “Lula – O filho do Brasil”, que num golpe político foi o representante brasileiro na disputa do Oscar, mas tem poucas chances de estar entre os cinco indicados.

Confira abaixo a lista dos filmes nacionais lançados em 2010 e suas respectivas bilheterias: