sexta-feira, 31 de maio de 2013

MAIO

George Israel e Paula Toller




Maio
Já está no final
O que somos nós afinal
Se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
Longe demais
Maio
Já está no final
É hora de se mover
Pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais
Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém
Maio
Já está no final
É hora de se mover
Pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais
Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém
Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém
Maio, Junho, julho, agosto, setembro
Outubro, novembro, dezembro.

Doação de Medula Óssea:

terça-feira, 28 de maio de 2013

EM BUSCA DE UMA NOVA CHANCE





Assisti Em busca de uma nova chance no cinema e gostei bastante.

Um rapaz sofre um acidente e morre pouco depois de se declarar à sua amada. O filme mostra a dor dos pais dele (Pierce Brosnan e Susan Sarandon, magníficos). Ela demonstrando sua dor e querendo falar sobre o filho, enquanto ele reprime o quanto pode, até a inevitável explosão. A situação que insinuava melhoras, piora quando a namorada do filho se revela grávida dele e vai morar com eles.

É um filme emocionante, cheio de silêncios que traduzem a dor desses pais pela perda do filho. Como na cena depois do sepultamento, quando os dois e o filho novo voltam para casa de carro, sem dizer uma palavra numa cena que dura quase dois minutos. E em seguida os diálogos em família que tentam superar a perda, todos muito tocantes, inclusive um na praia entre o casal, que tenta se reconciliar depois de uma traição do marido, cena essa que ilustra o cartaz do filme.

O título nacional é estranho. As personagens não estão em busca de uma nova chance. As fatalidades simplesmente acontecem e eles tentam a partir delas superar seus problemas. Não que o título original seja melhor (O maior).

É um filme bonito, mas não muito fácil de ver. Às vezes deixa um nó na garganta, mas apesar disso (ou por causa disso) é indicado a quem quer ver filmes adultos.


sábado, 25 de maio de 2013

EXAGERADO (AMOR DA MINHA VIDA)

Cazuza/ Ezequiel Neves/ Leoni





Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade

Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar

Por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Que por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais.



"Eu me apaixono todo dia
É sempre a pessoa errada."
(Renato Russo)




quarta-feira, 22 de maio de 2013

PENSIONATO DE MULHERES




Direção: Clery Cunha. Com: Magrit Siebert, Silvana Lopes, Liana Duval, Helena Ramos, Lisa Vieira, Ruthineia de Morais, Cinira Camargo, Waldir Siebert, Bentinho e Clery Cunha. 85 min.

Um drama sério disfarçado de pornochanchada, dirigido por Clery Cunha (Eu faço, elas sentem) com Helena Ramos no elenco em seu segundo filme, mas não como protagonista, que aqui é Magrit Siebert (As mulheres amam por conveniência).

Na pensão só para mulheres à qual o titulo se refere, vivem várias garotas incluindo Clara (Magrit Siebert) que engravida e precisa abortar devido aos pais conservadores; Helena Ramos que foi estuprada e não consegue consumar o namoro; Ruthineia de Morais que precisa se prostituir e Lisa Vieira, uma garota que chega do interior de Minas Gerais com a esperança de conseguir vencer na cidade grande. Todas moram na pensão de Silvana Lopes que é muito rígida com as garotas e recebe a ajuda da governanta vivida por Liana Duval.


É um drama sobre a vida dessas personagens que parecem cheias de vida, mas ao mesmo tempo tão complicadas e problemáticas. São todas jovens mas mesmo assim tão desesperançadas. Clara é cortejada por um homem trabalhador, mas precisa rejeitar o seu pedido de casamento devido ao filho que espera; a dona da pensão tenta vencer a solidão contratando um garoto de programa, mas nem pagando ela consegue a sua atenção; entre outros dramas, alguns até meio manjados, mas mesmo assim ainda conseguem comover. O tom de comédia é dado pelo próprio diretor Clery Cunha que também é ator e aqui vive um ladrão muito atrapalhado que invade a pensão, sendo o alívio cômico do filme.

