Termina hoje a 23ª edição do Festival Mix
Brasil de Cultura da Diversidade.
O evento apresentou 138 filmes de
27 países, além de teatro, música, leitura dramática, performances. A partir
desta edição, o festival homenageará Suzy Capó, uma das fundadoras do Mix
Brasil. Será entregue a produção mais inovadora e transgressora, o prêmio com o
nome da produtora e jornalista.
Inédito em São Paulo, o longa “Te
Prometo Anarquia” (foto) (México-Alemanha) de Julio Hernández Cordón abriu o Mix, numa
sessão especial para convidados no dia 11 de novembro. O evento contou com a
presença do ator do filme Diego Calva Hernández. Selecionado para os festivais
de Locarno e Toronto e recentemente premiado como melhor longa latino-americano
do Festival do Rio, a história da película gira em torno de Miguel, de família
de classe média, e Johnny, de bairro humilde, que são skatistas e namorados.
Para financiar seu estilo de vida, eles vendem o seu próprio sangue e de sua
gangue a clínicas clandestinas, até que um grande trabalho para a máfia dá
errado.
No Panorama Internacional foram
apresentados os longas-metragens e documentários premiados recentemente em Festivais
Internacionais de Cinema como a Berlinale, Locarno, Frameline e Toronto, entre
outros. Destaques para “Grandma” (EUA), de Paul Weitz, com Lily Tomlin e
Laverne Cox; “Nasty Baby” (EUA), de Sebastián Silva, protagonizado pela atriz
Kristen Wiig e ganhador do Teddy Bear de longa-metragem em Berlim, “Como Vencer
no Jogo (Sempre)” (Tailândia/EUA/Indonésia), de Josh Kim, que concorre a uma
vaga ao Oscar de melhor filme estrangeiro pela Tailândia, “Amor Eterno”
(Espanha) de Marçal Forés, “Margarita com Canudinho” (Índia), de Shonali Bose,
“Histórias de Nossas Vidas” (Quênia), de Jim Chuchu, vencedor do Teddy de
melhor documentário em Berlim e “Tab Hunter - Confidencial” (EUA), de Jeffrey
Schwarz. Este último é um documentário
sobre a vida secreta do grande astro de Hollywood Tab Hunter, que estrelou
filmes ao lado de Sophia Loren, Debbie Reynolds e Natalie Wood.
Já no circuito nacional, o
festival exibiu filmes, em sua maioria inéditos na capital paulista: “A Paixão
de JL”, de Carlos Nader, “A Seita”, de André Antônio, “Âncora do Marujo”, de
Victor Nascimento, “Califórnia”, de Marina Person, “O Animal Sonhado”, de Breno
Baptista, Luciana Vieira, Rodrigo Fernandes, Samuel Brasileiro, Ticiana Augusto
Lima, Victor Costa Lopes, “Quase Samba”, de Ricardo Targino, “Ralé”, de Helena Ignez, “TupiniQueens”, de João
Monteiro, “Vozeria”, de Raphaela Comisso, “Yorimatã”, de Rafael Saar.
O Mix Brasil dedicou parte da
programação desse ano a mostra “Mundo Mix Latino”, uma seleção especial de 8
longas e vários curtas latino-americanos. Entre os longas estão “Grisalhos”
(Chile), de Claudio Marcone, melhor longa-metragem de estreia do Frameline São
Francisco, “O Homem Novo” (Uruguai/Chile/Nicarágua), de Aldo Garay, “A Visita”
(Chile), de Mauricio López Fernández (com a presença do diretor), “Carmim
Tropical” (México), de Rigoberto Perezcano, “Juntos e Misturados”
(Cuba/Espanha), de Nicolás Muñoz, “Liz em Setembro” (Venezuela), de Fina
Torres, “Mariposa” (Argentina), de Marco
Berger , e “Te Prometo Anarquia” que foi o filme de abertura do festival.
Na próxima postagem, a lista de vencedores.
Na próxima postagem, a lista de vencedores.
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