quarta-feira, 18 de abril de 2012

MORRE PAULO CÉSAR SARACENI


Só quando li sobre a morte de Paulo César Saraceni, acontecida no sábado passado (14/04/2012) depois de uma longa doença, é que me dei conta de que assisti a todos os seus longas de ficção já lançados:
• Porto das Caixas (1963)
• O desafio (1965)
• Capitu (1968)
• A casa assassinada (1970)
• Amor, carnaval e sonhos (1971)
• Anchieta, José do Brasil (1976)
• Ao sul do meu corpo (1981)
• Natal da Portela (1988)
• O viajante (1998)

Agora só falta ver O gerente (2010) que ainda não foi lançado comercialmente.

Mas ele dirigiu também os documentários:
• Copa 78, o poder do futebol (1978) (Co-d. Maurice Capovilla)
• Bahia de todos os sambas (1984/ 1996) Co-d. Leon Hirzman)
• Banda de Ipanema – Folia do Albino (2003), além de vários médias e curta-metragens, sendo o mais famoso deles, Arraial do Cabo (1959).

Paulo foi um dos ícones do cinema novo, tendo estudado no Centro Sperimental di Cinematrographia de Roma, junto com Bertolucci e Belocchio.


Porto das Caixas é considerado seu melhor filme, mas os meus preferidos são Ao sul do meu corpo (foto) e O viajante, onde ele consegue se afastar um pouco do estilo underground e quase incompreensível do cinema novo, que confesso, não é um gênero que me agrada muito, apesar de ter visto os principais filmes do movimento.

Foi casado com a atriz Isabella (Cerqueira Campos) que estrelou alguns de seus filmes e, posteriormente com a também atriz Ana Maria Nascimento e Silva. Tinha 78 anos.

Jairo Mattos e Marília Pera em O viajante

5 comentários:

  1. Preciso conhecer mais da obra deste grande nome do nosso Cinema... Deixou um bom legado, no todo: cumpriu bem seu destino! Abração e apareça!

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  2. Oi, Gilberto! Eu conhecia Capitu e O Viajante, mas confesso que não sabia nada sobre o cineasta. Por isso gosto de visitar seu espaço, aprendo mais sobre essa arte que adoro. Um abraço!

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  3. Não assisti filme algum deste diretor.

    Conheço sua obra apenas pelas resenhas.

    Abraço

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  4. Se eu vi alguns filmes dele, foi a vários anos. Tentar rever de alguma forma
    Não viu ainda Viver Gilberto? Então corra atras, pois vale muito a pena.

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  5. Deixar este mundo é a marca destinada a todo ser que vive.
    É de doer, de se lastimar, de nos fazer sentir condoídos com perdas tão significativas.
    Mas é uma porção da existencia para a qual não temos supremacia de decisão.
    Que sua alma tenha o descanso merecido, é o que posso colocar num momento como este.
    jurandir_lima@bol.com.br

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