Helena Ramos está loira e novamente dublada, mas não parece apagada como em “Mulher, mulher”. As outras atrizes também são bonitas e fotografam bem, mas os atores são todos feios e parece difícil acreditar que elas pudessem se interessar por eles. Há pouca nudez e quase nenhum sexo. As pornochanchadas do início da década de 70 eram bem recatadas, mas o que falta nesse quesito, sobra em dramas pessoais e é muito fácil simpatizar com qualquer uma das personagens. Confira!


 Doe Medula Óssea:



segunda-feira, 20 de maio de 2013

UM QUARTO FINAL PARA O FILME CORRA, LOLA CORRA


Gilberto Carlos


Lola sai correndo de casa, sua mãe lhe pede para comprar xampu no supermercado.
_ Hoje não, tô com pressa!
Já em forma de desenho animado Lola desce as escadas correndo, quando encontra com o menino de aparelhos nos dentes e seu cachorro. Lola pisa no rabo do cão e este morde o garoto. Enquanto ela sai correndo pela rua já como Franka Potente.
Lola vai à procura de seu pai e o encontra o guarda na portaria.
_ Quero ver meu pai!
_ Ele disse que não queria ser incomodado.
_ Eu vou entrar de qualquer jeito. – Diz ela enquanto dá um chute na canela dela e vai até a sala do pai.
Abre a porta de repente e vê seu pai beijando outra mulher que não a sua.
_ O que significa isso? – pergunta Lola.
_ Eu posso explicar...
_ Não precisa explicar eu já entendi!
_ O que você veio fazer aqui?
A amante sai da sala.
_ Preciso de sua ajuda. Manni está encrencado.
_ Quem é Manni?
_ Meu namorado há um ano.
_ Nem sabia que você tinha namorado.
_ Claro que não sabia. Você nunca se preocupou comigo, nem com a mamãe. Vamos parar com essa conversa fiada. Eu preciso de 100 mil marcos.


_ Impossível. É muito dinheiro.
_ Se você não me der eu conto pra mamãe que você tem uma amante...
_ Você não pode fazer isso comigo.
_ Você é que não pode fazer isso com a mamãe. Me dá a grana logo! Eu só tenho 10 minutos.
_ Mas eu gosto da sua mãe.
_ Se gosta então porque tem uma amante?
_ Sua mãe é frígida, mas eu não tenho coragem de abandona-la.
_ Me dá a grana.
Seu pai a leva até o cofre, pega o dinheiro e retruca:
_ Eu vou te dar o dinheiro, mas esse segredo não sai dessa sala.
_ Claro que não! Me dá logo, velho!
Lola sai correndo ao encontro de Manni. Só faltam 3 minutos para o meio dia.
O chefe de Manni está com uma arma em sua cabeça e olha para o relógio da catedral.
Lola corre.
_ Manni, espera!
Quando o relógio marca meio dia, Lola chega com o dinheiro e entrega ao chefe de Manni.
_ Salvo pelo gongo!
Lola e Manni se abraçam.
_ Espera! Eu tenho que fazer uma coisa. – Diz Lola enquanto pega o celular e liga para sua mãe:
_ Mamãe, o papai tem uma amante!
FIM



sábado, 18 de maio de 2013

ANJOS DO SOL


Hoje, 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.  Esse ato vergonhoso, infelizmente é muito comum e deixa marcas para toda a vida. Esse dia é dedicado à reflexão e às denúncias, que podem ser feitas pelo telefone 100.

A escolha da data é uma lembrança a toda a sociedade brasileira de uma menina sequestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com 08 anos, quando foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Muitos acompanharam o desenrolar do caso, mas poucos foram capazes de denunciar e o silêncio acabou por decretar a impunidade dos culpados.

O cinema brasileiro denunciou o fato em 1996 com o filme Anjos do Sol, dirigido por Rudi Lagerman que conta a história de Maria (Fernanda Carvalho), uma jovem de 12 anos, que mora no interior do nordeste brasileiro. No verão de 2002 ela é vendida por sua família a um recrutador de prostitutas. Após ser comprada em um leilão de meninas virgens, Maria é enviada a um prostíbulo localizado perto de um garimpo, na floresta Amazônica. Lá encontra outras meninas que passam pelo mesmo que ela. Vera Holtz dá uma show de interpretação.






quinta-feira, 16 de maio de 2013

CORRA, LOLA CORRA



(Lola Rennt) 1998, Direção: Tom Tykwer, Com Franka Potente, Moritz Bleibtreu, Herbert Knaup, Nina Petri. 80 min.

