Desejo a todos os amigos, leitores, seguidores e visitantes ocasionais, um FELIZ NATAL!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
domingo, 21 de dezembro de 2014
OS INDICADOS AO GLOBO DE OURO 2015
Kate Beckinsale anunciando os indicados |
A Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood anunciou na
semana passada, os indicados ao Globo de Ouro 2015. A cerimônia da 72ª
edição, que está marcada para o dia 11 de janeiro, é uma das principais premiações
de Hollywood anteriores ao Oscar, que acontece no dia 22 de fevereiro. O Globo
de Ouro será apresentado novamente por Tina Fey e Amy Poehler.
Anunciada pelos atores Kate Beckinsale, Peter Krause, Paula Patton e Jeremy
Piven, a lista dos indicados, que conta com prêmios relacionados ao cinema e a
TV, é dividida em 25 categorias.
Michael Keaton em Birdman |
A comédia de humor negro "Birdman" lidera a lista, com sete
indicações, incluindo a melhor filme de comédia ou musical, melhor ator de comédia
ou musical (Michael Keaton), melhor ator coadjuvante (Edward Norton), melhor
atriz coadjuvante (Emma Stone) e melhor diretor (Alejandro González Iñárritu).
"Boyhood: Da infância à juventude" e "O jogo da
imitação" vêm na sequência e concorrem a cinco prêmios. Entre as
categorias de TV, a série "Fargo" é a produção que mais recebeu
indicações, cinco ao todo.
Cinema
Melhor filme – Drama
"Boyhood"
"Foxcatcher" (foto)
"O jogo da imitação"
"Selma"
"A teoria de tudo"
Melhor filme – Comédia ou musical
"Birdman"
"O grande hotel Budapeste"
"Caminhos da floresta"
"Pride
"Um santo vizinho"
Boyhood - Da infância à juventude |
Jennifer Aniston ("Cake")
Felicity Jones ("A teoria de tudo")
Julianne Moore ("Still Alice")
Rosamund Pike ("Garota exemplar")
Reese Witherspoon ("Livre")
Melhor ator – Drama
Steve Carell ("Foxcatcher")
Benedict Cumberbatch ("O jogo da imitação")
Jake Gyllenhaal ("O abutre")
David Oyelowo ("Selma")
Eddie Redmayne ("A teoria de tudo")
Melhor atriz – Comédia ou musical
Amy Adams ("Big eyes")
Emily Blunt ("Caminhos da floresta")
Helen Mirren ("A 100 passos de um sonho")
Julianne Moore ("Mapa para as estrelas")
Quvenzhané Wallis ("Annie")
Melhor ator – Comédia ou musical
Ralph Fiennes ("O grande hotel Budapeste")
Michael Keaton ("Birdman")
Bill Murray ("Um santo vizinho")
Joaquin Phoenix ("Vício inerente")
Christoph Waltz ("Big eyes")
Melhor ator coadjuvante
Robert Duvall ("O juiz")
Ethan Hawke ("Boyhood")
Edward Norton ("Birdman")
Mark Ruffalo ("Foxcatcher")
J.K. Simmons (Whiplash")
Melhor atriz coadjuvante
Patricia Arquette ("Boyhood")
Jessica Chastain ("A Most Violent Year")
Keira Knightley ("O jogo da imitação")
Emma Stone ("Birdman")
Meryl Streep ("Caminhos da floresta")
Melhor diretor
Wes Anderson ("O grande hotel Budapeste")
Ava Duvernay ("Selma")
David Fincher ("Garota exemplar")
Alejandro González Iñárritu ("Birdman")
Richard Linklater ("Boyhood")
Melhor roteiro
Wes Anderson ("O grande hotel Budapeste")
Gillyan Flinn ("Garota exemplar")
Alejandro González Iñárritu ("Birdman")
Richard Linklater ("Boyhood")
Graham Moore ("O jogo da imitação")
Melhor animação
"Operação Big Hero"
"Festa no céu"
"Os Boxtrolls"
"Uma aventura Lego"
"Como treinar seu dragão 2"
Melhor filme estrangeiro
"Força Maior" (Suécia)
"Gett" (Israel, Alemanha, França)
"Ida" (Polônia)
"Leviatã" (Rússia)
"Tangerines" (Estônia)
Melhor trilha original
