O filme islandês "Pardais" (foto), de Rúnar Rúnarsson e ganhador este ano da Concha de Ouro do Festival de Cinema de San Sebastián, na Espanha, foi o grande vencedor da 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que terminou na quarta-feira passada.
A produção islandesa ganhou o
Troféu Bandeira Paulista de melhor filme concedido pelo júri e o de melhor
roteiro entregue pela Associação de Autores de Cinema.
O júri internacional esteve
integrado pela atriz americana Geraldine Chaplin, filha de Charles Chaplin,
além de Luis Miñarro, diretor e produtor espanhol; Nathanaël Karmitz, produtor
francês; Paulo Machline, cineasta brasileiro, e Ivan Wyszogrod, compositor
argentino. A filha de Charles Chaplin qualificou o filme como uma obra
"devastadora" da "maturidade".
"Pardais" é a crônica
realista de uma difícil etapa na vida de um menino de 16 anos que, acostumado a
viver com sua mãe, deve ir morar com o pai da noite para o dia, em uma pequena
cidade a pouco menos de 200
quilômetros da Groenlândia, onde nunca anoitece no
verão.
Os júris também concederam uma
menção honrosa ao filme polonês "Carta Branca", de Jacek Lusinski.
A mostra exibiu durante duas
semanas um total de 311 títulos de 62 países, projetados gratuitamente em salas
de cinema, teatros, espaços culturais e museus da cidade.
Entre as mais de 300 produções
presentes, 15 títulos foram escolhidos por seus respectivos países para
concorrer a uma vaga entre os finalistas do Oscar de melhor filme estrangeiro.
LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES
Prêmio do Júri - Melhor Filme - Novos Diretores
PARDAIS, de Rúnar Rúnarsson - Islândia, Dinamarca, Croácia
Menção Honrosa do Júri
CARTA BRANCA,de Jacek Lusinski - Polônia
Prêmio do Público - Melhor Ficção Internacional
SABOR DA VIDA, de Naomi Kawase - Japão, França, Alemanha
Prêmio do Público - Melhor Documentário Internacional
PIXADORES, de Amir Escandari - Finlândia, Dinamarca, Suécia
Prêmio do Público - Melhor Ficção Brasileiro
TUDO QUE APRENDEMOS JUNTOS, de Sérgio Machado - Brasil
Prêmio do Público - Melhor Documentário Brasileiro
MONSTROS DO RINGUE, de Marc Dourdin - Brasil
Prêmio da Crítica – Melhor Filme
OS CAMPOS VOLTARÃO, de Ermanno Olmi - Itália
Prêmio da ABRACCINE – Melhor Filme Brasileiro
ASPIRANTES, de Ives Rosenfeld - Brasil
Prêmio Associação Autores de Cinema – Melhor Roteiro
PARDAIS, de Rúnar Rúnarsson - Islândia, Dinamarca, Croácia
Prêmio da Juventude – Melhor Filme Internacional
BEATLES, de Peter Flinth - Noruega
Prêmio da Juventude – Melhor Filme Brasileiro
CALIFÓRNIA, de Marina Person - Brasil
Prêmio Leon Cakoff
JOSÉ MOJICA MARINS
Prêmio Humanidade
PATRICIO GUZMAN
ERMANNO OLMI
PARDAIS, de Rúnar Rúnarsson - Islândia, Dinamarca, Croácia
Menção Honrosa do Júri
CARTA BRANCA,de Jacek Lusinski - Polônia
Prêmio do Público - Melhor Ficção Internacional
SABOR DA VIDA, de Naomi Kawase - Japão, França, Alemanha
Prêmio do Público - Melhor Documentário Internacional
PIXADORES, de Amir Escandari - Finlândia, Dinamarca, Suécia
Prêmio do Público - Melhor Ficção Brasileiro
TUDO QUE APRENDEMOS JUNTOS, de Sérgio Machado - Brasil
Prêmio do Público - Melhor Documentário Brasileiro
MONSTROS DO RINGUE, de Marc Dourdin - Brasil
Prêmio da Crítica – Melhor Filme
OS CAMPOS VOLTARÃO, de Ermanno Olmi - Itália
Prêmio da ABRACCINE – Melhor Filme Brasileiro
ASPIRANTES, de Ives Rosenfeld - Brasil
Prêmio Associação Autores de Cinema – Melhor Roteiro
PARDAIS, de Rúnar Rúnarsson - Islândia, Dinamarca, Croácia
Prêmio da Juventude – Melhor Filme Internacional
BEATLES, de Peter Flinth - Noruega
Prêmio da Juventude – Melhor Filme Brasileiro
CALIFÓRNIA, de Marina Person - Brasil
Prêmio Leon Cakoff
JOSÉ MOJICA MARINS
Prêmio Humanidade
PATRICIO GUZMAN
ERMANNO OLMI
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