CRÍTICA
O filme “Corra Lola, corra” é empolgante e prende a atenção do início ao fim pelo ritmo acelerado de suas imagens e a mistura de cenas com atores e desenho animado, cores com preto e branco e fotografias que contam a vida de alguns personagens com os quais a protagonista cruza, além da música vertiginosa, que é como se fosse um compasso para a correria de Lola (Franka Potente) pelas ruas da Alemanha. A montagem nervosa não dá tempo para se distrair, bem ao gosto do grande público, o que é lugar comum nos blockbusters atuais, com a diferença que aqui há uma boa história a ser contada e que serviu também para colocar o alemão de novo em voga. Um ótimo filme para ver e rever várias vezes a fim de absorver todos os detalhes. Corra agora mesmo para a locadora e alugue ou compre o filme para a sua filmoteca. São 80 minutos de pura diversão. Este foi um dos primeiros filmes dirigidos pelo alemão Tom Tykwer. Em seguida ele fez o muito criticado “Paraíso” (2002) que era um projeto de Krzysztof  Kieslowski. Já Franka Potente foi para os Estados Unidos e participou dos dois primeiros filmes da trilogia Bourne (A Identidade Bourne e A Supremacia Bourne) com Matt Damon.


INTERPRETAÇÃO
Lola recebe uma ligação do namorado Manni, que está desesperado por ter sido roubado por um mendigo, perdendo assim 100 mil marcos de seu chefe, então pede que sua namorada arrume esse dinheiro. Lola sai correndo pelas ruas já que só tem 20 minutos para conseguir esse montante.

O filme oferece à personagem central a chance que todos nós gostaríamos de ter: voltar no tempo e fazer as coisas diferentes até se chegar ao final feliz. Na primeira chance, Lola logo pensa em seu pai para ajudá-la e vai até a empresa dele. Chegando lá o pega em flagrante com a sua amante. Ele diz que vai se separar, que não é seu pai e a expulsa. Quando o relógio marca meio dia e Lola não chega com o dinheiro, Manni resolve assaltar um supermercado. Lola chega para ajudá-lo, mas a polícia os cerca e atira nela, que relembra o amor que sente por Manni, então faz tudo de novo a fim de resolver o problema e evitar sua morte. Da segunda vez não é muito diferente: Lola vai novamente à procura do pai, que está gritando com a amante. Lola diz que precisa de 100 mil marcos e ameaça o pai e um de seus funcionários com uma arma até conseguir o que quer. Depois sai correndo até Manni, mas este é atropelado por um carro do corpo de bombeiros e fica estendido no chão à beira da morte. Nas lembranças em vermelho berrante Manni pergunta o que Lola faria se ele morresse. Ela retruca que ele não morreu ainda e faz tudo de novo para evitar a sua morte. Na terceira chance quase tudo dá certo, Manni recupera o dinheiro que foi roubado pelo mendigo e o devolve o seu chefe, enquanto Lola ganha uma bolada no cassino. Os dois se abraçam e podem enfim descansar. O único inconveniente é com seu pai que sofre um acidente de carro, mas ela nem se dá conta disso até que o filme termine. Quem dera pudéssemos ser como Lola: voltar no tempo e consertar nossos erros até que tudo desse certo e pudéssemos ser completamente felizes. 


segunda-feira, 13 de maio de 2013

ABOLIÇÃO


Hoje faz 125 anos que a escravatura foi abolida. Em 1988, o ator Zózimo Bulbul dirigiu o documentário Abolição, que faz o resgate de 100 anos de abolição no país, através de um olhar preto. Entrevistas com personagens importantes para a preservação da cultura, como Abdias do Nascimento, Lélia Gonzalés, Beatriz do Nascimento, Grande Otelo, Joel Ruffino, Dom Elder Câmera em contraposição com D. João de Orleans e Bragança e Gilberto Freire. Um importante documento das ideias desses pensadores, como também de presidiários, mendigos e artistas populares na sua maioria negros. Questiona que tipo de abolição houve neste país já que a situação 100 anos depois continuava de muita luta, desigualdade e racismo.

