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Assim que tomou posse em janeiro de 1990, o presidente Fernando Collor de Mello extinguiu os órgãos ligados ao cinema: Embrafilme, Concine e Fundação do cinema brasileiro, o que estagnou a produção nacional. Em 1990 ainda foram lançados 59 filmes que já estavam produção ou prontos para lançamento, quando Collor tentou acabar com o cinema brasileiro. Alguns alcançaram grande sucesso, como “Lua de Cristal”, “Uma escola atrapalhada” e “Sonho de verão”, impulsionados pelo sucesso na televisão de Xuxa, as paquitas e Os trapalhões, além de um grande número de filmes pornôs.
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Já em 1991, o número de filmes lançados caiu para 38, sem nenhum grande sucesso, além de Os trapalhões e a árvore da juventude (o último de Mussum) e a refilmagem de Matou a família e foi ao cinema por Neville D’Almeida.
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Em 1992, foram lançados apenas 15 filmes, nenhum significativo, um número baixo que seria superado no ano seguinte com apenas 09 filmes, que apesar do número pequeno, tem entre eles o ótimo “Alma Corsária” de Carlos Reichenbach, citado como referência dessa fase.
No ano seguinte, a crise ainda persistia. Dos 12 filmes produzidos, pode-se destacar apenas “Beijo 2348/72”, “Lamarca”, “Sábado” e “Veja esta canção”.
Em 1995, a crise parecia ter chegado ao fim do lançamento de “Carlota Joaquina – Princesa do Brazil, o primeiro filme dirigido por Carla Camurati que conseguiu 1.286.000 espectadores, um número impensável desde 1990.
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Além da melhora da qualidade das produções, esse ressurgimento foi alavancado por Itamar Franco, que era vice de Collor e assumiu depois do impeachment. Em seu governo, foi sancionada a Lei do Audiovisual que financiaria de novo a produção de filmes por meio de incentivos fiscais.
Além da pequena produção de filmes e da precariedade das produções, o público não se mostrava muito interessado em assistir. Os raros filmes que conseguiam ser lançados nos cinemas, não passavam de um semana em cartaz.
Nesse período foram produzidos vários curtas-metragens de diretores iniciantes que depois fariam carreira de sucesso como “Deus ex-machina” de Carlos Gerbase, Amor de José Roberto Toreto, Enigma de um dia de Joel Pizzini, O amor eterno de Fernando Bonasse, Caligrama de Eliane Caffé e Cartão vermelho de Laís Bodanski. Estes tinham a vantagem de custar menos, mas apesar de serem bons, a grande maioria deles não é conhecida do público. Só conheço “Deus ex-machina” que passa no CinebrasilTv.
Mas depois desses anos de crise, onde o cinema brasileiro quase desapareceu, ficam as perguntas: Será que só conseguimos manter nossa produção cinematográficas ativa com o apoio estatal? ou Quando conseguiremos produzir novos filmes apenas com a bilheteria arrecada nos filmes anteriores? A resposta não é simples. Se é que ela existe.
Já em 1991, o número de filmes lançados caiu para 38, sem nenhum grande sucesso, além de Os trapalhões e a árvore da juventude (o último de Mussum) e a refilmagem de Matou a família e foi ao cinema por Neville D’Almeida.
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Em 1992, foram lançados apenas 15 filmes, nenhum significativo, um número baixo que seria superado no ano seguinte com apenas 09 filmes, que apesar do número pequeno, tem entre eles o ótimo “Alma Corsária” de Carlos Reichenbach, citado como referência dessa fase.
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No ano seguinte, a crise ainda persistia. Dos 12 filmes produzidos, pode-se destacar apenas “Beijo 2348/72”, “Lamarca”, “Sábado” e “Veja esta canção”.
Em 1995, a crise parecia ter chegado ao fim do lançamento de “Carlota Joaquina – Princesa do Brazil, o primeiro filme dirigido por Carla Camurati que conseguiu 1.286.000 espectadores, um número impensável desde 1990.
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Além da melhora da qualidade das produções, esse ressurgimento foi alavancado por Itamar Franco, que era vice de Collor e assumiu depois do impeachment. Em seu governo, foi sancionada a Lei do Audiovisual que financiaria de novo a produção de filmes por meio de incentivos fiscais.
Além da pequena produção de filmes e da precariedade das produções, o público não se mostrava muito interessado em assistir. Os raros filmes que conseguiam ser lançados nos cinemas, não passavam de um semana em cartaz.
Nesse período foram produzidos vários curtas-metragens de diretores iniciantes que depois fariam carreira de sucesso como “Deus ex-machina” de Carlos Gerbase, Amor de José Roberto Toreto, Enigma de um dia de Joel Pizzini, O amor eterno de Fernando Bonasse, Caligrama de Eliane Caffé e Cartão vermelho de Laís Bodanski. Estes tinham a vantagem de custar menos, mas apesar de serem bons, a grande maioria deles não é conhecida do público. Só conheço “Deus ex-machina” que passa no CinebrasilTv.
Mas depois desses anos de crise, onde o cinema brasileiro quase desapareceu, ficam as perguntas: Será que só conseguimos manter nossa produção cinematográficas ativa com o apoio estatal? ou Quando conseguiremos produzir novos filmes apenas com a bilheteria arrecada nos filmes anteriores? A resposta não é simples. Se é que ela existe.
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