Johann Johannsson – "A teoria de tudo"
Alexandre Desplat – "O jogo da imitação"
Trent Reznor & Atticus Ross – "Garota exemplar"
Antonio Sanchez – "Birdman"
Hans Zimmer – "Interestelar"
Melhor canção original
"Big Eyes" – "Big Eyes" (Lana Del Ray)
"Glory" – "Selma" (John Legend, COmmon)
"Mercy Is" – "Noé" (Patty SMith, Lenny kaye)
"Opportunity" – "Annie"
"Yellow Flicker Beat" – "Jogos Vorazes: A esperança – Parte 1" (Lorde)
TV
Melhor série de TV – Drama
"The affair"
"Downton Abbey"
"Game of thrones"
"The good wife"
"House of cards"
Melhor série de TV – Musical ou comédia
"Girls"
"Jane the virgin"
"
"
"Transparent"
Melhor atriz em série de TV – Drama
Claire Danes ("Homeland")
Viola Davis ("How to get away with murder")
Julianna Margulies ("The good wife")
Ruth Wilson ("The affair")
Robin Wright ("House of cards")
Melhor ator em série de TV – Drama
Clive Owen ("The Knick")
Liev Schreiber ("Ray Donovan")
Kevin Spacey ("House of cards")
James Spader ("The blacklist")
Dominic West ("The affair")
Melhor atriz em série de TV – Comédia ou musical
Lena Dunham ("Girls")
Edie Falco ("Nurse Jackie")
Julia Louis-Dreyfus ("veep")
Gina Rodriguez ("Jane the virgin")
Melhor ator em série TV – Comédia ou musical
Louis C.K. ("Louie")
Don Cheadle ("House of lies")
Ricky Gervais ("Derek")
William H. Macy ("Shameless")
Jeffrey Tambor ("Transparent")
Melhor minissérie ou filme para TV
"Fargo" (foto)
"The Missing"
"The normal heart"
"Olive Kitteridge"
"True detective"
Melhor atriz em minissérie ou filme para a TV
Maggie Gyllenhaal ("The honorable woman")
Jessica Lange ("American horror story")
Frances Mcdormand ("Olive Kitteridge")
Frances O'Connor ("The missing")
Allison Tolman ("Fargo")
Melhor ator em minissérie ou filme para a TV
Martin Freeman ("Fargo")
Woody Harrelson ("True detective")
Matthew McConaughey ("True detective")
Mark Ruffalo ("The normal heart") (foto)
Bob Thornton ("Fargo")
Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Uzo Aduba ("Orange is the new black")
Kathy Bates ("American horror story")
Joanne Froggatt ("Downton Abbey")
Allison Janney ("Mom")
Michelle Monaghan ("True detective")
Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme para a TV
Matt Bomer ("The normal heart")
Alan Cumming ("The good wife")
Colin Hanks ("
Bill Murray ("Olive Kitteridge")
Jon Voight ("Ray Donovan")
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
UMA TARDE NO CINEMA
Quando percebi que O casamento de
Gorete e Irmã Dulce estavam quase saindo de cartaz, não sosseguei enquanto não
fui no Araguaia Shopping assisti-los, no domingo passado e não me arrependi.
O CASAMENTO DE GORETE
O ator Paulo Vespúcio estreia
como diretor nessa comédia debochada estrelada pelo comediante do Zorra Total
Rodrigo Sant’anna.
´
É a história de um garoto do
interior que é rejeitado pelo pai por ser homossexual. Ele se muda e vira um
famoso radialista (Rodrigo Sant’anna), sempre cercado pelas amigas vividas por
Tadeu Melo e Ataíde Arcoverde, que são como suas fadas madrinhas, sempre dando
conselhos e apoiando.
Tudo se complica quando o pai de
Gorete (Ricardo Blat) está morrendo e exige que ela se case para poder receber
a herança. Só que ela não quer se casar já que ainda está apaixonada pelo amor
de infância e não está disposta a mudar de ideia, nem quando Carlos Bonow surge
em seu caminho, totalmente apaixonado.