E será que alguma coisa mudou de 1988 até hoje?



Tamanho do arquivo: 1,3 GB
Duração do filme: 150 minutos
Qualidade do vídeo: DVDrip

Elenco:
Camila Amado ... Princesa Isabel
Benedita da Silva ... A própria
Abdias do Nascimento ... Ele mesmo
Gilberto Freyre ... Ele mesmo
Grande Otelo ... Ele mesmo
Luiz Carlos Prestes ... Ele mesmo
Agnaldo Timóteo ... Ele mesmo


sexta-feira, 10 de maio de 2013

LÚCIO FLÁVIO - O PASSAGEIRO DA AGONIA



Revi dia desses o clássico brasileiro, “Lúcio Flávio – O passageiro da agonia” na versão lançada em DVD, que tem qualidade excelente de som e imagem. Fiquei meio traumatizado na primeira vez que vi o filme em uma cópia que baixei na internet: era tirada de VHS e deixava a desejar a quem não conhecia esse que foi o segundo filme dirigido por Hector Babenco.

Tinha lido o livro de Osvaldo Louzeiro (no qual o filme se baseia) alguns anos atrás e gostei do enredo de cara, por isso me contentei com a versão tirada do VHS. Louzeiro colabora no roteiro juntamente com Hector Babenco e Jorge Duran.

O bandido Lúcio Flávio (Reginaldo Faria), antes de morrer, conta para um repórter, o nome dos policiais que o protegiam mediante pagamento e como se tornou um marginal. Em flashback é mostrada a sua história: os roubos, assassinatos, prisões, fugas, a relação de amizade com os integrantes do bando, o amor que sente pela esposa (Ana Maria Magalhães) e a relação de dualidade com a polícia (Paulo César Pereio).

Foi grande sucesso de bilheteria e fez mais de 5,4 milhões de espectadores. O elenco de grandes nomes, conta ainda com Milton Gonçalves, Ivan Cândido, Grande Otelo, Lady Francisco e Stepan Nercessian (num papel até pequeno como um colega de prisão de Lúcio Flávio).

Denso e forte, o filme retrata um período negro da história do Brasil, à época da repressão militar e do Esquadrão da morte, formado por policiais. Isso mostra que “Tropa de elite 2” não foi o primeiro filme brasileiro a denunciar a corrupção policial. Babenco já fazia isso há mais de 30 anos.

Na mesma época do lançamento deste DVD, foram lançados também “O rei da noite”, “Pixote – A lei do mais fraco”, “O beijo da mulher aranha” e “Brincando nos campos do Senhor”, outros filmes de Babenco ainda inéditos no formato e também imperdíveis, como este.






terça-feira, 7 de maio de 2013

LUA NOVA



Agora que a saga Crepúsculo acabou (graças a Deus), vamos relembrar o segundo deles, Lua nova...

O primeiro filme (Crepúsculo) era tão fraco e mal feito, com uns efeitos especiais toscos, que achei que não conseguiria ver nenhuma de suas continuações, mas mudei de idéia e acabei gostando de “Lua Nova”, o segundo filme da série. É o mais romântico e consequentemente menos violento deles.

O vampiro Edward (Robert Pattinson) decide se afastar de sua amada Bella (Kristen Stewart), achando que assim poderia protege-la. Bella se desespera e encontra apoio em Jacob (Taylor Lautner) que começa como índio, mas depois corta o cabelo (ainda bem) e se revela um lobo. Está formado o triângulo amoroso da trama. Robert Pattinson aparece pouco, com mais freqüência no início e no final, o que deu chance a Taylor Lautner brilhar e até ameaçar o posto de galã da saga.


“Lua Nova” agrada aos adolescentes, em especial as meninas com seu romantismo açucarado, pitadas de Romeu e Julieta, cuja trama é discutida em sala de aula e em seguida quase se torna realidade, quando Edward pensa que Bella se matou e tenta fazer o mesmo, enquanto Jacob sofre por amá-la e saber que não é correspondido.

A trama fica inconclusa e acaba de uma hora para outra (claro que depois de 130 minutos, o que é de praxe nas adaptações dos livros de Stephenie Meyer). Em 2010 foi lançado o 3º filme, “Eclipse” e em 2011 foi a vez de Amanhecer, que eles resolveram dividir em dois filmes para aumentar os lucros, como fizeram também com a última parte de “Harry Potter e as relíquias da morte”.

