domingo, 22 de novembro de 2015

23º FESTIVAL MIX BRASIL


Termina hoje a 23ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade. 


O evento apresentou 138 filmes de 27 países, além de teatro, música, leitura dramática, performances. A partir desta edição, o festival homenageará Suzy Capó, uma das fundadoras do Mix Brasil. Será entregue a produção mais inovadora e transgressora, o prêmio com o nome da produtora e jornalista.


Inédito em São Paulo, o longa “Te Prometo Anarquia” (foto) (México-Alemanha) de Julio Hernández Cordón abriu o Mix, numa sessão especial para convidados no dia 11 de novembro. O evento contou com a presença do ator do filme Diego Calva Hernández. Selecionado para os festivais de Locarno e Toronto e recentemente premiado como melhor longa latino-americano do Festival do Rio, a história da película gira em torno de Miguel, de família de classe média, e Johnny, de bairro humilde, que são skatistas e namorados. Para financiar seu estilo de vida, eles vendem o seu próprio sangue e de sua gangue a clínicas clandestinas, até que um grande trabalho para a máfia dá errado.

No Panorama Internacional foram apresentados os longas-metragens e documentários premiados recentemente em Festivais Internacionais de Cinema como a Berlinale, Locarno, Frameline e Toronto, entre outros. Destaques para “Grandma” (EUA), de Paul Weitz, com Lily Tomlin e Laverne Cox; “Nasty Baby” (EUA), de Sebastián Silva, protagonizado pela atriz Kristen Wiig e ganhador do Teddy Bear de longa-metragem em Berlim, “Como Vencer no Jogo (Sempre)” (Tailândia/EUA/Indonésia), de Josh Kim, que concorre a uma vaga ao Oscar de melhor filme estrangeiro pela Tailândia, “Amor Eterno” (Espanha) de Marçal Forés, “Margarita com Canudinho” (Índia), de Shonali Bose, “Histórias de Nossas Vidas” (Quênia), de Jim Chuchu, vencedor do Teddy de melhor documentário em Berlim e “Tab Hunter - Confidencial” (EUA), de Jeffrey Schwarz.  Este último é um documentário sobre a vida secreta do grande astro de Hollywood Tab Hunter, que estrelou filmes ao lado de Sophia Loren, Debbie Reynolds e Natalie Wood.

O animal sonhado

Já no circuito nacional, o festival exibiu filmes, em sua maioria inéditos na capital paulista: “A Paixão de JL”, de Carlos Nader, “A Seita”, de André Antônio, “Âncora do Marujo”, de Victor Nascimento, “Califórnia”, de Marina Person, “O Animal Sonhado”, de Breno Baptista, Luciana Vieira, Rodrigo Fernandes, Samuel Brasileiro, Ticiana Augusto Lima, Victor Costa Lopes, “Quase Samba”, de Ricardo Targino, “Ralé”, de  Helena Ignez, “TupiniQueens”, de João Monteiro, “Vozeria”, de Raphaela Comisso, “Yorimatã”, de Rafael Saar.


O Mix Brasil dedicou parte da programação desse ano a mostra “Mundo Mix Latino”, uma seleção especial de 8 longas e vários curtas latino-americanos. Entre os longas estão “Grisalhos” (Chile), de Claudio Marcone, melhor longa-metragem de estreia do Frameline São Francisco, “O Homem Novo” (Uruguai/Chile/Nicarágua), de Aldo Garay, “A Visita” (Chile), de Mauricio López Fernández (com a presença do diretor), “Carmim Tropical” (México), de Rigoberto Perezcano, “Juntos e Misturados” (Cuba/Espanha), de Nicolás Muñoz, “Liz em Setembro” (Venezuela), de Fina Torres, “Mariposa” (Argentina), de  Marco Berger , e “Te Prometo Anarquia” que foi o filme de abertura do festival.

Na próxima postagem, a lista de vencedores.

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