Fiquei bastante interessado do
início ao fim e até bastante surpreso. O casamento de Gorete é um filme
totalmente gay. Quase todos os personagens são gays e os outros são
simpatizantes, as cores são berrantes e tudo é bastante exagerado, mas o público
não se importa nem um pouco com isso. Parece ser uma prova de que o preconceito
diminuiu bastante. Claro que o fato de ser uma comédia ajuda muito na
aceitação, mas em momento algum os gays são tratados de forma pejorativa ou
como mera desculpa para deboche.
Letícia Spiller é uma das
produtoras e vive a drag queen Rochanna, numa caracterização hilária de voz e
figurino, até com enchimento para parecer um homem.
Há algumas piadas dispensáveis de
banheiro e excremento, mas isso é só um detalhe, no fundo o filme é um conto de
fadas sobre o amor verdadeiro, a diferença é que a Cinderela é um homossexual e
o príncipe não vem num cavalo.
IRMÃ DULCE
Alguns achavam que Irmã Dulce
seria o novo Dois filhos de Francisco, a cinebiografia de Zezé di Camargo e
Luciano, que levou mais de 5 milhões de pessoas aos cinemas. Eu tinha minhas
dúvidas. O filme estreou primeiro nas regiões norte e nordeste, onde ela era
mais conhecida, mas mal chegou a 30.000 espectadores na primeira semana. Em
seguida estreou no resto do país, mas não adiantou depois de 5 semanas, ainda
não alcançou 200 mil.
Quando o assisti é que fui
entender porque o grande público não ficou tão interessado. Irmã Dulce fala da
pobreza, é triste em vários momentos e está bem longe do padrão de filmes que
atrai grande público ao cinema.
Em sua primeira cena, a menina
Dulce fica chocada quando está com sua mãe (Glória Pires) e vê vários pobres se
estapeando por comida e isso fica marcado em sua vida.
Já adolescente e vivida por
Bianca Comparato (que me surpreendeu por sua interpretação convincente,
inclusive com sotaque baiano) ela salva um menino doente, encontra outro de
nome João, que se torna seu protegido por toda a vida, inclusive com algumas
incursões pela vida do crime. Convence a madre a transformar um galinheiro num
dos maiores hospitais beneficentes do país que atende milhares de pessoas
carentes por dia.
Já na segunda fase e interpretada
por Regina Braga, o filme tenta justificar com suas boas ações, o porque de ela
ter ficado conhecida como o Anjo Bom da Bahia e querida por todos, inclusive
pelos bandidos e por uma mãe-de-santo, que eu pensei que ela faria um barraco
quando vê seu protegido num terreiro de macumba, mas ela age na maior calma,
como devia ser de sua índole.
A Revista Preview chamou o filme
de chapa branca por só mostrar seu lado bom, o que é estranho por ninguém ser
perfeito, mas eu acredito que há exceções e Irmã Dulce deve ser uma dessas
exceções, tanto que foi beatificada em 2011.
Momentos emocionantes não
faltaram na vida dessa grande mulher, inclusive o fato de não ter sido
escolhida para ver o Papa nos anos 80, mas uma manifestação popular faz com que
ela seja convidada. No final são mostradas cenas reais de Irmã Dulce, que mesmo
com a saúde frágil, viveu 78 anos, sempre ajudando o próximo.
Cadastre-se como doador de medula óssea
São só 5 ml
Se Irmã Dulce fez tanto, porque você não pode fazer só isso?
domingo, 14 de dezembro de 2014
AS NOVAS TECNOLOGIAS E EU
Não sou contra a modernidade, mas
devo confessar que sou meio atrasado quanto às novas tecnologias.
Explico: os LPs já estavam quase
deixando de ser fabricados e lançados comercialmente quando eu ganhei de meus
pais em 1993, meu primeiro aparelho de som, um 3 em 1, que tocava além dos LPs,
as velhas fitas K-7 (quanta pirataria!). A coleção de discos de vinil foi
comprada nos sebos, já que as lojas não vendiam mais as “bolachas pretas”. Hoje
esse som não funciona mais. Uma pena!
As fitas VHS chegaram ao Brasil em
1987, mas só comprei um videocassete em 2002, quando essas fitas já estavam
quase em “extinção”, mesmo assim usei o aparelho por muito tempo,
principalmente para gravar os filmes que passaram durante a madrugada: Intercine,
Corujão. Não escapava um filme. Gravo até hoje em VHS.
