quinta-feira, 1 de maio de 2014

20 ANOS SEM AYRTON SENNA


No dia 1º de maio de 1994, um domingo, estava eu em uma festa de Folia de Reis na zonal rural, quando uma notícia estarrecedora acaba com o clima da festa: Ayrton Senna havia morrido enquanto disputava o grande prêmio de San Marino, na Itália, na 7ª volta passou direto pela curva Tamburello, a 310 km por hora e chocou-se contra o muro de concreto. Eu chorei na mesma hora e tenho certeza que o Brasil inteiro também chorou. Não havia nada mais gratificante nos domingos do que ver Senna vencer os GPs pelo mundo afora.

Somente em 2007, a justiça italiana concluiu que o responsável pela morte do piloto era o diretor de engenharia da Williams, Patrick Head. Na tentativa de esclarecer as causas do acidente, o carro de Senna foi submetido a uma perícia. Os técnicos constataram que a coluna de direção do veículo havia sofrido um reparo malfeito e rompera-se quando o piloto corria. Por isso ele não conseguiu fazer a curva. O crime, ficou sem castigo porque havia prescrito três anos antes.

Nascido em São Paulo, em 21 de março de 1960, Senna começou sua carreira na F-1 em 1984, pela Toleman, uma equipe inexpressiva. No ano seguinte, já na Lotus, ele conquistaria sua primeira vitória em um Grande Prêmio. Em 1988, transferiu-se para a McLaren, equipe com a qual foi campeão naquele mesmo ano. Combinando técnica e audácia, o piloto acelerou na chuva e chegou ao seu primeiro título. Com apenas cinco anos de F-1, Senna mostrou ao mundo que em situações adversas e arriscadas seu talento transbordava.

Conforme colecionava vitórias nas pistas, a vida pessoal de Senna começava a chamar atenção. Apesar da curiosidade, Senna sempre cuidou de revestir a vida e a carreira de muita publicidade, mas sempre uma publicidade que ele mantinha sob estrito controle. O temperamento difícil também passava ser conhecido. Ao longo dos anos, acumulou desafetos, como o rival Nelson Piquet – acusado de espalhar o boato de que Senna era homossexual. Nas pistas, obsessão. “Ele trabalha 24 horas por dia. Alain Prost só perde para ele porque trabalha 17 e dorme outras 7″, resumiu um jornalista português.

Além do primeiro campeonato, outros dois vieram - em 1990 e 1991. Senna queria mais, sempre mais. Não apenas vitórias – conquistou 41 – mas algo muito maior: a incessante superação do próprio limite. 

Fonte de consulta:
http://veja.abril.com.br/ 


CADASTRE-SE COMO DOADOR DE MEDULA ÓSSEA

Nenhum comentário:

Postar um comentário