quarta-feira, 23 de setembro de 2015

OS VENCEDORES DO FESTIVAL DE BRASÍLIA

Cláudio Assis com o candango de melhor filmes

"Big Jato", dirigido pelo cineasta pernambucano Cláudio Assis, foi o grande vencedor na cerimônia de premiação na noite de ontem do 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O longa, baseado no livro e Xico Sá, também foi premiado nas categorias: melhor ator, melhor atriz, roteiro e trilha sonora. “Para minha amada morta”, de Aly Muritiba, levou prêmios em seis categorias: direção, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, fotografia, direção de arte e montagem.

Houve bate-boca entre Claudio Assis e o público presente na cerimônia. Quando o diretor de "Big Jato" subiu ao palco durante a entrega do troféu Candango de melhor roteiro, ele foi recebido com um misto de aplausos e de gritos que o chamavam de machista. O cineasta respondeu que as vaias "têm que ser inteligentes".

Depois da cerimônia, o cineasta disse que as vaias "não vieram de Brasília, mas de alguns gatos pingados".

Claudio Assis já tinha enfrentado as vaias em Brasília no sábado, antes da sessão de "Big Jato", quando também foi chamado de machista. As críticas fazem referência a um incidente ocorrido no fim do mês passado, no Recife, quando ele e o também pernambucano Lírio Ferreira, embriagados, interromperam um debate do filme "Que horas ela volta?", de Anna Muylaert, com comentários considerados machistas pelos presentes no local. No domingo, Anna saiu em defesa do colega, dizendo que Assis e Ferreira já haviam sido "devidamente punidos".

Foram distribuídos 47 prêmios concedidos pelo Júri Oficial e pelo Júri Popular das mostras competitivas e premiações especiais.

Confira a lista dos principais vencedores:


LONGA METRAGEM – Júri Oficial
Melhor filme de longa metragem - “Big Jato”, de Cláudio Assis

Melhor direção - Aly Muritiba, por “Para minha amada morta”

Melhor ator - Matheus Nachtergaele, por “Big Jato”

Melhor atriz - Marcelia Cartaxo, por “Big Jato”

Melhor ator coadjuvante - Lourinelson Vladmir, por “Para minha amada morta”

Melhor atriz coadjuvante - Giuly Biancato, por “Para minha amada morta”

Melhor roteiro - Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco, por “Big jato”

Melhor Fotografia - Pablo Baião, por “Para minha amada morta”

Melhor direção de arte - Monica Palazzo, por “Para minha amada morta”

Melhor trilha sonora - DJ Dolores, por “Big jato”

Melhor som - Claudio Gonçalves e Flávio Bessa, por “Fome”

Melhor montagem - João Menna Barreto, por “Para minha amada morta”

Prêmio especial do juri - Jean-Claude Bernardet, por “Fome”

FILME DE CURTA OU MÉDIA METRAGEM – Júri Oficial

Melhor filme de curta ou média metragem - “Quintal”, de André Novais

Melhor direção - Nathália Tereza, por “A outra margem”

Melhor ator - João Campos, por ‘Cidade Nova’

Melhor Atriz - Maria José Novais, por “Quintal”

Melhor Roteiro - André Novais, por “Quintal”

Melhor fotografia - Leonardo Feliciano, por “À parte do inferno”

Melhor direção de arte - Fabiola Bonofiglio, por “Tarântula”

Melhor trilha sonora - Sérgio Pererê, Carlos Francisco, Gabriel Martins e Pedro Santiago, por “Rapsódia para o homem negro”

Melhor som - Léo Bortolin, por “Command action”

Melhor montagem - Pablo Ferreira, por “Afonso é uma brazza”

Prêmio especial do júri (Pela feliz conjugação entre o trabalho de direção e atuação coletiva): “História de uma pena”, de Leonardo Mouramateus

PRÊMIOS DO JÚRI POPULAR
Melhor filme de longa metragem - “A família Dionti”, de Alan Minas

Melhor filme de curta ou média metragem - “Afonso e uma Brazza”, de Naji Sidki e James Gama

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