Usei disquete por muito tempo, perdi vários
documentos quando eles deixavam de funcionar, até um trabalho da faculdade,
então resolvi me render aos pen-drives. Muito mais prático.
Queria aposentar o videocassete, mas
os aparelhos de DVD ainda não gravaram, por isso passei um bom tempo esperando
para comprar um DVD, até que rendi a um gravador, quando ele se tornou
acessível. Gravei centenas de filmes, quase tanto quanto na época do VHS. Só
não gravei mais porque o aparelho parou de funcionar. Infelizmente os
gravadores nunca foram tão populares quanto os velhos videocassetes. O DVD
surgiu no Brasil em 2001, mas só comprei um em 2008!
A TV por assinatura apareceu por aqui
no início da década de 90, mas só conheci essa “novidade” uns 15 anos depois
influenciado pela curiosidade em poder assistir ao Canal Brasil. Primeiro
arrisquei com uma empresa fajuta (melhor não citar o nome), depois com uma
consagrada. Na época da faculdade não tinha tempo de assistir e cancelei minha
assinatura, agora voltei a ser assinante.
Fiz o curso de datilografia e usei a
máquina de escrever (manual) por muito tempo (até 2001), quando fui obrigado a
enfrentar o “bicho de sete cabeças” que era o computador, máquina que eu nem
sabia ligar. Fiz o curso de informática e hoje tudo parece simples.
Só fui me familiarizar com a internet
em 2008 e percebi suas grandes vantagens. No ano seguinte criei este blog, que
está entre as coisas que eu mais gosto de fazer na net, juntamente com a visita
nos blogs amigos e a descoberta de novas pérolas da blogosfera.
Ninguém gosta muito de assumir, mas
eu baixo filmes na internet (e quem não baixa?). Antes convertia para DVD e
gravava. Fui juntando pilhas de filmes que não tinham muita utilidade, já que
eu não revejo a maioria desses filmes. Hoje salvo tudo no pen-drive e apago
depois de assistir. Bendito o aparelho de DVD com entrada USB.
E além das citadas, tem coisas que eu
ainda nem conheço. Nunca assisti a um filme em Bluray, não tenho Tablet, MP3 e
nenhum dos MPs que surgiram depois; não tenho TV LCD, LED ou 3D; a internet que
uso é de 400 Kbps... Será que sou retrógrado?
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
MOSTRA DE ANIMAÇÃO JAPONESA
Meu vizinho Totoro |
“O Universo de Miyazaki | Otomo | Kon” ocupa as unidades de São Paulo da Caixa Cultural
Mostra exibe longas
de três mestres do cinema de animação japonês, além de curso de cinema, debate
e oficina de mangá
Quando
fundou o Studio Ghibli, em 1985, Hayao Miyazaki tinha como objetivo arejar o
cenário de animação japonês, à época engessado pelas produções majoritariamente
voltadas para a televisão e de viés mais comercial. A intenção era que seus
filmes funcionassem como um “vento que varresse a cabeça dos artistas”. Deu
certo. Inspirada nessa ideia, uma nova geração de criadores, entre eles Satoshi
Kon e Katsuhiro Otomo, passou a apostar no cinema como forma de contar suas
histórias, investindo, assim, em um tom mais autoral. São justamente os
trabalhos do criador do Studio Ghibli e dois de seus mais expressivos
seguidores que guiam a mostra de cinema “O Universo de Miyazaki | Otomo| Kon”,
produzida pela Nuage.art.br, que a Caixa Cultural recebe em suas unidades do
Recife e São Paulo, em dezembro.
Internacionalmente
conhecida como anime, a animação japonesa, principalmente a partir da segunda
metade do século 20, transformou-se em uma indústria pujante que conquistou o
público de diversos países, em especial a partir das séries produzidas para a
TV. Para alguns artistas, no entanto, a produção em massa desses trabalhos
limitou a exploração de temas mais profundos e poéticos, impulsionando-os a
buscar novas abordagens temáticas e estéticas no cinema. Entre os principais
expoentes dessa corrente estão os já citados Hayao Miyazaki, Katsuhiro Otomo e
Satoshi Kon, focos da mostra.
