A década de 60 foi uma das mais fecundas em adaptações de livros para a televisão. Além das já citadas, posso destacar:
A sombra de Rebecca (Globo,1967) de Gloria Magadan a partir de “Madame Butterfly” de Puccini e “Rebecca” de Daphne duMaurier, com Yoná Magalhães. Há que se destacar também o filme de Alfred Hitchcock, Rebecca - A mulher inesquecível (1940).
Angústia de amar (Tupi, 1967) de Dora Cavalcanti, do romance “O rosário” de Florence Barclay, com Aracy Balabanian e Eva Wilma.
O morro dos ventos uivantes (Excelsior, 1967) do romance homônimo de Emily Brontë, escrito por Lauro César Muniz, com Altair Lima.
A intrusa (Tupi, 1967) de Geraldo Vietri a partir de Willian Irish, com Dina Sfat e Hélio Souto. Essa trama serviu também como ponto de partida para “Plumas e paetês” de Cassiano Gabus Mendes.
Meu filho, minha vida (Tupi, 1967) de Walter George Durst, baseada no romance “O lorde negro” de Emile de Richelourg, com Aracy Balabanian e Vida Alves.
Os miseráveis (Band em sua estreia nas novelas, 1967) do original de Victor Hugo, escrita por Walter Negrão, com Leonardo Villar, Maria Isabel de Lizandra e Geraldo Del Rey.
Éramos seis (Tupi, 1967) da obra de Maria José Dupré, escrita por Póla Civelli, com Cleyde Yáconis. Depois adaptada por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho na TV Tupi em 1977 com Nicette Bruno e em 1994 pelo SBT com Irene Ravache.
O tempo e o vento (Excelsior, 1967/ 1968) de Teixeira Filho, baseado na obra de Érico Veríssimo, com Carlos Zara e Geórgia Gomide. Depois adaptado como mini-série em 1985 por Doc Comparato com Tarcísio Meira e Glória Pires.
Sangue e areia (Globo, 1968) de Janete Clair, adaptado do romance de Blasco Ilbanez. Marcou a estreia de Tarcísio Meira e Gloria Menezes na Rede Globo.
Letícia Sabatela e Tarcísio Meira em A Muralha |
A muralha (Excelsior, 1968/ 1969) de Ivani Ribeiro, a partir da obra de Dinah Silveira de Queiroz, com Mauro Mendonça e Fernanda Montenegro. Em 2000 foi adaptada como mini-série por Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro, com Tarcísio Meira e novamente Mauro Mendonça.
A cabana do Pai Tomás (Globo, 1969/ 1970) de Hedy Maia, da obra de Harriet Brecher Stowe e passagens de “...E o vento levou” de Margareth Mitchell, com Sérgio Cardoso (pintado de negro, um absurdo) e Isaura Bruno.
Ruth de Souza e Sérgio Cardoso em A cabana do Pai Tomás |
Assisti algumas novelas da Rede Tupi. Na época, gostei muito de "Meu Filho, Minha Vida", mas não me lembro de nada mais da novela. "Éramos Seis" foi uma das novelas mais tristes q já assisti, quiçá a mais triste, podendo até nos deprimir. Até a música de abertura era triste; a voz da cantora era pura melancolia, a cantar: "Vem a tristeza me entristecer...".
ResponderExcluirInteressante é q Aracy Balabanian era sempre a mocinha, bem meiga, das novelas da Tupi, o o mocinho era o Wilson Fragoso. Na Rede Globo, Aracy deixou de ser mocinha, mas fez papéis de destaque. Quanto a Fragoso, foi totalmente ignorado, o máximo q conseguiu, foi fazer pontas. Uma grande injustiça com um ator tão talentoso e carismático.
Hoje, não vejo e nem gosto mais de novelas.
Oi Gilberto, tudo bem?
ResponderExcluirParticipe da enquete pra sugerir os homenageados (atores, atrizes e diretores) de maio no nosso blog.
Aproveite e pegue o selinho.
grande abraço!!!