Os Trapalhões destacaram-se como o grupo de maior sucesso de público e de maior longevidade da história do cinema brasileiro. Inicialmente era formado por Renato Aragão e Dedé Santana (Manfried Santana) que estrearam no filme “NA ONDA DO IÊ IÊ IÊ” (1966).
Na época, Renato participava do programa A cidade se diverte da TV Excelsior, quando surgiu a primeira formação do grupo com Ivon Cury, Ted Boy Marino e Wanderley Cardoso que participaram do 2º filme: “ADORÁVEL TRAPALHÃO” (1967).
No ano seguinte o sucesso de Ted Boy Marino foi aproveitado em “DOIS NA LONA” (1968), quando um convite da Tv Record produziu o encontro do 3º trapalhão, Antonio Carlos Bernardes, rebatizado por Grande Otelo como Mussum.
Renato Aragão e Dedé Santana estrelaram até uma pornochanchada bem ingênua, “A ILHA DOS PAQUERAS” (1970), onde eles juntamente com Dino Santana (irmão de Dedé) paqueravam quatro modelos em um luxuoso navio.
BONGA, O VAGAGUNDO (1971), era protagonizado por Renato e tinha influências de Charlie Chaplin, na estreia do personagem Didi Mocó.
As paródias das histórias clássicas tiveram início com ALI BABÁ E OS 40 LADRÕES (1972) e prosseguiram com:
Aladin e a lâmpada maravilhosa (1974)
Robin Hood – O trapalhão da floresta (1974)
O Trapalhão na ilha do tesouro (1975)
Simbad – O marujo trapalhão (1976)
O Trapalhão nas minas do Rei Salomão (1976)
Os trapalhões no planalto dos macacos (1976), uma paródia do Planeta dos macacos, série de filmes famosos na época.
O trio trocou a TV Record pela TV Tupi em 1974, quando o quarteto foi completado com o acréscimo de Mauro Faccio Gonçalves, apelidado por Renato de Zacarias, ou Zacaria por influência da numerologia. Estrearam na Rede Globo em 1976 e no cinema em 1977 com OS TRAPALHÕES NA GUERRA DOS PLANETAS, paródia de Guerra nas estrelas.
Em seguida fizeram O CINDERELO TRAPALHÃO (1979)
O Rei e os trapalhões (1979)
O incrível monstro trapalhão (1980)
Os três mosquiteiros trapalhões (1980)
O MUNDO MÁGICO DOS TRAPALHÕES (1981), documentário sobre o sucesso do grupo.
OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES (1981)
OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES (1981), dos filmes mais queridos pelo público, com canções de Chico Buarque e Lucinha Lins com a partner.
O TRAPALHÃO NA ARCA DE NOÉ (1983), estreia de Xuxa nos filmes do grupo, o que se repetiria várias outras vezes. Foi também a primeira briga, Renato estrelou esse filme enquanto os outros três estrelaram ATRAPALHANDO A SUATE (1983).
O CANGACEIRO TRAPALHÃO (1983), um dos meus preferidos com Regina Duarte no elenco.
Os trapalhões na Serra pelada (1983)
A filha dos trapalhões (1984)
Os trapalhões e o mágico de Oroz (1984)
Os trapalhões no reino da fantasia (1985) que misturava atores e a animação feita por Maurício de Souza.
Os trapalhões e o rei do futebol (1986), com o “rei” Pelé.
Os trapalhões no rabo do cometa (1986).
Os fantasmas trapalhões (1987)
Os trapalhões no auto da compadecida (1987)
Os heróis trapalhões (1988)
O casamento do trapalhões (1988), paródia do clássico “Sete noivas para sete irmãos”. Adoro!
A princesa Xuxa e os trapalhões (1989)
Os trapalhões na terra dos monstros (1989), com Angélica.
Uma escola atrapalhada (1990), o último com a participação de Zacarias, que morreu naquele ano.
O mistério de Robin Hood (1990)
Os trapalhões e a árvore da juventude (1991), o último de Mussum.
Depois da morte de Zacarias e Mussum e da “era Collor”, foram 06 anos de recessão até O NOVIÇO REBELDE (1997), quando o grupo retornou só com Renato Aragão e Dedé Santana e mais recentemente só com Renato.
Simão, o fantasma trapalhão (1998)
O trapalhão e a luz azul (1999)
Um anjo trapalhão (2000)
Didi – O cupido trapalhão (2003)
Didi – O caçador de tesouros (2005)
O cavaleiro Didi e a princesa Lili (2006)
O guerreiro Didi e a ninja Lili (2008)
Dos 47 filmes dos trapalhões, só me resta ver UM ANJO TRAPALHÃO, que foi adaptado de um especial de fim de ano da Rede Globo e foi um fracasso e O GUERREIRO DIDI E A NINJA LILI, a segunda parceria de Renato e sua filha Livian Aragão.