No evento, que já passou pelo Rio de
Janeiro e Salvador e Recife, chega a São Paulo hoje e vai até o dia 23/12, serão exibidos longas-metragens dos três diretores,
além de outras atividades, como curso, oficina e debate. Entre os filmes que
compõem a programação estão os clássicos “Meu Amigo Totoro” e “A Viagem de
Chihiro”, de Miyazaki; “Paprika”, de Kon; e “Akira”, de Otomo. Com curadoria de
Jansen Raviera e Simone Evan, a mostra é uma oportunidade de imergir nas obras
encantadoras desses gênios da animação.
Sobre
os diretores:
Hayao
Miyazaki:
Nascido em 1941, durante a Segunda
Guerra Mundial, Hayao Miyazaki viria a se tornar uma das maiores referências da
animação japonesa e mundial. Elementos de sua vida pessoal – como a paixão por
aviões (seu pai era diretor de uma fábrica de peças para aeronaves), a
tuberculose da mãe e a relação de dualidade com armas e guerras – estão fortemente
impressos em seus filmes. Com a criação
do Studio Ghibli, em 1985, começou a ser visto como o “Disney japonês”, tamanha
sua influência no anime. Entre suas principais obras estão “Nausicaä do Vale do
Vento” (1984), “Meu Vizinho Totoro” (1988), “Princesa Mononoke” (1997) e “A
Viagem de Chihiro” (2001”, que conquistou o Oscar de Melhor Animação. Este ano,
inclusive, Miyazaki recebeu Oscar honorário da Academia de Artes e Ciências
CInematográficas de Hollywood por suas contribuições ao cinema.
Satoshi
Kon:
Considerado um dos maiores talentos
da animação japonesa, Satoshi Kon começou a trabalhar com anime ainda nos anos
1980, mas ganhou reconhecimento mundial com sua estreia nos longas-metragens
com o impactante “Perfect Blue” (1997”), que, entre outros, influenciou o longa
“Cisne Negro”. Sua produção conta ainda com outras obras renomadas, como
“Millenium Actress” (2001) e “Paprika” (2006).
Katsuhiro
Otomo:
Criador do icônico mangá “Akira” e sua posterior
adaptação para o cinema, cuja estreia aconteceu em 1988. Outro
sucesso em sua carreira foi o filme “Steamboy” (1984). Possui também um
trabalho prolífico na produção de mangás, a exemplo do fenômeno “Domu”.
SERVIÇO (São Paulo):
Mostra de cinema “O Universo de
Miyazaki | Otomo | Kon”
Data: 11 a 23 de
dezembro de 2014
Local: Caixa Belas Artes
Endereço: Rua da Consolação,
2423 – Consolação – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2894-5781
Funcionamento: de segunda-feira a
domingo, das 13h30 às 23h30
Entrada: R$10,00 (inteira)
e R$ 5,00 (meia)
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
O CHAVES
No dia 28/11, uma notícia triste assolou o Brasil. Roberto Gomes Bolaños, intérprete dos personagens Chaves e Chapolin, que fazem sucesso no SBT há 30 anos. Ele tinha 85 anos, completados em fevereiro, mas sua saúde era frágil e ele permanecia na cama, com acompanhamento o tempo inteiro e estava casado com Florinda Meza, intérprete de D. Florinda, residindo em Cancun.
Ela tirou seu apelido do dramaturgo Willian Shakespeare, cujo diminutivo em inglês é "Chespirito".
Sem querer, querendo o personagem Chaves completou 43 anos desde sua primeira aparição na TV mexicana em 1971. O programa chamava-se originalmente El Chavo del Ocho ou O garoto do oito, devido ao número do canal que o exibia, depois passou a se chamar apenas El Chavo quando começou a ser exibido pela Rede Televisa, famosa por suas telenovelas.
Foi o programa mexicano mais exibido no exterior, sendo traduzido para mais de 50 idiomas, em toda a América Latina e em países distantes como Tailândia, China, Japão e Grécia.