A parte 1 teve cenas filmadas no Brasil, que também é citado na parte 2 em que aparecem até alguns índios da Amazônia.

Se você for romântico (mesmo que não seja adolescente) vai acabar gostando, é só ter um pouquinho de paciência.




sábado, 4 de maio de 2013

BATMAN - O HOMEM MORCEGO



Não vou negar que gosto de coisas bregas e ultrapassadas, tanto na música quanto no cinema, por isso gostei tanto desse “Batman – O homem morcego”, estrelado por Adam West, o protagonista da clássica série de TV dos anos 60 que durou de 1966 a 1968 e teve 120 episódios. Este foi o filme que deu origem à série.

Não tem nada a ver com os filmes feitos posteriormente por Tim Burton (Batman e Batman – O retorno), Joel Schumacher (Batman Eternamente e Batman e Robin) e Christopher Nolan (Batman Begins, Batman – O cavaleiro das trevas e Batman – O cavaleiro das trevas ressurge), que eram sérios e sombrios. Aqui tudo é tratado de uma forma descontraída e  porque não, ridícula. Nos créditos iniciais um letreiro dedica o filme aos amantes, inclusive aos amantes do ridículo. Os efeitos especiais (como o filme todo) são uma piada.


A história é sobre os maiores inimigos de Batman: o Pingüim, o Coringa, a Mulher-gato e o Charada (que aqui é chamado de Enigmista) e seus planos quase infalíveis de dominar o mundo, seqüestrando os nove maiores líderes do planeta e desidratando-os para ficar mais fácil de sequestrá-los. Mas a trama não tem muito sentido e é o que menos importa. O prazer de ver um Batman alegre e sem dramas pessoas é único, mas é claro que os fãs ardorosos do homem morcego não gostam muito dessa versão, pois transfigura a psicologia do personagem criado para os quadrinhos, mas os produtores fazem isso conscientemente com a única intenção de divertir.

Ficou famoso o boato de que Batman e Robin teriam um caso e esses indícios foram tirados dessa série de TV e dos telefimes com os atores Adam West (Batman) e Burt Ward (Robin). Na primeira missão da dupla, Robin preocupa-se com o parceiro e pede para ele tomar cuidado. Batman garante que vai se cuidar e promete retornar rapidamente, pouco antes de pular na boca de um tubarão de plástico. Depois Robin mostra-se claramente incomodado quando Batman se interessa por uma mulher. E no final o prazer que o menino prodígio sente quando Batman descobre que essa mulher era na verdade a Mulher-gato. Não sei se os dois tinham um caso, só sei que eles eram bem divertidos.



quarta-feira, 1 de maio de 2013

TRABALHAR CANSA

Reginaldo Faria em Selva Trágica

Nesse dia do trabalho, vamos relembrar a "Música de trabalho" da Legião Urbana, que fala da importância e da necessidade desse ato, mas ao mesmo tempo de como o trabalho às vezes pode cansar.

MÚSICA DE TRABALHO
Renato Russo

Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade

Mas o que eu tenho
É só um emprego
E um salário miserável
Eu tenho o meu ofício
Que me cansa de verdade

Tem gente que não tem nada
E outros que tem mais do que precisam
Tem gente que não quer saber de trabalhar

E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa pros teus braços

Quem sabe esquecer um pouco
De todo o meu cansaço
Nossa vida não é boa
E nem podemos reclamar

Sei que existe injustiça
Eu sei o que acontece
Tenho medo da polícia
Eu sei o que acontece

Se você não segue as ordens
Se você não obedece
E não suporta o sofrimento
Está destinado a miséria

Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece

E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa pros teus braços

Quem sabe esquecer um pouco
Do pouco que não temos
Quem sabe esquecer um pouco

De tudo que não sabemos.


Frances McDormand e Charlize Theron em Terra Fria

Lamberto Maggiorani em Ladrões de bicicleta

Marat Descartes e Helena Albergaria em Trabalhar cansa

Charlie Chaplin em Tempos Modernos

Milton Gonçalves em Eles não usam black-tie