terça-feira, 4 de janeiro de 2011

COMER, REZAR, AMAR (EUA, 2010) ***



Fiquei meio implicado com esse filme quando ele estreou nos cinemas, pelo personagem brasileiro ser interpretado por um ator espanhol e depois mais ainda quando uma amiga disse que o best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert (no qual ele é baseado) é muito chato, então supus que o filme, que tem 145 minutos também seria, mas mesmo assim resolvi arriscar e qual não foi a minha surpresa: eu gostei bastante.

O título já deixa claro que a história se divide em três partes: comer (na Itália), rezar (na Índia) e amar (em Bali), mas começa nos Estados Unidos mostrando o fim do casamento da escritora Liz (Julia Roberts) e um envolvimento entre ela e um jovem ator complicado (James Franco). E a partir disso, a decisão dela de viajar pelo mundo e tentar colocar as coisas no lugar.

De início ela viaja para a Itália, onde descobre o prazer de comer sem culpa, faz vários amigos, aprende italiano e come sem parar. Essa parte dá fome e lembra muito o filme “A festa de Babette” (1988) que é um deleite para os comilões.

Em seguida vai à Índia para se “reencontrar” com Deus, meditar, faz novos amigos, como uma moça que não quer se casar e um homem também divorciado que lhe abre o coração numa cena comovente em que explica como se deu sua separação.

Por último, Liz viaja para Bali para ver um velho guru que ela tinha encontrado no início de sua “jornada” e para finalmente amar. É quando encontra o brasileiro Felipe (Jarvier Barden). Ele ouve música brasileira o tempo todo (Samba da benção com Bebel Gilberto e Wave com João Gilberto), mas não parece ser brasileiro em momento algum. É também divorciado, aliás esse parece ser o filme dos divorciados, já que uma outra personagem (que é uma espécie de médica do local) também o é, mas isso não faz diferença.

Como disse, o filme tem quase duas horas e meia, mas não é chato (como seria o livro). Assiste-se com grande prazer. Talvez pela presença luminosa de Julia Roberts, se você gostar dela também vai gostar do filme que é dirigido por Ryan Murphy, o criador das séries Nip/Tuck e Glee.


 


3 comentários:

  1. Gostei do filme, mais pela ótima atuação de Julia Roberts - mas, todo mundo tem criticado este filme, uma pena já que é bem semelhante ao livro.

    Só achei Javier Barden fraco e meio estranho, parecia que não queria fazer o filme, sei lá, não teve química com Roberts.

    abraço, sumido!

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  2. Gostei muito do filme também. Mais uma vez Julia Roberts demonstra ser a grande atriz que é, e é bem possível que o filme seja melhor que o livro, pois isto pode até acontecer em alguns e raros casos. Abraços.

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  3. O filme é uma boa sessão da tarde pra levar a namorada pra ver. Não chega a ser um grande espetáculo e a atuação de Julia Roberts deixa a desejar em alguns momentos do filme.

    João Linno.

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