Além de Chaves, o menino pobre que
mora num barril, a turma é formada por outros personagens, todos moradores
humildes de uma vila: Chiquinha (Maria Antonieta de Las Nieves), a menina
chorona de óculos “fundo de garrafa” e melhor amiga de Chaves; seu pai, Seu
Madruga (Ramon Valdés), um malando que está sempre devendo o aluguel; Quico
(Carlos Vilagrán), o menino mimado de dentes protuberantes; sua mãe, Dona
Florinda (Florinda Meza), dona de um restaurante; seu namorado, o Professor
Girafales (Rubén Aguirre) que sempre lhe leva flores e aceita uma xícara de
café “se não for muito incômodo”; o Senhor Barriga (Edgar Vivar), dono das
casas da vila que aparece sempre para cobrar o aluguel; seu filho Nhonho
(também interpretado por Edgar Vivar); D. Clotilde, mais conhecida como a Bruxa
do ‘71’ (Angelines Fernándes); o carteiro Jaiminho, que não faz esforço para evitar
a fadiga (Raul Pádila).
O programa conseguiu sucesso desde o
início de sua exibição e com o tempo foram surgindo desentendimentos entre os
atores. Os primeiros a brigar foram Vilagrán e Bolaños. O intérprete de Quico
dizia que Bolaños tinha ciúmes do sucesso que seu personagem fazia, o que levou
à sua saída do programa. Claro que o fato de Bolaños ter conquistado Florinda
(que era mulher de Vilagrán) deve ter ajudado. Com a saída dele, Valdés também
deixou o programa. Maria Antonieta também brigou com Bolaños e hoje os dois
brigam na justiça pelos direitos da personagem.
O seriado estreou no Brasil em 1984
no ‘Programa do Bozo’ do SBT, quando este ainda se chamava TVS. No início era
motivo de chacota devido à pobreza dos cenários e das histórias, mas conquistou
milhões de fãs ao longo dos anos e é garantia de audiência independente do
horário em que é exibido, por isso, Silvio Santos não abre mão dos direitos do
programa. Todos os personagens são muito queridos entre os brasileiros e vários
dos atores que os interpretam já visitaram o Brasil, como Maria Antonieta e
mais recentemente Vilagrán.
Foram produzidos mais de 300 programas, dos
quais 250 foram adquiridos pelo SBT, que os reprisou à exaustão,
mas o público não se cansa de assistir. Eu só não entendo porque Silvio Santos
não exibiu todos os episódios que adquiriu e porque não adquiriu todos os
outros, já que o público anseia pelos episódios inéditos. Isso pode ser
corrigido agora que o programa passou a ser exibido também pelo canal a cabo TBS.
O sucesso do personagem e de sua
turma deve continuar por muitos anos, pelo menos por aqui.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
AS 20 MAIORES BILHETERIAS DO CINEMA BRASILEIRO
Num cenário dominado pelas comédias, onde reinam Os Trapalhões, há também espaço para dramas, filmes de ação e até um de sexo explícito.
Mas nem José Padilha, nem Hector Babenco, o diretor que mais levou público ao cinema brasileiro foi um croata de nome Josip Bogoslaw Tanko, ou melhor, J. B. Tanko que dirigiu 06 filmes com os Trapalhões que num total levaram mais de 29 milhões de pessoas aos cinemas.
Falando nos Trapalhões, eles protagonizam metade dos filmes mais assistidos:
Falando nos Trapalhões, eles protagonizam metade dos filmes mais assistidos:
Vamos à lista:
20 - Filme: O Rei e
os Trapalhões (ano de lançamento: 1980)
Diretor: Adriano Stuart
Público: 4.240.757
Diretor: Adriano Stuart
Público: 4.240.757
10 - Filme: Os
Trapalhões na Serra Pelada(1982)
Diretor: J.B. Tanko/ J.B.Tanko Filmes (RJ)
Público: 5.043.350
Diretor: J.B. Tanko/ J.B.Tanko Filmes (RJ)
Público: 5.043.350
09 - Filme: Os
Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978)
Diretor: Adriano Stuart
Público: 5.089.970
08 - Filme: Os Saltimbancos Trapalhões(1981)
Diretor: J.B. Tanko
Público: 5.218.478
Diretor: Adriano Stuart
Público: 5.089.970
08 - Filme: Os Saltimbancos Trapalhões(1981)
Diretor: J.B. Tanko
Público: 5.218.478
07 - Filme: 2 Filhos de Francisco: a História de Zezé Di Camargo & Luciano (2005)
Diretor: Breno Silveira
Público: 5.319.677
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